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MANUAL DO LABORATÓRIO
Química Experimental
Guia prático para alunos
Profa. Dra. Jemmla Trindade
NORMAS GERAIS
ROTEIROS DAS AULAS PRÁTICAS
ANEXOS
Caderno de Laboratório
Como fazer relatório sem erros
Apresentação da Disciplina
Normas de Segurança em Laboratórios
Vidrarias e Matérias Comuns em Laboratório
Acidentes Comuns em Laboratório
Técnicas Básicas no Laboratório
Coleta e tratamento de dados
Reconhecimentos de Vidraria e Segurança de Laboratório
Medidas de Massa, Precisão e Exatidão
Medidas de Volume, precisão e Exatidão 
Medidas de Densidade
Teste de Chama
Separação de Misturas
Solubilidade - Teste de Miscibilidade
Reações Químicas
Preparo de Soluções
Padronização de Soluções
SUMÁRIO
Dentro dos limites do bom senso, ao se trabalhar no laboratório deve-se
considerar toda substância como potencialmente perigosa e evitar contatos diretos,
seja por inalação, por ingestão ou por contato com a pele.
Quando estiver trabalhando no laboratório tenha sempre as seguintes
precauções:
1. Verifique o local e o funcionamento dos dispositivos de segurança no
laboratório (extintores de incêndios, chuveiros de emergência, saída de emergência,
etc.);
2. Trabalhe com atenção, calma e prudência. Em experimentos didáticos, realize
somente os procedimentos autorizados pelo professor responsável;
3. Trabalhe sempre acompanhado no laboratório;
4. Leia com atenção e previamente os roteiros das experiências a serem
realizadas;
5. Vista roupa e calçados adequados: jaleco, calça comprida e sapato fechado.
Use óculos de segurança. Se tiver cabelos compridos, mantenha-os presos atrás da
cabeça;
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS
N
O
R
M
A
S 
G
ER
A
IS
Principais acidentes e recomendações gerais 
O laboratório é um dos principais locais de trabalho do químico.
Existe certo risco associado ao trabalho em laboratórios de química de um
modo geral, uma vez que os indivíduos ficam mais frequentemente expostos
a situações potencialmente perigosas.
É preciso, então, planejar cuidadosamente o trabalho a ser
realizado e proceder adequadamente no laboratório a fim de minimizar
riscos. Também, deve-se sempre procurar conhecer as propriedades
toxicológicas das substâncias com que se trabalha, em termos agudos e
crônicos e, caso as substâncias sejam desconhecidas, deve-se tomar os
cuidados necessários para evitar eventuais intoxicações.
6. Todas as substâncias, de certo modo, podem ser nocivas ou perigosas e,
portanto, devem ser tratadas com cautela e respeito;
7. Evite o contato direto com as substâncias do laboratório;
8. Lave as mãos após o eventual contato com as substâncias e ao sair do
laboratório;
9. Não coma, não beba e não fume dentro do laboratório (não fume em lugar
nenhum);
10. Se estiver fazendo uso de algum medicamento cujo efeito colateral seja o
sono, evite a manipulação de substâncias e avise ao professor;
11. Utilize somente reagentes disponíveis na sua bancada de trabalho ou aqueles
eventualmente fornecidos pelo professor. Não utilize reagentes de identidade
desconhecida ou duvidosa;
12. Quando diluir ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido clorídrico, ou outro ácido
forte, faça sempre o seguinte: ponha o ácido lentamente e com cuidado na água. Nunca
adicione água ao ácido. O desenvolvimento muito rápido de calor, gerado pela adição
de água ao ácido, pode provocar a quebra violenta do recipiente;
13. Mantenha sua bancada de trabalho organizada e limpa;
14. Não despeje as substâncias indiscriminadamente na pia. Informe-se sobre
como proceder a remoção ou o descarte adequado;
15. Não jogue na pia: papéis, palitos de fósforo ou outros materiais que possam
provocar entupimento;
16. Trabalhos que envolvem a utilização ou formação de gases, vapores ou poeiras
nocivas devem ser realizados dentro de uma capela de exaustão;
17. Tenha cuidado com o manuseio de vidraria. O vidro é frágil e fragmentos de
peças quebradas podem causar ferimentos sérios. Tome cuidado ao aquecer material
de vidro, pois a aparência deste é a mesma, quente ou frio;
18. Nunca realize reações químicas nem aqueça substâncias em recipientes
fechados, pois o aumento da pressão interna pode causar explosões;
NORMAS GERAIS
Normas de Segurança em Laboratórios
Comunique imediatamente ao professor 
responsável qualquer incidente ocorrido durante a 
execução dos trabalhos de laboratório.
19. Tenha cuidado com o uso de equipamentos elétricos. Verifique a voltagem
antes de conectá-los. Observe os mecanismos de controle, especialmente para
elementos de aquecimento (chapas, mantas, banhos, fornos, estufas, etc);
20. Ao aquecer um tubo de ensaio não volte a extremidade do mesmo para si ou
para uma pessoa próxima e nunca olhe diretamente dentro de um tubo de ensaio ou
outro recipiente onde esteja ocorrendo uma reação, pois o conteúdo pode espirrar nos
seus olhos;
21. Sempre que quiser verificar o odor de um líquido que está sendo aquecido, não
ponha o rosto diretamente sobre o recipiente que contém o líquido. Com a mão em
forma de concha traga para o rosto o vapor que se desprende do recipiente. Tenha esse
mesmo cuidado quando quiser verificar o odor de qualquer material. Nunca cheire
diretamente qualquer substância química;
22. Nunca verifique o sabor de uma substância química, nem mesmo aqueles com
o mais "doce“ dos aromas;
23. Qualquer experiência onde possa ocorrer desprendimento de vapores
venenosos ou corrosivos deve ser realizada em uma capela, que é um ambiente fechado,
com escape natural ou produzido por um exaustor, diretamente para a atmosfera;
24. Se houver contato de ácido ou base forte com a pele, o que pode ocasionar
queimaduras, lave imediatamente o local afetado com bastante água corrente.
NORMAS GERAIS
Normas de Segurança em Laboratórios
Equipamentos de proteção coletiva 
Os equipamentos de proteção coletiva (EPC) de um laboratório de química são
aqueles destinados ao uso por todos os usuários em situações de necessidade.
Esses equipamentos ficam fixos e em posições estratégicas, disponíveis para
acesso rápido e fácil. São exemplos de EPC’s:
a) capelas de exaustão: estrutura munida de exaustor destinada
à manipulação de produtos químicos que liberem gases ou
vapores tóxicos/corrosivos. Por precaução, as reações químicas
e processos (como extrações com refluxo) onde ocorrem
liberação de gases ou vapores devem ser necessariamente
realizadas nas capelas de exaustão;
b) chuveiro de segurança: chuveiro acionado por alavanca
manual que aciona um fluxo controlado de água em uma
velocidade alta o suficiente para realizar o processo de
descontaminação, mas sem machucar os usuários. Devem ser
utilizados em casos de derramamento de grandes quantidades
de produtos químicos sobre o operador. No caso do avental estar
encharcado com produtos químicos, este deve ser retirado antes
do operador efetivamente utilizar o chuveiro;
c) lava-olhos: na maioria das vezes encontra-se acoplado ao
chuveiro de emergência. É acionado por uma alavanca lateral
posicionada na altura dos braços, que aciona um fluxo de água
controlado, com velocidade baixa, através de esguichos em
direção aos olhos, permitindo uma descontaminação inicial de
maneira eficiente;
d) extintores de incêndio: os extintores de incêndio são classificados em quatro
tipos: gás carbônico (CO2), pó químico, espuma e água. A indicação de cada tipo de
extintor está associada a classes de incêndios distintas. Além disso, como estratégia
geral para o combate a incêndio em um laboratório de química recomenda-se o
emprego de baldes de vermiculita e areia associados a extintores de pó químico ou
CO2. Ver Tabela 1.
Extintor
Alcance do jato 
(m)
Classes de incêndio
A B C
Gás carbônico (CO2) 1 a 2 Ruim Bom Excelente
Pó químico seco 2 a 4 Ruim Excelente bom
Espuma 9 a 18 Regular Excelente -
Água (gás) 9 a 20 Excelente * -
Tabela 1: Tipos de extintores de incêndio e seu emprego, de acordo com a classe de incêndio.
* Só em forma de borrifo, saturanto o ar de umidade. 
A- papel, madeira, etc., materiais que deixamproduto foram titulados com 
ácido clorídrico de concentração 0,100 mol/L. Para consumir toda a amônia dessa amostra foram gastos 25,0 mL 
do ácido. Calcule a concentração da solução, calculada com os dados da titulação. A concentração indicada no ró-
tulo é correta? 
11 - Em uma titulação, foram usados 25 mL de NaOH a 0,2 mol/L para titular 50 mL de solução de H2SO4. Sabendo-
se que a solução de ácido sulfúrico havia sido previamente preparada de concentração 0,06mol/L qual o fator de 
correção da solução de ácido sulfúrico preparada? 
 
 
Talvez um caderno de laborathrio seja um dos mais valiosos equipamentos que voc6 pode ter. Com ele vocC 
pode duplicar seu trabalho, descobrir o que aconteceu quando quiser e at6 mesmo localizar onde voce errou. 
Algurnas linhas gerais para um caderno de laborat6rio s b dadas a seguir: 
1. 0 caderno deve ser feito de folhas presas permanentemente. Folhas soltas, ou mesmo cadernos em espiral, 
niio viio funcionar. Ele deve ser do tip0 costurado (de prefergncia com 20 X 28 cm), de mod0 que a dnica 
maneira de as folhas se soltarem seja cortando-as. Cadernos de laborathrio de folhas duplas sem carbon0 
permitem que voc& faqa urna c6pia removivel para entregar ao professor. (Nlo se esqueqa do separador de 
papeliio - caso contrArio, voc6 vai fazer indmeras cdpias do dltimo trabalho de laborat6ri0, escrevendo em 
pbginas sucessivas.) E se as pbginas jb nlo vierem numeradas, numere-as vocC mesmo. 
2. Use tinta hprova d'cigua! Nunca um lcipis! A escrita a lbpis desaparece com o tempo, e assim tambkm a sua 
ano ta~b . Tinta ordinAria desbota e leva suas notas para o ralo. Nunca apague nada! Apenas passe uma linha 
nos 4ttefeffes seus erros, de mod0 que eles ainda possam ser vistos. E nunca tire qualquer pbgina do seu 
caderno de laborat6rio ! 
3. Deixe algumas folhas na frente para servir de indice. 
4. Seu caderno de laborat6rio 6 seu amigo, seu confidente. Conte para ele 
a. 0 que voc6 fez. Nlo o que o livro de laborat6rio diz para ser feito. 0 que voc&, por si mesmo, fez. 
b. Todas e quaisquer observaqbes: mudanqas de cor, elevaglo de temperatura, explosbes ... qualquer coisa 
que ocorrer. Qualquer explicaqlo razodvel do por 92.46' qualquer coisa que seja tenha acontecido. 
5. Pular pbginas 6 de extremo mau gosto. NAO faqa isso! 
6. F a ~ a urna lista dos produtos quirnicos IMPORTANTES que voc6 vai usar durante cada reaqlo. VocC pode 
incluir propriedades fisicas ~ E I S : nome do composto, f6rmula molecular, peso molecular, ponto de 
fuslo, ponto de ebuliqlo, densidade, e assim por diante. VocC pode fazer anota~bes do ndmero de moles 
e observaqbes sobre precauqbes de manuseio. Lembre-se dessas informaqbes dteis. 0 CRC Handbook of 
Chemistry and Physics, originariamente publicado pela Chemical Rubber Company e mais conhecido como 
Handbook CRC, 6 um lugar para se obter essas coisas (veja Capitulo 3, "Interpretando Handbooks e Ca- 
tblogos"). 
Observe o qualificador "ThL". Se vocC nlo pode utilizar nenhuma das informaqbes dadas, vire-se sem elas! 
Voc6 deve procurar as coisas antes do laboratbrio, de mod0 que possa deflnir aquilo que est6 olhando para voc& 
por trbs do frasco, durante o transcurso da reaqlo. 
Seus experimentos de laborat6rio podem ser classificados de duas maneiras: um experimento t6cnico ou um 
experimento de sintese. Cada um deles requer um manuseio diferente. 
Num experimento tkcnico, vocC tem de praticar urna certa operaqlo antes de ter de fazbla no transcurso de urna 
sintese. Destilar urna mistura de dois liquidos para separb-10s 6 um experimento t6cnico tipico. 
Leia as seguintes pbginas manuscritas de um caderno de laboratdrio com certo cuidado, e atenqiio i s notas 
impressas 6 margem. Umas cem palavras valem como urna figura (Figs. 2.1-2.3). 
Obsenraq6es no Caderno de Laboratorio 
1. Utilize urn titulo descritivo para seu experimento. Destila@io. Isso implica que voc6 tenha feito tudo que hb 
em todo o campo da destilaqlo. VocC nlo fez? Talvez tudo o que voc6 fez tenha sido A Separa@o de uma 
Mistura Ltquida por Destilagiio. 
2. Escrever essa primeira sentenGa pode ser dificil. Tente expressar o 6bvio. 
3. Nlo existem grandes heas vazias no seu caderno de laboratbrio. Trace linhas inclinadas nelas. Voltar para 
anotar observaqbes, depois que o experiment0 acabou, niio t5 uma coisaprojissional. Rubrique e date as piginas 
a qualquer momento em que estiver escrevendo qualquer coisa em seu caderno de laboratcirio. 
4. Note as mudanqas apropriadas no tempo do verbo. Antes de fazer o trabalho, voce pode empregar o presente 
ou o futuro, quando escrever sobre algo que ainda niio aconteceu. Durante a aula de laboratbrio, jb que se 
espera que escreva o que voc6 realmente fez logo depois de realmente tglo feito, 6 suficiente o passado sim- 
ples. 
0 CADERNO DE LABORAT~RIO 9 
Muitas vezes 
fica diicil 
iniciar. 
Sugestao: 
expresse o 
6bvio. 
r ( l u l & W Mudanp do 
d&& procedimento 
MRC a P local, 
provavelmente 
nurn folheto 
Phgina 
Numerada 6 
Tiulo lsto 6 de alguns dias antes 
Explicativo da aula de laboratorio. t0/0f 103 
R ~ & c u ~ M & ~ p a + 5 ~ 
5 ~ i ~ ~ . m ; t o c / s & ~ e ~ & C i g u r k o 6 . U ~ 4 n a 4 & 
- m i d w r p ~ ~ r ~ L + p o b ~ 
5 ~ & ~ a ~ ~ , ~ d . e d . d 6 s a r r 
~ ~ l i q r r i d o ~ d r r y O t o & ~ A b ~ ~ 
d.icrlkocEomdL*,am+- 
20/0//03 
FIGURA 2.1 Apontamentos do caderno de laboratbrio para um experimento tecnico (1). 
No exfirhento de sintese, o objetivo 15 preparar uma amostra pura do produto que vocC deseja. Todas as ope- 
raq6es no laboratbrio (p. ex., destilaqiio, recristalizaqiio) siio apenas os meios para esse fim. 0 preparo do 1- 
bromobutano C uma sintese clissica e a base da prbxima sCrie de piginas manuscritas no caderno de laboratb- 
rio. 
Preste muita atenqiio ?is observaq6es impressas ?i margem, bem como ao material manuscrito. Para a sua di- 
versb, volte e veja quanto foi escrito para o experimento de destilaqiio, e observe como isso 6 trabalhado nessa 
sintese (Figs. 2.4-2.9). 
Trabalhe urn 
pouco e 
escreva urn 
pouco. 
RGURA 2.2 Apontamentos do cademo de laborat6rio para um experimento tbcnico (2). 
Mais uma vez, se seu professor quer algo diferente do que foi mencionado anteriomente, faga-o. A arte de 
usar um caderno de laborat6rio tem muitas escolas - siga a perspectiva da sua pr6pria escola. 
Observa~aes no Caderno de Laboratorio 
1. Utilize um titulo descritivo para o seu experimento. Brometo de n-butila. E daf? VocC bebeu o produto? Ateou- 
lhe fogo? 0 quC?! A Sintese de 1-Bromobutano a partir do 1-Butanol- agora isso 6 um titulo. 
2. VocC v2 uma segb para reagBes secundSlrias nlo importantes? Nlo. Entb, ntio inclua nenhuma. 
3. Nesse experimento, usamos uma solu~tio aquosa de hidr6xido de s6dio a 10% como uma lavagem (veja Ca- 
pftulo 15, "Extraglo e Lavagem") e cloreto de cdcio anidro como agente secante (veja Capitulo 10, "Agen- 
tes Secantes"). Eles n b constam da lista da Tabela de Constantes Fisicas. Nlo s b reagentes nem produtos. 
Todavia, todos os anos algukm sempre faz a lista das propriedades fisicas do hidr6xido de sddio sblido, do 
agente secante cloreto de cdcio e de urn grupo de outros reagentes que n b t2m nada a ver com a reagtio 
sintktica principal. Fico particularmente perplex0 com uma listagem de hidr6xido de sddio s6lido no lugar 
da so lu~lo a 10%. 
4. 0 s ciilculos de rendimento te6rico sempre parecem estar altm da compreenslo de muitos de vocbs, muito 
embora eles sejam exercicios feitos no curso de quimica para calouros. Sim, esperamos que voc& se lem- 
0 CADERNO DE LABORAT~RIO 11 
FIGURA 2.3 Apontamentos do caderno de laboratbrio para um experiment0 tknico (3). 
bre de algumas coisas de cursos passados, pel0 menos do lugar onde procurar. Coloquei no caderno de 
laborat6rio um exemplo de cAlculo (Fig. 2.5) que obtkm a massa (g) do produto desejado (1-bromobutano) 
a partir do volume (ml) de um reagente (I-butanol). Por que do 1-butanol e ngo do Acido sulf~irico ou do 
brometode sbdio? E o 1-butanol que estamos tentando converter no brometo, e empregamos um excess0 
molar de todo o resto. Assim, C o 1-butanol o reagente limitante, ou seja, o reagente presente na menor 
proporqgo molar. Observe o uso da densidade para ir a partir do volume at6 a massa (ml para g), do peso 
molecular para ir da massa ao ndmero de moles (g para mol), da razgo estequiomCtrica (aqui, 1: 1) para 
obter o nfimero de moles de produto a partir do nfimero de moles do reagente limitante e, finalmente, a 
reaplicaqgo do peso molecular para se chegar 2 massa (g) do produto. Observe que essa massa 6 calcula- 
da. NAO se trata de nada que realmente produzimos. Na teoria, obtemos essa quantidade. Isso 6 o rendi- 
mento te6rico. 
5. Creio firmemente no uso de unidades, mktodo de fator-r6tul0, andise dimensional, seja ld como vocC o cha- 
me. Sei que me atrapalho todo se minhas unidades s b (g de 1-b~tanol)~/mol de 1-butanol. 
Constantes fisicas que vocg vai 
precisar durante seu expenmento. 
~ d o f - ~ 
26 
23/02/03 
2 / ~ 0 6 ~ 1 - ~ ~ 0 1 l ~ a ~ + R e a w principal. 
(11 -OH 
NP& b + A f l + N 0 $ 6 ~ 
AS@* 
w-. 
(2) -OH , S h - b- ~eapdes secundsrias 
importantes 
(31 -OH 5% +A# 
(4) -OH - + t=/ +&I?@ 
A 4 P.C.4. 
Norru 4hnuka P.M. Bw~. d 4 kt, co, 6& 
J*, 
I-- 6 74,f2 0,8098 -89,8 11 7,5 6 m 6.A 
CO 
tdcido- A$@# 98,08 1,8211 & 
&romotodsSdda && f W 9 6 
I-* M k h 137,03 1,2764 -112,13 1063 i 6. i &da 
IPU* 4~ 1 3 0 s 142 ppk m mads 
'f#a&&?-& \ 56,f 0 4 5 i .uog. as.&& 
&-& w 56,f 0 f i .uog. a.6. ob, 
f -& N 56,fO -5 i -6. 
\ 
- - - - - - -- - - - 
FIGURA 2.4 Apontamentos do caderno de laboratorio para urn experiment~ de sintese (1). 
0 CADERNO DE LABORAT~RIO 13 
Cdlculos da 27 
qufmica bhica 
23/02/03 
Sintese h I-Brm6utano (wnt.) 
Br 
wimentotedr icol i i ! d 6 a s d e m 1 7 m f 
OH OH 
1 7 d x , 
&OH M- de liquid0 a 
partir da densidade 
1 
OH ?H OH 
j'3,n+d N - 0 , 1 8 9 t d Moles de material 
7 4 , l z A 
inicial. 
OH 
O , l B f l m o / * 1 trio[ r 0,1857 d /y" ;= Moles do produto 
(calculados). 
Br 
0 , 1 8 5 7 t n o M s ,2544~ dBr 
ltno 
Gramas do produto 
(calculados). Este 6 o 
rendimento te6rico. 
aparehyem: m q e m lii! r e f k o m n f m ~ u 6 k k u m r trap paragris 
(HBr) no topa ak w&acibr d2 r@kp 
f k o LnM) 
pw 0s vryrm 
pam a m t e 
dew 
FIGURA 2.5 Apontamentos do cademo de laboratbrio para um experiment0 de sintese (2). 
FIGURA 2.6 Apontamentos do cademo de laboratorio para um experiment0 de sintese (3). 
6. Lembra-se da longa narraqfio na Separa~do de uma Mistura Liquida por Destila~do, desenhos da aparelha- 
gem e tudo aquilo? Bem, a linha "Destilei a mistura" (Fig. 2.7) C tudo o que vocC precisa escrever para uma 
destilagfio durante essa sintese. 
7. Ao final da sintese, vocC calcula o rendimento percentual. Simplesmente divida a quantidade que vocQ 
realmente preparou pela quantidade que calculou que obteria, e multiplique a fragiio por 100. Para essa sin- 
tese, calculei um rendimento de 25,44 g do produto. Para essa reagfio na bancada, nu realidade obtive 16,2 
g do produto. Assim sendo, 
(16,2 g/25,44 g)(100) = 63,7% de rendimento 
0 CADERNO DE LABORAT~RIO 15 
Prdxima etapa realizada enquanto 
o refluxo continua. 
Apenas uma palavra relembra a destila@o 
qua voc6 teve de fazer pela primeira vez. 
FIGURA 2.7 Apontamentos do cademo de laboratdrio para urn experiment0 de sintese (4). 
Observe que n b C 63,679245%. Por favor, use algarismos significativm. 0 produto C pesado ao decigrams (?0,1) 
e calculado ao centigrams (?0,01). Se o peso do produto pode variar em +0,1 g, qual a utilidade de todos esses 
algarismos? 
0 TESTE FINAL 
Se depois disso tudo voc& ainda nIo tem certeza sobre o que escrever no seu caderno de laborat6ri0, tente esses 
testes simples em casa. 
1. Antes da aula de laboratbrio. "Eu consigo realizar esse experiment0 sem qualquer manual de laborat6- 
rio?" 
2. Depois do laborat6rio (quero dizer, imediatamente apbs; nada de "Vou anotar minhas observaq6es mais tar- 
de"). Pergunte a si mesmo(a): "Se fosse o caderno de laboratbrio de outra pessoa, eu poderia duplicar os 
resultados exatamente?" 
FIGURA 2.8 Apontarnentos do caderno de laboratbrio para urn expenmento de sintese (5). 
Se vocb pode responder "sim" honestamente a essas perguntas, voc& esth indo muito bem mesmo. 
PECADO MORTAL DO CADERNO DE LABORATORIO 
"Abengoe-me Pai, porque pequei." 
"Deixei algutm pegar meu caderno de laborat6rio emprestado, e parece que esse algutm saiu da drbita terres- 
tre. Ele nlo vem mais ao laborat6rio e nem i s aulas tebricas, e parece que os amigos niio conseguem encontr6-lo 
tambtm. Meu caderno de laborat6rio jd era!" 
"Bem, como penitencia ... Diria que perder seu caderno de laboratdrio jh t puniqHo suficiente." 
Isso nIo acontece frequentemente, mas jh aconteceu com frequencia suficiente. Emprestar seu caderno de 
laborat6rio para algutm significa que vocC nlo tern a menor idtia da finalidade de um caderno de laboratdrio. Ele 
nHo 6 um projeto para ser entregue e que gera notas por limpeza e perfeigHo ao final do semestre. Ele t o local 
para voc& fazer anotas8es para vocb mesmo(a), a respeito do que vocb vai fazer no laborat6rio naquele dia, e o 
0 CADERNO DE L A B ~ R A T ~ R I ~ If 
Sirrtdc do f -* (d) 
Cdlculo da % de rendirnento: 
a rnassa do seu produto 
dividida pela rnassa calculada e 
o resultado rnultiplicado por 100. 
05/03/03 
FIGURA 2.9 Apontarnentos do caderno de laboratbio para urn experiment0 de sintese (6). 
local em que fazer anotagdes para voc& mesmo(a) acerca do que voc& fez e observou no laboratbrio naquele dia, 
tambem. 
0 que uma outra pessoa vai fazer com o seu caderno de laboratbrio? Copiar suas anotag6es feitas antes da 
aula de laboratbrio - n3o tendo nem mesmo lido o manual de laboratbrio - poderia ser perigoso para essa pes- 
soa, por ela nzo saber o que esth fazendo? Copiar suas anotagdes feitas durante o laboratbrio para que ele(e1a) 
tenha os mesmos dados e observagdes que vocb fez a respeito de um experiment0 que ele(e1a) n b realizou, 
parasitando o seu trabalho? 
Guarde seu caderno de laboratbrio, e guarde-o s6 para vocb mesmo(a). 
COMO FAZER UM
RELATÓRIO SEM
ERROS.
O relatório é um registro detalhado de um experimento cientifico ou de uma
atividade prática de disciplinas experimentais. É uma parte do próprio
experimento. É importante para comunidade cientifica, pois informa com
exatidão e clareza o experimento, bem como para a formação do estudante,
porque é uma ótima prática para aprender organizar e transmitir corretamente
dados, informações e resultados obtidos. Para fazer um relatório sem erros, é
necessário que todos os elemento estejam presentes, sejam feitos
adequadamente e sem erros gramaticais.
O QUE É UM RELATÓRIO?
Capa
ELEMENTOS DO RELATÓRIO
Identificação da
instituição de ensino
Título do experimento
Nome dos alunos
Data do experimento
Sumário
Numeração das
páginas
Identificação das
etapas do
experimento
Resumo
De maneira clara e
sucinta, deve conter os
principais aspectos
abordados
no relatório, com base
nos objetivos,
procedimentos
experimental, resultados
obtidos e conclusão.
Introdução
Embasamento teórico
para o experimento em
questão. Deve conter
uma referência
científica para cada
conceito utilizado. 
0
0
0
Material e método
Lista de matériais ultilizados
Detalhamento do método
Instrumentos utilizados
Resultados e discussão
Descrição detalhada dos
dados técnicos obtidos,
bem como observações,
comentários e discussão a
respeito dos mesmos. Para
essa etapa, também deve-
se usar as questões
discursivas sobre o
experimento.
Conclusão
Avaliação global dos
experimento realizado.
Não deve ser genérica ou
simplista, é uma
apresentação dos fatos
obtidos no experimento
Referências
Formatado conforme as
normas ABNT, deve conter
todo material que foi
consultado. Para relatórios
não é correto utilizar fontes
pouco confiáveis.
Paulo Eduardo Lima Rabelo
Maria EduardaPereira Lima
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	Slide 26brasa ou cinza e requerem um agente que molhe e esfrie; 
B- líquidos inflamáveis (óleos, gasolina, etc.) requerem ação rápida de resfriamento e abafamento; 
C- equipamentos elétricos requerem agente não condutor de eletricidade.
NORMAS GERAIS
Normas de Segurança em Laboratórios
e) manta corta-fogo: utilizada para abafamento (redução do
acesso ao O2) de tecidos em chama, usa das para apagar
rapidamente pequenos incêndios. Eles são feitos em tecido de
alta resistência térmica (suportam até 500 ºC);
f) caixa de primeiros socorros: deve estar facilmente acessível
e conter: atadura, gaze, esparadrapo, uma pomada específica
para queimadura (picrato de butesin), água boricada, etanol
para desinfecção, soro fisiológico, soluções de ácido acético e
bicarbonato de sódio 1%, pinça e tesoura.
Equipamentos de proteção Individual 
Os equipamentos de proteção individual (EPI) são aqueles em que cada
indivíduo deve portar ao adentrar no laboratório, independentemente de estar
realizando algum procedimento específico.
Além dos aparatos desenhados para uso específico no laboratório, a
indumentária pessoal também faz parte das medidas de proteção, como:
a) cabelos: se grandes, devem ser mantidos presos. Não se deve utilizar chapéu,
boné ou outro vestuário de cabeça;
b) vestimenta pessoal: sapatos fechados e calças compridas. Blusas e camisetas
devem atender ao decoro e formalidades do ambiente;
c) adornos: devem ser evitados ao máximo. Em caso de acidentes, quanto menos
adornos ligados ao corpo, melhor;
d) lentes de contato: deve ser evitado, mesmo que seja usado óculos de proteção.
Com relação aos EPI’s especificamente planejados para uso em laboratórios
de química, seu objetivo principal é minimizar a possibilidade de contato das
substâncias químicas manipuladas com a pele, olhos e sistema respiratório.
Existem EPI’s de uso específicos para determinadas atividades, de modo que
listaremos aqui apenas os mais comuns e recomendados para uso em laboratórios
de química:
a) avental (jaleco): para proteção adequada o jaleco deve ter mangas compridas e
comprimento até os joelhos, fechamento frontal (com velcro ou botões de fácil
abertura), usado sempre fechado. O tecido recomendado é o de algodão grosso, por
queimar mais devagar e reagir com ácidos e bases, evitando que essas soluções
atinjam a pele.
NORMAS GERAIS
Normas de Segurança em Laboratórios
Sinalização de segurança 
NORMAS GERAIS
Normas de Segurança em Laboratórios
b) proteção respiratória: esses equipamentos devem ser utilizados apenas quando
as medidas de proteção coletiva (capelas com exaustão adequada) não existirem ou
forem insuficientes.
c) luvas: As luvas protegem as mãos durante manipulações de substâncias
corrosivas. As mãos devem ser lavadas mesmo após o uso e retirada das luvas.
Devido ao pequeno espaço disponível nos rótulos dos produtos químicos
industrializados são utilizados alguns símbolos especiais, que devem ser
conhecidos. Estes símbolos correspondem aos pictogramas que são símbolos
gráficos que identificam determinadas características das substâncias químicas e
são empregados na rotulagem de containers e avisos no local de trabalho, bem
como no transporte de mercadorias.
Como são utilizados internacionalmente, seu texto apresenta-se em inglês.
Sua padronização é realizada pelo Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS, do inglês Globally
Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals), cujos principais
pictogramas são mostrados na Figura 1.
Em 2003, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou a primeira
edição do Globally Harmonized System of Classification and Labelling of
Chemicals (GHS). A ideia por trás disso foi que os sistemas existentes que regulam
a classificação de substâncias químicas, seus rótulos e fichas de dados de
segurança devem ser harmonizados. Cada Estado Parte do Mercosul está
promovendo iniciativas destinadas à implementação desse sistema, ciente da
importância e complexidade do processo.
NORMAS GERAIS
Normas de Segurança em Laboratórios
Figura 1: Exemplos de pictogramas utilizados em rótulos de embalagens de produtos 
químicos, segundo a GHS.
Segundo o GHS, a rotulagem de produtos químicos deve conter os seguintes
itens: Identificação e composição do produto químico; Pictograma(s) de perigo;
Palavra de advertência; Frase(s) de perigo; Frase(s) de precaução e Informações
suplementares (WALLAU; JÚNIOR, 2013).
Palavra sinal/advertência: a palavra PERIGO sinaliza maiores níveis de severidade e
a palavra CUIDADO/ATENÇÃO níveis menores de severidade (UEMA; RIBEIRO, 2017).
Frases de perigo: Descrevem os perigos, como por
exemplo, “líquido e vapor facilmente inflamáveis”. São
representados pela letra H e uma sequência de três
números (UEMA; RIBEIRO, 2017).
Frases de precaução: apresentam medidas a serem
tomadas para minimizar ou prevenir os efeitos da
exposição aos produtos perigosos. Também são
representados por um código, cuja letra P significa
precaução e uma sequência de três números (UEMA;
RIBEIRO, 2017).
Fonte: Wallau e Santos Júnior (2013).
Fonte: Wallau e Santos Júnior (2013).
VIDRARIAS E MATERIAIS COMUNS EM LABORATÓRIO
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Materiais vítreos
Na Figura 2 são esquematizados desenhos de vidrarias comuns em
um laboratório de química básica.
Figura 2: Vidrarias comuns no laboratório de química geral.
1 Tubo de ensaio: tubo com apenas uma abertura utilizado principalmente para
testes (ensaios) de reações químicas em pequena escala;
2 Becker: usado para o aquecimento de líquidos, reações de precipitação, etc;
3 Erlenmeyer: usado para titulações (e procedimentos em que o líquido contido
necessite ser agitado), aquecimento de líquidos, etc;
4 Balão de fundo chato: além de ser usado para aquecer líquidos ou soluções pode
ser utilizado para reações com desprendimentos gasosos. Seu aquecimento pode
ser feito sobre o tripé com tela de amianto;
5 Balão de fundo redondo: destina-se ao aquecimento de líquidos e para
destilações químicas. Seu uso é semelhante ao balão de fundo chato, porém menos
apropriado aos aquecimentos sob refluxo;
6 Balão volumétrico: utlizado para preparar soluções. Existem balões com
diferentes capacidades de volume (5 mL a 10 L), em que cada um possui um volume
preciso e pré-fixado. Jamais deve ser utilizado em aquecimentos;
7 Proveta: instrumento graduado, utilizado para a medida de volume de líquidos.
Pode ser fabricado em vidro ou plástico. Suas medidas são menos precisas que as
realizadas em pipetas. Jamais deve ser utilizado em aquecimentos;
8 e 9 Ampolas de separação: também designada funil de separação, ampola de
decantação, ou funil de decantação. Permite separar líquidos imiscíveis com
diferentes densidades. Essencialmente existem três tipos diferentes de ampolas:
cônicas, cilíndricas e esféricas, com e sem tubuladura. As que possuem terminação
esmerilhada são utilizadas para adição de líquidos, diretamente conectadas a outra
vidraria;
10 Placa de Petri: é um recipiente cilíndrico, achatado, de vidro ou plástico utilizada
para fins diversos. Seu uso mais comum é para a cultura de micro-organismos. É
constituído por duas partes: uma base e uma tampa;
11 Vidro de relógio: usado para pesagens de sólidos, cobrir bequeres em
evaporações e fins diversos;
12 Funil de vidro: usado em transferências de líquidos e em filtrações;
13 Frasco de reagentes: utilizado para o armazenamento de substâncias que não
reagem com o vidro. Obs.: há substâncias que reagem com o vidro, como NaOH(aq)
e HF(aq);
14 Pipeta volumétrica: usada para medir volumes fixos de líquidos. Jamais deve ser
utilizado em aquecimentos;
15 Pipeta graduada: usada para medir volumes variáveis de líquidos. Jamais deve
ser utilizado em aquecimentos;
16 Bureta: usada para medidas precisas de líquidos. Usada em análises
volumétricas;
17 Termômetro: utilizado para medir a temperatura;
18 Dessecador: usado para resfriar substâncias em ausência de umidade. Pode
conter um agente desse canteem seu interior ou nele ser reduzida a pressão por
meio de uma bomba de vácuo;
19 Pesa-filtros: recipiente com tampa utilizado para pesagem de sólidos;
20 Balão de destilação: usado em destilações. Possui saída lateral para o
direcionamento de vapores, captados pelo condensador;
NORMAS GERAIS
Vidrarias e Matérias Comuns em Laboratório
NORMAS GERAIS
Vidrarias e Matérias Comuns em Laboratório
21 Picnômetro: utilizado para a determinação da densidade de líquidos e sólidos;
22 Frasco lavador: é empregado na secagem de gases, geralmente acoplado a
outros frascos lavadores. O gás entra pelo tubo de vidro mais longo e é borbulhado
em uma solução com agente dessecante, saindo seco pelo tubo mais curto;
23 Tubo em U: usado, geralmente, em eletrólise, além de outros fins;
24 Kipp: usado para a produção de gases, tais como H2S, CO2, etc ;
25 Vara de vidro: utilizada para fins diversos em hialotecnia, como confecção de
pipetas de Pasteur de tamanhos variados, tubos em U e outros conectores;
26 Bagueta ou Bastão de vidro: usada para agitar soluções, transporte de líquidos
em filtrações e outros fins;
27 Escovas de limpeza: utilizadas para a limpeza de tubos de ensaio e outros
materiais;
28 Condensador de bolas ou Condensador Allihn: utilizado na vertical para a
condensação de vapores em processos de extração por solvente a quente (extrator
Soxhlet), fazendo com o que o solvente condense e retorne ao sistema em refluxo.
29 Condensador de serpentina ou Condensador Graham: assim como o
condensador de bolas, é um condensador de refluxo utilizado na vertical. Possui
grande área superficial, permitindo a condensação mais eficiente de vapores mais
voláteis;
30 Condensador simples ou Condensador Liebig: condensador de tubo reto
utilizado em processos de destilação simples. Não deve ser utilizado para
condensar líquidos com ponto de ebulição superior a 140ºC. Deve ser montado
inclinado, para que o líquido condensado escoe para um frasco coletor.
LAVAGEM DE VIDRARIAS
O Material de vidro deve ser lavado após isso com água e detergente e, quando
necessário, com o auxílio de uma escova. Depois de bem enxaguado com água da
torneira deve-se enxaguar três vezes com água destilada. Depois de lavado, o vidro
deve permitir escoamento de água sobre sua superfícies sem formar gotas 9que
indica a presença de matéria gordurosa).
Nunca, jamais, leve para secar em estufa as vidrarias utilizadas para medição
apuradas de volumes, como pipetas, balão volumétrico e bureta. Todas essas
vidrarias são calibradas para se trabalhadas em temperatura em torno da ambiente.
A dilatação decorrente do aquecimento em estufa leva à descalibragem da vidraria.
Equipamentos, acessórios, materiais metálicos e cerâmicos
Na Figura 3 são apresentados alguns instrumentos acessórios comuns no
laboratório de química fundamental, construídos em materiais plásticos, metálicos,
em porcelana e mistos.
Figura 3: Instrumentos e acessórios comuns no laboratório de química geral, feitos em materiais 
plásticos, metálicos, em porcelana e mistos
31 Pisseta: recipiente de plástico utilizado para esguichar solvente (em geral água
destilada, etanol ou acetona) durante alguma operação;
32 Funil de Buchner: funil de porcelana utilizado em filtrações à vácuo;
33 Kitassato: recipiente de vidro com saída lateral e paredes espessas utilizado
para filtrações à vácuo;
34 Lima triangular: usada para cortes e polimento de bordas de vidro;
35 Cadinho de porcelana: usado para aquecimentos à seco (calcinações) no bico
de bunsen e em fornos mufla;
36 Anel para funil: usado para sustentar funis de vidro ao suporte universal;
37 Furador de rolhas: material metálico em várias espessuras utilizado para
perfurar rolhas de borracha usadas como conectores de vidrarias;
NORMAS GERAIS
Vidrarias e Matérias Comuns em Laboratório
38 Suporte universal: suporte metálico utilizado para sustentar outros materiais;
39 Pinça metálica: usada para segurar cadinhos e vidrarias aquecidas;
40 Almofariz e pistilo: utilizados para a maceração, trituração e pulverização de
sólidos;
41 Tela de Amianto: usada para distribuir uniformemente o calor em aquecimentos;
42 Bico de Bunsen: usado para operações que requerem aquecimento direto na
chama;
43 Cápsula de porcelana: usada para evaporar líquidos em soluções sob
aquecimento direto ou em forno;
44 Tripé de Ferro: usado para sustentar a tela de amianto;
45 Triângulo de porcelana: acopla-se à argola metálica para dar sustentação ao
cadinho durante aquecimento em bico de Bunsen;
46 Mufa: usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças
como balões, Erlenmeyers etc. Serve também para sustentar peças em geral;
47 Espátula: utilizada para retirar materiais sólidos de frascos de substâncias para
procedimento de pesagens;
48 Espátula: utilizada para auxiliar no corte de materiais maleáveis, pastosos e sua
retirada dos frascos de substâncias;
49 Suporte para tubos de ensaio: utilizado para suportar tubos de ensaio. Pode ser
feito de madeira, plástico ou metal;
50 Pinça de Mohr: usada para pinçar e impedir (ou reduzir) a passagem de gases ou
líquidos através de tubos e mangueiras flexíveis;
51 Pinça de Hoffman: utilizada para impedir ou reduzir a passagem de líquidos ou
gases, através de tubos flexíveis que possam ser vedados quando apertados. Mais
resistente que a pinça de Mohr;
52 Pinça de madeira: usada para segurar tubos de ensaio durante o aquecimento
direto no bico de Bunsen, evitando assim queimaduras;
53 Garra metálica: utilizado acoplado à mufa para a sustentação de peças diversas.
NORMAS GERAIS
Vidrarias e Matérias Comuns em Laboratório
Os dois principais tipos de fornos utilizados em laboratório são mostrados na figura a
seguir
Figura 4: Fornos comuns no laboratório de química fundamental.
54 Estufa: forno utilizado para operações de aquecimento até 200ºC. Geralmente
utilizado para secagem de vidrarias, substâncias e reações de desidratação;
55 Mufla: forno utilizado para reações de calcinação e síntese no estado sólido,
podendo atingir tempera turas superiores a 1000ºC. A parte interna do forno é
revestida de uma cerâmica refratária
NORMAS GERAIS
Vidrarias e Matérias Comuns em Laboratório
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIO
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Aulas experimentais devem ser realizadas de forma cuidadosa para
isso é muito importante que os alunos estejam cientes sobre os
fundamentos de segurança. Acidentes normalmente ocorrem de forma
inesperada e a redução dos mesmos pode ocorrer se forem adotadas as
regras básicas de segurança. Riscos comuns que ocorrem no laboratório
de química estão quase sempre relacionados ao uso de substâncias
tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas ou voláteis. Outra forma de
ocorrer acidente é a distração no manuseio de material de vidro,
experimentos que envolvam altas temperaturas ou ainda pressões
diferentes da atmosférica.
Alguns acidentes que podem ocorrer no laboratório de química são:
Os acidentes no laboratório podem ser evitados através do uso correto dos
equipamento e da adoção de medidas de segurança adequadas. É importante que
todos usuários do laboratório estejam cientes dos riscos envolvidos e das
precauções necessárias para evitar acidentes.
Queimaduras: As queimaduras podem ser térmicas ou químicas. As
queimaduras térmicas são comumente ocasionadas por chamas ou materiais
aquecidos. Já as queimaduras químicas são causadas por ácidos, álcalis, fenol,
etc...
Cortes: Os cortes que podem ocorrer durante um experimento são na sua maioria
pequenos e superficiais e são tratados com os cuidados normais, verificação de
fragmentos de vidro e desinfecção do local.
Contato de reagentes com os olhos: Normalmente pode ocorrer devido o
contato das mãos “sujas” levadas aos olhos. Até que se informe a algum
responsável deve-se lavar com água em abundância, pois o procedimento de
primeiros socorros depende da substância em questão.
ÁCIDOS OU ÁLCALIS NOS OLHOS 
a) Ácidos nos olhos: nos laboratórios existem lavadores de olhosacoplados aos
chuveiros de emergência. A lavagem deve ser feita por quinze minutos, após o que se
aplica solução de bicarbonato de sódio a 1%;
b) Álcalis nos olhos: proceder como no item anterior, apenas substituindo a solução
básica de bicarbonato por uma solução de ácido bórico a 1%.
INTOXICAÇÃO POR GASES 
Remover a vítima para um ambiente arejado, deixando-a descansar.
INGESTÃO POR SUBSTÂNCIAS TÓXICAS 
Administrar uma colher de sopa de "antídoto universal", que é
constituído por: duas partes de carvão ativo, uma parte de óxido
de magnésio e uma de ácido tânico.
INTOXICAÇÃO DE ÁCIDOS E SAIS 
Tomar leite de magnésia e procurar o médico.
Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente ao professor 
ou técnicos do laboratório.
Importante: em todos os casos, mantenha a calma!!
BOMBEIROS
193
QUEIMADURAS 
a) Queimaduras causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos): no caso de
queimaduras leves, aplicar pomada de Picrato de butesina. No caso de queimaduras
graves, elas devem ser cobertas com gaze esterilizada umedecida com solução
aquosa de Bicarbonato de sódio a 5%;
b) Queimaduras por ácidos: lavar imediatamente o local com água em abundância,
durante cerca de cinco minutos. Em seguida, lavar com solução saturada de
Bicarbonato de sódio e novamente com água. Secar e aplicar antisséptico
c) Queimaduras por álcalis lavar a região atingida com bastante água, durante cinco
minutos. Tratar com solução de ácido acético 1% e novamente lavar com água. Secar
a pele e aplicar antisséptico.
Recomendações para cuidados em situações emergenciais
NORMAS GERAIS
Acidentes Comuns em Laboratório
Primeiramente mede-se a massa da vidraria, depois a massa da vidraria com a
adição da substância química. Deste modo por diferença, você obtém a massa que
deseja.
Com tara, zera a balança com a vidraria em que se deseja realizar a medida,
depois adiciona-se a substância química à vidraria e obtém-se diretamente no visor a
massa.
TÉCNICAS BÁSICAS NO LABORATÓRIO
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Medidas de Massa 
A balança é um dos equipamentos mais utilizados no laboratório,
pois a utilizamos para determinar a massa de substâncias químicas. Para a
medida das mesmas costuma-se utilizar um vidro de relógio ou outra
vidraria.
Alguns erros são muito comuns e influenciam diretamente nos
resultados pretendidos. Dentre estes erros podemos citar: efeito da
temperatura; entrada de ar; absorção de umidade; em caso de pesadas
sucessivas, modificações nas condições do recipiente onde estão sendo
realizadas as pesagens, entre outros. Precauções para um bom uso da
balança devem ser tomadas de modo a evitar o erro ou ainda danos à
balança. É importante, por exemplo, ter cuidado para não provocar
corrosão à balança, em especial, ao prato. Neste caso os materiais
utilizados devem ser metais inertes, plásticos ou vidros. Já durante o
procedimento centralize o tanto quanto possível a carga no prato da
balança. Em caso de dúvidas o professor poderá sempre ajudar a
esclarecê-las.
Quanto ao procedimento pode ser realizado de duas formas.
Balança analítica
Independente da forma que irá realizar procedimento algumas
observações devem ser levadas em consideração: i) verificar se a balança
está no nível (normalmente a indicação do nível fica atrás); ii) abre-se a
porta, coloca-se o que se deseja pesar e fecha-se a porta; iii) deve-se
aguardar que não haja mais oscilação no número digital para que se anote
a massa.
Medidas de Volume 
Para medidas exatas de volume é necessário o uso de materiais volumétricos
como pipeta volumétrica, balão volumétrico e buretas, que são calibrados pelo
fabricante em temperatura padrão de 20°C. Caso a medida do volume não precise
ser exata o uso de materiais graduados é permitido. Dentre estes se pode usar o
bequer graduado, proveta ou pipeta graduada.
Assim como na massa alguns critérios devem ser considerados nas medidas
de volume. É importante e imprescindível que o líquido a ser medido esteja a
temperatura ambiente, visto que dilatações e contrações podem ser provocadas por
variações na temperatura. Para o procedimento de leitura do volume deve-se
observar a graduação da vidraria e o menisco, acima (menisco côncavo – Figura 5A)
ou abaixo (menisco convexo – Figura 5B) da marcação horizontal da vidraria a
depender do tipo de líquido que está sendo medido. Veja a forma correta da leitura
do menisco na Figura 6.
Figura 5: Procedimento de leitura do menisco
Deve-se lembrar de que o líquido embora tenha a aparência de uma superfície
plana ele apresenta uma superfície curva, podendo ser côncava ou convexa,
dependendo das forças intermoleculares existentes. Ciente disto, na leitura do
volume o olho deve está no nível da superfície do líquido.
A B
Figura 6: Forma correta da leira do menisco
NORMAS GERAIS
Técnicas Básicas no Laboratório
Técnicas de aquecimento
Em laboratório, antes de aquecer qualquer substância, é preciso que você
conheça sua natureza. Acidentes graves têm ocorrido provocando cegueira,
deformações da pele, entre outros, simplesmente pela inobservância desta regra
elementar. Água e éter de petróleo, por exemplo, são líquidos com propriedades
inteiramente distintas e, por isso, devem ser aquecidos diferentemente.
No Laboratório Químico, o aquecimento pode ser feito através de
aquecedores elétricos (chapas, fornos, mantas elétricas, etc), bico de gás, vapor
d´água ou banhos (de óleo, de água, de areia, etc), lâmpadas incandescentes que
emitem raios infravermelhos ou de outro tipo.
Aquecimento com bico de gás: É um dos aparelhos mais usados em laboratórios
para fins de aquecimento, permitindo alcançarem-se temperaturas da ordem de
1500 ºC. Seu uso restringe-se apenas ao aquecimento de sólidos e líquidos não
inflamáveis, a não ser em condições extremas de segurança. É proibido, por medidas
de segurança, aquecer líquidos inflamáveis sobre bico de gás. O bico de gás é usado
somente para aquecimento de porcelana e outros materiais resistentes, e para
evaporação de soluções aquosas. Quando se vai aquecer um líquido à ebulição,
recomenda-se colocar algumas esferas de vidro, pedaços de algum material poroso
(cerâmica, porcelana, carborundum, etc.), a fim de evitar uma ebulição violenta,
provocada pelo superaquecimento. Contudo, faça isto antes de iniciar o
aquecimento.
Bico de Bunsen
Bico de Bunsen
Portátil
Figura 7: Bicos de Bunsen para aquecimento
NORMAS GERAIS
Técnicas Básicas no Laboratório
Banho-maria: Utilizado para aquecimento de substâncias
inflamáveis e de baixo ponto de ebulição (inferior a 100°C). Os
mais sofisticados banhos-maria são aquecidos eletricamente
e permitem a estabilização de temperaturas através de
termostatos. A forma mais simples de um banho-maria
(banho de água) consiste num béquer com água, aquecido
através de uma chama. Esse processo pode ser usado
somente para líquidos não inflamáveis. Para líquidos
inflamáveis, deve-se usar um banho de água eletricamente
aquecido, juntamente com um dispositivo para manter o nível
de água.
Banho-maria
Banhos líquidos de alta temperatura: São usados para aquecer substâncias de
ponto de ebulição superior ao da água. Os líquidos mais comumente empregados
são a glicerina (ponto de ebulição de 220°C) e os óleos minerais ponto de ebulição
variando entre 250 e 300°C. Os banhos de óleo são usados quando o aquecimento é
feito até cerca de 220°C. A máxima temperatura alcançada para tais banhos irá
depender do tipo de óleo usado. A parafina medicinal pode ser empregada para
temperaturas até 220°C. Para temperaturas até cerca de 250°C recomenda-se o óleo
de semente de algodão; é claro e não é viscoso. Os fluidos de silicone são
provavelmente os melhores líquidos para banhos de óleo, pois podem ser aquecidos
até 250°C sem perda e escurecimento apreciáveis; são, no entanto, atualmente,
muito caros para o uso geral. Os banhos de óleo devem, sempre que possível, serem
realizados em capela; deve-se colocar sempre um termômetro no banho para evitaraquecimento excessivo. Os banhos de óleo são aquecidos, geralmente, por um bico
de gás ou uma resistência elétrica.
NORMAS GERAIS
Técnicas Básicas no Laboratório
COLETA E TRATAMENTO DE DADOS
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A coleta e o registro de informações em um laboratório é de extrema
importância por diversos motivos e, dentre estes podem ser citados, a
confiabilidade dos resultados, a reprodutividade e controle de qualidade.
A integridade dos dados no ambiente laboratorial é de extrema
importância para garantir a qualidade e confiabilidade dos resultados
obtidos em experimentos e análises científicas.
Dados íntegros são aqueles que permanecem precisos, consistentes
e não sofrem alterações indevidas ao longo do tempo. A falta de integridade
pode levar a conclusões errôneas, retratações de estudos e perda de
credibilidade científica.
Manter a integridade dos dados requer coleta rigorosa, registro
detalhado e armazenamento seguro das informações, além de adoção de
boas práticas laboratoriais e sistemas de controle de qualidade.
Tabela 2: Unidades fundamentais do SI. 
Uma medida é feita através da comparação entre a grandeza a ser medida e a
grandeza padrão. Portanto, o valor de uma grandeza física é representado como um
produto entre um valor numérico e uma unidade. Dessa forma as unidades fornecem
informações sobre como o procedimento foi realizado e devem seguir o Sistema
Internacional de medidas (SI) como mostrado da Tabela 2.
Grandeza
Unidades SI
Nome Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma Kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampère A
Temperatura Kelvin K
Quantidade da matéria mol mol
Intensidade luminosa candela cd
Antecedendo a unidade existe um valor numérico que quase sempre vem
acompanhado dos algarismos significativos. Algarismos significativos expressam o
valor de uma grandeza determinada experimentalmente. Após a realização dos
cálculos necessário para tratamento dos dados coletados, o processo de
arredondamento se faz necessário, para tanto segue-se a regra de arredondamento -
ABNT 5891/1977, que ensina como tratar os valores
Algumas situações torna-se necessário as operações com algarismo
significativos e o número de algarismos significativos, expressa a precisão de uma
medida. Dessa forma para manter-se a confiabilidade no tratamento dos dados
coletados deve-se seguir as regras de operações com algarismo significativos
apresentadas no quadro abaixo.
Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser
conservado for inferior a 5, o último algarismo a ser conservado permanecerá
sem modificação.
Exemplo: 1,333 arredondado para dois algarismo significativos temos 1,3.
Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser
conservado for igual ou superior a 5, o último algarismo a ser conservado
deverá ser aumentado de uma unidade.
Exemplo A: 1,666 arredondado para três algarismo significativos temos 1,67 .
Exemplo B: 4,850 arredondado para três algarismos significativos temos 4,85.
Adição e Subtração
O resultado é representado
contendo o número de casas
decimais da parcela com menor
número de casas decimais.
1,21342 - 1,040 = 0,17342 = 0,173
( três casas decimais )
27,8 + 1,326 + 0,66 = 29, 786 = 29,8
( uma casa decimal )
Multiplicação e Divisão
O resultado é representado
contendo o número de algarismos
significativos da parcela com
menor número de casas decimais.
9,11 x 2,997924 = 27,311087 = 27,3
( três algarismos significativos)
63,72 / 23 = 2,770 434 782 = 2,8
( dois algarismos significativos)
NORMAS GERAIS
Coleta e tratamento de dados
Precisão e Exatidão
Ao realizar medidas é necessário a repetição dos procedimento para
averiguação da confiabilidades dos dados obtidos. Quando se repete certa medida,
não se obtém, em geral, o mesmo resultado, pois cada ato de medida está sujeito a
erros experimentais. Os valores obtidos diferem ligeiramente uns dos outros.
Desta forma tem-se a utilização de dois termos estatísticos muito comuns na
análise do tratamento dos dados coletados em um experimento. Um refere-se ao
grau de concordância dos resultados individuais dentro de uma série de medidas
(reprodutibilidade da medida) chamado de Precisão e o outro refere-se ao grau de
concordância do valor experimental com o valor verdadeiro (fidelidade da medida)
chamado de Exatidão.
Em geral, é difícil avaliar a exatidão de uma medida (x). Naturalmente, se
conhecermos o valor verdadeiro (xv) (ou valor aceito ou valor teórico), poderemos
calcular facilmente o erro. E através de esse valor mensurar a exatidão das medidas
realizadas.
𝐸𝑎𝑏𝑠 = ȁ ҧ𝑥 − ȁ𝑥𝑣
𝐸𝑟𝑒𝑙(%) =
𝐸
𝑎𝑏𝑠
𝑥
𝑣
x100
Erro Absoluto
Erro Relativo
Se o valor teórico não for conhecido, deve-se medir várias vezes e por
diferentes métodos a mesma grandeza, para se ter uma ideia da exatidão. A
reprodutibilidade de uma medida usando sempre o mesmo método permite avaliar
a precisão da mesma. Por meio de tratamento estatístico adequado dos resultados
calcula-se o chamado desvio padrão das medidas para mensurar a precisão das
medidas realizadas.
𝐷𝑃 =
σ 𝑥𝑖 − 𝑥 2
𝑛
Desvio Padrão
xi = valor individual
𝑥 = média dos valores
n = número de valores 
NORMAS GERAIS
Coleta e tratamento de dados
Atividade
Podemos elevar a precisão de uma medida aumentando o número de
determinações (a média de várias determinações merece mais confiança do que
uma só determinação), enquanto a exatidão só pode ser alcançada, eliminando-se
os erros sistemáticos.
As anotações obtidas dos experimentos poderão permitir uma análise
qualitativa ou quantitativa.
Por exemplo, colocando-se em contato determinadas substâncias, algumas
das manifestações esperadas numa reação química poderão ser observadas:
eliminação de um gás; formação de um precipitado; mudança de cor e aspecto;
absorção ou liberação de energia. Essas manifestações são apenas qualitativas;
sabe-se que a reação química aconteceu se uma ou mais de uma dessas
manifestações aconteceu.
Quando, entretanto, o experimento envolver a coleta de dados numéricos,
caracteriza-se uma análise quantitativa, neste caso alguns passos deverão ser
cumpridos para que a análise e conclusão possam ser executadas
satisfatoriamente.
Ao determinarmos a massa de um objeto cuja massa informada pelo
fabricante é de 3,45g obtivemos, em uma balança os valores: 3,45, 3,43,
3,44, 3,44 e 3,45g, respectivamente. Estes resultados são precisos e
exatos?
NORMAS GERAIS
Coleta e tratamento de dados
3,45
3,43
3,44
3,44
3,45
ҧ𝑥 =
3,45 + 3,43 + 3,44 + 3,44 + 3,45
5
=
17,21
5
= 3,44
média
𝐸𝑎𝑏𝑠 = ȁ ҧ𝑥 − ȁ𝑥𝑣 = ȁ3,44 − ȁ3,45 = 0,01 Exatidão muito boa
𝐷𝑃 =
σ 𝑥𝑖 − 𝑥 2
𝑛
𝐷𝑃 =
3,45 − 3,44 2 + 3,43 − 3,44 2+ 3,44 − 3,44 2+ 3,44 − 3,44 2 + 3,45 − 3,44 2
5
DP=7,75x10-3 Boa Precisão
REFERÊNCIAS
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química: A Ciência 
Central. São Paulo. 9ª ed. Editora Pearson. 2005. (e-book)
CHANG, RAYMOND. Química geral - conceitos essenciais. MCGRAW HILL - ARTMED, 
2010.
HARRIS, D. Análise química quantitativa. 5 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2001.
SKOOG, A. S. et al. Fundamentos de química analítica, São Paulo: Ed. Thomson 
Learning, 2005. VOGEL, Análise química quantitativa. 6 ed. São Paulo: Livros técnicos 
e Científicos Ed. 2002.
UEMA, L. K.; RIBEIRO, M. G. Pictogramas do GHS e sua aplicação como ferramenta de 
comunicação de perigos para estudantes de graduação. Química Nova, v.40, nº3, 
p.353-361, 2017.
UNECE; Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals 
(GHS), 6th ed., United Nations: New York, 2011, 
http://www.unece.org/trans/danger/publi/ghs/ghs_rev06/06files_e.html#c38156, 
acessada em agosto de 2024.
WALLAU, W. M.; JÚNIOR, J. A. S. O sistema globalmente harmonizado de classificação 
e rotulagem de produtos químicos (GHS) - uma introdução para sua aplicação em 
laboratórios de ensino e pesquisa acadêmica. Química Nova, v.36, nº4, São Paulo, 
2013.
Experimento 1 
Medidas de Massa e Verificação da Precisãoe Exatidão 
OBJETIVO 
Manipular corretamente as vidrarias e instrumentos disponíveis para determinação de massa utilizando 
as técnicas adequadas e analisar a exatidão/precisão de algumas vidrarias. 
MATERIAIS 
 Béquer 100 mL 
 Pisseta 
 Balança Analítica 
 Balança semi-analítica 
 Carbonato de cálcio 
(CaCO3); 
 outros 
INSTRUÇÔES 
1 - (Procedimento “sem tara”) Realizar este procedimento em duas diferentes 
balanças (analítica e semi-analítica). Separar e identificar três béqueres de 100 
mL em 1, 2 e 3. Medir a massa do béquer 1 (anotar a massa) e posteriormente 
ainda com o béquer na balança adicionar “dois gramas” de Carbonato de Cál-
cio (CaCO3). Anotar o valor. Repetir o procedimento mais duas vezes (béquer 2 
e 3) e anotar os valores. 
2 - Repetir o procedimento 1 realizando a “tara”, e zerando a balança com a 
massa do béquer antes de medir a massa do carbonato de cálcio; 
3- Faça a medida das massas dos sólidos disponibilizados na bancada em tripli-
cata ( 3x) utilizado a balança analítica; 
Na ciência utiliza-se os experimentos para comprovação de teorias e leis e para isso varias medidas 
são realizadas. Para aceitação dessas medidas, a precisão e a exatidão são ferramentas importantes para 
confiabilidade nos dados coletados e medidos. 
Precisão: indica o quanto as medidas repetidas estão próximas umas das outras. A precisão é usu-
almente quantificada como o desvio padrão de uma série de medidas. 
Exatidão: indica o quão próximo do valor real (do valor normalmente aceito como referência), 
está o valor medido . A exatidão é usualmente quantificada como o erro absoluto (Ea) ou erro relativo 
(Er) de um valor conhecido ou de referência (Xref). 
Medir a massa de um sólido ou líquido é uma atividade rotineira em um laboratório de Química. 
Quase sempre ao iniciar um experimento realizaremos esse procedimento. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
Aceitação ou não dos 
resultados de uma medi-
da dependerá de um 
tratamento estatístico. 
Exatidão Precisão 
QUESTIONARIO (colocar nos resultados e discussões no seu relatório) 
1 - Enumere os possíveis erros existentes nas me-
didas realizadas. 
2 - Levando-se em consideração as massas dos 
béqueres de 100mL, explique porque é importan-
te não considera-los iguais? 
3 - Quais as diferenças observadas em fazer me-
didas de massa “com tara” e “sem tara” ? Isso se-
ria relevante para os objetivos do experimento? 
4 - Diante dos dados coletados apresente a 
precisão e exatidão das medidas realizadas na ba-
lança analítica e na balança comum; 
5 - Explique as observações ao fazer as medidas 
em triplicatas nos sólidos disponibilizados? 
Importante levar em 
consideração todos os 
algarismo significati-
vos das medidas reali-
zadas. 
Sugestões de Tabelas para apresentação dos Resultados: 
Caso opte por usar essas tabelas, 
elas devem vir no caderno de labora-
tório na pagina designada para ano-
tações dos dados do 
“LABORATÓRIO”. 
Experimento 2 
Medidas de Volume e Verificação da Precisão e Exatidão 
OBJETIVO 
Manipular corretamente as vidrarias e instrumentos disponíveis para determinação de volume utilizando 
as técnicas adequadas e analisar a exatidão/precisão de algumas vidrarias. 
Medir volume é uma atividade rotineira em um laboratório de Química e saber escolher a vidraria 
corretamente de acordo com os objetivo de seu experimento é uma etapa importante diante de varieda-
de de vidrarias disponíveis. 
A medida do volume é feita comparando o nível do líquido com os traços marcados na parede do 
recipiente. Essa leitura por ser um comparativo, pode gerar vários tipos de erros e por isso um domínio 
da técnica de leitura é muito importante além da forma correta de manipulação das vidrarias. A leitura 
do nível para líquidos transparentes deve ser feita na parte inferior do menisco e devemos posicionar o 
nível dos nossos olhos perpendicularmente ao ponto da escala onde se encontra o menisco correspon-
dente ao líquido a ser medido para enviar erro de paralaxe. 
A medida de volume é muito comum no dia-a-dia, feita por recipientes simples (copos medidores, 
seringas e etc), no entanto estes instrumentos não podem ser usados como medidas científicas apesar 
de muitos possuírem precisão. 
Procedimento I : O uso do pipetador de borracha/ pêra. 
Antes de iniciarmos o procedimento experimental é necessário saber manipular o pipetador de 
borracha (pêra). O procedimento descrito abaixo está relacionado ao manuseio correto do pipetador de 
borracha, usualmente chamado de pêra de sucção. O procedimento correto para uso da pêra é muito 
importante, pois seu manuseio incorreto quase sempre inviabiliza posteriormente o uso da mesma, pois 
o analista suga o solvente a ser pipetado para o interior da pêra. 
PARTE EXPERIMENTAL 
ATENÇÃO!! 
Introduzir a pipeta no líquido a ser pipetado sem deixar a ponta da pipeta tocar 
o fundo do recipiente. 
Não segurar o conjunto (pipeta + pêra) pela pêra e, sim, pela pipeta. 
Todas as operações devem ser realizada mantendo-se a pipeta na posição ver-
tical. 
Para a medida do volume, os olhos devem estar no nível da superfície do líqui-
do (menisco), como mostra na figura ao lado. 
Após o escoamento total do líquido retire a pera e coloque a pipeta na banca-
da. 
SEMPRE retirar a pera da pipeta quando estiver na posição horizontal; 
Procedimento II: Paralaxe 
1- Separe uma proveta. 
2- Preencha a proveta com água até a metade do seu volume e verifique o menisco em diferentes pon-
tos de observação. 1, 2 e 3, conforme a imagem abaixo; 
3- Anote os diferentes valores em mL, verificando a diferença do valor correto com os erros de parala-
xe. 
1- Retire o ar da pêra (aperte 1 e 2. Solte 1 e 2). 
2- Acople a pêra de sucção na extremidade superior da pipeta; 
3- Para o líquido subir pela pipeta, aperte a válvula S (3) e faça a sucção até um 
nível acima do traço de aferição; 
4- Acerte o menisco, pressionando a válvula E (4) , localizada na lateral, para 
descartar o líquido; 
5- Leve a pipeta até o recipiente de destino e deixar escoar o líquido pela pare-
de lateral do mesmo, pressionando a válvula 4. 
6– Para escoar a última gota que pode ser facilitado pressionando o bulbo me-
nor (5). 
 
Procedimento III: Verificação da Precisão e Exatidão 
1 - Realizar a medida de 20mL de água em triplicata em três vidarias diferentes e fazer a analise da preci-
são e exatidão: 
• Erlenmeyer de 50mL: Levar o erlenmeyer a balança analítica e anotar o valor de sua massa. Encher 
20mL de água até o menisco e medir a massa novamente. Repetir este procedimento 3 vezes 
(triplicata); 
• Pipeta graduada de 25 mL: Pipetar cuidadosamente 20,00mL de água destilada e transferir para um 
béquer de massa conhecida, anotar o valor. Repetir este procedimento 3 vezes (triplicata) 
• Béquer de 50 ou 100mL: Levar o béquer a balança analítica e anotar o valor de sua massa. Encher 
20mL de água até o menisco e medir a massa novamente. Repetir este procedimento 3 vezes 
(triplicata); Quadro modelo para apresentação dos resultados: 
2 - Medir 10 mL de água na proveta previamente pesada e anotar. Repetir este procedimento 3x fazendo 
adições subsequentes sem descartar; 
3- Medir 10 mL de água na proveta previamente pesada e anotar. Repetir este procedimento 3x fazendo 
adições subsequentes com descartar; 
4- Faça a comparação da medida de volume realizada nos recipientes do cotidiano e os instrumentos do 
laboratório. Anote todas as observações possíveis; 
Cada grupo deverá trazer para esta aula, material do cotidiano utilizados como 
medidores de volume para comparar com as vidrarias do laboratório. 
SUGESTÕES: 
Copo medidor; 
Copinho de remédio; 
Seringa; 
Mamadeira 
OBS: Não precisa comprar, trazer o que tiver em casa. Dois por grupo esta bom. 
QUESTIONARIO (colocar nos resultados e discussões no seu relatório) 
1 - Com base numa busca na literatura, cite ou-
tros materiais que poderiam substituiro pipeta-
dor de borracha/ pêra . 
2 - Qual o melhor procedimento de medidas con-
secutivas, com descartes ou sem descartes? Justi-
fique sua resposta a partir dos dados experimen-
tais? 
3 - Diante dos dados coletados apresente a preci-
são e exatidão das medidas realizadas em: 
Importante levar em 
consideração todos os 
algarismo significati-
vos das medidas reali-
zadas. 
IMPORTANTE 
Quadro modelo para apresentação dos resultados: 
 
 Precisão Exatidão 
Pipeta Graduada 
Erlenmeyer 
Béquer 
Outros 
Experimento 3 
Determinação da Densidade 
OBJETIVO 
Determinar experimentalmente a densidade de alguns líquidos e sólidos e comparar estes valores com 
os encontrados na literatura. 
MATERIAIS 
 Sólidos: Prego e 
Pedra; 
 Líquidos: Álcool 
etílico, vinagre, 
óleo e água; 
 Proveta 50mL; 
 Picnômetro; 
 Termômetro, 
 Béquer. 
INSTRUÇÔES 
Densidade de sólidos irregulares 
1 - Determine a massa do prego; 
2 - Adicione exatamente 30mL de água a uma proveta e mergulhe o prego, na 
água da proveta. Anote o novo volume de água na proveta. 
3- Repetir o mesmo procedimento que você fez com o prego para a pedra. 
Densidade de sólidos regulares 
1- Escolha quatro cubos, dos oito disponíveis, para a realização deste experimen-
to. 
2- Determine a massa dos cubos individualmente. 
3 - Adicione exatamente 30 mL de água a uma proveta, mergulhe o cubo de mas-
sa conhecida na água da proveta. Anote o novo volume de água na proveta. 
4- Repetir o procedimento com as outras três amostras escolhidas 
5– Faça a medidas das arestas dos cubos selecionados; 
A densidade é uma propriedade física que pode ser utilizada para identificar uma substância, sendo 
definida pela razão da massa (m) por unidade de volume (v), cuja fórmula é d=m/v. Embora com os sóli-
dos a temperatura não influencie muito na densidade, com os líquidos a temperatura deve ser sempre 
mencionada devido a variação de volum e. 
O picnômetro trata-se de um pequeno frasco de vidro construído cuidadosamente de forma que o 
volume do fluido que contenha seja invariável. Ele possui uma abertura relativamente larga para facilitar 
a sua utilização, e tampa de vidro esmerilhada, com uma perfurada na forma de um fino tubo longitudi-
nal. Neste experimento vamos utilizá-lo para medir a densidades de líquidos. 
PARTE EXPERIMENTAL 
•Não toque o picnômetro com os dedos (proteja-os com papel absorvente); 
• Elimine cuidadosamente as bolhas de ar que se aderem à superfície interna 
do picnômetro; 
•Lave muito bem o picnômetro na troca de líquidos, usando na última etapa 
da lavagem (sempre que possível) o líquido da pesagem seguinte; 
Cuidados preliminares 
Figura 1: Picnômetro 
QUESTIO-
1 - Sem o picnômetro, como seria possível a de-
terminação da densidade dos líquidos estudados 
apenas utilizando as vidrarias disponibilizadas na 
prática? 
2 - Diante dos dados coletados calcule a densida-
de dos sólidos e líquidos estudados. 
 
 
 
 
 
3 - Faça uma busca na literatura (livros ou inter-
net) e compare os valores experimentais com os 
encontrados em sua busca. 
4—Calcule a exatidão na medida dos volumes dos 
cubos regulares fazendo o cálculo teórico dos vo-
lumes dos cubos. 
Importante levar em 
consideração todos os 
algarismo significati-
vos das medidas reali-
zadas. 
Amostras 
Volume 
(mL) 
Densidade 
(g/mL) 
Massa 
(g) 
 
 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
INSTRUÇÔES 
Densidade de Líquidos com picnômetro. 
Procedimento para confirmação do volume do picnômetro 
1 - Inicialmente medir a massa do picnômetro limpo e seco (m1 ); 
2 - Utilizando a água como líquido de referência, encha completamente o picnômetro e depois meça a 
massa do picnômetro totalmente preenchido com água (m2). 
 
Procedimento para determinação da densidade dos líquidos 
1– Medir a massa o picnômetro vazio (m1 ) 
2– Medir a massa do picnômetro repleto com o líquido em questão (álcool etílico), até completar todo o 
volume da tampa do capilar (m2). 
3- Repetir o procedimento com as demais amostras líquidas 
Experimento 4 
Identificação de cátions por teste de chama 
OBJETIVO 
Observar a cor da chama associada à presença de elementos químicos – no caso cátions- metálicos pre-
sentes em sais, observando espectros associados à presença de elementos químicos metálicos 
MATERIAIS 
 Álcool Etílico; 
 Bolinhas de algodão; 
 Pinça metálica; 
 Vidros de relógio; 
 Fósforo; 
 Soluções líquidas de 
BaCl2; LiCl; NaCl e CuCl2; 
 Amostras sólidas ( fer-
mento químico; sal light; 
adoçante; caldo de carne 
INSTRUÇÔES 
1 - Formar uma bola de algodão relativamente pequena e mergulhá-
los em uma solução para teste. 
2 - Em um vidro de relógio adicione uma porção de álcool etílico. 
3- Proceda à combustão do álcool usando um fósforo para acender a 
chama. De preferência realizar num local escuro para observar a cha-
ma com maior nitidez. 
4 - Cuidadosamente, com uma pinça coloque o algodão, embebido 
da solução teste, sobre a chama acessa e observar as alterações na 
cor da chama. 
5- Repetir o procedimento com as demais soluções. 
6– Onde tem Sódio? Fazer o teste de chama para as amostras sólidas 
e identificar em qual tem sódio e qual tem mais sódio (se isso é possí-
vel?) 
 Através da observação das cores produzidas na chama, durante o aquecimento de certas substân-
cias e comparando-as com as cores da chama produzidas durante o aquecimento de compostos é possí-
vel uma identificação da amostra utilizada, pois existe uma correspondência entre a cor da chama e os 
componentes da substância aquecida. 
PARTE EXPERIMENTAL 
Quando um sal é aquecido o elétron absorve energia e salta para um 
nível mais externo, de maior energia. Dizemos que o elétron realizou 
um salto quântico e que está em um estado excitado. Porém, esse 
estado é instável e logo ele retorna para a sua órbita anterior, mas 
quando o elétron salta de um nível até outro que seja mais próximo 
do núcleo, ele libera energia. Essa liberação ocorre na forma de luz 
visível. 
Salto Quântico 
QUESTIONARIO (colocar nos resultados e discussões no seu relatório) 
1 - Por que as cores são diferentes para cada 
amostra? 
2 - Diante das observações na cor da chama, pre-
encha o quadro abaixo: 
 
 
 
 
 
3 - Por que estes testes realizados previamente 
em laboratório para identificação de amostras da 
composição desconhecida são considerados tes-
tes rudimentares? 
4– Como foi realizado a identificação do sódio nas 
amostras sólidas? Qual seria uma outra forma 
mais exata em determinar este elemento nas 
Importante levar em 
consideração a mudan-
ça observada na cor da 
chama. 
IMPORTANTE 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Amostra Cor da chama observada 
 
 
 
 
Experimento 5 
Métodos de separação de misturas 
homogêneas e heterogêneas 
OBJETIVO 
Conhecer misturas homogêneas e heterogêneas , propriedades específica da matéria e alguns métodos 
de separação. 
INSTRUÇÕES 
1 - Medir 10g de areia e 10 g de sal de cozinha (separados); 
2- Misture os dois componentes em um bequer e observe; 
3- Adicione 100mL de a gua destilada e misture com um basta o; 
4- Monte o esquema de filtraça o simples e coloque a mistura ate a separa-
ça o do filtrado 1; 
 O universo é formado principalmente por misturas epara adquirirmos substâncias puras é neces-
sário o conhecimento de processos de separação. Para separar os componentes de uma mistura, são 
empregados diferentes métodos, que se diferem quanto ao tipo de mistura (homogênea e heterogênea), 
quanto à quantidade de componentes, seus estados físicos (sólido, líquido e gasoso) e outras proprieda-
des específicas de cada matéria (tais como densidade e ponto fusão e ebulição). 
PARTE EXPERIMENTAL 
Serão disponibilizados três situações em que cada grupo irá produzir a mistu-
ra e depois separar os componentes. 
 Identifique e anote quantas fases foram observadas na mistura. 
 Anote detalhadamente os resultados obtidos em cada etapa das opera-
ções realizadas para separar cada componente da mistura e identifique o 
componente separado em cada procedimento. 
ATENÇÃO: Não descarte as misturas na pia será indicado o recipiente próprio para des-
carte. 
Mistura 1: Areia + Sal de Cozinha 
INSTRUÇÕES 
1 - Medir 5g de açucar e 50 mL óleo (separados); 
2- Misture os dois componentes em um bequer e observe; 
3 - Adicione 50 mL de água destilada e misture com um bastão; 
4 - Monte o esquema de decantação, coloque a mistura no funil agite bem e 
observe; 
5 - Após a decantação dos líquidos separe no funil de decantação o líquido 1, 
6 - Depois colete o líquido 2 em uma proveta para que possa medir o volume 
do líquido que ficou no funil; 
 
Mistura 2: Óleo + Açúcar 
PARTE EXPERIMENTAL 
INSTRUÇÕES 
1 - Corte, na forma de um retângulo de 2 cm por 14 cm (quanto maior melhor), um pedaço do papel-
filtro (pode ser filtro para café). 
2- Desenhe, com a caneta preta, uma pequena bolinha a uma altura de 1 cm da borda do papel. 
3 - Em um béquer (verifique se o tamanho do béquer comporta a o papel de filtro) coloque solvente 
(etanol) até a altura de 0,5 cm aproximadamente. 
4 - Coloque o papel de filtro dentro do béquer com etanol de modo que o solvente jamais alcance a 
amostra. 
5 - Cubra o béquer com um vidro de relógio e aguarde a eluição da amostra. Observe que o solvente 
irá subir pela placa lentamente. Fique atento, pois deve retirar a placa de dentro do béquer assim que 
o solvente estiver a 1 cm da borda superior. 
6 - Deixe o papel de filtro em repouso ao tempo em que o solvente evapora. Aguarde e anote as suas 
observações. 
Mistura 3: Pincel Escolar Hidracor Preta 
Fica bom o teste com as 
cores secundárias tais co-
mo: verde, laranja; mar-
QUESTIONARIO (colocar nos resultados e discussões no seu relatório) 
1 - Classifique as misturas propostas. 
2 - Os processos de separação foram eficientes? 
(Discuta se as substâncias foram bem separadas 
ou se apresentaram ainda um pouco de outras 
substâncias misturadas, etc...). 
3 - Faça um esquema/fluxograma com o procedi-
mento e o nome dos processos para realizar a se-
paração das misturas abaixo e a obtenção dos 
componentes puros: 
• Água + óxido de cobre + açúcar 
• Limalha de ferro + sal 
• Álcool + areia + raspas de madeira 
• Aveia+ óleo de cozinha + sal 
IMPORTANTE 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Experimento 6 
Solubilidade—Teste de Miscibilidade 
OBJETIVO 
Observar o comportamento de cada mistura perante a análise de formação das moléculas levando-se em 
consideração os tipos de ligações. 
MATERIAIS 
 Pipeta Pasteur; 
 Tubos de ensaio; 
 Etanol; 
 Água; 
 Cloreto de sódio; 
 Enxofre; 
 Glicerina e 
 Óleo de cozinha. 
INSTRUÇÔES 
1 - (Identifique os tubos de ensaio e organize-os no suporte. Identifique 
também as pipetas e espátulas; 
2 - Seguir a tabela fazendo as misturas em tubos separados: 
3 - Agitar bem para observar a interação entre as substâncias e Anote 
os resultados; 
 4 - No tubo 2 adicione um PEQUENA quantidade de enxofre, agite e 
observe; 
A solubilidade de uma substância em outra está relacionada à semelhança das forças atuantes nas mes-
mas (iônicas ou intermoleculares). Daí a famosa frase muito usada em vários livros e aulas do Ensino Mé-
dio - “semelhante dissolve semelhante”. 
Miscibilidade é a habilidade de duas ou mais substâncias líquidas misturarem entre si e formarem uma 
ou mais fases. Mistura é o conjunto de duas ou mais substâncias puras. 
Quando duas substâncias são insolúveis, elas formam fases separadas quando misturada e são classifica-
das como imiscíveis. Por outro lado, quando duas substâncias são solúveis formam uma única fase e são 
classificadas como miscíveis. 
O teste de solubilidade é um importante parâmetro para a caracterização química. que permite prever o 
tipo de ligação presente na molécula e a afinidade entre eles. De forma genérica, os testes de solubilida-
de permitem em uma primeira análise classificar o composto em substância iônicas, moléculas polares e 
moléculas apolares. 
PARTE EXPERIMENTAL 
QUESTIONARIO (colocar nos resultados e discussões no seu relatório) 
1. Descreva e explique todos os fenômenos que ocor-
reram em cada tubo de ensaio, em especial, explique 
por que alguns reagentes são solúveis e outros não. 
Busque na literatura (Handbook) a solubilidade dos 
reagentes utilizados neste experimento. 
2. Identifique em cada substância estudada qual o tipo 
de ligações existente na molécula baseado nos resulta-
dos encontrados e compare com os estudos teóricos 
sobre Ligações Químicas. 
PARTE EXPERIMENTAL 
Experimento 7 
Reações Químicas 
OBJETIVO 
Observar as transformações químicas através das evidências. 
INSTRUÇÔES 
1– Em cada tubo de ensaio coloque aproximadamente 2 mL de cada solução indicada na Tabela 1, no 
ordem apresentada; 
2 - Observe as evidências e anote. 
Reaçõ es Quí micas sa õ prõcessõs pelõs quais espe cies quí mi-
cas transfõrmam-se em õutras diferentes. Envõlve mudanças 
relaciõnadas a mudança nas cõnectividades entre 
õs a tõmõs õu í õns, na geõmetria das mõle culas das espe -
cies reagentes õu ainda na intercõnversa õ entre dõis tipõs 
de isõ merõs. 
Sa õ õbservadõs diferentes aspectõs visuais de que hõuve 
uma reaça õ quí mica, tais cõmõ: desprendimentõ de ga s, fõr-
maça õ de precipitadõ, mudança de cõr e aparecimentõ de 
luminõsidade õu cõmbusta õ entre õutrõs. 
Tõda reaça õ quí mica põde ser representadõ põr uma equa-
ça õ quí mica indicandõ as substa ncias participantes dõ prõ-
cessõ e as cõndiçõ es par que estas õcõrram. 
Para facilidade nõs estudõs existem dõis tipõ de classificaçõ es destes fenõ menõs quí micõs: 
PARTE EXPERIMENTAL 
Classificação 1: Quantõ aõ nu merõ de 
substa ncias nõs reagentes e prõdutõs 
Classificação 2: Quantõ aõ tipo 
de reações em meio aquoso 
Reaçõ es de sí ntese õu adiça õ 
Reaçõ es de ana lise õu decõmpõsiça õ 
Reaçõ es de simples trõca; 
Reaçõ es de dupla trõca 
Reaçõ es a cidõs-base 
Reaçõ es de precipitaça õ 
Reaça õ de õxirreduça õ 
Reaça õ de cõmplexaça õ 
PARTE EXPERIMENTAL 
Análise Quantitativa da Reação Ácido-Base 
1- Em um Erlenmeyer adicione 10mL de solução de NaOH 0,1 mol.L-1 e duas gotas de fenolftaleína. 
2- Adicione vagarosamente 10 mL de solução de H2SO4 0,1 mol.L-1 e observe se houve alguma alteração 
a cada mililitro adicionado. 
3– Identifique aproximadamente qual o volume da solução ácida (H2SO4) necessária para neutralizar a 
solução básica (NaOH) e explique quantitativamente o que ocorre no meio reacional. 
Repetir as etapas anteriores usandooutra solução indicadora, azul de bromotimol. 
Tubo Ensaios 
1 Sõluça õ de H2SO4 20% + Fe sõ lidõ 
2 Sõluça õ de H2SO4 20% + Zn sõ lidõ 
3 Sõluça õ de H2SO4 20% + Cu sõ lidõ 
4 Sõluça õ de AgNO3 + um fiõ de cõbre 
5 Sõluça õ Pb(NO3)2 + sõluça õ de Na2SO4 
6 Sõluça õ KI + sõluça õ de Pb(NO3)2 
7 A gua destilada + sõluça õ AgNO3 
8 A gua da tõrneira + sõluça õ AgNO3 
9 Sõluça õ de CuSO4 + sõluça õ de K3[Fe(CN)6] 
10 Sõluça õ KI + sõluça õ de AgNO3 
QUESTIONARIO 
Questionamentos... 
1. Qual a classificaça õ das reaçõ es quantõ a 
quantidade de reagentes e prõdutõs? 
2. Classifique tõdas as reaçõ es quantõ a absõr-
ça õ e liberaça õ de calõr. 
3. Qual a classificaça õ das reaçõ es quantõ 
aõ meiõ reaciõnal (a cidõ-base, cõmplexaça õ, 
precipitaça õ, õxirreduça õ) que õcõrrem em 
A, B, C, e D? 
4. Quais sa õ õs prõdutõs fõrmadõs em tõdas as 
reaçõ es (represente atrave s da equaça õ quí -
mica)? 
Importante levar em 
consideração a eviden-
cia observada. 
IMPORTANTE 
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Experimento 9 
Preparo de Solução 
OBJETIVO 
Preparar solução de soluto sólido (NaOH), fazer diluição de solução e aprimorar técnicas de pesagem e 
aferição de vidraria volumétrica. 
O preparo de soluções é atividade rotineira no laboratório e é quase sempre a primeira etapa ex-
perimental. Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias que podem ser iônicas ou 
moleculares. A substância que encontra-se em maior quantidade é o solvente e a outra denomina-se de 
soluto. O valor da concentração de uma solução pode ser calculado de diversas formas, as mais comuns 
são: 
Concentração comum (C) relaciona a massa do soluto em gramas com o volume da solução, também 
chamada concentração em g/L (grama por litro). 
 C = m1/V 
Densidade da solução (d)- Relaciona a massa e o volume da solução. 
d = m/V 
Concentração Molar - relaciona o número de mols do soluto em cada litro de solução (C= n/V), onde n= 
número de mols do soluto. 
M = n1/V 
Porcentagem (%) 
Relaciona a massa do soluto contido em 100g da solução ou o volume do soluto contido em 100mL da 
solução. 
%m/m = (m1/m) * 100; %v/v = (v1/v) *100 
 A diluição de soluções é um processo comum no dia-a-dia, 
quando adiciona-se solvente para diminuir a concentração inici-
al. Em geral a quantidade de soluto permanece a mesma e au-
menta-se a quantidade de solvente e consequentemente a con-
centração torna-se menor. 
 Considerando que a quantidade de soluto não é alterada 
durante a diluição, tem-se: n1=n2 
M1/V1=M2/V2 
Concentração inicial: M1 = n1/V1 
Concentração final: M2 = n2/V2 
Onde: 
M1 e M2 concentração inicial e concentração final 
n1 e n2= quantidade de soluto 
V1 / V2 = volume inicial / volume final 
Preparo de solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) 
Solução de NaOH 0,5 mol/L 
•Calcule a massa de NaOH necessária para preparar 100 mL de uma solução de concentração 0,5 mol/L. 
•Pese a quantidade calculada de NaOH, em um béquer limpo e seco; 
•Dissolva-o, no próprio béquer, com aproximadamente 20mL de água destilada; 
•Transfira a solução para um balão de 100 mL e complete com água destilada até o menisco do balão. 
Guarde a solução com as informações necessárias. 
 
 
 
 
 
Solução de NaOH 0,1 mol/L 
•Calcule quantos mL da solução anterior é necessário para preparar a solução diluída de NaOH 0,1 mol/L 
para um balão de 200 mL; 
•Com uma proveta meça esse volume e transfira para o balão volumétrico de 200mL; 
•Complete com água destilada até o menisco do balão. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
Será necessário fazer todos os cálculo no 
caderno de laboratório e trazer no dia do 
Experimento 10 
Padronização de Solução 
OBJETIVO 
Padronizar a solução de NaOH preparada através da titulação utilizando ácido benzóico (C₆H₅COOH ) co-
mo padrão primário. 
 No preparo de soluções, como em todo procedimento experimental, alguns erros podem ser co-
metidos. Eles têm como causas comuns o uso inadequado da vidraria, as falhas na determinação da mas-
sa e de volume e a utilização de reagentes de baixo grau de pureza, entre outras. 
 Através do processo de padronização de soluções é possível verificar o quanto o valor da concen-
tração preparada é próximo do valor teórico (real). Este processo é feito através de uma simples titula-
ção que é realizada para a correção da concentração utilizando padrões primários. Os padrões primários 
são substâncias de referência e devem ter características bem conhecidas como a sua pureza, possuir 
alta solubilidade, ter uma massa molar elevada e especialmente de reagir quantitativamente com a subs-
tância a ser padronizada. 
PARTE EXPERIMENTAL 
Padronização da Solução de NaOH 0,1 mol/L 
1- Calcular a massa de Ácido Benzóico necessária para reagir com 10mL da solução de NaOH. 
2- Pesar a massa calculada em um Erlenmeyer de 100mL; ( fazer em triplicata) 
3- Adicionar 10 mL de etanol 70%, três gotas de fenolftaleína e titular com uma solução de NaOH, até a 
viragem conforme mostrado na figura abaixo. 
Será necessário fazer todos os cálculo no 
caderno de laboratório e trazer no dia do 
experimento. 
PARTE EXPERIMENTAL cont. 
Esquema de Titulação 
 Por Fim, quando uma solução foi padroni-
zada indica-se o fator de correção ao lado da 
concentração aferida. 
 O fator de correção equivale ao valor que 
multiplicado pela concentração aparente (Map) 
resulta na concentração real da solução (MR), 
portanto: 
fc x Maparente = M real 
fc = Mreal/Maparente 
Fator de correção superior a 5,0% implica que a solução 
precisa ser ajustada ou descartada. 
QUESTIONARIO ( Exercício de Fixação) 
01- Qual seria o procedimento para preparar 200mL de uma solução de sulfato de cobre de concentração 5g/L? 
02 - Qual seria o procedimento para preparar 500mL de uma solução de H2SO4 de concentração 0,5mol/L? (Dados: 
PM=98g/mol; d=1,84g/mL; 97% v/v de pureza) 
03 - Qual seria o procedimento necessário para prepara 1L de solução de álcool etílico de 40g/mL? (Dados: 
d=0,789 g cm-3) 
04 - Qual seria o procedimento necessário para prepara meio litro de solução de cloreto de sódio de 0,04 mol/L? 
(Dados: PM=58,5g/mol; d=0,789 g cm-3). 
05 - Na preparação de 750mL de solução aquosa de H2SO4 de concentração igual a 3,00 mol/L qual volume de uma solução-
estoque de concentração igual a 18,0 mol/L, é necessário? 
06 - Determine a molaridade de uma solução que apresentava 400 mL de volume e, após receber 800 mL de sol-
vente, teve sua molaridade diminuída para 5 mol/L 
07- Uma solução de 0,252 g de ácido nítrico é titulada com uma solução de NaOH 0,25 mol/L. Quantos mL da solu-
ção básica são necessários para neutralizar completamente o ácido? (Dados: massas molares: HNO3 = 63 g/mol e 
NaOH = 40 g/mol ). 
08- Que volume de solução 0,1 mol/L de HCℓ neutraliza completamente 200 mL de solução 0,5 mol/L de KOH? 
09 - O hidróxido de sódio, NaOH, neutraliza completamente o ácido sulfúrico, H2SO4, de acordo com a equação: 
2 NaOH + H2SO4 → Na2SO4 + 2 H2O 
Qual o volume, em litros, de uma solução de H2SO4 1,0 mol/L que reage com 0,5 mol de NaOH? 
10- O rótulo de um produto de limpeza diz que a concentração de amônia (NH3) é de 9,5 g/L. Com o intuito de ve-
rificar se a concentração de amônia corresponde à indicada no rótulo, 5,0 mL desse

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