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INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E A CIÊNCIA Morreu como e há quanto tempo ? Professora: Crisliane Machado EMENTA: A proposta dessa eletiva é abordar conceitos da área de investigação forense, como impressões digitais, intervalo pós-morte, pegadas e manchas de sangue, estimulando o raciocínio investigativo e o pensamento crítico e criativo. Os aspectos de uma cena de crime serão analisados e estudados do ponto de vista da ciência, utilizando diferentes áreas (biologia, química, física e matemática) para desvendar um crime. TEMA: Patologia forense A Patologia Forense é a área da Ciência que aplica o conhecimento científico para fins de investigações criminais. O médico patologista irá então realizar uma autópsia à vítima em que irá determinar a causa da morte desta, o que foi utilizado para a propiciar (como uma ferida derivada a uma faca ou um projétil), bem como descobrir mais provas que levem ao assassino e em certos casos determinar a identidade da vítima, além de determinar o tempo de morte. Segundo o dicionário Aurélio, “autópsia é Exame médico detalhado de um cadáver, pessoa morta, feito por alguém especializado, com o intuito de registrar o momento e a razão da morte; necropsia. Exame minucioso”. Uma autópsia é uma dissecção cirúrgica. Existem algumas técnicas que poderão ser utilizadas, como: • Virchow: os órgãos são retirados um a um e examinados posteriormente. • Ghon: a evisceração se dá através de monoblocos de órgãos anatomicamente/ou funcionalmente relacionados. • M. Letulle: o conteúdo das cavidades torácica e abdominal é retirado em um só monobloco. • Rokitansky: os órgãos são retirados isoladamente após terem sido abertos e examinados "in situ". As técnicas tradicionais de autópsia costumam ser variações das técnicas de Virchow, Ghon ou Letulle. Nos Institutos Médico Legais (IML) a técnica de Virchow é a mais comum. Revisar o caso antes do início do procedimento ajuda na escolha da melhor abordagem. Deve-se estar preparado para mudar a técnica a qualquer momento, dependendo dos achados encontrados no caso. Além de proceder o adequado encaminhamento ao IML quando observar lesões suspeitas de morte não natural. Como é feita uma autópsia Uma autópsia forense será um tipo de autópsia realizada quando um cadáver foi retirado de um local de crime ou assassinato.Esta autópsia irá revelar qualquer vestígio de balas, golpes ou ferimentos e veneno no sistema. Um médico legista deve estar presente e decidirá se a causa da morte foi um acidente, assassinato ou suicídio. Esta autópsia irá guiar a polícia através da sua investigação. Etapas de uma autópsia: 1) Iniciar o exame pela análise das vestes, buscas de detalhes que possam influenciar na condução da necropsia, como zonas de esfumaçamento, queimaduras e tatuagem. 2) Radiografar antes dos exames os corpos das vítimas de projéteis de arma de fogo e os corpos em decomposição. 3) Examinar o cadáver em seu todo, da região cranial para região caudal, anterior e posteriormente, atentando-se para os membros superiores e inferiores, bem como as áreas genitais, na busca por lesões. 4) Descrever todas as lesões, mesmas que não se relacionam com o evento em apuração. 5) Acessar as cavidades cranianas, torácica e abdominal, para análise de possíveis lesões e alterações macroscópicas pontos. A região cervical deve ser dissecado nos casos de enforcamento, estrangulamento esganadura e trauma raquimedular cervical 6) coletar amostras de sangue e urina nos casos de morte violenta e morte suspeitas a coleta de material para exame histopatológico deve ser realizada em casos de mortes suspeitas casos de erros médicos ou a critério do perito 7) ilustrar com fotografias e/ou gráficos as lesões externas e internas encontradas, de preferência com legenda, que ajuda a identificar as lesões e locais fotografados 8) estabelecer contato com os peritos que realizaram o exame do local de crime de homicídio é importante para subsidiar a condução da necrópsia. 9) redigir o laudo como qualquer peça técnica na terceira pessoa respeitando-se A impessoalidade, e a linguagem utilizada deve ser acessível ao seu destinatário. Laudo de necropsia O médico legista deverá elaborar um laudo que contenha: ● Apresentação: devem ser descritos como o cadáver se encontra, suas vestes,invólucros e procedência. ● Dados tanatológicos : descrevem-se os sinais característicos da morte, imediatos e consecutivos, como rigidez, livores, temperatura, alterações oculares e sinais de decomposição, se existentes. ● Identificação: são descritas todas as características do periciando com sexo, idade, cor, cabelos, olhos, altura, peso, tatuagens, cicatrizes, dentição e compleição fisica. ● Exame externo: são anotadas todas as lesões de forma segmentar começando pela cabeça, seguindo pelo pescoço,tórax,abdome, membros superiores, membros inferiores,dorso e genitália externa. ● Exame interno, a inspeção começa pela cavidade craniana, seguindo a cavidade torácica e a cavidade abdominal. Se necessário, estende-se para a cavidade vertebral. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos (redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994). Os laudos serão encaminhados à autoridade requisitante por meio da Seção de Protocolo do Instituto. Tanatologia forense É a parte da medicina legal que estuda a morte, o morto na esfera judicial e a cronotanatognose é a parte da tanatologia que estuda o tempo de morte. Etimologicamente a tanatognose significa diagnóstico da morte, ou seja, ela é a parte da tanatologia que busca estabelecer o diagnóstico do óbito através da análise dos fenômenos cadavéricos abióticos e transformativos (SOUZA et al, 2018). É sabido que antes do aparecimento dos fenômenos transformativos não existe um sinal característico de morte e cabe ao perito a responsabilidade de analisar os fenômenos cadavéricos (CROCE e CROCE JR., 2012). O termo cronotanatognose vem do grego kromos que significa tempo, thanatos nome do Deus grego relacionado com a morte e gnosis, conhecimento. Assim, pode-se afirmar que cronotanatognose é o conhecimento ou a determinação do tempo decorrido entre a morte e encontro do cadáver. Os fenômenos cadavéricos abióticos podem ser divididos em: 1. Os fenômenos abióticos imediatos: não confirmam o óbito, pois há casos nos quais eles podem ser revertidos através de manobras terapêuticas emergenciais, por exemplo, em casos de parada cardiovascular, parada respiratória,perda da consciência, atonia muscular com imobilidade, perda da sensibilidade, relaxamento dos esfíncteres, fácies hipocrática, pálpebras parcialmente cerradas, midríase (LUZ; DOMINGUES e NAVES, 2018; SILVEIRA, 2015). 2. Os fenômenos abióticos consecutivos ou mediatos: surgem após o óbito : desidratação, resfriamento gradual do corpo, rigidez e espasmo, manchas cutâneas hipostáticas e livores cadavéricos (LUZ; DOMINGUES e NAVES, 2018; CROCE e CROCE JR., 2012). A desidratação no cadáver representa uma perda de fluído corporal devido ainfluência da temperatura do ambiente, da umidade de ar e das correntes de ar e condições pretéritas do cadáver. Ela pode facilitar a formação de mancha negra da esclerótica (livor sclerotinae nigrecens ou sinal de Sommer e Larcher), turvação da córnea, tela viscosa no olho (sinal de Stenon-Louis) e diminuição da tensão do olho, além de deixar as mucosas com coloração parda e consistência dura e diminuir o peso do corpo (SOUZA et al, 2018; CROCE e CROCE JR., 2012). O resfriamento (algor mortis) decorre da ausência da atividade metabólica, logo um cadáver não gera e nem mantém calor e a tendência é que a temperatura se iguale à temperatura ambiente. O cadáver tende a perder 1ºC de temperatura por hora, mas é claro há fatores intervenientes, tais como: peso do cadáver, graus de adipocidade, condições ambientais, doenças infecciosas, os esforços físicos no momento precedente à morte, dentre outros. O equilíbrio térmico entre o cadáver e o meio ambiente ocorre em torno de 24 a 26 horas nos adultos e 20 horas nas crianças (FRANÇA, 2018; CROCE e CROCE JR., 2012). A rigidez cadavérica (rigor mortis) consiste num tipo específico de contração muscular do cadáver que surge dentro de uma a três horas após a morte (imagem ao lado). Essa contração é resultado da perda do ATP total imprescindível para afastamento de pontes cruzadas dos filamentos de actina e misosina no processo de relaxamento. O músculo permanece rígido até que proteínas musculares sejam desintegradas, (POPOSKA et al., 2013). Ela é concluída entre 12 a 15 horas e desaparece entre 20 a 24 horas (MELÉNDEZ ESPINOZA, 2018; SOUZA et al, 2018; CROCE e CROCE JR., 2012). No entanto, dependendo do cadáver o desaparecimento da rigidez pode começar 36 horas após a morte, ou em outros casos após dois ou três dias (LEITE e PRADO, 2019). O espasmo cadavérico( imagem ao lado) é um tipo de rigidez cadavérica instantânea que ocorre logo após a morte e precede a rigidez e pode ser confundido com ela. Ele pode aparecer em vítima de violência e morte súbita e o cadáver mantém a posição do momento do óbito e é também conceituado como rigidez cadavérica cataléptica ou estuária (LEITE e PRADO, 2019). Outro fenômeno que o cadáver desenvolve é a mancha cutânea hipostática (livor mortis) se forma pela presença de mancha de estase sanguínea na pele do cadáver no nível das partes que estão em declínio (Figuras 3 e 4). E internamente, formam a hipóstase visceral. Essas manchas surgem cerca de três horas após a morte e podem mudar de posição nas primeiras 12 horas, nas 12 horas seguintes novas manchas podem aparecer e não se formam outras após 24 horas, apenas começam a desaparecer as existentes. Com a morte, a pressão intravascular cai à zero, logo o sangue sofre a ação da gravidade e migra para as partes mais baixas do corpo e, por sua vez, as regiões mais elevadas irão perder o sangue e surgindo pequenas manchas isoladas, com tonalidade cinza-arroxeada. Depois, essas manchas tendem aumentar de tamanho e espalhar pelas áreas com mais declives do cadáver. Nas áreas que estão submetidas à compressão não há formação de livor. No entanto, se o cadáver for de uma pessoa com anemia severa ou que tenha perdido muito sangue, o livor será discreto ou imperceptível (GONÇALVES, 2019). Há situações em que o rigor mortis ou livor mortis podem gerar padrões inconsistentes devido ao efeito da gravidade no local. E isso pode ser indício de que o corpo foi movido na cena do crime (PRESNELL e DENTON, 2015). Livor mortis em uma posição anterior. Livor mortis em posição posterior. Há ainda os fenômenos transformativos que podem ser de dois tipos: destrutivos e conservadores. Os sinais destrutivos são: a autólise, putrefação e maceração; e os conservadores são: mumificação, saponificação, calcificação e corificação (FRANÇA, 2018). Autólise é a destruição das células provocada por enzimas intracelulares que são ativadas pela falta de oxigênio. Quando morremos as próprias células produzem enzimas ácidas. Essa acidez é o ponto principal que caracteriza a autólise. Em outras palavras, é uma produção bioquímica. A putrefação se inicie no intestino,após surge “mancha verde abdominal¨ . Essa mancha representa a evidência da decomposição tecidos justamente na região onde há maior abundância de bactérias. A putrefação é dividida em quatro períodos, o primeiro é denominado período de coloração, onde surge uma mancha verde na parede abdominal da fossa ilíaca direita devido à combinação entre hidrogênio sulfurado com a hemoglobina formando a sulfometemoglobina. Essa mancha surge entre 18 e 24 horas após a morte e dura cerca de uma semana e será distribuída todo o tronco, cabeça e membros. O segundo é o período gasoso que dura em média duas semanas e ocorre porque o gás sulfídrico oriundo da putrefação migra para superfície do corpo. O cadáver assume uma postura de boxeador, com face, tronco, pênis e escroto edemaciados, presença de circulação póstuma de Brouardel, útero grávido produz o parto de putrefação. O terceiro período é o coliquativo que se inicia na primeira semana após a morte e pode se estender por até três anos( imagem ao lado). Nele há dissolução pútrida das partes moles e dos ossos graças à ação de bactérias e da fauna necrófaga. E o último período é a esqueletização, no qual há exposição de ossos e dentes . Sua concretização pode durar mais de três anos, porém com o tempo mesmo essas estruturas rígidas se tornam mais leves, frágeis e quebradiças (SOUZA et al, 2018; FRANÇA, 2018; CROCE e CROCE JR., 2012). Esqueletização A maceração é um fenômeno destrutivo que acomete nos corpos submersos, a qual ocorrer quando há cadáver fetal a partir do 5.º mês de gestação no útero materno ou em casos de afogamento. O fenômeno de maceração está também classificado entre os fenômenos cadavéricos transformativos destrutivos. Este compreende uma rápida sucessão da putrefação e tem como consequência o desprendimento dos tecidos moles. É um processo que ocorre quando o cadáver fica em meio líquido estagnado, sob ação de bactérias. Já os fenômenos conservativos atrasam a decomposição do cadáver e dependem das condições ambientais e do próprio corpo, e são eles: saponificação, mumificação, calcificação, corificação, congelação e fossilização. Suicídio x homicídio Quando os peritos são chamados para o local de crime, precisam identificar situações com um olhar minucioso, colher vestígios para identificar se aquele fato foi um suicidio ou um homicídio. Quanto ao local, devem ser analisados vestígios de existência ou não de luta, excluindo-a ou confirmando-a. A intenção da vítima em matar-se pode ser por esse exame comprovado, pela existência de bilhetes, escritos ou outra forma de indicação quanto a esse aspecto. O exame do corpo é voltado à constatação de sua posição em conjunto ao local onde foi encontradoe se há possível relação com outro local, ou se ocorreu induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. Algumas estatísticas falam que a maioria dos suicidas encontra-se totalmente vestida, e a parcela mínima mata-se com pouca ou nenhuma roupa, talvez por questões de pudor quanto à descoberta do corpo. As lesões no corpo do suicida ganham especial relevância, para poder descartar a possibilidade de homicídio. Durante o exame Perinecroscópico onde os peritos analisam o corpo externamente, deverão observar os ferimentos; sinais de violência (intensidade, se foram realizados no local, etc); sinais de luta (essenciais para verificação de possível legítima defesa ou qualificadora de uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, elementos comumente desconsiderados pela autoridade policial na elaboração do relatório do Inquérito Policial); reação de defesa (em complemento ao item anterior); vestígios intrínsecos, como sêmen, vísceras, vômitos, salivas, fezes; sangue (informar a forma de produção, se escorrimento, gotejamento, concentração, etc), devendo ser fotografado na forma que foi encontrado. Se possível, identificar se havia sangue do agressor, o que denotaria sinais de luta vestígios extrínsecos (manchas, pêlos, material orgânico, terra, etc); material do agressor (verificar unhas, mãos e órgãos genitais da vítima); observar se relógios, anéis, brincos, cordões, foram arrancados (essencial para a contraposição entre latrocínio e homicídio). Após realizar todas as observações o corpo é encaminhado para o IML para posterior necropsia, por fim poderão chegar a conclusão se foi homicídio o suicidio. Asfixiologia forense Trata-se de uma área da medicina legal que estuda as asfixias de um modo geral. Asfixia é um fenômeno causado pelo impedimento da passagem do ar pelas vias respiratórias, resultando em uma alteração bioquímica do sangue. Diferenciação de esganadura, estrangulamento e enforcamento. No primeiro caso a pessoa deverá utilizar as mãos,braços ou qualquer parte do corpo que irá bloquear a passagem de ar da vítima (exemplo comum é o mata-leão), nesse caso o agressor deixa algumas marcas dos dedos, equimoses, marcas de unha. No caso do estrangulamento o agressor precisa utilizar um material que será usado para bloqueio do ar, pode ser uma corda, um cinto, uma toalha, um travesseiro, um fio entre outras coisas para ocorrer a asfixia mecânica. No último caso, o enforcamento a pessoa obstrui a via respiratória com o próprio peso. A morte por enforcamento não sobrevém logo, levando geralmente 5 a 10 minutos, como as demais formas de asfixia. Entretanto a perda de consciência é rápida, em cerca de 10 seg. Dois mecanismos combinados, o vascular e o respiratório resultam na morte, sendo o mais importante o vascular quando o laço https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_legal impede a chegada e o retorno do sangue à cabeça. Diferente do enforcamento, o estrangulamento é homicídio. O sulco no pescoço é horizontal, uniforme em toda a periferia do pescoço e contínuo. O sulco é situado abaixo da cartilagem tireóide. Pode haver múltiplos sulcos (enrolamento de uma corda). O sulco no enforcamento tem a característica de ser, em regra, oblíquo ascendente, variável de acordo com a zona do pescoço atingida, descontínuo, sendo interrompido na altura do nó, e de profundidade desigual. Filme: Mãos talentosas Youtube: Canal Amanda CSI MEDICINA LEGAL SEM SEGREDOS É COMIGO https://www.youtube.com/watch?v=yZ7rw6jo6Hc Referências bibliográficas CROCE, Delton e CROCE JR., Delton. Manual de Medicina Legal. São Paulo: Saraiva, 2012. FRANÇA, Genival Veloso de. Fundamentos de Medicina Legal. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. GONÇALVES, Nilo Jorge Rodrigues. Livor mortis na prática médico-legal. Persp Med Legal Pericias Med. São Paulo, n.8, fev, 2019. LEITE, Gabriela Alonge Almeida; PRADO, Florestan Rodrigo do. 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