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Sociedades
Sociedades (Universidade Estácio de Sá)
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Sociedades
Sociedades (Universidade Estácio de Sá)
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SOCIEDADES
AULA 01 - NOÇÕES GERAIS DE SOCIEDADES
- ART.981,CC, O contrato de sociedade é realizado entre pessoas que se 
comprometem reciprocamente a contribuir, com o aporte de bens ou de 
serviços, para o exercício de atividade econômica, sendo partilhados os 
resultados dessa atividade entre eles.
-Parágrafo único prevê que a atividade pode se restringir a um ou mais 
negócios determinados.
-Associações de fins não econômicos não se incluem no conceito de 
sociedade, art. 53 a 61, CC. 
-Modalidade de negocio jurídico. 
-ELEMENTOS DO CONTRATO DE SOCIEDADE: art. 104, CC. 
 Agente capaz
 Objeto lícito, possível, determinado, determinável. 
 Forma prescrita ou não defesa em lei. 
-CAPACIDADE: art. 18, CC.
 capacidade civil plena é atingida aos 18 anos completos para a 
pessoa natural. 
 -PJ PODE SER SOCIO, SALVO VEDAÇÃO EXPRESSA EM LEI. 
-ART.973, CC, ADMISSÃO DE INCAOPAZES EM SOCIEDADES EMPRÉSARIAS 
OU COOPERATIVAS DESDE QUE:
 O sócio incapaz não pode exercer a administração da 
sociedade.
 O capital social deve ser totalmente integralizado.
 O sócio relativamente incapaz tem de ser assistido, e o 
absolutamente incapaz precisa ser representado por seus 
representantes legais.
-ASSIM: socio relativamente incapaz (assistido). Socio absolutamente 
incapaz (representado). 
-CAPACIDADE CIVIL PLENA NÃO É OBSTACULO. 
-REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS GERA OBSTÁCULO PARA 
INTEGRAR SOCIEDADE, OU SEJA, SER SOCIO. 
-OBJETO DO SOCIEDADE: além dos requisitos ciatdos acima, deve ter uma 
atividade econômica. 
-A FORMA DO CONTRATO: se for por contrato escrito (sociedade 
personificada). Se não escrita (sociedade não personificada). 
-SOCIEDADE NÃO PERSONIFICADA: não possui PJ. Sociedade comum e em
conta de participação (A PRIMEIRA não possui formalidades, e A 
SEGUNDA está dispensada).
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-SOCIEDADE CONCEITO: 
 pluralidade de contratantes
 contribuição para o exercício de atividade econômica
 coparticipação nos resultados
 affectio societatis (VONTADE DE SOCIEDADE). 
-CONTRIBUIÇÃO DOS SOCIOS: por bens ou serviços a depdner da natureza 
da sociedade. 
 Sociedade empresária: É obrigatória a existência de capital, todos os 
sócios precisam contribuir em bens ou serviços se quiser. 
Declarado em moeda nacional. 
 Sociedade simples: É possível a existência de sócio com contribuição 
em serviços, porém esse capital é obrigatório (art. 997, III). O 
capital pode ser dispensado nas cooperativas (art. 1.094, I, CC).
-COPARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS: direito do sócio a percepção do lucro e
dever a participação nas perdas. Será considerada nula a cláusula que 
deixar de atribuir parcela do lucro a um sócio ou exonerá-lo de participação 
nas perdas com vistas à constituição de sociedade leonina (art. 1.008).
 Nas sociedades sem personalidade jurídica os lucros não decorrem 
das operações da sociedade, e sim, por cada integrante ou socio 
ostensivo ainda que interesse comum. 
-AFFECTIO SOCIETATIS: é o liame entre os sócios. A comunhão. Conjugar 
esforços. 
-AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA PELLA SOCIEDADE: ART. 45, CC, 
adquirem personalidade com a inscrição de seus atos constitutivos em 
registro próprio. De acordo com o art. 986, enquanto não estiverem 
arquivados os atos constitutivos ou se o forem em desacordo com 
as prescrições legais, a sociedade será denominada “em comum”, não 
personificada.
-SOCIEDADE SIMPLES X SOCIEDADE EMPRESÁRIA: o que distingue é o 
OBJETO. Art.981,CC.
-SOCIEDADE EMPRESÁRIA É QUANDO O FOCO ESTÁ NO EXERCICIO DE 
ATIVIDADE EONOMICA PARA A CIRCULAÇÃO DE BENS OU SE SERVIÇOS. 
SOCIEDADE SIMPLES NÃO EXERCEM ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL. NÃO 
AGREAGA ELEMNETO DE EMPRESA. 
-SOCIEDADE COOPERATIVA X SOCIEADDE ANONIMA OU COMPANHIA: o que 
distingue aqui é o TIPO. Art.982, parag.uni, CC. 
-SOCIEDADE COOPERATIVA É UMA SIMPLES, LEGISLAÇÕA ESPECÍFICA. 
-SOCIDEADE ANONIMA OU MERCANTIL É EMPRESÁRIA. 
-SOCIEDADE QUE EXPLORA EMPRESA RURAL: é uma simples. Facultada a 
inscrição dos atos constitutivos. 
-TIPOS SOCIETÁRIOS: ART.983,CC.
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 Em nome coletivo
 Em comandita simples
 Limitada
 Anonima ou companhia 
 Comandita por ações.
-A escolha do tipo societário pode ser imposto por lei, art.983 CC. 
-é possível certas atividades vincular-se a um ou mais tipos de sociedades:
 operadoras de seguros privados devem adotar a forma de sociedades
anônimas ou cooperativas,
 entidades abertas de previdência privada operadoras de planos de 
benefícios de caráter previdenciário, concedidos em forma de renda 
continuada ou pagamento único, devem adotar a forma de sociedade 
anônima
 Se adotar a forma de pessoa jurídica, a Empresa Simples de Crédito 
(ESC) tem de ser sociedade limitada.
-ACERCA DA SOCIEDADE SIMPLES:
 é um tipo societário não empresarial com regras próprias, de acordo 
com o caput do art. 983
 é originária do direito suíço, sendo as disposições sobre ela fonte 
subsidiária para os demais tipos societários quando eles não se 
revestirem de forma especial
 destina-se ao exercício de atividades econômicas não organizadas ou 
excluídas do conceito de empresa, COMO COOPERATIVAS E 
SOCIEDADES DE ADVOGADOS.
 Simplicidade do contrato social
 Administração exclusiva por sócios pessoas naturais
 Vedação de funcionamento permanente com um único sócio.
 Quórum de maioria absoluta, no mínimo, ou unanimidade para 
alterações das cláusulas obrigatórias. 
 NO CONTRATO SOCIAL DEVE TER: qualificação de tudo, objeto da 
sociedade, nome da pessoa jurídica, sede da sociedade, ou seja, o 
município onde se centraliza a atividade e/ou onde se localiza a 
administração, prazo de duração da sociedade, que pode ser 
determinado ou indeterminado, não suprindo a lei a vontade das 
partes em caso de omissão, indicação do valor do capital, valor da 
quota do sócio (o capital divide-se em cotas), indicação dads 
prestações para cada socio para alcançar o objeto, pessoas naturais 
para administração, regras de participação de cada sócio nos lucros e
nas perdas, responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, que
pode ser subsidiária ou não. 
-RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA: até os bens dos sócios podem ser 
pagos pelas dívidas. 
-INEXISTENCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIS EXPRESSA: limita-se até
as quotasde cada socio. 
-OBRIGAÇÕES DOS SOCIOS: 
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 Pelas dívidas anteriores a admissão, art.1001,cc
 Não substitutido sem consentimento dos sócios.
 Execer as contribuições estabelecidas. Após 30 dias noticiado pode 
responder. 
 Transferir dominiio posse ou uso responde por evicção tal qual o 
vendedor. 
 Transferir crdito responde por solvência do devedor. 
 Responsabilização solidária dos lucros ilícitos ou fictícios ilegítimos.
 Responsabilização aos herdeiros até a averbação por até 2 anos. 
-DIREITOS DOS SOCIOS: 
 Participar dos lucros, na proporção das respectivas quotas, salvo 
estipulação em contrário
 Votar nas deliberações sociais, sendo o quórum de deliberação 
aferido por maioria de votos
 receber dos administradores contas justificadas de sua administração
e precisam apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o 
balanço patrimonial e o de resultado econômico
 a qualquer tempo, examinar os livros e os documentos, bem como o 
estado da caixa e da carteira da sociedade, salvo estipulação que 
determine época própria (art. 1.021).
 retirar-se da sociedade motivada ou imotivadamente. Na sociedade 
por prazo indeterminado, isso é feito mediante notificação aos demais
sócios com antecedência mínima de 60 dias. Já na de prazo 
determinado, o sócio tem de provar judicialmente justa causa (art. 
1.029).
 sócio retirante, o excluído ou os herdeiros do sócio têm direito de 
receber da sociedade o valor da(s) quota(s), considerado o montante 
efetivamente realizado.
-ATOS QUE ENSEJAM RESPONSABILIZAÇÃO:
 A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios (art. 1.009).
 A realização de operações pelo administrador, sabendo ou devendo 
saber que estava agindo em desacordo com a maioria (art. 1.013, 
§2º).
 A aplicação sem consentimento escrito dos sócios de créditos ou de 
bens sociais em proveito próprio ou de terceiros, tendo de restituí-los 
à sociedade, ou pagar o equivalente com todos os lucros resultantes, 
e, se houver prejuízo, responder por ele também (art. 1.017, caput).
 Tomar parte, tendo em qualquer operação interesse contrário ao da 
sociedade, na correspondente deliberação (art. 1.017, parágrafo 
único).
-RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE: em relação a um socio. Pode ocorrer: 
 morte de sócio
 ato de vontade do sócio, com ou sem justa causa (quebra de affectio 
societatis), desde que haja notificação aos demais sócios, com 
antecedência mínima de 60 dias (art. 1.029).
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 decisão judicial em ação ajuizada por sócio, provando justa causa
 exclusão extrajudicial de sócio remisso deliberada pela maioria dos 
demais sócios
 exclusão judicial de sócio por falta grave ou por incapacidade 
superveniente
 falência do sócio
 liquidação integral da quota para pagamento a credor particular de 
sócio
-DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE: liquidação e pagamento coletivo dos 
credores. Pode ocorrer:
 Término do prazo de duração, salvo se os sócios se mantiverem 
inertes após o decurso do prazo e a sociedade continuar em 
atividade. Nesse caso, a lei considera a sociedade prorrogada por 
prazo indeterminado.
 Consenso dos sócios na sociedade contratada por prazo 
determinado.
 Deliberação dos sócios por maioria absoluta do capital na 
sociedade de prazo indeterminado.
 Extinção da autorização para funcionar caso a sociedade 
dependa dela.
 Obs: quando sociedade de prazo indeterminado precisa de deliberação, 
se por prazo determinado, consenso. 
-SOCIEDADE SIMPLES EM NOME COLETIVO: somente pessoas físicas podem 
tomar parte nela, sendo que todos os sócios respondem solidária e 
ilimitadamente pelas obrigações sociais, diferenciando-se, portanto, da 
sociedade simples. Os sócios de sociedade em nome coletivo podem 
sofrer execução sobre seu patrimônio pessoal pelas dívidas contraídas
pela pessoa jurídica. Apenas os sócios podem ser administradores. 
-SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: presença simultânea de sócios com 
responsabilidades distintas pelas obrigações, o Socio comanditário que pode
ser PF ou PJ tem responsabilidade limitada ao valor de sua quota, já o 
Comanditado que só pode ser PF tem responsabilidade ilimitada e 
responde subsidiariamente. Somente o socio comanditário pode 
administrar. 
-COOPERATIVAS: ARTS. 1093 A 1096, CC. 
 Finalidade assistencial aos cooperados, sem fins lucrativos, sociedade
simples.
 Partilha de resultados entre sócios.
 Pessoa jurídica de direito privado sob espécie de sociedade e não de 
associação.
AULA 03 – SOCIEDADE LIMITADA 
-pode ser constituída mínimo 2 sócios. 
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-Além de ser limitada a responsabilidade de todos os sócios até o 
valor de sua quota, eles respondem solidariamente pela 
integralização do valor do capital e, por dedução, de todas as 
quotas. Trata-se de uma hipótese de solidariedade legal prevista no art. 
1052, caput, do Código Civil.
-Integralização do capital é declarado no ato do contrato, e havendo a 
integralização do capital não haverá solidariedade entre os sócios. 
-Toda vez que o capital for aumentado, pode haver a integralização imediata
ou a prazo. 
-Cessão é transferência. Outro socio (cessão interna), Terceiros não sócio 
(cessão externa). 
-O sócio pode transferir livremente sua quota (a título gratuito ou oneroso) a
outro sócio sem necessidade de manifestação dos demais sócios ou de 
lhes assegurar um direito de preferência, se for a terceiro não sócio 
depende consentimento de três quartos do capital social.
-Art. 1057 do Código Civil utiliza o parâmetro da oposição dos sócios e 
não o da autorização, como se explicou. Assim, no caso concreto, o sócio 
não poderá ceder suas quotas a quem não seja sócio, omisso o contrato, se 
houver oposição de mais de ¼ (um quarto) do capital social.
-Quórum especial para designação de administrador.
-Havendo conflito entre CC e Lei de Sociedade Limitada, prevalece a 
primeira.
-SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL: 
 SLU, sociedade onde a responsabiliadee dos sócios é limitada e a 
empresa pode ser constituída por apenas uma pessoa. 
 o Código Civil passou a prever que a sociedade limitada não se 
dissolveria de pleno direito se, no prazo de 180 dias, fosse 
reconstituída a pluralidade (art. 1.087 c/c art. 1.044 c/c art. 1.033, IV).
Ademais, facultou-se no parágrafo único desse artigo que o sócio 
remanescente pudesse manter a atividade econômica mediante a 
transformação do registro em empresário individual ou em 
empresa individual de responsabilidade limitada.
 O documento de constituição é um contrato unilateral. 
 Facultativo no contrato de constituição dispor sobre prestações do 
socios de serviço. 
 Feito por instrumento público ou particular. 
 Não há partilha de resultados
 Socio único assume tudo
 Admissíveis clausulas facultativas que não conflitem com a 
unipessoalidade e disposições legais. 
AULA 04 – SOCIEDADE ANÔNIMA 
-Ou companhia, sociedade de capitais. O foco é o capital. 
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-Surgiu no século XVII com as “companhias de comércio” criadas por 
autorização real para o tráfico de produtos entre a metrópole e as colônias.
-Lei 6.404/76 LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES. 
-responsabilidade limitada para todos sem qualquer solidadiedde. Somente 
até o valor de cada quota. 
-O capital social dividido em ações igual a comandita por ações. 
-Tem natureza de sociedade empresarial. 
-A partir de realização de 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a 
companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de 
ações. 
-Possível investimentos de terceirosna companhia. 
-Holding pura quando a sociedade que tem por objeto controlar outras 
sociedades sem desenvolver ela própria atividade econômica. 
-O seu nome não é escolhido, é acompanhado das expressões Companhia 
ou Sociedade Anonima. 
-Espécies de companhia: 
 ABERTA: valores mobiliários podem ser negociados.
 FECHADA: valores mobiliários não passiveis de negociação. 
-REQUISITOS PARA SUA CONSTITUIÇÃO:
 Elaboração do projeto
 Subscrição, pública ou particular, pelo menos por 2 (duas) pessoas 
naturais ou jurídicas, de todas as ações em que se divide o capital 
social fixado no estatuto
 entrada, de 10%, no mínimo, do preço de emissão das ações 
subscritas em dinheiro
 Depósito, no Banco do Brasil S/A, prazo de 5 dias contados do 
recebimentos das quantias. Caso a companhia não se constitua em 6 
meses após o deposito, a instituição financeira é obrigada a restituir a
quantia. 
Ações das Scoiedas Anonimas:
 Ações ordinárias; não oferecem qualquer tipo de vantagem de cunho 
patrimonial ou político aos acionistas, apenas os direitos básicos
 Ações preferenciais: têm asseguradas por lei alguma vantagem em 
relação às ações ordinárias, que deve ser regulada pelo estatuto
 Ações de fruição: sua emissão se dá em substituição às ações que 
foram integralmente amortizadas.
Acerca de transmissão de ações em caso de COMPANHIA ABERTA: 30% JÁ 
PAGOS DO PREÇO DE EMISSÃO. Já no caso de COMPANHIA FECHADA, 
limitações de acordo com art.36, cc. 
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-DEBENTURES: Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para
captar recursos no mercado de capitais. Ao investir em debêntures, o 
investidor empresta dinheiro à empresa, que se compromete a devolver o 
valor investido, mais juros ou outros rendimentos, em um prazo 
determinado. Tem B. Simples, Participativos, Incentivados. 
AULA 05 – RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
- O objetivo da recuperação é a evitar a decretação da falência. 
-é dada por crise econômico-financeira do devedor
-Art.47 da lei de recuperação, traz os objetivos frente a crise:
 Superação da situação de crise econômico-financeira (o principal).
 Manutenção da fonte produtora
 Emprego dos trabalhadores
 Interesses dos credores
 Preservação da empresa
 Estímulo à atividade econômica
-RECUPERAÇÃO JUDICIAL REQUISITOS:
 devedor qualificado como empresário ou sociedade empresária
 atividade há mais de 2 (dois) anos na data do pedido (inscrito em 
junta comercial e tempo de exercício). 
 o falido (a partir da sentença de falência) não pode requerer o favor 
legal
 dentro de 5 anos não ter obtido concessão de recuperação judicial.
 Não ter sido o socio condenado ou ter algum socio condenado crimes 
art 168 a 178 lei 11.101/2005. 
-É POSSIVEL O AFASTAMENTO DO EMPRESÁRIO OU DOS ADMINISTRADORES 
DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA DURANTE PROCEDIMENTO. 
-QUANDO SE FALAR DE CRÉDITOS DECORRENTES....DO
PROPRIETÁRIO...ADIANTAMENTO A CONTRATOS DE CAMBIO....TRIBUTÁRIO E
PREVIDENCIARIOS...POR ALIENAÇÃO...ARRENDAMANETO
MERCANTIL...EXCLUIDOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 
-A SEDE É O PRINCIPAL(CENTRO DAS ATIVIDADES) LUGAR DO
ESTABELECIMENTO, É ONDE DEVE SER IMPLANTADO A RECUPERAÇÃO
JUDICIAL. OU DETERMINADO O LUGAR PRINCIPAL. 
-PROCESSO RECUPERACIONAL:
 1ªFASE se inicia com o pedido do devedor e finaliza com a aceitação
do juiz.
 2ªFASE se incia com a publicação do processamento na imprensa
oficial em edital eletrônico e finaliza com a concessão da
recuperação. (MAIOR PARTE DE ATOS).
 3ªFASE se inicia com a recuperação judicial e finaliza com
encerramento do processo por sentença. 
-CREDORES SUJEITOS A RECUPERAÇÃO:
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 créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de 
acidentes de trabalho.
 de créditos com garantia real.
 de créditos quirografários, com privilégio especial, com privilégio
geral ou subordinados.
 de créditos enquadrados como microempresa ou empresa de 
pequeno porte.
-ACERCA DO VOTO FAVORÁVEL DOS CREDORES É POR MAIS DA METADE. 
INDEPENDETE DA CLASSE. 
-MAIS DE UM TERÇO DOS CREDORES DANDO VOTO NÃO FAVORÁVEL SERÁ 
REJEITADO. 
-PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO ESPECIAL É IDENTICO AO DO 
PLANO COMUM, ATÉ 60 DIAS DA OUBLICAÇÃO DO EDITAL DE 
PROCESSAMENTO, SOB PENA DE FALENCIA. 
-PREVALECERÁ PARCELAMENTO EM ATÉ 36 PARCELAS MENSAIS, IGUAIS E 
SUCESSIVAS ACRESCIDAS DE JUROS.
-PREVERÁ PAGAMENTO DA 1ª PARCELA EM ATÉ MAXIMO 180 DIAS, CONTADO
DA DISTRIBUIÇÃO DO PEDIDO DE RECUPERAÇÃO. 
-POSSIVEL SER CONVOLADA EM FALENCIA NO MESMO PROCESSO DE 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL. QUANDO:
 os credores podem pedir ao juiz pela decretação após ou antes da 
assemebleia geral dos credores
 pela não apresentação do plano em 60 dias improrrogável 
 não aprovada a proposta do plano
 descumprimento de qualquer obnrgação assumida no plano durante 
os 2 anos 
 descumprimento no parcelamento 
 identificado o esvaziamento patrimonial da devderoa implicando em 
liquidação substancial da empresa em prejuízo de credores não 
sujeito a a recuperação. 
 objeção ao plano especial de recuperação apresentada por credor(es)
titular(es) de mais da metade de qualquer uma das classes de 
créditos. 
-RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL:
 Não ter pedido de recuperação judicial pendente de julgamento.
 Não ter obtido recuperação judicial há menos de 2 anos
 Não ter obtido homologação de outro plano de recuperação 
extrajudicial há menos de 2 anos.
-A PROPOSTA DE PAGAMENTO NÃO PRECISA OCORRER EM PROCESSO 
JUDICIAL. 
-CREDITOS DE NATUREZA TRIBUTÁRIA, LOCAÇÃO, ARRENDAMENTO 
MERCANTIL OU ARRENDAMENTO DE AERONAVES OU SUAS PARTES 
ESTÃO EXCLUIDOS. 
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-PROCESSO RECUPERACIONAL EXTRAJUDICIAL:
 apresentação, negociação e assinatura do plano do devedor pelos 
credores. O devedor somente não poderá apresentar o plano para os 
credores excluídos
 o pedido de homologação, sua tramitação e a decisão judicial
 após a homologação e se relaciona ao cumprimento do plano.
AULA 06 - DA FALENCIA 
- NO SENTIDO ESTÁTICO: falência é a situação do devedor empresário ou 
sociedade empresária que, sem relevante razão de direito, se encontra 
impontual nas condições previstas em lei ou que pratica determinados atos 
caracterizadores de um estado de falência.
-NO SENTIDO DINAMICO: processo de execução coletiva (concurso de 
credores), em que os bens do devedor serão arrecadados (ficarão 
indisponíveis) para efeito de alienação judicial futura e pagamento aos 
credores. Função liquidatária. 
-PRINCIPIOS:
 IGUALDADE
 UNIVERSALIDADE DO CONCURSO
-O QUE COMPREENDE A FALENCIA: bens e as obrigações do devedor, 
formando duas “massas”: a massa de bens (resultado da arrecadação) e a 
massa de credores (resultado da habilitação e verificação dos créditos). 
-DOCUMENTOS: o auto de arrecadação e o quadro-geral de credores.
-PRESSUPOSTOS: 
 natureza subjetiva, isto é, refere-se ao sujeito passivo, a pessoa que
sofre a falência e seus efeitos
 natureza objetiva, diz respeito à causa que motiva o pedido de 
falência
 pressuposto formal, ou seja, o ato que deve ser praticado pelo juiz 
para dar início à falência — a sentença.
-QUEM É O SUJEITO DA FALENCIA: o empresário ou sociedade empresária. 
-SOCIO DE RESPONSABILIDADE ILIMITADA: é submetido à falência. 
-O QUE ENSEJA FALÊNCIA: A causa da decretação da falência, pressuposto 
objetivo, está relacionada à impontualidade (falta de pagamento) ou à 
prática de atos ruinosos ou fraudulentos por parte do devedor, 
denominados “atos de falência”.
-TEM LEGITIMIDADE PARA REQUERER FALÊNCIA: 
 Espólio do empresário individual — o cônjuge sobrevivente,qualquer 
herdeiro do devedor ou o inventariante; devendo ser observado o 
tempo máximo de 1 (um) ano da morte do devedor
 Sociedade empresária, sócio, na forma da lei ou do ato 
constitutivo da sociedade.
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 Qualquer credor. 
-ENTIDADES NÃO SUJEITAS A FALENCIA: 
 Empresa pública.
 Sociedade de economia mista.
 Instituição financeira pública ou privada.
 Cooperativa de crédito.
 Consórcio.
 Entidade de previdência complementar.
 Sociedade operadora de plano de assistência à saúde.
 Sociedade seguradora.
 Sociedade de capitalização.
 Outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.
-LIQUIDAÇÃO: compreende a realização do ativo arrecadado por meio de sua
alienação judicial para o pagamento aos credores e finda com a sentença de
encerramento da falência.
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