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PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE UNIDADE II Educação e Promoção da Saúde Renata Borges da Costa Educação e Promoção da Saúde 3 Introdução A educação em saúde é uma importante ferramenta da promoção da saúde, que engloba os aspectos teóricos e filosóficos, e estes devem orientar a prática de todos os profissionais de saúde. Para desenvolver um trabalho baseado nos princípios da promoção da saúde, é necessário colocar em ênfase o desenvolvimento das habilidades pessoais e sociais (Salci, 2013). Podemos afirmar ainda que a Educação e a Promoção da Saúde são conceitos centrais no campo da saúde pública, com o intuito da melhoria da qualidade de vida e o bem- estar da população (Salci, 2013). Objetivos da Aprendizagem Ao final do conteúdo, esperamos que você seja capaz de: • Conhecer as teorias e métodos pedagógicos relacionados à educação em saúde. • Compreender as estratégias educativas para a promoção. 4 Teorias e Métodos Pedagógicos em Saúde As teorias e métodos pedagógicos em saúde são fundamentais para conduzir as práticas educativas voltadas à promoção da saúde e ao empoderamento dos indivíduos e das comunidades. Esses modelos são baseados por diferentes abordagens pedagógicas e definições de como as pessoas aprendem e se transformam por meio da educação (Freire, 1970). Confira as principais teorias e seus métodos de ensino na saúde: • Pedagogia Tradicional (Educação Bancária): a teoria é fundamentada em uma abordagem transmissiva, em que o educador é o detentor do conhecimento e o aluno é apenas um receptor passivo. • Pedagogia Crítica (Paulo Freire): a teoria é inspirada nas ideias desse educa- dor; com uma pedagogia crítica ele defende a educação como um processo de conscientização e transformação social (Freire, 1970). • Teoria Comportamental (Behaviorismo): com o objetivo na modificação do comportamento, é baseada na aprendizagem de estímulos e respostas (Skin- ner, 1974). • Método de Problematização: a teoria do método de problematização baseia- -se em situações da realidade para promover a reflexão crítica e o aprendiza- do. Esse método é muito utilizado em educação em saúde comunitária (Me- deiros, 2003). Uma outra teoria, agora mais voltada à educação em saúde, é a Educação Popular em Saúde, baseada nos princípios da educação popular, busca uma educação democrática e emancipatória. O método utilizado visa promover a participação das comunidades e grupos populares na construção de práticas educativas, respeitando seus saberes e tradições (Ceccim, 2004). Atenção 5 A Pedagogia Libertadora de Paulo Freire na Educação em Saúde A Pedagogia Libertadora de Paulo Freire na educação em saúde é uma abordagem crítica e participativa que visa transformar a relação entre educadores e educandos, promovendo a conscientização e o empoderamento dos indivíduos (Freire, 1970). Educação dialogada Fonte: Freepik (2024). #pratodosverem: a imagem apresenta duas pessoas dialogando, uma parece ser professora e outro o aluno, ao fundo, um quadro com escritas. Os pilares da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire: Pilares Educação dialógica Conscientização Autonomia e empoderamento Problematização da realidade Superação da educação bancária Educação como prática de liberdade Fonte: elaborada pela autora (2024). #pratodosverem: sequência dos pilares da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire, que são Educação Dialógica, Conscientização, Autonomia e empoderamento, Problematização da realidade, Superação da educação bancária e Educação como prática de liberdade. 6 Para sabermos mais sobre os seis pilares da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire, confira o artigo: Um Estudo Sobre a Prática Pedagógica Libertadora de Paulo Freire clicando aqui. Saiba mais Na prática, a Pedagogia Libertadora transforma o processo educativo em saúde em uma atividade colaborativa, na qual constroem-se o diálogo e ações coletivas para soluções de problemas de saúde. Em vez de atuarem com uma simples orientação de protocolos, os profissionais de saúde agem como facilitadores e mediadores do conhecimento, em vez de autoridades, isso constrói um processo de educação contínuo, em que as pessoas são levadas a refletir criticamente a respeito de suas práticas de saúde e a intervir em sua própria realidade (Vasconcellos, 2004). Orientações sobre situações de emergência Fonte: ©rawpixel.com, Freepik (2024). #pratodosverem: a imagem apresenta pessoas ao redor de um profissional da saúde orientando sobre atendimento em situações de emergência. A Cultura e a Educação Popular em Saúde A cultura em saúde condiz com o conjunto de valores, crenças, práticas e costumes que interferem como os indivíduos e as comunidades compreendem e cuidam de sua saúde. Cada grupo social tem uma visão sobre a própria saúde, o que é saúde, doença, prevenção e cura, baseada em suas vivências e contextos culturais (Freire,1970). https://docs.fct.unesp.br/grupos/gepep/2d.pdf 7 A Cultura e a Educação Popular em Saúde A cultura em saúde condiz com o conjunto de valores, crenças, práticas e costumes que interferem como os indivíduos e as comunidades compreendem e cuidam de sua saúde. Cada grupo social tem uma visão sobre a própria saúde, o que é saúde, doença, prevenção e cura, baseada em suas vivências e contextos culturais (Freire,1970). É fundamental considerar a cultura para garantir a eficácia das políticas e práticas de saúde. A forma de abordar culturalmente esse indivíduo deve ser considerado, permitindo que os profissionais entendam melhor as necessidades e demandas das populações, promovendo o respeito às tradições e saberes locais (Freire,1970). Atenção A educação popular em saúde, baseada na pedagogia de Paulo Freire, é um processo educativo que valoriza o saber popular e busca construir o conhecimento de forma coletiva, desde as vivências até as necessidades dos indivíduos. Ao contrário de uma educação bancária, em que o conhecimento é "depositado" no indivíduo, a educação popular promove a troca e a construção de saberes (Freire, 1970). A metodologia para utilização na educação popular em saúde baseia-se no diálogo, na escuta ativa e na participação dos indivíduos. Não se trata apenas de transmitir informações sobre saúde, mas de criar espaços onde o conhecimento técnico e o saber popular possam dialogar e gerar novas práticas de cuidado (Freire, 1970). Abaixo, alguns exemplos: • Círculos de Cultura: baseados no método de Paulo Freire, os círculos de cultu- ra são espaços para o diálogo onde os indivíduos discutem suas experiências de vida e saúde, gerando conhecimento a partir dessas trocas. • Teatro do Oprimido: uma metodologia que utiliza o teatro para gerar a refle- xão e a discussão sobre temas de saúde, permitindo que os participantes se expressem e desenvolvam novas formas de lidar com os desafios em suas comunidades. • Oficinas de Saúde Comunitária: encontros onde os profissionais de saúde e a comunidade se reúnem para debater questões de saúde, aprender sobre prevenção e cuidados, e ainda ocorre uma troca de saberes sobre práticas tradicionais e modernas. 8 Reunião entre indivíduos da comunidade Fonte: Freepik (2024). #pratodosverem: imagem ilustrativa mostra uma reunião entre pessoas da sociedade, homens e mulheres sentados e um homem em pé, discursando para todos. As práticas de Educação Popular em Saúde promovem o diálogo entre saberes populares e científicos, criando uma autonomia das comunidades e valorizando a cultura local no cuidado à saúde. Como podemos ampliar essas práticas no SUS? Será que estamos conseguindo esse compartilhamento de saberes na prática, ou ainda prevalece o saber científico Reflita Programas de Saúde: Metodologias de Avaliação, Análise Crítica de Programas e Políticas Públicas de Educação em Saúde Os programas de saúde, com o olhar para a educação em saúde, desempenham um papel importante na promoção da saúde pública e na prevenção de doenças. E para garantir que essesprogramas sejam eficazes e alcancem seus propósitos, é essencial adotar metodologias adequadas (Freire, 1970). Confira algumas das principais metodologias: • Avaliação Formativa: busca fornecer feedback durante a implementação, pos- sibilitando ajustes, e ainda durante o andamento (Brasil, 2008). 9 • Avaliação de Processo: verifica como o programa está sendo implementado, se as atividades planejadas estão ocorrendo conforme o previsto e se os re- cursos estão sendo utilizados de maneira eficiente (Brasil, 2008). • Avaliação Econômica: controla a relação entre os custos do programa e os benefícios gerados, sendo imprescindível para determinar a viabilidade eco- nômica das intervenções em saúde (Brasil, 2008). Os programas e políticas públicas de educação em saúde, frequentemente, enfrentam desafios relacionados à sua implementação, abrangência e impacto. Vejamos, a seguir, alguns deles de acordo com Fertonani (2015): • Inclusão e Equidade: muitas políticas de saúde ainda falham em garantir o aces- so universal e equitativo às intervenções de educação em saúde, e com isso grupos vulneráveis, como comunidades rurais, populações indígenas e pessoas em situação de vulnerabilidade social, muitas vezes são negligenciados. Equidade Fonte: Freepik (2024). #pratodosverem: imagem ilustrativa mostra uma balança, e nela temos pes- soas de diferentes tipos, equilibrando essa balança, demonstrando equidade entre elas. • Participação Social e Protagonismo Comunitário: as políticas de educação em saúde precisariam promover a participação ativa da população, valorizan- do os saberes populares e a construção conjunta do conhecimento. Porém, muitos programas são estruturados de forma hierárquica e não englobam de forma efetiva as comunidades. 10 No contexto brasileiro, conheça algumas das principais políticas públicas que englobam a educação em saúde: • Programa Saúde na Escola (PSE): é uma estratégia intersetorial entre o Mi- nistério da Saúde e o Ministério da Educação, com o objetivo de promover a saúde e prevenir doenças nas escolas públicas do Brasil. • Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS): com início em 2006, a PNPS tem como finalidade promover qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde. • Estratégia Saúde da Família (ESF): embora seja uma política com foco na atenção básica à saúde, também engloba elementos de educação em saúde, pois promove a participação da comunidade no cuidado integral (Brasil, 2008). Estratégias Educativas para a Promoção da Saúde As estratégias educativas para a promoção da saúde são essenciais para desenvolver e capacitar indivíduos e comunidades a melhorar e controlar sua própria saúde. Essas estratégias englobam a disseminação de informações, mudanças comportamentais, e a promoção de ambientes que favoreçam estilos de vida saudáveis, muitas vezes apoiadas por políticas públicas e programas de saúde. Para isso é necessário seguir algumas estratégias, como participar da Educação em Saúde nas Escolas e do Programa Saúde na Escola (PSE). As atividades incluem campanhas de vacinação, orientação sobre alimentação saudável, atividades físicas e prevenção de doenças (Brasil, 2008). E ainda há os círculos de cultura e oficinas participativas, baseadas na pedagogia freiriana, essas estratégias englobam a população em discussões e trocas de saberes. Outra opção são as mídias e campanhas de comunicação, incluindo televisão, rádio, internet e redes sociais, essas ferramentas são amplamente utilizadas para divulgar as informações sobre prevenção de doenças, como campanhas de vacinação e controle de diabetes (Silva, 2016). Segundo Silva (2016), as ações intersetoriais integram diferentes áreas, como saúde, educação, habitação e saneamento, para assegurar o bem-estar da população. E para finalizar, trataremos da Educação Permanente para Profissionais de Saúde, cuja estratégia educativa tem como objetivo capacitá-los para atuarem na promoção da saúde. A Educação Permanente gera ainda atualizações constantes sobre práticas de cuidado, acolhimento e prevenção (Feuerwerker, 2007). 11 Planejamento e Implementação de Ações Educativas O planejamento e a implementação de ações educativas em saúde são etapas fundamentais para garantir que as atividades de promoção da saúde sejam eficazes, relevantes e sustentáveis. Essas ações têm o objetivo de não apenas disseminar informações, mas também promover mudanças comportamentais, o empoderamento da população e a criação de ambientes favoráveis à saúde. Já o processo de planejamento e implementação dessas ações deve seguir etapas fundamentais, que incluem diagnóstico, definição de objetivos, escolha de métodos, execução e avaliação (Furtado, 2012). • Diagnóstico Situacional: relacionado à análise das necessidades de saúde da população-alvo, suas características socioeconômicas, culturais e epidemio- lógicas (Furtado, 2012). • Definição de Objetivo: vinculado à prevenção de doenças, promoção de hábi- tos saudáveis, educação em autocuidado ou sustentação de redes de apoio comunitário (Brasil, 2008). • Seleção de Métodos e Estratégias Pedagógicas: pode-se identificar, segun- do Freire (1970), as oficinas educativas; círculos de cultura e capacitações e palestras. • Planejamento dos Recursos: assegura a disponibilidade de recursos mate- riais, financeiros e humanos. Isso engloba ainda a produção de materiais edu- cativos (panfletos, cartilhas, vídeos), bem como a capacitação de profissio- nais de saúde e educadores (Feuerwerker, 2007). • Implementação das Ações Educativas em Saúde: essa etapa de execução corresponde à realização das atividades planejadas, proporcionando que elas ocorram conforme o cronograma e os recursos adequados (Ayres, 2004). • Monitoramento e Supervisão: nesta etapa, sugere-se o acompanhamento das atividades e fazer correções, caso necessário. A supervisão técnica também poderá ajudar na identificação de problemas na capacitação de educadores ou na disponibilidade de recursos (Brasil, 2015). • Avaliação das Ações Educativas: é uma etapa imprescindível do processo de planejamento e implementação. E as avaliações deverão ser escolhidas com os objetivos do projeto (Hartz, 2005). • Avaliação de Processo: visa acompanhar o cronograma, se foi seguido ou não, se os recursos foram utilizados adequadamente e se os métodos foram bem aceitos pelos participantes (Hartz, 2005). 12 • Avaliação de Impacto: verifica as mudanças resultantes da ação educativa, por exemplo, alterações no comportamento, na percepção de saúde ou nos indicadores epidemiológicos. • Avaliação de Resultado: mensura o alcance dos objetivos, se as metas foram atingidas (Hartz, 2005). Comunicação em Saúde e as Abordagens Interdisciplinares A comunicação em saúde é um processo fundamental para promover a conscientização, educação e o engajamento da população em questões de saúde pública. Ela engloba a troca de informações entre profissionais de saúde, pacientes e a sociedade em geral, com a finalidade de facilitar a compreensão de questões de saúde e apoiar comportamentos que melhorem a qualidade de vida. Quando abordada de forma interdisciplinar, a comunicação em saúde consegue ser mais eficaz, pois agrega diversas áreas do conhecimento para abordar as múltiplas dimensões da saúde e suas complexidades (Saba, 2018). Sobre a importância da abordagem interdisciplinar, segundo Saba (2018), a saúde é um campo complexo que envolve aspectos biológicos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais. Deste modo, a comunicação em saúde deve ser tratada de forma interdisciplinar, integrando conhecimentos de diferentes áreas, como: medicina e enfermagem; psicologia; sociologia e comunicação social. Educação Permanente em Saúde: Limites e Possibilidades A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma estratégia essencial para a qualificação contínua dos trabalhadores do setor de saúde, fundamentada na aprendizagem ao longo da vida e na incorporação denovos conhecimentos e práticas que respondam às necessidades e demandas dos serviços de saúde. Tem como finalidade ainda o fortalecimento das equipes de saúde e a melhoria da atenção prestada à população. As possibilidades da Educação Permanente em Saúde estão baseadas na aproximação entre Teoria e Prática, possibilitando que os trabalhadores de saúde reflitam sobre suas ações cotidianas e identifiquem áreas que precisam ser aprimoradas, além da incorporação de novas tecnologias e práticas baseadas em evidências (Ceccim, 2004). Embora a EPS apresente grandes possibilidades, existem desafios que limitam sua implementação plena. Entre esses desafios estão a resistência dos profissionais a mudanças nas práticas cotidianas e a falta de cultura de aprendizado contínuo dentro das instituições de saúde (Oliveira, 2004). 13 Para saber mais sobre este tema, acesse o link. Saiba mais https://www.scielo.br/j/icse/a/jC4gdtHC8RPLWSW3WG8Nr5k/?format=pdf&lang=pt 14 Conclusão A Educação e a Promoção da Saúde são essenciais para transformar o conhecimento em práticas que geram melhorias à qualidade de vida. Ao desenvolver e capacitar indivíduos e comunidades, fortalecemos a autonomia e incentivamos comportamentos saudáveis, além de favorecer a prevenção de doenças. Quando associadas às políticas públicas, são ferramentas vitais para promover equidade no acesso à saúde e para assegurar a corresponsabilidade entre população e profissionais de saúde na construção de ambientes mais saudáveis. 15 Referências AYRES, J. R. C. M. Cuidado e promoção da saúde: concepções, práticas e desafios. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, São Paulo, v. 8, n. 14, p. 255-268, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para o monitoramento e avaliação de ações educativas. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Saúde na Escola. 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