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RESPOSTA- (44) 99162-8928 
 
 
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MAPA - COMPLIANCE - 54_2025 
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Compliance e a aplicação prática 
O que o compliance pode fazer para a gestão das empresas – públicas ou privadas? 
Como atua um agente de compliance? A aplicação do compliance tem resultado? 
O compliance, termo derivado do inglês to comply, que significa agir de acordo ou 
cumprir regras, leis ou políticas, refere-se, no contexto organizacional, ao conjunto 
de mecanismos, procedimentos e práticas destinados a garantir que a instituição e 
seus colaboradores observem plenamente a legislação, regulamentos internos e 
externos, normas éticas e políticas institucionais. Trata-se de um instrumento 
essencial para a promoção da ética, integridade e transparência, pilares que 
fundamentam o bom funcionamento das organizações públicas e privadas. 
A relevância do compliance é evidenciada em casos como o da Petrobras, ocorrido 
entre 2004 e 2014. Investigações da Polícia Federal revelaram um amplo esquema 
de corrupção envolvendo pagamento de propinas a diretores da estatal e políticos, 
superfaturamento de contratos e desvio de bilhões de reais. Empresas contratadas 
inflavam o valor de obras e serviços, repassando parte dos recursos como suborno, 
situação possível graças à ausência de controles internos eficazes sobre contratos e 
licitações, à falta de independência das auditorias internas, à inexistência de 
monitoramento de conflitos de interesse e a uma cultura organizacional permissiva 
em relação a práticas antiéticas. Esse episódio ilustra como a inexistência de um 
programa de compliance estruturado e efetivo facilita a perpetuação de ilícitos, 
causando prejuízos não só à organização, mas à sociedade como um todo. 
O compliance fundamenta-se em três princípios essenciais: ética, integridade e 
transparência. A ética refere-se ao conjunto de valores e princípios que norteiam o 
comportamento correto dentro e fora da organização, determinando que todas as 
 
 
 
 RESPOSTA- (44) 99162-8928 
 
 
decisões e ações sejam pautadas não apenas pela legalidade, mas por padrões 
morais elevados. A integridade, por sua vez, é a coerência entre o que a empresa 
declara e suas práticas efetivas, ou seja, o compromisso de "fazer a coisa certa 
mesmo quando ninguém está olhando", agindo em conformidade com regras 
internas, compromissos públicos e responsabilidades legais, sem concessões a 
atitudes antiéticas. Por fim, a transparência consiste em disponibilizar informações 
claras, acessíveis e verdadeiras a todas as partes interessadas, permitindo a 
prestação de contas aberta sobre processos, decisões e uso de recursos, o que 
viabiliza uma efetiva fiscalização interna e externa. Assim, ética define o que é certo, 
integridade garante a prática constante do certo e transparência demonstra 
claramente que o certo está sendo feito. 
A experiência da Petrobras evidencia que um conjunto de medidas preventivas e de 
controle poderia ter evitado ou minimizado os danos do escândalo. Elementos como 
um código de conduta claro e aplicável, obrigatoriamente aceito por todos os 
colaboradores e parceiros; diligência prévia sobre o histórico, integridade e 
capacidade de fornecedores e parceiros (due diligence); treinamentos contínuos em 
ética e compliance para todos os níveis hierárquicos; políticas rigorosas quanto a 
presentes e hospitalidades; segregação de funções para evitar concentração de 
poder; canais de denúncia anônimos e independentes, com proteção assegurada ao 
denunciante; auditorias independentes internas e externas; monitoramento contínuo 
de contratos e compras por meio de ferramentas tecnológicas; investigações 
internas imediatas e imparciais; aplicação de sanções disciplinares claras; e 
comunicação institucional transparente sobre ações corretivas são exemplos de 
práticas fundamentais. 
As falhas observadas na Petrobras e suas condutas preventivas podem ser 
sintetizadas: processos de licitação direcionados a empresas “amigas” seriam 
evitados por meio de licitações transparentes e com auditoria externa; o 
 
 
 
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superfaturamento de contratos poderia ser controlado através do monitoramento 
eletrônico de preços e auditorias independentes; conflitos de interesse seriam 
mitigados exigindo declarações anuais e vedação de participação em processos 
correlatos; a independência das auditorias garantiria fiscalizações isentas; canais de 
denúncia protegidos estimulariam o reporte de irregularidades; treinamentos e 
reforço dos valores organizacionais combateriam culturas permissivas; conselhos 
independentes e critérios técnicos reduziriam pressões políticas sobre decisões 
técnicas; e, finalmente, a segregação de funções e sistemas automatizados de 
validação de pagamentos evitariam desembolsos indevidos. 
Em suma, o compliance, se efetivamente estabelecido e praticado, é um importante 
instrumento para prevenir a corrupção e assegurar a integridade organizacional, 
promovendo impactos positivos não apenas na estrutura interna, mas na relação 
com a sociedade. 
O Brasil aderiu a diversos tratados, convenções e acordos internacionais focados 
em promover boas práticas de compliance e no combate à corrupção. Esses 
documentos são fundamentais tanto para nortear políticas públicas quanto para dar 
base à atuação do setor privado no país. São eles: Convenção das Nações Unidas 
contra a Corrupção (UNCAC); Convenção Interamericana contra a Corrupção 
(CICC); Convenção da OCDE sobre o Combate à Corrupção de Agentes Públicos 
Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais; Convenção das Nações 
Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (Convenção de Palermo). 
Para que o compliance seja aplicado, é necessário ter um agente de compliance. O 
agente de compliance (também chamado de compliance officer) é o profissional 
responsável por zelar pela integridade, ética e conformidade das atividades da 
empresa em relação às leis, regulamentos internos e externos, políticas e normas 
éticas. Ele atua na implementação de programas de compliance – desenvolve, 
 
 
 
 RESPOSTA- (44) 99162-8928 
 
 
implanta e revisa políticas internas voltadas para a prevenção e detecção de 
irregularidades, como fraudes e corrupção. 
Suas principais funções incluem: 
Treinamento e capacitação: realiza treinamentos para colaboradores sobre 
conduta ética, legislação aplicável e políticas internas. 
Monitoramento e auditoria: acompanha o cumprimento das regras, identifica riscos 
e propõe medidas corretivas. Supervisiona canais de denúncia e realiza 
investigações internas. 
Gestão de riscos: identifica, avalia e sugere formas de mitigar riscos legais, 
reputacionais e operacionais. 
Relatórios e comunicação: presta contas à alta administração e, quando aplicável, 
a órgãos reguladores sobre as práticas de conformidade da empresa. 
 
Fonte: https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/corrupcao/convencao.html; 
https://www.gov.br/iti/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/Programa_de_Integrida
de_e_Compliance___Assinado_1.pdf; 
https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/noticias/2024/07/cgu-e-petrobras-firmam-acord
o-estrategico-para-prevencao-e-combate-a-corrupcao. Acesso em: 23 set. 2025. 
Considerando o texto apresentado e o estudado na disciplina, chegou a hora de 
aplicar todo o conhecimento adquirido ao longo do curso. Assuma o papel de um 
agente de compliance e responda às questões a seguir, utilizando boas práticas e o 
olhar crítico desenvolvido durante a disciplina. 
1. Descreva de que forma o compliance pode influenciar a gestão de empresas 
públicas ou privadas. Cite três benefícios objetivos gerados pela adoção de práticas 
de compliance. 
 
 
 
 RESPOSTA- (44) 99162-8928 
 
 
2. Explique, de maneira objetiva, quais são as principais funções do agente de 
compliance dentro de uma organização e a quem ele costumase reportar. 
3. Explique a relação entre a ausência de um programa efetivo de compliance e os 
casos de corrupção evidenciados na Petrobras, destacando as consequências para 
a organização e para a sociedade. 
Bons estudos! 
Material complementar: 
Controladoria Geral da União: 
https://www.gov.br/cgu/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/integridade

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