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* * A IDADE PRÉ-ESCOLAR - SOCIALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL * * No processo de formação da personalidade da criança – desenvolve-se também o eu que nos dá a sensação de pertencermos a grupos – faz com que nos sintamos ao mesmo tempo iguais a todos os outros e diferentes de todos eles. Erik Erikson - sentimento de integridade do eu ou sentimento de identidade pessoal. Em cada fase do ciclo vital – crise psicossocial associada ao crescimento orgânico na infância e às etapas de maturidade e envelhecimento na idade * * adulta – necessidade de ajustamento pessoal às solicitações do ambiente social. O bebê: a partir das interações sociais e afetivas com as pessoas de seu ambiente imediato, em especial a mãe – desenvolverá um sentimento de confiança básica no mundo e em si mesmo, caso receba uma certa dose de afeto, de amor, de uma pessoa que lhe é receptiva e se comporta de maneira consistente e irá alcançar em seu interior sentimento de que o mundo é um lugar bom. * * Nem sempre a mãe é receptiva, ou em alguns casos, nem existe – a criança poderá desenvolver um sentimento mais ou menos intenso de desconfiança básica – insegurança em relação aos provedores externos e à sua própria capacidade de ser amada, de poder confiar em si mesma e nos outros. * * Erik Erikson considera que todos os indivíduos vão de uma situação de confiança para outra de desconfiança – quanto maior a dose de confiança, maior otimismo diante das possibilidades de gratificação pessoal ao longo da vida. Porém uma certa dose de desconfiança também é necessária para que o sujeito tenha condições de discernir pessoas e situações realmente receptivas. * * Criança dos 18 aos 30 meses: fundamentos da autonomia: a maturação orgânica dará à criança condições de controlar a expulsão e a retenção das fezes. Começará a experimentar sua vontade autônoma – controlar seus produtos orgânicos e tentar fazer valer seus desejos frente às exigências das figuras parentais – hábitos higiênicos. * * A criança é um indivíduo que está lutando para se afirmar como pessoa dotada de vontade própria, de fazer escolhas, de se sentir aceito com todos os aspectos de sua personalidade. Crise desta fase – autonomia e vergonha ou dúvida em relação ao próprio eu – baseados nos sentimentos de confiança ou desconfiança da fase anterior. * * Dos 3 aos 6 anos: sentimento de iniciativa: a criança parece dotada de uma energia interminável – atividades motoras e exploratórias. Capaz de fazer e imaginar o que será capaz de fazer futuramente. Intrusão:Aprenderá como funciona o mundo social e como ela funciona dentro dele: o tipo de atividade dá ao adulto a impressão de que está em todos os lugares/ quer saber tudo e participar de tudo, além de receber mensagens dos meios de comunicação. * * Para o desenvolvimento Psicossocial: sentimento de poder confiar em sua própria capacidade de iniciativa no desempenho de suas tarefas na idade adulta. Culpa: mais maduro do que a vergonha da fase anterior – mais interiorizado: a criança fantasia muito, imagina-se cometendo falhas que podem levá-la a perder o amor dos pais, à nível de fantasia. * * A criança elabora suas vivências características de cada fase psicossexual– oral, anal, fálica e vai aprendendo a ser social, incluindo sentimentos de auto estima e auto aceitação. Se as vivências de cada uma destas três fases forem positivas – a criança terá desenvolvido a capacidade para confiar em si mesma e nos seus provedores externos, se sentirá um indivíduo íntegro e autônomo, digno de amar e ser amado e * * com possibilidades de realização de suas capacidades no desempenho de tarefas. Se algo falhar em qualquer destas fases – dificuldades surgirão no decorrer da infância e idade adulta – podendo surgir patologias. * * A aprendizagem social e socialização: A família, escola e os companheiros são considerados agentes socializadores fundamentais. A família: os pais têm a responsabilidade de possibilitar aos filhos condições que permitam desenvolver características de personalidade e de comportamento que sejam adequadas à seu sexo e aos vários subgrupos culturais a que pertencem. * * O tipo de ambiente familiar resulta em maior ou menor competência da criança para enfrentar situações diversas, em sentimentos positivos ou negativos para consigo mesma. As crianças mais saudáveis psicologicamente são Aquelas cujos pais adotam práticas disciplinares democráticas – usam explicação e reforço positivo, evitam castigos físicos, solicitam a participação em decisões familiares que lhe dizem respeito, * * procuram facilitar a competência, independência de seus filhos, levando-se em conta a idade, sexo, habilidades, etc. Pais autoritários, que usam a punição, impondo seus próprios pontos de vista sem qualquer explicação – podem desenvolver atitudes que favoreçam a adaptação social, mas não uma personalidade feliz, com realização pessoal, embora Possam ter sucesso profissional ou social. * * Pais permissivos, inconsistentes, desorganizados em termos de suas atividades pessoais ou da rotina doméstica, tendem a favorecer a imaturidade, insegurança e baixo auto estima dos filhos. Em geral são pais imaturos e inseguros e os filhos têm maior dificuldade de adaptação social e realização pessoal. * * A boa integração familiar é fundamental para evitar o desenvolvimento de comportamentos agressivos nos filhos. Jovens que são expostos a modelos sociais agressivos (televisão), aqueles que não tem um relacionamento satisfatório no lar, são os mais propensos a ter comportamentos delinquentes. * * Se a agressão faz parte da natureza humana e é de certo modo importante para a sobrevivência, seria adequado que as crianças e os adultos encontrassem formas saudáveis de expressá-la – prática de esportes, brinquedos livres, Manifestações artísticas, e outros. A frustração pode gerar agressão. **********
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