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TRABALHO BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC

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BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA-BPC
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
NOME DO ALUNO
	
NOME DO ALUNO
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA-BPC
Trabalho apresentando ao Curso de Serviço Social da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para a Disciplina Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social. 
Professora: Maria Lucimar Pereira. 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................01
DESENVOLVIMENTO.................................................................................02
CONCLUSÃO..............................................................................................03
REFERÊNCIAS...........................................................................................04
Maceió
2015
Maceió
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo de proporcionar aprofundamento, reflexão e destacar a importância do Benefício de Proteção Continuação – BCP e os benefícios às pessoas idosas e deficientes. A erradicação da pobreza e a desigualdade Social. Os níveis de desigualdade no Brasil são metas dificilmente alcançáveis dentro de um prazo razoável sem que se recorra a mecanismos diretos de redistribuições. Os programas de transferência de renda de natureza não contributiva são exemplos claros da adoção desse tipo de mecanismo, existente já há várias décadas, tais programas passaram por inovações a partir do fim da década de 1990, e visa à reabilitação das pessoas idosas e com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária, objetivando a proteção social, e que visa à garantia a vida, à redução de danos a prevenção da incidência de riscos, especialmente a habitação e melhorando consideravelmente a qualidade de vida do beneficiário.
	 
DESENVOLVIMENTO
 O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e para acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. É um benefício individual, não vitalício e intransferível, consiste no pagamento mensal de 01 (um) salário mínimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, garantido pela Constituição Federal de 1988 (artigo 203, inciso V) com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Em ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.
 Contudo não se trata propriamente de um benefício previdenciário, mas sim um beneficio assistencial, Os critérios para adquirir o benefício é: a soma total de todos os familiares que vivem no mesmo teto, entram nessa conta: o cônjuge, companheiro (a), filhos e filhas não emancipado, de qualquer condição, menores de 21 anos ou invalido, irmãos e irmãs, pai e mãe. Documentos necessários para solicitar o BCP: identificação do requerente e de todo o grupo familiar - documentos originais –Número do Contribuinte Individual do trabalhador – NIT (PIS/PASEP) ou número de inscrição Individual/Domestico/Facultativo/Trabalhador Rural, se possuir, RG e ou/Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, Certidão de Nascimento ou Casamento, Cadastro de Pessoa Física-CPF, Certidão de óbito do esposo(a) falecido(a), se o beneficiário for viúvo(a), Tutela, no caso de 21 anos filhos de pais falecidos ou desaparecidos, Situação de separação, divórcio ou similares deverão ser comprovadas com documentos.
Comprovação de renda de todos os membros do grupo familiar:
-Carteira de Trabalho e Previdência Social com as devidas atualizações; 
Contra-Cheque de pagamento ou documento expedido pelo empregador; Guia da Previdência Social-GPS, no caso de contribuinte individual; Extrato de pagamento ou declaração fornecida por outro regime de Previdência Social pública ou privada.
Formulário:
Requerimento de Beneficio Assistencial;
Declaração sobre a Composição do Grupo e da Renda Familiar do idoso e da Pessoa Portadora de Deficiência.
Se Representante legal, apresentar:
Procuração
Cadastro de Pessoa Física-CPF.
Documento de Identificação (RG e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social) do procurador.
Requerimento por procuração, responsáveis por menores ou sob tutela e curatela deverão ser acompanhados da devida documentação legal.
 O BPC não é aposentadoria e nem pensão e não dá direito ao 13º pagamento.
De acordo com o Estatuto do Idoso Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, se mais de uma pessoa da mesma família receber o BCP, no caso de pessoas idosas, o valor do benefício não deve ser incluído no calculo da renda familiar.
O mesmo não ocorre no caso da pessoa com deficiência, onde o BPC é computado no cálculo da renda familiar para fins de concessão do benefício à outra pessoa com deficiência ou a um idoso. Nessa situação, o benefício poderá ser concedido, desde que não ultrapasse a renda familiar per capita de ¼ do salário mínimo.
Pessoas com deficiência necessita comprovação da deficiência e do nível de incapacidade para vida independente e para o trabalho, temporariamente ou permanente, atestado por meio de pericia médica e assistentes sociais do Instituto Nacional do Seguro Social- INSS, avaliação necessária apenas no caso do solicitante ser pessoa com deficiência, considerada a dispensa da avaliação da capacidade laboral dos adolescentes menores de 16 anos, deverá provar a insuficiência econômica, comprovação de condições para fins de reconhecimento do direito ao BCP. 
 A remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz ou de estagiário também não será considerada para fins do cálculo da renda mensal familiar; e os recursos provenientes de Programas de Transferências de Renda, como o Programa Bolsa Família – PBF também não entram no cálculo da renda mensal familiar, para fins de concessão do BPC, benefícios e auxílios assistenciais de natureza eventual e temporária, assim como rendas de natureza eventual ou sazonal, a serem regulamentadas, também não serão consideradas no cálculo da renda mensal familiar, para fins de concessão do BPC. Diferentes deficiências e incapacidades permitem o acesso ao BCP, como pessoas portadoras do vírus HIV, osteomizadas, com autismo, paciente com doenças renais crônicas, entre outras. Para todos os casos, é importante frisar que deverá provar a insuficiência econômica, atendendo aos critérios de renda definido. 
Prevê a LOAS (artigo 21) A concessão do BCP deve ser revista a cada dois anos para avaliação de sua continuidade, podendo ser cessado quando superadas as condições que lhe deram origem, em caso de morte do beneficiário ou de irregularidades na sua utilização, e se o beneficiário ingressar no mercado de trabalho, o BCP será cessado. Por outro lado, caso perca o emprego por qualquer razão, não há impedimento para nova concessão do beneficio, desde que atendidos os requisitos exigidos para sua concessão, conforme disposto no Decreto 6.614, de 26 de setembro de 2007.
 A miserabilidade caracteriza-se pela inexistência de condições mínimas econômicas para prover o próprio sustento, e de não possuir um mínimo para poder ter uma boa qualidade de vida com dignidade, como: acesso à saúde, moradia, medicação, higiene e lazer, conforme garantido na Constituição de 1988. 
O BPC não pode ser acumulado com outro benefício no âmbito da Seguridade Social (como, por exemplo, o seguro desemprego, a aposentadoria e a pensão) ou de outro regime, exceto com benefícios da assistência médica, pensões especiais de naturezaindenizatória e a remuneração advinda de contrato de aprendizagem.
 Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente são mais 3,6 milhões de brasileiros atendidos. (dados de 2012). 
Beneficiários do BPC em todo o Brasil, sendo 1,9 milhões pessoas com deficiência e 1,7 idosos. 
Todo o recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social, sendo administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e repassado ao INSS por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). 
 O Benefício de Prestação continuada da Assistência Social – BPC foi instituído pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 7/12/1993; pelas Leis nº 12.435, de 06/07/2011 e nº 12.470, de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e pelos Decretos nº 6.214, de 26 de setembro de 2007 e nº 6.564, de 12 de setembro de 2008.  
	
CONCLUSÃO
 Os programas brasileiros de transferência direta de renda à população de baixa renda são importantes, tem um papel preponderante para minimizar a pobreza e a desigualdade, porque sem eles dificilmente a erradicação da pobreza e a redução da desigualdade social a níveis toleráveis não seriam possíveis dentro de um tempo razoável, mas esse quadro de pobreza e miserabilidade pode mudar com mais investimento na educação e qualificação profissional.
 Portanto, a Assistência Social independe de qualquer contribuição por parte do beneficiário, é prestada a quem dela necessitar, é dever do Estado amparar quem não possui meios de prover sua própria vida ou provida por outra pessoa, a função social deste Benefício de Prestação Continuada- BCP é não deixar as pessoas de baixa renda desamparadas, as pessoas que necessitam desse auxilio tem a garantia constitucional de requerer ao Estado um salário mínimo por mês, para poder manter-se com o mínimo necessário para sua sobrevivência. A Constituição da República do Brasil prevê a Seguridade Social como politica voltada para o bem estar do cidadão. 
Porém, há momentos em que o cidadão brasileiro encontra barreiras e precisam recorrer à justiça para ter acesso aos seus direitos básicos. 
 As inovações trazidas pela Constituição Federal de 1988 fizeram com que a proteção social brasileira abandonasse o paradigma estritamente contributivo, pois estabeleceu mais dois paradigmas: o não contributivo e o universal, destina-se a todos que dela necessitam. Sendo assim, podemos dizer que a politica assistencial, juntamente com a previdência social, a saúde e a educação, fazem com que tenhamos hoje no Brasil uma proteção social que atinge a totalidade da população, ainda que existam limitações e grandes desafios, a partir de 1988, com o reconhecimento da Assistência Social enquanto uma politica baseada no principio de solidariedade e não em contribuição, reforça-se o seu papel de combate à pobreza e a desigualdade.
REFERÊNCIAS
 SANTOS, Marisa – Direito Previdenciário. P.230
 COLIN, Denise Rattmann Arruda. LOAS: Lei Orgânica da Assistência Social anotada P. 100.
 SANCHEZ, Adílson – Xavier, Victor Hugo – Advocacia Previdenciária – p.118
Santos, Marisa. Op.p. 234
Artigo submetido no dia 26.09.2011 – Proteção Social e Desigualdade no Brasil – Mariana Eugênia Almeida
Defensoria Pública do Estado de São Paulo

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