Vias de Ministração de dietas

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Vias de Ministração de dietas
Carla Ribeiro
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Medicina 
Curso de Graduação em Nutrição 
Nutrição Enteral
Fornece os nutrientes para o organismo utilizando o trato gastrointestinal através de sonda ou cateter , isso quando a ingestão oral é insuficiente;
Contra indicada quando há obstrução intestinal e íleo paralítico (os movimentos contrácteis normais da parede intestinal se detêm temporariamente)
As possíveis complicações da NE são: 
Obstrução da sonda
Saída ou migração acidental da sonda
Erosões nasais, necrose e abscesso de septo nasal
Sinusite aguda, rouquidão, otite
Esofagite, Ulceração esofágica e estenose
Ruptura de varizes de esôfago
Fístula traqueo esofágica
Complicações pulmonares (pneumonia, pneumotórax, etc)
As vias de acesso da NE
A seleção da via de acesso depende da duração prevista da alimentação enteral; do grau de risco de aspiração ou deslocamento da sonda; da presença ou ausência de digestão e absorção normais; se uma intervenção cirúrgica está ou não planejada e das questões da administração como viscosidade e volume da fórmula.
As vias de acesso da NE são : 
Nasogastrica 
Nasoenterica: nasoduodenal e nasojejunal:
Faringostomia
Gastrostomia
Gastrostomia endoscópica percutânea (GEP): técnica não cirúrgica para colocação de uma sonda diretamente no estômago através da parede abdominal, utilizando um endoscópio. Um dos benefícios da via é que o uso de anestesia local no paciente; o tempo de procedimento é curto; e as complicações são mínimas. È preferível para pacientes que requerem alimentação por sonda por mais de 3 a 4 semanas.
Métodos de administração 
da NE
Bolo com seringa: administrada durante 5 a 20 minutos utilizando uma seringa de 60mL para infundir a fórmula. Indicado para pacientes com função gástrica normal que em geral toleram 500mL da fórmula para cada alimentação. 
Gotejamento Intermitente: Pode ser por bomba ou gravitacional. Método baseado em 4 a 6 etapas de administração de 20 a 60 minutos cada. A administração da fórmula iniciada é de 100 a 150mL por etapa e aumenta gradualmente conforme a tolerância do paciente. Não deve ser usado em pacientes com alto risco de aspiração. 
Gotejamento Contínuo: indicado para pacientes que não toleram infusões de grande volume durante uma determinada alimentação. A velocidade de infusão da alimentação é dada em mililitros por hora e é estabelecida dividindo o volume diário total pelo número de horas diárias de administração. A alimentação é iniciada em um quarto até metade da velocidade-alvo e avançada a cada 8 a 12 horas até o volume final.
Nutrição Parenteral 
É a oferta de nutrientes diretamente na corrente sanguínea por via intravenosa. 
NPC – Nutrição Parente Central: quando o acesso da ponta do cateter é feito em uma veia de grande calibre, de alto fluxo sangue. 
NPP - Nutrição Parente Periférica: quando a colocação da ponta do cateter é feita em uma veia de pequeno calibre, tipicamente no braço.
Componentes: água, glicose, 
aminoácidos, lipídios, sódio, potássio, 
Cálcio, fósforo, magnésio, e vitaminas. 
 Nutrição Parenteral 
Os métodos para administração da NP depende dos cálculos da velocidade de infusão alvo. 
Em geral são iniciadas abaixo da velocidade de infusão por meio de uma bomba volumétrica e em seguida são aumentadas gradualmente no período de 2 a 3 dias até atingir a velocidade de infusão alvo. 
As principais complicações associadas são: infecções; descontrole da tolerância metabólica e introdução de micro-organismos nos cateteres. 
Referências Bibliográficas 
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC, nº 63 de 6 de julho de 2000. Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial - República Federativa do Brasil, Brasília-DF, 6 de julho de 2000.
MAHAN, L. Kathleen e Strump Escott Sylvia. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12. ed. São Paulo: editora Elsevier, 2010. 1358p. ISBN:9788535229844.
Imagens Google :http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi
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