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© Taissa Rodrigues Sistema digestivo © Taissa Rodrigues Os alimentos ingeridos fornecem o material básico para a produção de energia nos tecidos A maioria dos alimentos não pode entrar diretamente na corrente sanguínea, mas precisa ser fracionado em moléculas mais simples O sistema digestivo modifica o alimento por processos mecânicos e químicos para que os mesmos possam atravessar a parede do trato gastrintestinal e entrar nos sistemas vasculares sanguíneo e linfático O alimento é primeiro transportado ao fígado pela veia porta, e só então para o resto do corpo Conceitos gerais © Taissa Rodrigues Conceitos gerais Sistema digestivo Tubo: trato gastrintestinal ou canal alimentar Regiões especializadas Glândulas anexas Revestido por membrana mucosa Delgada e úmida Protege os tecidos Permite a absorção © Taissa Rodrigues Conceitos gerais Atividades do sistema digestivo Ingestão do alimento na boca Movimento do alimento ao longo do tubo digestivo Preparação mecânica do alimento para a digestão Digestão química do alimento Absorção do alimento digerido para os sistemas circulatório e linfático Eliminação das substâncias não-digeríveis e restos metabólicos do corpo, pela defecação © Taissa Rodrigues Boca Estende-se dos lábios à bucofaringe Face externa dos lábios Pele relativamente transparente e sem queratina Face interna dos lábios e restante da boca Revestimento por mucosa Vestíbulo da boca Espaço entre os lábios e bochechas e os dentes Cavidade da boca propriamente dita Espaço interno aos dentes © Taissa Rodrigues Boca Teto da boca Palato duro ossos premaxilares, maxilares e palatinos Palato mole empurrado para cima na deglutição Úvula impede que o palato mole seja empurrado para a cavidade do nariz na deglutição © Taissa Rodrigues Boca © Taissa Rodrigues Língua Composta por feixes de mm. esqueléticos cobertos por mucosa Mm. extrínsecos movem a língua Mm. intrínsecos modificam seu formato Funções: movimentar o alimento, deglutição, fala Ligada ao assoalho da boca pelo frênulo da língua PAPILAS: pequenas projeções no dorso da mucosa Filiformes forma de pequenos cones, distribuídas em fileiras em V; tornam a língua rugosa Fungiformes achatadas e em forma de cogumelos Valadas circundadas por um sulco, formam V invertido Botões gustativos valadas e fungiformes Cônicas nos ruminantes © Taissa Rodrigues Língua © Taissa Rodrigues Língua © Taissa Rodrigues Dentes Alvéolos orifícios de inserção Gengivas Coroa parte visível Raiz ancora o dente ao alvéolo Colo constrição entre a coroa e a raiz Dentina substância dura que recobre os dentes Esmalte recobre a dentina da coroa Substância mais dura produzida por seres vivos! Cemento recobre a dentina da raiz Ancora o dente ao alvéolo Cavidade pulpar com vasos, nervos e polpa Canal radicular com forame apical © Taissa Rodrigues Dentes © Taissa Rodrigues Incisivos forma de bisel, adaptados para cortar Caninos cônicos, perfuram o alimento Pré-molares e molares coroas largas; triturar e dilacerar Difiodontia Dentes decíduos ou de leite e dentes permanentes Dentes © Taissa Rodrigues Glândulas salivares Saliva Conserva a mucosa úmida Limpa a boca e os dentes Ajuda na preparação do alimento, tornando-o úmido, auxiliando sua deglutição (forma o bolo alimentar) Dissolve moléculas do alimento, fazendo com que ele tenha gosto Enzima amilase salivar, que dá origem à digestão dos carboidratos © Taissa Rodrigues Glândulas salivares Glândulas salivares menores (labial, bucal, lingual e palatina) Secretam continuamente, mantêm a mucosa úmida Glândulas salivares principais Ativadas pelo estímulo associado ao alimento Glândulas parótidas Ventralmente à orelha; face posterior do masseter Glândulas mandibulares Localizadas ventralmente à glândula parótida, caudalmente à mandíbula Glândulas sublinguais Localizadas no assoalho da boca © Taissa Rodrigues Glândulas salivares © Taissa Rodrigues Faringe e esôfago Faringe O alimento passa pela bucofaringe e laringofaringe Principal função: deglutição Esôfago Tubo muscular que conecta a faringe e o estômago Localizado dorsalmente à traqueia Alimento movido por ondas de contração – peristaltismo Porção cranial: mm. esqueléticos Porção caudal: mm. lisos © Taissa Rodrigues Estômago Prepara os alimentos para a digestão por meios mecânicos e químicos Localizado à esquerda, logo abaixo do diafragma Óstio cárdico abertura com o esôfago Esfíncter pilórico guarda a saída, na junção com o intestino delgado Curvatura gástrica menor Borda direita côncava Ligada ao fígado pelo OMENTO MENOR Curvatura gástrica maior Borda esquerda convexa OMENTO MAIOR forma uma “cortina” que também cobre partes dos intestinos delgado e grosso; apresenta depósitos de gordura © Taissa Rodrigues Estômago Corpo Parte principal do estômago Fundo Parte que se projeta cranialmente à entrada do esôfago Piloro Parte afunilada que se liga ao intestino delgado Estômago vazio pregas gástricas (rugas) Glândulas Muco Pepsinogênio digestão das proteínas Ácido clorídrico Gastrina (hormônio) © Taissa Rodrigues Estômago © Taissa Rodrigues Intestino delgado Principal função: absorção de nutrientes Duodeno Encurvado ao redor da cabeça do pâncreas Duto colédoco (fígado) e duto pancreático (pâncreas) se unem formando a ampola hepatopancreática, que se abre no duodeno, rodeada pelo esfíncter hepatopancreático Posição retroperitoneal, aderido à parede dorsal do corpo © Taissa Rodrigues Intestino delgado Jejuno Suspenso na cavidade abdominal pelo mesentério Íleo Suspenso pelo mesentério permite movimentação durante as contrações peristálticas e suporte para vasos e nervos Mucosa: área de superfície aumentada pelas pregas circulares e vilosidades intestinais Cada vilosidade contém um capilar linfático chamado VASO LÁCTEO ou QUILÍFERO As células absorventes possuem microvilos em sua face livre © Taissa Rodrigues Intestino delgado © Taissa Rodrigues Intestino grosso Estende-se da valva iliocecal ao ânus Local principal de absorção de água, sódio e cloro Ceco Dilatação cega que se comunica com o íleo Apêndice vermiforme tubo estreito, em fundo cego, que se estende a partir do ceco; parede com numerosos linfonodos © Taissa Rodrigues Intestino grosso Colo ascendente Firmemente preso contra a parede dorsal do abdome 3 alças nos ruminantes: proximal, espiral e distal Flexura direita do colo Colo transverso Suspenso por mesentério (mesocolo) Flexura esquerda do colo Colo descendente Também é retroperitoneal Colo sigmoide Forma de S © Taissa Rodrigues Intestino grosso Tênias do colo Músculos que se apresentam na forma de fitas Percorrem o colo em seu comprimento Haustros Pequenas bolsas Pregas semilunares Provenientes da mucosa entre os haustros, se salientam na luz do intestino © Taissa Rodrigues Intestinogrosso © Taissa Rodrigues Intestino grosso Reto Mesma estrutura do colo, mas sem tênias Canal anal cm terminais do reto Mucosa forma pregas colunas anais, separadas por seios anais e unidas caudalmente pelas válvulas anais Ânus esfíncteres interno (mm. lisos) e externo (mm. esqueléticos) © Taissa Rodrigues Pâncreas Localizado atrás do peritônio e abaixo do estômago Glândula mista Células secretoras arranjadas em tubos ou sacos denominados ÁCINOS suco pancreático O suco pancreático é transportado ao duodeno pelo duto pancreático ILHOTAS PANCREÁTICAS produzem insulina © Taissa Rodrigues Pâncreas © Taissa Rodrigues Fígado Órgão grande, localizado no lado direito, abaixo do diafragma Lobos laterais esquerdo e direito Lobos mediais esquerdo e direito Lobos caudado e quadrado Ligamento falciforme Prega de peritônio que separa os lobos direito e esquerdo e prende o fígado à parede abdominal anterior Ligamento redondo Cordão fibroso que representa o resto da veia umbilical © Taissa Rodrigues Fígado © Taissa Rodrigues Fígado © Taissa Rodrigues Fígado Funções Metabolizar ou modificar substâncias absorvidas pelo sangue no intestino Secreção de BILE Dútulos bilíferos dutos biliares duto hepático comum © Taissa Rodrigues Fígado Artéria hepática Transporta sangue oxigenado da aorta Veia porta hepática Transporta sangue desoxigenado do trato digestivo, pâncreas e baço Sangue com elevada concentração de nutrientes dissolvidos Lóbulos hepáticos Vários compartimentos hexagonais Cada um com um ramo da a. hepática, da v. porta hepática e um duto biliar TRÍADE HEPÁTICA Os ramos da a. e da v. porta hepática drenam para os mesmos capilares sinusoides Os sinusoides convergem para uma veia centrolobular, que drenam na veia hepática e então v. cava inferior © Taissa Rodrigues Fígado © Taissa Rodrigues Fígado © Taissa Rodrigues Vesícula biliar Pequeno saco na face inferior do fígado Armazenamento de bile Concentração de bile por reabsorção de água Drenada pelo duto cístico se une com o duto hepático comum, formando o duto colédoco Entrada no duodeno rodeada pelo esfíncter hepatopancreático Ausente em equinos © Taissa Rodrigues Especializações Herbívoros Dentes com superfícies de oclusão amplas e ásperas, para romper as paredes celulares Aumento do tamanho dos dentes Ausência de caninos Espaço entre incisivos e pré-molares: diástema Molarização dos pré-molares Dobras complexas de esmalte, dentina e cemento Presença de microorganismos simbiontes que realizam a digestão da celulosa Tubo digestivo anterior (estômago) Tubo digestivo posterior (ceco) © Taissa Rodrigues Ruminantes Fermentação no tubo digestivo anterior Estômago complexo, com microrganismos simbiontes que convertem a celulose e lignina em nutrientes digeríveis Maior especialização: ruminantes Gado, camelos, girafas, antílopes, ovelhas, cabras, veados Rúmen, retículo e ômaso armazenam e processam Rúmen aumentado; alimento é umedecido, agitado e adicionado a microrganismos Retículo partículas maiores são regurgitadas Abômaso estômago ácido Outros ruminantes: 3 câmaras Eficiente porque os microrganismos atuam antes da absorção Microrganismos também são digeridos Desintoxicação de compostos químicos nocivos © Taissa Rodrigues Ruminantes © Taissa Rodrigues Ruminantes esôfago rúmen retículo ômaso abômaso duodeno © Taissa Rodrigues Ruminantes Rúmen © Taissa Rodrigues Ruminantes Retículo © Taissa Rodrigues Ruminantes Ômaso © Taissa Rodrigues Ruminantes Abômaso © Taissa Rodrigues Ruminantes © Taissa Rodrigues Ruminantes © Taissa Rodrigues Herbívoros não-ruminantes Fermentação no tubo digestivo posterior Cavalos, zebras, rinocerontes, antas, elefantes, coalas, alguns roedores, coelhos Estômago simples Ceco (ou colo) aumentado Processamento rápido 30-45 h no cavalo, 70-100 h no boi Funciona bem com maior concentração de proteínas e com alimentos com muita sílica, resinas ou taninos, que não são digeríveis Sobrevivem com grandes quantidades de alimento pobre (ex.: palha) © Taissa Rodrigues Herbívoros não-ruminantes Cavalos © Taissa Rodrigues Comparação
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