Buscar

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Os índios do Brasil em 1500 descrita nos texto de BETHEL, 2008.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Francisco de Sousa Silva Júnior
Cajazeiras
2014
História do Brasil I
Síntese Texto II
O tema em questão é referente a organização cultural, social e econômica dos índios nos anos 1500 descrita nos texto de BETHEL, 2008.
	É importante antes dizer que os fatos aqui citados foram recorridos dos escritos dos primeiros europeus descobridores, em que muitos descreveram com clareza e registraram honestamente o que viram. Pois foram poucos os restos arqueológicos existentes, com muito pouca ajuda nativa ficaram apenas as escritas.
Com relação a cultura a maioria dos índios brasileiros viviam em aldeias de curta duração por consequência da ausência de animais nativos que pudessem ser domesticados, o que desenvolveu uma sociedade baseada em comunidades que moravam em aldeias que não tinham grandes concentrações ocupacionais, mas que eram de alta mobilidade, podendo transportar suas poucos posses rapidamente para áreas mais ricas de caça ou pesca.
A linguagem também era algo bem variável entre as tribos de uma linhagem e outra. Quatro eram as principais famílias linguísticas: tupi (ou tupi-guarani), jê, caraíba e aruaque, existiu também muitas outras que provavelmente foram extintas antes de serem datadas.
	Nessas aldeias em cada casa, no caso se refiro as (tocas) viviam todos muito conformes, sem haver nunca entre eles nenhuma diferença, pois o que um índio caçava costumava dividir com os habitantes de sua tribo, o que sendo de um seria de todos. Isso deixou os primeiros visitantes impressionados quanto a essa atitude comunal com relação a terra e ao alimento.
	A cultura dos índios foi prejudicada com a chegada dos descobridores europeus que começaram a impor os seus costumes e a implantar o cristianismo. Com os combates e a vivencia com novos povos foram perdendo alguns costumes, mas que ate hoje em algumas tribos ainda sobrevive algumas tradições.
	Havia uma divisão de tarefas entre eles. O trabalho na tribo era realizado por todos, mas as responsabilidades eram divididas por sexo e idade. Sendo o pai responsável pela caça e pesca, pelo combate e limpeza da floresta para o plantio que era algo já ocupado pelas mulheres que plantavam e colhiam e preparavam os alimentos e cuidavam das crianças. Eram condenados apenas a pescar e caçar ou coletar como diz o autor pelo fato de não existirem criadores de gado na Amazônia quando se trata das tribos que La existia. Ambos os sexos confeccionavam seus próprios pertences pessoais: cestos, redes, arcos e flechas, ornamentos de penas, ferramentas, armadilhas, canoas e suas próprias cabanas de sapé (ocas). Eram perfeitos artesãos, outro ponto que os europeus também se impressionaram por serem habilidosos pela capacidade dos cortes das facas e domínio com as ferramentas de metal, por serem criativos.
	As penas e peles de animais que eram utilizados para cerimônias como enfeites e como roupa, mas que pouco se vestiam, na maioria nus.
	Mas no corpo do índio consistia de uma pintura e de ornamentos de penas ou pedras usados podemos dizer em quase toda a parte do corpo, no pescoço, punho, orelhas, nariz, tornozelos ou cintura. A plumagem de aves que era e ainda é a mais utilizada como decoração. Decoração essa que poderia ser a diferença notada entre uma tribo e outra porque se diferenciavam nas penas das aves que escolhiam e também nas cores em que umas tribos preferiam verde amarelo e outra vermelhas e azuis e assim se seguia essa variedade de cores. Com relação as pinturas outra manifestação indígena, em que cada pintura ou forma de desenho indicava de que tribo ou linhagem era aquela aldeia, com elaborados desenhos geométricos, as que era horizontal, vertical. Cores e desenhos que também poderiam indicar o estado de espírito ou preparação par os ataques.
	Algo importante a também ser citado é ao que se refere a religião ou crença dos indígenas. Crença essa que era baseada em espíritos antepassados e nas forças da natureza. E que para esses deuses e espíritos eram realizadas cerimônias religiosas, faziam rituais, cantavam, dançavam. Ritos esses que eram comandados pelo pajé que era o chefe religioso e responsável também por curas e outros dons sobrenaturais que a ele era atribuído. Há também ate uma ênfase a criação que Thevet cronista do século XVI escreveu a lenda de um ancestral heroico dos tupinambás guanabaras foi Monan: “Dizem que ele não teve começo nem fim, existindo o tempo todo, e que foi ele que criou o céu, a terra, as aves e animais que estão neles”. Tupã como a tradução tupi para Deus. Os pajés eram os intermediários entre a comunidade e o mundo sobrenatural. Eram anciões da tribo, homens e mulheres que haviam revelado poderes incomuns de cura e profecia.
Com relação à crença existia o canibalismo que era visto como algo bom em que comendo a carne dos corpos inimigos estariam pegando também todos os saberes e forças desse guerreiro morto e queimado, ou também se vingando pelos antepassados mortos por essa tribo.
Muitas tribos eram inimigas e não se davam muito bem estando em confrontos não pela disputa de terrenos mas as vezes ate mesmo alguma mulher da tribo que foi raptada de outra tribo.
Havia exceções a esse padrão de guerra intertribal. Algumas tribos aprenderam a viver pacificamente entre si. É possível que tal amistosidade estivesse ligada ao escambo. Os primeiros cronistas notaram a existência de um comercio de troca de alguns produtos como a jadeíta, que passava de tribo para tribo ao longo da costa do Brasil, ou de objetos de ouro trazidos ao rio negro e ao Solimões pelos ativos Manaus, ou de madeira para arcos que os goitacás do Paraíba do Sul trocavam por peixe seco com as tribos do interior. Vejo isso como sendo a atividade econômica dos índios.
	Quanto à organização social, variou de tribo para tribo. A formação social era bastante simples. Geralmente as moças passavam por provas e segregação na puberdade, após o que lhes era permitida a liberdade sexual. Já o rapaz teria que provar-se em combate ou na matança de prisioneiros. Em geral o casamento era matrilocal, onde o marido mudava-se para a casa da mãe da esposa. Casamentos esses que aconteciam por volta dos 25 anos de idade e aos quarenta anos faziam parte do conselho dos mais velhos. Conselho que se reunia com frequência para decidir sobre as atividades da tribo.

Continue navegando