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RELATÓRIO DE PRÁTICA 
Akylla Rodrigues Velasco 
Matrícula: 47022311 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
 
RELATÓRIO 
DATA: 
 
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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA 
 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME: Akylla Rodrigues Velasco MATRÍCULA:47022311 
CURSO: Engenharia de Produção POLO: Unifael 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Iury Sousa e Silva 
 
RELATÓRIO: 
ATIVIDADE PRÁTICA 1 - REAÇÃO DE OXIDAÇÃO 
Durante o experimento que realizei, coloquei lã de aço (bombril) composta principalmente por ferro metálico 
em contato direto com água sanitária, cuja substância ativa é o hipoclorito de sódio. Logo percebi uma reação 
química evidente, o ferro começou a oxidar, perdendo elétrons e formando óxidos de ferro, popularmente 
conhecidos como ferrugem. 
Essa transformação é um exemplo clássico de reação de oxirredução (redox), pois envolve a transferência de 
elétrons entre os reagentes. Nesse processo, o ferro foi o agente oxidado, enquanto o cloro presente no 
hipoclorito atuou como agente oxidante, sendo reduzido. 
A reação observada pode ser representada pela seguinte equação balanceada: 4Fe(s)+3O2(g)→2Fe2O3(s) 
 
 Determinação dos Números de NOX 
Ferro metálico (Fe) possui NOX = 0. 
No óxido de ferro (Fe₂O₃), o ferro apresenta NOX = +3. 
O oxigênio molecular (O₂) possui NOX = 0. 
No Fe₂O₃, o oxigênio apresenta NOX = -2. 
 
Essa transformação visual foi clara e perceptível a olho nu, confirmando que o cloro atua como um agente 
oxidante mais potente que o oxigênio atmosférico. Embora a oxidação natural do ferro ocorra lentamente com 
o ar, a presença do cloro intensificou a reação, permitindo observar os efeitos já nos primeiros minutos. 
 
Fotos do experimento. 
 
 
 5 minutos da lã em contato com o cloro 15 após o processo inicial 
 
 
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DATA: 
 
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ATIVIDADE PRÁTICA 2 – INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA EM LÍQUIDOS 
 Água e óleo se misturam? 
Definitivamente, água e óleo não se misturam e isso ocorre devido à diferença de polaridade entre suas 
moléculas, um fator essencial na miscibilidade dos líquidos. 
Água (H₂O) é uma substância polar, ou seja, suas moléculas possuem uma distribuição desigual de 
cargas elétricas. Óleo, por outro lado, é apolar, formado por moléculas que não apresentam essa 
separação de cargas. 
As características entre a água e o óleo é que a água é uma substância polar, o que significa que suas 
moléculas apresentam uma distribuição desigual de cargas elétricas. Essa característica permite que 
ela se dissolva facilmente em outras substâncias também polares, como sais e açúcares. Com 
densidade próxima de 1,0 g/ml, a água é composta por moléculas simples (H₂O) e possui aparência 
transparente e incolor, sendo facilmente reconhecida por sua leveza e fluidez. 
O óleo, por sua vez, é uma substância apolar, formada por longas cadeias de carbono e hidrogênio. 
Por não apresentar separação de cargas elétricas, ele não interage quimicamente com substâncias 
polares como a água. Sua densidade é geralmente inferior à da água cerca de 0,9 g/ml embora possa 
variar conforme o tipo de óleo utilizado. Visualmente, o óleo tende a ser mais viscoso, podendo 
apresentar coloração amarelada ou ser completamente incolor. 
Essa diferença de polaridade é o que impede a miscibilidade entre água e óleo. Quando colocados 
juntos, formam duas fases bem distintas: a água permanece na parte inferior do recipiente, enquanto o 
óleo flutua por cima, justamente por ser menos denso. Essa separação é um exemplo clássico de como 
propriedades físico-químicas influenciam o comportamento das substâncias em solução. 
Em um copo, adicionei uma quantidade de água (H₂O), substância polar cujas moléculas apresentam 
uma distribuição desigual de cargas elétricas. Em seguida, acrescentei óleo de cozinha, uma 
substância apolar composta por longas cadeias de carbono e hidrogênio, que não possuem separação 
de cargas elétricas. 
Reação com efervescente 
Quando adicionei o comprimido efervescente (contendo ácido cítrico e bicabornato de sódio), ocorreu 
uma reação ácido-base. 
Ácido cítrico + Bicabornato de sódio de →CO₂ (g)+H₂O+sal 
Essa reação libera gás carbônico (CO₂), visível como bolhas que sobem pela coluna de líquidos. 
A substância observada na fase gasosa após a reação é o dióxido de carbono (CO₂), que se desprende 
em forma de bolhas e pode ser visto escapando do sistema. 
Assim que adicionei o comprimido efervescente à mistura de água e óleo, observei imediatamente a 
formação de bolhas de gás que emergiam da fase aquosa e atravessavam a camada de óleo. Essas 
bolhas, ao subir, arrastavam pequenas gotas de água, criando um efeito visual semelhante ao de uma 
lava lamp dinâmico, envolvente e bastante curioso. 
A separação entre as fases permaneceu nítida ao longo do experimento: o óleo, por possuir menor 
densidade, continuou flutuando sobre a água. Enquanto isso, o comprimido se dissolvia de forma 
gradual, intensificando a liberação de gás carbônico (CO₂) e tornando a efervescência cada vez mais 
perceptível com o passar do tempo. 
Essa experiência reforçou minha compreensão sobre densidade, polaridade e reações ácido-base, 
além de proporcionar uma observação visual marcante da interação entre substâncias com diferentes 
propriedades físico-químicas. 
 
 
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DATA: 
 
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 Fotos do experimento: 
 
 
 Substâncias do experimento Água e óleo Reação após adição comprimido efervescente 
ATIVIDADE PRÁTICA 3 - REAÇÃO ÁCIDO-BASE 
Neste experimento, adicionei 100 ml de vinagre a uma garrafa plástica. Em seguida, coloquei uma colher de 
chá de bicarbonato de sódio dentro de uma bexiga, que foi usada para vedar a boca da garrafa. Ao permitir 
que o bicarbonato caísse dentro do vinagre, iniciou-se imediatamente uma reação química perceptível. O 
vinagre utilizado possui cerca de 4% de ácido acético (CH₃COOH), cuja densidade é de aproximadamente 1,05 
g/cm³. Entre suas propriedades físico-químicas, destacam-se: 
 Ponto de fusão: 16,6 °C 
 Ponto de ebulição: 118 °C 
 Solubilidade: miscível em água, éter e álcool 
Com base na densidade e na concentração, a massa de ácido acético presente nos 100 mL de vinagre é de 
aproximadamente 4,2 g. Considerando a massa molar do ácido acético (60 g/mol), o número de mols 
presentes na solução é: 
𝑛 =
4,2 g
60 g/mol
≈ 0,07 mol 
O bicarbonato de sódio (NaHCO₃) utilizado era comercial, com pureza de 99,7% e massa molar de 88 
g/mol. Trata-se de um sólido branco, inodoro, com baixa solubilidade em água e excelente capacidade 
de neutralização de ácidos. Utilizei 5 g do produto, o que corresponde a 4,985 g de substância pura. O 
número de mols é: 
𝑛 =
4,985 g
88 g/mol
≈ 0,057 mol 
A reação observada é uma clássica reação ácido-base, representada pela equação: 
CH₃COOH (aq) + NaHCO₃ (s) → CH₃COONa (aq) + CO₂ (g) + H₂O (l) 
Essa reação libera gás carbônico (CO₂), visível como bolhas que inflaram a bexiga. Para identificar o 
reagente limitante, comparei os números de mols: como o bicarbonato apresenta menor quantidade 
(0,057 mol), ele é o reagente limitante, enquanto o ácido acético está em excesso. 
 
 
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DATA: 
 
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A quantidade teórica de acetato de sódio (CH₃COONa) formada, com massa molar de 82 g/mol, é: 
𝑚 = 0,057 mol × 82 g/mol ≈ 4,67 g 
O volume de gás carbônico liberado, considerando condições normais de temperatura e pressão 
(CNTP), é: 
𝑉 = 0,057 mol × 22,4 L/mol ≈ 1,28 L 
 Conclusão 
A prática experimental confirmou a ocorrência da reação ácido-base entre o ácido acético e o 
bicarbonato de sódio,com liberação de gás carbônico, formação de acetato de sódio e água. Os 
cálculos estequiométricos evidenciaram que o bicarbonato foi o reagente limitante, enquanto o ácido 
acético estava em excesso. O volume teórico de CO₂ liberado nas CNTP foi de aproximadamente 1,32 
L, validando o comportamento esperado para esse tipo de reação. 
Fotos do experimento: 
 
 
 
Referências bibliográfica: 
 
IC310 – Reações Redox. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Este material aborda os conceitos de oxidação e redução, incluindo 
exemplos cotidianos como a ferrugem e o uso de hipoclorito de sódio como agente oxidante. 
Atkins, P.; Jones, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 6ª ed. Bookman, 2012. 
Brown, T. L.; LeMay, H. E.; Bursten, B. E. Química: a ciência central. 12ª ed. Pearson, 2017. 
Chang, R.; Goldsby, K. Química. 12ª ed. McGraw-Hill, 2016. Explica detalhadamente os conceitos de polaridade molecular e densidade. 
Zumdahl, S. S.; Zumdahl, S. A. Química. 9ª ed. Cengage Learning, 2014. 
Petrucci, R. H.; Harwood, W. S.; Herring, G. F.; Madura, J. D. Química Geral. 10ª ed. Pearson, 2011. 
SciELO Brasil – Reações ácido-base: conceito, representação e generalização a partir das energias envolvidas nas transformações. 
Química Nova na Escola. 
Oficina Didática de Química Geral Experimental. Instituto de Química de São Carlos – USP. Este documento traz experimentos com ácido 
acético e bicarbonato, incluindo cálculos estequiométricos e observações práticas. 
Mortimer, E.; Machado, A. H. Química. 2ª ed. Moderna, 2000.

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