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*Insuficiencia Respiratória - Diagnóstico* 1. Ver se dispneia é de origem cardiaca, pulmonar ou outra causa * Origem cardiaca (equivalente anginoso, Taqui/bradicardia, pericardite ou miocardite?) * Origem pulmonar (asma, DPOC, TEP, bronquiectasias, PNM, pneumotorax, derame pleural, atelectasia?) * Outras (obstrução de VA e traqueia; Doenças neuromusculares; restrição torácica e extratorácica; ansiedade; anemia; ...) - Diferenciar IRpA: tipo1 (hipóxia - O2 baixo) vs tipo2 (hipercapnia - CO2 alto) - Dispneia é aguda (instalação em hrs ou poucos dias) ou crônica - Características semiológicas das dispneias: 1. Duração 2. intensidade 3. Forma (subita; progressiva; crônica agudizada) 4. Sintomas acomapanhantes 5. fatores de melhora e piora 6. Circunstancias prévias ao quadro (ex: história de imobilização recente? pensar em TEP) 7. Comorbidades 8. Habitos de Vida (fuma? faz uso de lenha? ...) * Exame físico: 1. Ectoscopia (cianose e edema) 2. Dados vitais 3. Exame fisico dos: aparelhos Cardiovasc.; Respirat.; Abdominal; MMII; Neurológico (nível de consiencia) 2. Exames guiados pela suspeita clínica: * Raio-x PA e perfil Avaliar ABCDEF do raio-x * ECG * gasometria IRpA tipo 1: pO250 e pO2 reduzida 1. valores referencia gasometria: pH 7,35-7,45; pCO2: 35-45; BIC 22-26; BE: -2 à +2; pO2: 80-100; SAT≥95% * hemograma p/ ver leucocitose e desvio a esquerda * PCR e pró-calcitonina como marcadores inflamatórios * D-dímero * BNP 3. USG a beira leito: * Primeiro avaliar deslizamento pleural * linhas A (horizontal) pulmão normal * Linhas B (verticais ou sinal do holofote) sugestivo de infecção ou processo infeccioso * Linhas C (retalho) sugesstivo de consolidação ou fragmentação 4. exames avançados: ECO transtorácico; TC de torax; AngioTC de tórax; Cintilografia V/Q …………….. *Insuficiência Respiratória - Tratamento pt1* 1. reverter causa base e ofertar O2 e ventilação * FLuxo máximo de O2 trauma, PCR, afogamento; anafilaxia; choque; epilepsia; * Oferta de O2 conforme saturação: 1. DPOC (sat de 88-92%); asma/PNM (sat 93-95%); Covid (sat inical >94% depois Sat>90%) 2. Tipos de mascaras/Cateteres...: * FiO2 em ar ambiente 21% * cateter nasal 3-4% de FiO2 cada litro. Fluxo maxiomo 5-6L. Não precisa umidificar * Mascara simples Umidificar. Fluxo de 5-15L/min. FiO2 de 35-50% * Mascara de venturi FiO2 titulavel (de 24-50%) * *Mascara facial não reinalante com reservatório Fluxo de 6-15L/min. FiO2 de 50-100%* * *AMBU FiO2 75-100%. Indicado p/ pré-oxigenação na IOT; acoplar paciente pós-IOT; ventilação na ausencia de drive respiratório* * *Cateter de alto fluxo (sinaf) Fluxo 60L/min. FiO2 titulavel. Apresenta PEEP. Indicado se falha em dipositivos anteriores/intolerancia à VNI/pré-oxigenar IOT/ acoplar paciente pós-IOT* * *VNI - CPAP e BIPAP ( indicações: ICC descompensada/EDPOC/DNM aguda/ IRpA sem indicação de IOT)* * Contraindicações VNI: Necessidade de IOT imediata; intolerância a VNI; vômito; glasgow50 e pO2 reduzida 1. valores referencia gasometria: pH 7,35-7,45; pCO2: 35-45; BIC 22-26; BE: -2 à +2; pO2: 80-100; SAT≥95% * hemograma p/ ver leucocitose e desvio a esquerda * PCR e pró-calcitonina como marcadores inflamatórios * D-dímero * BNP 3. USG a beira leito: * Primeiro avaliar deslizamento pleural * linhas A (horizontal) pulmão normal * Linhas B (verticais ou sinal do holofote) sugestivo de infecção ou processo infeccioso * Linhas C (retalho) sugesstivo de consolidação ou fragmentação 4. exames avançados: ECO transtorácico; TC de torax; AngioTC de tórax; Cintilografia V/Q ..................................................................................................................................................... *Insuficiência Respiratória - IOT + sedação* 1. Indicações de IOT IRpA refratária; glasgow≤8; PCR; anestesia; obstrução de VA 2. Contraindicações de IOT Transecção parcial de traqueia e instabilidade cervical *ETAPAS da IOT (preparo paciente/aparelhos; pré-oxigenação; pré-indução; indução; BNM; confirmar posicionamento do tubo; VA dificil)* 1. Preparo * testar aparelhos; avaliar paciente (malampati 3-3-2) * tubo: homens 8 à 8.5 // mulheres 7.5 à 8 * ter: aspirador; 2 acesso venosos; alinhar paciente *2. pré-oxigenação* FiO2 100% até laringoscopia (3-10min) * AMBU/msc ñ reinalante; VNI; sinaf * pré-oxigenação apneica: sinaf ou cateter nasal simples a 5-6L/min 3. pré-indução (fentanil/lidocaína/epinefrina) melhora condição de sedação do paciente e reduz complicações pós-IOT * Fentanil analgesia em 2-3 min e dura 30-60 min. Evitar no paciente chocado pois causa hipotensão. Não infundir rapidamente pois pode causar rigidez torácica. * Lidocaína age em 2 min e dura 20 min. Indicada qd paciente precisa inibir refluxo da tosse. Indicada também para broncodilatação * Epinefrina indicado em hipotensos/choque. Início imediato. 4. Indução (etomidato, midazolam, quetiapina, propofol) inibem o SNC ** Etomidato* * inicio em 1min e dura 3-12 min. Não tem efeito analgésico * pontos positivos: hemodinamicamente estável e inibe atividade SNC * pontos negativos: insuficiencia adrenal e mioclonia *midazolam* * inicio em 1 min e dura 15-30min. Não analgésico * pontos positivos: reverte convulsão; sedação sequencial; disponibilidade * pontos negativos: hipotensão; duração longa *Quetamina* * inicio * indicado se contrraindicação de succinilcolina e só é usado se houver seu antídoto disponível (antidoto sugamadex) * início em ~1min e duração longa 40-60min (ruim pois dura mt) * contraindicação: ausencia de sugamadex (antidoto); VA difícil *5. Confirmar Posicionamento do Tubo ausculta; Raio-x; capnografia* *6. VA difícil:* * se falha na IOT há outros recursos como fio-gia; Boogie; vídeolaparoscópio; mascara laríngea; crico ou traqueostomia de urgência. IOT em alguns casos: - Choque: epinefrina + etomidato ou quetamina + succinilcolina - Broncoespasmo: fentanil ou lidocaína + quetamina ou propofol + succinilcolina * HIC: fentanil + etomidato + succinilcolina * Status epiléptico: fentanil + midazolam + succinilcolina ..................................................................................................................................................... VENTILAÇÃO MECÂNICA - Disparo: pode ser controlado (ventilador dispara à tempo) ou assistido (paciente dispara por pressão ou fluxo sentido pela sensibilidade do ventilador) - Ciclagem: controlada à tempo ou volume ou fluxo a depender do modo ventilatório - Vol Corrente é parâmetro mais vital na VM (deve ser de 4-10 ml/kg do peso predito do paciente) - I/E (Relação insp/exp)* I:E fisiológica é de 2/3. Se paciente em hipóxia deve-se *↑ I:E e se hipercapnia deve-se ↓I:E sempre tendo cuidado com a PEEP - *PEEP (PEEP fisiologica = 5)* pressão positiva expiratória final (impede colapso alveolar). Mede-se a PEEP na VM através de uma pausa expiratória ;Cuidado com o seu aumento pois pode causar barotrauma e pode causar choque obstrutivo se PEEP>12. * Pressão de Suporte (PS) ou inspiratória pressão acima da PEEP durante a inspiração. PS = Ppico-PEEP * P de Pico (ideal1semana: retirar sedativo gradualmente (20% por dia), deixando para retirar o opiode por ultimo * Se VM