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Afecções gástricas • Indigestão ou Dispepsia – termo indefinido que descreve qualquer desconforto no ap. digestório – origem: gástrica, duodenal (vesícula biliar), úlcera ou apendicite crônica – associados com estresse, alimentação rápida, pouca mastigação, dietas/alimentos ricos em gorduras, frituras, alergia alimentar CORREÇÕES NOS HÁBITOS ALIMENTARES E ATITUDES “COMPORTAMENTAIS” SÃO AS TERAPÊUTICAS IMEDIATAS Gastrite = inflamação da mucosa do estômago Aguda – membrana mucosa edemaciada e hiperemiada – erosão superficial hemorragia – paciente queixa-se de cefaléia, desconforto abdominal, cansaço, náusea, anorexia, vômitos e soluços; alguns são assintomáticos – causas: hábitos alimentares errôneos, ingestão de café, álcool, ácido acetilsalicílico, uremia, radioterapia, anti-inflamatórios – resultante de infecção sistêmica aguda – mucosa consegue reparar-se com medidas terapêuticas e correção do hábito alimentar Gastrite Crônica • inflamação por período prolongado; – causada por úlceras gástricas benignas ou malignas – cirrose hepática complicada – hipertensão portal – uremia http://www.murrasaca.com/nt9.htm • tipo A: alterações nas células parietais com atrofia e infiltração celular; • associada com doenças auto-imunes • ocorre no fundo e no corpo do estômago na maioria das vezes • assintomática exceto pelos sintomas da deficiência de B12 • anemia perniciosa • tipo B: afeta o antro; – associada com Helicobacter pylori, – bebidas quentes, temperos, álcool, fumo, medicamentos, refluxo intestinal; – Sintomas: • anorexia, azia pós refeição, gosto amargo na boca, náusea e vômitos http://www.unifesp.br/comunicacao/jpta/ed165/pesq7.htm AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA • tipo A • acloridria ou hipocloridria • tipo B • hipercloridria • Gastrite –Corrosiva • forma mais grave da gastrite aguda causada por ingestão de ácidos ou álcalis fortes • a mucosa pode tornar-se gangrenosa ou perfurar • pode ocorrer cicatrização resultando em obstrução pilórica • Tratamento das gastrites – Aguda: dependendo da gravidade, repouso gástrico – Crônica: modificação dietética, redução do estresse, farmacoterapia inclusive contra H. Pylori • Quando confirmada relação causal – Corrosiva: diluição ou neutralização da substância corrosiva • Úlcera Péptica – associada com hiperpesinemia • aumento da massa de células parietais • 20 a 50% das UD história familiar – Helicobacter pylori • associado às gastrites, úlcera e Ca gástrico – baixas [ ] ácido ascórbico no suco gástrico favorece proliferação; • colonização elevada em idosos – Alteração pH, redução defesa, secreção menos ácida, baixa produção muco, Hábito alimentar não adequado • Úlcera Péptica: gástrica, duodenal, esofágica – lesão corroída sobre mucosa gástrica e/ou duodenal; • às vezes no esôfago; • erosão pode estender até camada muscular chegando ao peritônio e/ou pâncreas – gástrica: menor freqüência; • associada com malignidade e mortalidade; • normalmente instalada na menor curvatura do antro e corpo – duodenal: mais comuns; • crescente em mulheres; • região pós pilórica • Úlcera Péptica Região gástrica: • rompimento da barreira mucosa – difusão do H+ • H. pylori • refluxo duodenogástrico • Anti-inflamatórios • Úlcera Péptica – Região duodenal: associada a • H. pylori • aumento da secreção ácida: nº céls. Parietais; – hipersensibilidade aos secretagogos (gastrina, histamina, acetilcolina - nervo vago) • taxas de esvaziamento gástrico – pouco tempo para neutralizar o quimo • redução da capacidade tamponante no duodeno: – fumo e produção inadequada de prostaglandinas » interferência na secreção de bicarbonato • Tratamento – neutralização de ácidos • Antiácidos – redução na secreção ácida pelo estômago • bloqueadores bomba prótons – preservação da resistência epitelial – erradicação do H. pylori • antibióticos – mudanças no hábito alimentar • Reeducação, higiene alimentar Solubilização de minerais (?) prejuízo na biodisponibilidade Alteração microbiota intestinal Efeito do pH sobre a disponibilidade de nutrientes Fatores patogênicos no desenvolvimento da doença ulcerosa péptica Úlcera gástrica • função pilórica anormal • refluxo duodenogástrico • defesa mucosa • fluxo sgo. mucoso • produção de PG´s mucosa • prod. Bicarbonato • camada gel mucosa • infecção por H. pylori Úlcera duodenal • capacidade secretória ácida • secreção basal ácida • massa e sensibilidade cels. Parietais • prolongada resposta secretória à alimentação • esvaziamento gástrico anormal • defesas mucosas duodenais anormais • secreção de bicarbonato • infecção por H. pyloriFonte: Krause, 9ª ed. • Cirurgia gástrica – retirada total ou parcial ou mesmo derivações – Billroth I = gastroduodenostomia – Billroth II gastrojejunostomia – Vagotomia – piloroplastia – gastrectomia total ou parcial – Bypass gástrico com Y de Roux http://www.gastrokir-ullevaal.com/ventrikkelsaar.htm http://www.cancersupportivecare.com/stomach.html • Complicações das cirurgias gástricas restritivas – síndrome de “dumping”: • conjunto desagradável de sintomas, após cirurgia gástrica ou vagotomia posterior às refeições = alimentos não digeridos no jejuno – hipertonicidade luminal • deslocamento de fluídos corpóreos = hipotonicidade plasmática, celular e sanguínea • sensação de plenitude, fraqueza, desmaio, náusea, diarréia, aceleração na pulsação, sudorese fria – hipoglicemia alimentar: • hiperinsulinemia • Complicações – Malabsorção: • esteatorréia pela insuficiência pancreática e digestão defeituosa ( CCK-PZ na BII) – Anemia: • nas gastrectomias pela absorção Fe (solubilização, sítios de absorção), • sangramentos, • fator intrínseco = absorção B12 = anemia megaloblástica Câncer gástrico http://escuela.med.puc.cl/paginas/Cursos/tercero/AnatomiaPatologica/Imagenes_AP/patologia481-485.html%7F http://www.murrasaca.com/Gastricarcinoma.htm http://www.murrasaca.com/nt28.htm Imagens e vídeos sobre doenças do aparelho digestório
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