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Habilidades Cirurgicas com base nos slides 
 
Resumo das diretrizes para profilaxia antimicrobiana cirúrgica 
Este documento fornece diretrizes abrangentes para a profilaxia 
antimicrobiana em procedimentos cirúrgicos, com o objetivo 
principal de prevenir infecções do sítio cirúrgico (ISC). Ele abrange 
a classificação das cirurgias por risco de contaminação, os objetivos 
da profilaxia, o público-alvo, os protocolos de administração, a 
seleção de antibióticos, os esquemas de profilaxia para diversas 
cirurgias e as referências que fundamentam as diretrizes. 
 
1. Introdução e Classificação Cirúrgica 
Objetivo da profilaxia antimicrobiana: 
Prevenir a contaminação e infecção de pacientes durante a cirurgia 
através da administração de antibióticos apropriados. 
Classificação cirúrgica por potencial de contaminação: 
Tipo de cirurgia Descrição Indicação de profilaxia 
Limpar 
Cirurgias eletivas em 
tecidos estéreis, sem 
infecção, inflamação ou 
falhas técnicas 
importantes; sem 
penetração nos tratos 
digestivo, respiratório ou 
urinário. 
A profilaxia é 
controversa; indicada se 
a antissepsia for difícil 
(ex.: couro cabeludo), em 
implantes de próteses, 
cirurgias de grande porte, 
cirurgias cardíacas ou 
transplantes. 
Potencialmente 
contaminado 
Cirurgias em tecidos 
colonizados com flora 
escassa ou cavidades 
que comunicam com o 
meio externo, pequenas 
falhas técnicas, sem 
infecção ou inflamação. 
A profilaxia é fortemente 
recomendada. 
Contaminado 
Cirurgias em tecidos com 
flora abundante, trauma 
recente (Notas 
Cirurgias de 
varizes de 
baixo risco 
Não 
indicado 
- - - 
Cirurgias de 
varizes de alto 
risco 
Cefazolina 2 g 
A cada 
4 
horas 
Não 
especificado 
O alto risco 
inclui 
hérnias 
grandes, 
idosos, 
diabéticos e 
obesos. 
Enxerto 
vascular com 
prótese 
Cefuroxima 1,5 g 
A cada 
4 
horas 
48 horas 
5.6 Cirurgia Otorrinolaringológica 
• Na maioria dos procedimentos, a profilaxia foi realizada com 
indução de cefazolina 2 g; as doses foram repetidas a cada 4 
horas durante a cirurgia. 
• A sinusectomia utiliza cefoxitina 2 g a cada 2 horas durante a 
cirurgia. 
• As infecções requerem tratamento terapêutico com 
antibióticos, não profilaxia. 
 
5.7 Cirurgia Pediátrica 
• A dosagem é baseada no peso (mg/kg), geralmente cefazolina 
ou cefoxitina. 
• Apendicectomia de grau I-II requer o uso de cefoxitina 80 
mg/kg a cada 2 horas durante 24 horas. 
• Infecções mais graves requerem tratamento em vez de 
profilaxia. 
• Procedimentos como a piloromiotomia utilizam cefazolina em 
dose única. 
 
5.8 Cirurgia Ginecológica e Obstétrica 
• Na maioria dos procedimentos, utiliza-se indução com 2 g de 
cefazolina, repetida a cada 4 horas durante a cirurgia, com 
dose única ou nenhuma profilaxia pós-operatória. 
• A paciente submetida a cesariana recebe uma dose única de 
cefazolina após o clampeamento. 
• O parto com fórceps utiliza indução com 2 g de cefazolina e 
repetição intraoperatória. 
 
5.9 Cirurgia Torácica 
• Cefazolina 2 g para indução, repetida a cada 4 horas durante 
a cirurgia, doses pós-operatórias por até 24 horas. 
• Os procedimentos de diagnóstico geralmente não requerem 
profilaxia. 
 
5.10 Neurocirurgia 
Procedimento Antibiótico 
Dose de 
indução 
Repetir 
intervalo 
Dose pós-
operatória 
Duração 
Craniotomia 
sem prótese 
Cefazolina 2 g 
A cada 4 
horas 
1 g a cada 
8 horas 
24 horas 
Craniotomia 
com prótese 
Cefuroxima 1,5 g 
A cada 4 
horas 
750 mg a 
cada 6 
horas 
48 horas 
Acesso 
transesfenoidal 
Cefuroxima 1,5 g 
A cada 4 
horas 
750 mg a 
cada 6 
horas 
48 horas 
5.11 Cirurgia Urológica 
• Cefazolina 2 g em dose única ou por curto período é 
comumente utilizada. 
• Ciprofloxacina utilizada para biópsia da próstata e 
nefrolitotomia (pré/pós). 
• A prostatectomia radical e a ureteroscopia com cateter duplo J 
requerem profilaxia prolongada por até 72 horas. 
 
5.12 Cirurgia de Trauma 
• Cefoxitina ou cefazolina são comumente utilizadas. 
• Lesões penetrantes no abdômen e no tórax: Cefoxitina 2 g a 
cada 2 horas durante 24 horas. 
• Fraturas expostas: doses de tratamento com duração 
prolongada (até 14 dias para fraturas graves). 
• Tratamento de amplo espectro (clindamicina + gentamicina) 
para contaminação grave ou lesões esofágicas. 
 
5.13 Transplante de Órgãos 
Órgão Antibiótico(s) 
Dose de 
indução 
Repetir intervalo Duração 
Rim Cefazolina 2 g 
Doses de 2 g a 
cada 4 horas 
24 horas 
Coração Cefuroxima 1,5 g 
Doses de 750 mg a 
cada 4 horas 
48 horas 
Coração 
(MRSA) 
Cefuroxima + 
Vancomicina 
1,5 g + 25 
mg/kg 
doses a cada 4 
horas 
48 horas 
Fígado 
(adulto) 
Ampicilina + 
Ceftriaxona 
2 g 
Amp a cada 2 
horas + Cef a cada 
4/6 horas 
48 horas 
5.14 Procedimentos Endoscópicos 
• Recomenda-se profilaxia de CPRE (colangiopancreatografia 
retrógrada endoscópica) com ciprofloxacina ou cefoxitina, 
dependendo da idade e da condição clínica. 
• Gastrostomia endoscópica percutânea: dose única de 
cefazolina. 
• Pacientes cirróticos com hemorragia digestiva alta necessitam 
de profilaxia antibiótica mais prolongada (ex.: norfloxacina, 
ciprofloxacina). 
 
5.15 Cirurgia Bariátrica 
• A dosagem de cefazolina ou cefoxitina deve ser ajustada com 
base no IMC (2 g para IMC entre 30 e 50, 3 g para IMC acima 
de 50). 
• Repetir as doses durante a cirurgia a cada 4 horas (2 g) ou 2 
horas (3 g). 
• Duração total da profilaxia: 24 horas. 
• Pacientes alérgicos a beta-lactâmicos utilizam clindamicina e 
gentamicina com dosagem baseada no peso. 
 
6. Considerações importantes 
• O momento da administração é crucial para garantir níveis 
adequados de antibiótico nos tecidos durante a exposição 
microbiana. 
• Ajustes de dosagem são necessários com base no peso do 
paciente e na complexidade do procedimento. 
• A profilaxia prolongada geralmente não é recomendada, a 
menos que haja fortes evidências clínicas que a sustentem. 
• Em casos de alergia a beta-lactâmicos, devem ser 
utilizadas alternativas. 
• É necessário praticar o uso racional de antimicrobianos 
para reduzir o desenvolvimento de resistência. 
• Existem protocolos específicos para a colonização por 
MRSA e patógenos resistentes. 
• A profilaxia pós-operatória é limitada , pois o risco de 
contaminação diminui significativamente após a cirurgia. 
 
Resumo Profissional sobre Drenos, Dispositivos de Nutrição e 
Excreção Não Cirúrgicos 
Este conteúdo aborda de forma detalhada os principais drenos e 
dispositivos não cirúrgicos utilizados para nutrição e excreção 
em pacientes hospitalizados, com foco especial em sondagem 
nasogástrica, nasoenteral e vesical . São apresentadas as 
restrições, contraindicações, técnicas, cuidados após o 
procedimento, complicações relacionadas e referências 
bibliográficas atualizadas. 
 
1. Sondagem Nasogástrica (SNG) 
Página: 
• Terapêutica 
• Diagnóstica 
• Alimentação 
Indicações: 
Tipo Indicação 
Diagnóstico 
Hemorragia digestiva alta, intoxicações exógenas 
agudas, subsídio de distribuição 
Terapêutica 
Pós-operatório de cirurgia abdominal, 
oclusão/suboclusão intestinal, dilatação gástrica aguda, 
pancreatite 
Alimentação 
Pacientes comatosos, em ventilação mecânica, com 
distúrbios de deglutição, após cirurgia de obstrução da 
orofaringe/esôfago 
Contra-: 
Tipo Condição 
Absoluta Fratura da base do crânio 
Relativas 
Divertículo de Zenker, deformidades graves da coluna 
cervical, aneurisma de arco aórtico, esofagite por soda 
cáustica, neoplasias esofágicas infiltrativas, 
esofagocoloplastias ou sequelas de intervenções no 
Tipo Condição 
esôfago/cárdia, possibilidade de alimentação oral, obstrução 
intestinal 
Técnica: 
• Posicionar o paciente sentado ou a 45° com a cabeça fletida; 
se não for possível, decúbito lateral esquerdo com a cabeça 
virada para o lado para evitar broncoaspiração. 
• Medir a sonda: da parte inferior do processo xifóide, passando 
por trás da orelha até a ponta do nariz, acrescentando 10-15 
cm. 
• Lubrificar o tubo com gel anestésico. 
• Solicitar movimentos de deglutição para alcançar a transição 
faringoesofágica. 
• Após a introdução, aspire com seringa de 20 ml para verificar 
a presença de suco gástrico. 
• A radiografia simples de abdome pode ser solicitada para 
confirmar posição e ausência de dobras. 
• Fixar uma sonda ao nariz com esparadrapo. 
Complicações: 
• Ulceração/necrose da asa nasal 
• Epistaxe (sangramento nasal) 
• Colocação traqueal e intubação pulmonar inadvertida 
• Náuseas e ondas 
• Esofagite por refluxo 
• Regurgitação com aspiração para árvore brônquica 
• Ulceração/necrose da parede proximal do esôfago 
• Pericondrito da cartilagem cricoide 
• Perfuração em carcinoma, úlcera ou divertículo esofágico 
• Passagem da sonda para o interior do crânio 
• Estenose esofágica 
• Distúrbios hídricos e eletrolíticos 
Retirada da Sonda: 
• Explicar o procedimento ao paciente. 
• Utilização de luvas de procedimento. 
• Paciente sentado. 
• Retirar a fixação da sonda. 
• Solicitar inspiração profunda, expiração lenta e apneia. 
• Tracionar uma sonda de forma delicada e rápida; não forçar. 
• Higienizar a boca com água e bochechos após a retirada. 
 
2. Sondagem Nasoenteral (SNE) 
Página: 
• Alimentação do paciente com TGI íntegro, mas que não pode 
ser alimentada por via oral. 
Indicação: 
• Impossibilidade de alimentação oral com trato gastrointestinal 
preservado. 
Considerações Anatômicas:Estrutura Medida aproximada (cm) 
Nariz à transição faringoesofágica 10-12 
Esôfago 23-25 
Duodeno 25 
Técnica: 
• Paciente sentado com cabeça fletida. 
• Medir a sonda da mesma forma que no SNG, porém 
acrescentar 20-25 cm para alcançar a segunda/terceira 
posição do duodeno. 
• Lubrificar com gel anestésico. 
• Solicitar deglutição para alcançar a transição faringoesofágica. 
• Após introdução, aspirar para verificar o suco gástrico. 
• Confirme a posição radiologicamente para evitar dobra ou 
posicionamento incorreto. 
 
3. Sondagem Vesical 
Página: 
• Diagnóstica ou terapêutica. 
Tipos: 
Tipo de Sonda Características 
Sonda de alívio 
Ponta obtusa, usada para esvaziamento 
imediato da bexiga 
Sonda de demora 
(Foley) 
Balão inflável para fixação na bexiga 
Considerações Anatômicas: 
Sexo Comprimento da uretra (cm) 
masculino 20 
feminina 4 
Indicações: 
• Determinar débitos 
• Retenção urinária aguda ou crônica prejudicial à função renal 
• Bexiga neurogênico 
• Estudos urológicos do trato urinário inferior 
• Controle da incontinência urinária 
• Obtenção de urina para exame laboratorial (cultura, I, etc.) 
• Pós-operatório de cirurgias do trato urinário inferior 
Contra-: 
• Anormalidades anatômicas que impedem a passagem da 
sonda 
• Trauma com suspeita de lesão uretral (sangramento pelo 
meato, próstata alta ao toque retal, hematoma escrotal, 
perineal ou peniano) 
Técnica: 
• Uso de luvas estéreis e técnica asséptica. 
• Verifique o funcionamento do cateter de Foley (balão íntegro e 
volume correto). 
• Limpeza antisséptica da área. 
para Homem: 
• Limpar pênis com solução antisséptica. 
• Retrair prepúcio e limpar a glande. 
• Lubrificar cateter e uretra; injetar lidocaína gel no meato é 
indicado. 
• Posicione o pênis perpendicularmente ao corpo, com tração 
suave. 
• Introduza o cateter até a saída de urina, avance mais alguns 
centímetros. 
para Mulher: 
• Limpar vulva com antisséptico, especialmente lábios maiores 
e carne uretral. 
• Lubrifique o cateter distalmente. 
• Separar os lábios dos dedos e localizar o meato uretral. 
• Introduzir sonda até saída de urina e avançar alguns 
centímetros. 
Cuidados Pós-Procedimento: 
• Fixar sonda na face anteromedial da coxa, deixando folgada 
para evitar tração. 
• Informar ao paciente sobre o sucesso do procedimento. 
• Mantenha cuidados assépticos durante a manipulação. 
• Retire o cateter assim que possível para diminuir o risco de 
infecção. 
Retirada da Sonda Vesical: 
• Explicar procedimento. 
• Utilizar . 
• Desinsuflar balão com seringa de 20 ml. 
• Retirar sonda delicadamente. 
• Estimular diurese espontânea; se houver demora, uso de 
bolsa de água morna suprapúbica e estímulos auditivos (som 
de água corrente). 
Complicações: 
• Resistência à passagem do cateter 
• Desconforto 
• Infecção do trato urinário (ITU) 
• Hematúria 
• Disúria 
• Parafimose 
• Retenção urinária 
• Remoção traumática pelo paciente 
• Falso trajeto com balão inflado 
• Passagem inadvertida do cateter na vagina (contaminação do 
cateter, descarte necessário) 
 
Introdução 
A infecção em cirurgia representa um desafio significativo à 
segurança do paciente e à eficácia dos procedimentos cirúrgicos. O 
diagnóstico precoce e a prevenção são essenciais para minimizar 
complicações. A cirurgia de antibióticoprofilaxia é uma estratégia 
central para a prevenção de infecções do sítio cirúrgico (ISC). 
 
Classificação das Cirurgias Segundo o Potencial de 
Contaminação 
As cirurgias são periódicas em quatro categorias, conforme o risco 
de contaminação e a presença de flora microbiana: 
Categoria ” exemplos 
Cirurgia Limpas 
Tecidos estéreos, 
ausência de processo 
infeccioso ou inflamatório 
e falha técnica grosseira; 
sem penetração em 
tratos contaminados 
Artroplastia de quadril, 
cirurgia cardíaca, 
cirurgia vascular, 
ortopédica eletiva, 
hérnia inguinal 
Cirurgias 
Potencialmente 
Contaminadas 
Tecidos colonizados por 
flora pouco numerosa; 
penetração nos tratos 
digestivos, infecções ou 
umidade sem 
contaminação 
significativa 
Cirurgia do intestino 
delgado eletiva, 
cirurgias biliares sem 
interferência, feridas 
traumáticas até 10 
horas, prostatectomia 
Cirurgias 
Contaminadas 
Tecidos com flora 
bacteriana difíceis de 
descontaminar; falhas 
técnicas grosseiras sem 
supuração local 
Cirurgia de cólon, 
desbridamento de 
queimaduras, cirurgias 
bucais, fraturas 
expostas, feridas 
traumáticas com mais 
de 10 horas 
Escórias 
Infectadas 
Presença de processo 
infeccioso ativo, tecido 
necrótico, corpos 
estranhos ou feridas 
sujas 
Cirurgias de reto e ânus 
com pus, cirurgia 
abdominal com pus, 
apendicite supurada 
Conclusão: A categorização auxilia na definição da profilaxia e no 
controle das infecções, permitindo estratégias específicas conforme 
o risco. 
 
Conceito de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) 
• São infecções relacionadas a procedimentos cirúrgicos, como 
ou sem implantes, ocorrendo até 30 dias após o procedimento 
ou até três meses se houver prótese. 
• Segundo a ANVISA , a vigilância e o controle abrangem 
diferentes tipos de procedimentos: 
Tipo de luto ” 
Cirurgia em paciente 
internado 
Procedimento com incisão e sutura, internação 
superior a 24 horas, excluindo desbridamento, 
drenagem e biópsias simples 
mil ambulatorial 
Procedimento cirúrgico com permanência 
inferior a 24 horas, com incisão e sutura, 
excluindo desbridamento, drenagem e biópsias 
simples 
endovascular 
Procedimento terapêutico via percutâneo com 
inserção de prótese (exceto stents) 
Cirurgia endoscópica 
com descoberta de 
cavidade 
Procedimento terapêutico endoscópico com 
manipulação de vísceras ou cavidades via 
mucosa (ex: NOTAS, cirurgias transvaginais, 
transnasais, urológicas) 
Critérios Definidores de Infecção Cirúrgica (ANVISA) 
Não especificado/Incerto detalhamento neste conteúdo sobre os 
critérios específicos, porém a ANVISA estabelece disposições para 
vigilância e diagnóstico do ISC, com base em sinais clínicos, 
microbiológicos e temporais relacionados à cirurgia. 
 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) 
• Composto por profissionais de saúde de nível superior 
(médicos, enfermagem, farmácia, microbiologia, 
administração). 
• Responsável por planejar, implementar, avaliar e manter o 
Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH). 
• Atua na prevenção e controle do ISC, sendo uma 
responsabilidade multidisciplinar, não exclusiva do movimento. 
• Os hospitais devem constituir Serviços de Controle de 
Infecção Hospitalar (SCIH) para viabilizar ações de prevenção 
e vigilância. 
 
Prevenção das Infecções do Sítio Cirúrgico (OMS) 
As medidas essenciais no pré-operatório incluem: 
• Preparação do paciente : tricotomia (remoção de pelos), 
controle rigoroso da glicemia, cessação do tabagismo, banho 
e asseio corporal. 
• Preparação antisséptica da pele na área cirúrgica. 
• Manutenção do campo operatório estéril . 
• Preparação das mãos e antebraços da equipe 
cirúrgica adequada. 
• Orientação e treinamento contínuo dos profissionais de 
saúde sobre prevenção de infecções. 
• Ambiente da sala cirúrgica : limpeza e desinfecção 
específicas das superfícies. 
• Esterilização instrumental cirúrgica . 
• Uso adequado de roupas e vestimentas cirúrgicas . 
• Técnicas de assepsia e técnicas cirúrgicas corretas 
durante o procedimento. 
• Cuidados pós-operatórios específicos para feridas 
operatórias. 
• Identificação e manejo de portadores nasais de 
Staphylococcus aureus . 
• Realização de coleta microbiológica para monitoramento. 
 
Antibioticoprofilaxia Cirúrgica 
s 
• O momento ideal para iniciar a antibióticoprofilaxia é até 
60 minutos antes da incisão cirúrgica , garantindo pico 
plasmático do antimicrobiano no momento da exposição dos 
tecidos. 
• Repetição intraoperatória: quando cefazolinaé utilizada, 
nova dose é recomendada após 4 horas de cirurgia. 
• Duração da profilaxia: frequentemente dose única; alguns 
protocolos permitem até 24 horas. 
Critérios de Indicação 
A profilaxia é indicada quando: 
• Alto risco de infecção , como em cirurgias de cólon. 
• Baixo risco de infecção em cirurgias limpas , mas com uso 
de implantes (próteses), neurocirurgias ou cirurgias cardíacas. 
• Pacientes com alta suscetibilidade a infecções, apesar do 
baixo risco cirúrgico, incluindo: 
• Diabetes descompensado. 
• Desnutrição. 
• Obesidade mórbida. 
Melhorias na ça 
• A CCIH deve estabelecer estratégias para racionalização da 
profilaxia, incluindo: 
• Criação de protocolos e diretrizes. 
• Monitoramento do tipo de antimicrobiano e tempo de 
administração. 
• Gerenciamento e suspensão adequada de 
antimicrobianos. 
 
Escolha dos Antimicrobianos para Profilaxia 
Situação 
Antimicrobiano 
Principal 
Cobertura Microbiana 
cirurgias de 
pele 
Cefazolina 
Estafilococos coagulase-
negativa, Staphylococcus 
aureus 
Cirurgias do 
trato digestivo 
Cefoxitina, 
Metronidazol, 
Bacilos gram-negativos 
entéricos, anaeróbios, 
Situação 
Antimicrobiano 
Principal 
Cobertura Microbiana 
baixo, esôfago, 
boca 
Ceftriaxona (amplo 
espectro) 
estreptococos, Haemophylus 
spp., Moraxella spp. 
Cirurgias com 
implante de 
próteses 
Cefazolina ou 
Cefuroxima 
Estafilococos e alguns gram-
negativos 
Vias biliares 
Cefalosporinas com 
atividade contra 
anaeróbios e 
enterococos 
Gram-negativos, anaeróbios, 
enterococos 
Os critérios para escolha incluem: apresentação parenteral do 
antibiótico, baixa toxicidade, custo-benefício e espectro adequado 
para os patógenos mais comuns em ISC. 
 
Considerações Financeiras 
• O diagnóstico e prevenção de infecções em cirurgia são 
multifatoriais e exigem uma atuação integrada de equipes 
multidisciplinares. 
• A classificação das cirurgias por risco de contaminação 
orienta as medidas de profilaxia antimicrobiana e cuidados 
perioperatórios. 
• A antibióticoprofilaxia, quando bem indicada e administrada no 
momento correto, é uma ferramenta eficaz para reduzir a 
incidência de ISC. 
• Protocolos claros, monitoramento contínuo e educação dos 
profissionais são fundamentais para o sucesso no controle 
das infecções cirúrgicas. 
• O papel da CCIH é central na implementação dessas práticas, 
garantindo a segurança do paciente e a qualidade da 
assistência cirúrgica. 
 
Resumo Profissional sobre Tubos, Sondas e Drenos Cirúrgicos 
Este conteúdo aborda os principais aspectos relacionados a tubos, 
sondagens e drenos usados em procedimentos cirúrgicos , 
destacando suas características, frequência, classificações e 
complicações. As informações são organizadas por tipo de 
dispositivo, com ênfase em sua função e aplicação clínica. 
 
1. Sondas Nasogástricas e Enterais 
Sonda Nasogástrica - Levine 
• Material: Plástico ou Borracha. 
• Características: Recursos descobertos laterais próximos à 
ponta e única luz. 
• Aplicação: Passada normalmente pelas narinas, com marcas 
circulares para controle da inserção. 
• Uso: Uma das sondas mais comuns para aspiração e 
administração. 
Objetivos da Sonda Nasogástrica 
• Extrair líquidos do estômago. 
• Avaliar o estado da cavidade gástrica. 
• Introduzir substâncias terapêuticas ou diagnósticas. 
Classificação das Sondas Nasogástricas 
Critério Tipos 
Quanto à técnica Cruenta (invasiva) e incruenta (não invasiva) 
Quanto à bula Diagnóstica e terapêutica 
Sonda Enteral - Dubbhoff 
• Características: Ponta pesada e flexível com fio guia 
metálico interno radiopaco. 
• Posicionamento: Direcionado para a porção transpilorica 
(jejuno e duodeno). 
• Uso: Alimentação e administração de medicamentos para 
pacientes incapacitados de se alimentar por longos períodos. 
Sonda Nasoenteral 
• Indicação exclusiva para alimentação e medicação. 
• Tempo médio para migração do estômago ao duodeno: 2 
horas. 
• O paciente deve estar em decúbito lateral direito para facilitar 
o posicionamento. 
• Feita de poliuretano, silicone ou materiais similares. 
• Inserida no duodeno ou jejuno (pós-Treitz). 
Características Gerais das Sondas Nasogástricas/Orogástricas 
• Comprimento aproximado: 35 cm. 
• Diâmetros de variação entre 9 a 24 franceses (1 francês = 
0,33 mm). 
 
2. Sondas Específicas e Suas Indicações 
Sonda de Blackmore 
• Possui três luzes e dois balões (gástrico e esofágico). 
• Usada para o tratamento de sangramento de varizes 
esofágicas . 
• Permite insuflação de balões para controle de sangramento. 
Sonda Uretral/Vesical 
• Introduzida pela uretra até a bexiga para permitir a drenagem 
urinária. 
• Aplicações: 
• Drenagem da urina. 
• Coleta para exames diagnósticos. 
• Administração de medicamentos. 
 
3. Sondagem Vesical: Indicações, Contraindicações e 
Complicações 
Aspecto Detalhes 
Indicações 
Retenção urinária; administração de medicamentos; 
coleta de amostra estéril; mensuração do volume 
residual; monitoramento do débito urinário. 
Contra Lesões na uretra e bexiga; fratura pélvica. 
Complicações 
Trauma de uretra e bexiga; estenose secundária a 
trauma; infecção. 
Sonda Foley 
• Materiais: látex, poliuretano ou silicone. 
• Calibres geralmente usados: 
Sexo Calibre (francês) 
Mulheres 14 - 16 Fr 
caro 16 - 20 Fr 
• Possui 2 ou 3 saídas e 1 balonete para fixação. 
• Sistema de coleta fechado, que reduz o risco de infecção. 
 
4. Drenos Cirúrgicos 
e 
• O termo “dreno” deriva do inglês “drain”, que significa escoar 
ou esgoto. 
• Objetivo principal: Permitir a saída de fluidos ou ar do 
interior de feridas ou cavidades, prevenindo o acúmulo de 
líquidos e facilitando a cicatrização. 
• Auxiliam na remoção de coleções líquidas e na orientação de 
trajetórias fistulosas. 
Tipos de Drenos 
Tipo Características Aplicações/Observações 
Drenos de 
Tórax 
Sistema de drenagem 
contínua com aspiração; 
linha radiopaca; vários 
Posicionados em espaços 
intercostais: ar no 2º ou 3º 
espaço (hemiclavicular), líquido 
Tipo Características Aplicações/Observações 
orifícios laterais; imersos 
no selo d'água. 
no 6º ou 7º espaço (lateral-
hemiaxilar). 
Drenos 
Laminare 
Achatados, maleáveis; 
feitos de borracha 
sintética, plástica ou 
siliconizada; condução 
direta por capilaridade. 
Exemplo: dreno de Penrose. 
Drenos 
Tubulares 
Tubo feito de polietileno, 
silicone ou látex; 
drenagem pelo lúmen; 
condução depende do 
número e tamanho dos 
orifícios laterais; 
drenagem por 
capilaridade, gravidade 
ou sucção. 
Uso mais comum em direção 
torácica. 
Outros 
Drenos 
Não especificado sem 
conteúdo. 
Não especificado. 
5. Escala de French (Fr) para Medição de Calibre 
• Unidade utilizada para medir o calibre de sondas e tubos. 
• 1 Francês equivale a 0,33 mm de diâmetro externo. 
• Usada para padronizar o tamanho de sondas nasogástricas, 
uretrais e outras. 
 
Considerações Financeiras 
• Diferentes tipos de sondas e drenos são essenciais para 
diversas funções diagnósticas e terapêuticas em cirurgias 
e tratamentos clínicos. 
• A escolha adequada do tipo, material, calibre e técnica de 
inserção influencia diretamente o sucesso do procedimento e 
a minimização de complicações. 
• Cuidados específicos devem ser tomados em relação às 
contraindicações e complicações potenciais, 
especialmente em sondagem vesical e drenagem torácica. 
• A utilização de dispositivos com sistema fechado, como a 
sonda Foley, é importante para reduzir riscos infecciosos. 
• O conhecimento da anatomia e da fisiologia do paciente, 
aliado à técnica correta, é fundamental para o uso eficaz 
desses dispositivos. 
Resumo Profissional sobre Síntese Cirúrgica 
 
Conceito de Síntese Cirúrgica 
Síntese cirúrgica é o conjunto de métodos para aproximar as 
bordas de feridas traumáticas ou cirúrgicas, reconstituindo a 
continuidade do tecido lesionado, facilitandoa cicatrização e 
restaurando a função do tecido. Dentro da descrição, destaca-se 
a sutura , que emprega fios cirúrgicos para manter as bordas 
unidas, principalmente em tecidos moles. 
A ráfia é um termo semelhante à sutura, usado especialmente para 
fechamento de cavidades, como em laparorrafia (abdome), 
toracorrafia (tórax), cervicorrafia (pescoço) e colporrafia (vagina). 
 
Princípios Básicos da Síntese Cirúrgica 
• A sutura faz parte do tempo operatório e depende de 
condições adequadas antes (antissepsia, assepsia, diarreia, 
hemostasia) e depois (curativos, segurança, mobilização 
adequada) da cirurgia para um resultado esmagador. 
• Os tecidos devem ser reconstituídos o mais próximo possível 
da anatomia original para garantir a funcionalidade. 
• A proximidade das bordas deve ser sem tensão excessiva 
para evitar: 
• Aproximação frouxa: cicatrização prolongada, risco de 
extravasamento, fístulas e abscessos. 
• Aproximação com tensão elevada: isquemia, necrose, 
retardo de cicatrização, deiscência da sutura. 
• A reconstituição deve respeitar planos anatômicos, 
aproximando tecido com tecido correspondente (ex: músculo 
com músculo, fáscia com fáscia). 
• Deve-se evitar espaços mortos entre os planos para prevenir 
o acúmulo de secreções e infecções. 
 
exposição das Suturas 
Critério 
Às vezes, ele é um 
dos seus maiores 
talentos. 
Observações 
Tempo de 
chuva 
Temporária / 
Definitiva 
Temporária: pontos removíveis ou 
absorvíveis; Definitiva: pontos 
permanentes ou inacessíveis para 
remoção 
‐ 
Coaptação / 
Sustentação 
Coaptação: aproxima bordas com 
mínima tensão; Sustentação: 
mantém bordas sob tensão (ex: 
aponeuroses) 
Técnica 
opera 
Pontos separados / 
Pontos contínuos 
Pontos separados permitem ajuste 
individual; contínuos são mais 
rápidos 
por 
anatoles 
Plano por plano / 
Subtotal / Total 
Aproximação segmentada conforme 
planos anatômicos 
Além dos fios, podem ser usados grampos metálicos, 
biodegradáveis ou adesivos cirúrgicos (fibrina, cianoacrilato). 
 
Tempo de Permanência dos Fios 
• Idealmente, o fio deve ser removido após o término da 
cicatrização, quando o tecido recuperar resistência suficiente. 
• Cicatrização típica: cerca de 3 semanas para maturação e 
força tênsil. 
• Fios podem ser: 
• Temporários : removíveis ou absorvíveis (degradados 
pelo organismo). 
• Definitivos : inabsorvíveis, permanecem no tecido ou 
inacessíveis para remoção. 
 
Tipos de Pontos 
• Pontos de coaptação: usados em tecidos onde a força de 
atração é baixa (pele, mucosas). 
• Pontos de sustentação: usados para suportar forças 
maiores, como em aponeuroses. 
 
Técnica de Sutura 
• Pontos separados (descontínuos): cada ponto é atado 
individualmente, permitindo controle de tensão e menor 
comprometimento se um ponto falhar. Consomem mais tempo 
e material. 
• Pontos contínuos: sequência de pontos unidos, mais 
rápidos, porém maior risco se um ponto falhar. 
 
Instrumental Cirúrgico para Sutura 
• Agulhas: retas ou curvas, atraumáticas ou com abertura para 
passagem do fio. 
• Agulhas atraumáticas possuem calibre próximo ao fio, 
minimizando traumas. 
• As agulhas retas são usadas manualmente, exceções 
de espaço maior. 
• Agulhas curvas são manipuladas com porta-agulhas, 
permitem movimentos circulares. 
• Porta-agulhas: tipos Hegar, Mayo, Mathieu. 
• Pinças de preensão: anatômicas e dente de rato para 
manipulação dos tecidos. 
 
Classificação dos Fios Cirúrgicos 
Critério 
Às vezes, ele é um 
dos seus maiores 
talentos. 
Exemplos / Características 
Degradação 
Absorvível / 
Inabsorvível 
Absorvíveis: degradados pelo 
organismo (hidrólise/proteólise); 
Inabsorvíveis: não degradados, 
removidos se necessário 
Origem 
Orgânicos / 
Minerais / Sintéticos 
Orgânicos: algodão, categute; 
Minerais: aço; Sintéticos: Vicryl®, 
Monocryl®, Prolene® 
Filamento 
Monofilamentar / 
Multifilamentar 
Monofilamentar: único filamento, 
menor risco de infecção; 
Multifilamentar: múltiplos filamentos, 
maior risco de colonização 
bacteriana 
Diâmetro 
(USP) 
11-0 (mais fino) a 5 
(mais grosso) 
Sistema padronizado para fiação 
dos fios 
Características dos Principais Fios Cirúrgicos 
Fio Tipo Origem Filamento 
Tempo de 
Absorção / 
Uso 
Observações 
Categute Absorvível Orgânico Monofilamentar 
Simples 
perde 
resistência 
em 1 
semana; 
cromada 
em 3 
semanas; 
absorção 
imprevisível 
Grande 
ocorrência 
tecidual, não 
indicada para 
cicatrização 
lenta 
Fio Tipo Origem Filamento 
Tempo de 
Absorção / 
Uso 
Observações 
Polidioxanona 
(PDS®) 
Absorvível Sintético Monofilamentar 
Absorção 
completa 
em 180 
dias 
Pouca 
ocorrência 
tecidual, 
indicada para 
suturas de 
longa duração 
(ex: 
cardiovascular) 
Poliglecaprona 
25 
(Monocryl®) 
Absorvível Sintético Monofilamentar 
Absorção 
em até 120 
dias, 
mantém 
força por 4 
semanas 
Pouca 
ocorrência 
tecidual, boa 
maleabilidade 
e resistência 
Poligliconato 
(Maxon®) 
Absorvível Sintético Monofilamentar 
Absorção 
completa 
em 210 
dias 
Alta 
resistência, 
baixa 
ocorrência 
tecidual, útil 
para suturas 
vasculares 
Poliglactina 
910 (Vicryl®) 
Absorvível Sintético Multifilamentar 
Absorção 
em 70 dias, 
força tênsil 
por 30 dias 
Um dos mais 
usados, 
hidrólise 
moderada 
Ácido 
poliglicólico 
(Dexon®) 
Absorvível Sintético Multifilamentar 
Absorção 
até 120 
dias 
Semelhante ao 
Vicryl®, maior 
índice de 
infecção em 
fechamento 
abdominal 
Fios Inabsorvíveis Orgânicos Multifilamentares 
Fio Características 
Seda 
Boa resistência, maleável, baixo custo, alta ocorrência 
tecidual e risco de infecção 
Algodão Semelhante à seda, multifilamentar, maior ocorrência local 
Linho 
Resistência e maleabilidade, porém maior risco de 
ocorrência e infecção 
Fios Inabsorvíveis Sintéticos 
Fio Origem Filamento 
Características 
principais 
Poliamida 
(Náilon) 
Sintético Monofilamentar/Multi 
Baixo custo, pouca 
ocorrência, alta memória 
(necessita vários nós), 
perde força lentamente 
Polipropileno 
(Prolene®) 
Sintético Monofilamentar 
Alta resistência, 
elasticidade, pouca 
evidência, força estável 
no tempo 
Aço Sintético Mono/Multi 
Pouca maleabilidade, 
risco de proteção e 
infecção, uso em 
esternotomias e tendões 
Poliéster 
(Dacron®, 
Mersilene®) 
Sintético Multifilamentar 
Alta resistência, 
ocorrência tecidual 
maior, variantes com 
recobrimentos não 
resultantes 
Técnicas práticas de Sutura 
• Os pontos simples (separados) são os mais usados, com 
distância recomendada entre pontos de 0,3 a 0,4 mm e 
distância lateral das bordas também de 0,3 a 0,4 mm. 
• Vantagens dos pontos simples: 
• Permitem tensão equilibrada em toda a linha. 
• Se um ponto falhar, o restante da sutura permanecerá 
eficaz. 
• Desvantagens: 
• Consomem mais tempo e material cirúrgico. 
O ponto em “X” foi especificado, porém detalhes não foram 
especificados no conteúdo. 
 
Concol e Insights Chave 
• A síntese cirúrgica é essencial para a recuperação 
funcional e anatômica dos tecidos lesionados. 
• O sucesso da sutura depende do respeito a princípios básicos 
como proposta sem tensão excessiva e respeito aos planos 
anatômicos. 
• A escolha do fio cirúrgico deve considerar o tempo de 
cicatrização, a resistência necessária e o potencial de 
ocorrência tecidual. 
• Fios absorvíveis são indicados para tecidos com cicatrização 
previsível e que não precisam ser removidos, enquanto fios 
inabsorvíveis são usados em locais que requerem resistência 
prolongada. 
• Técnicas de sutura e instrumentais adequadas são 
fundamentais para minimizar traumatismos e melhorar o 
resultado cirúrgico. 
• Pontos simples separados são preferidos em muitas situações 
para permitir melhor controle da tensão e menor impacto caso 
algum ponto falhe. 
Anestésicos (AL) 
Definição e Mecanismo de Ação: 
• Osanestésicos locais (AL) são fármacos que bloqueiam 
temporariamente a transmissão dos impulsos nervosos nas 
fibras nervosas, diminuindo ou eliminando a sensibilidade, 
incluindo o tato. 
• Utilizados para analgesia e anestesia de diversas formas: 
neuroeixo (raquianestesia e peridural), bloqueios de nervos 
periféricos, infiltração subcutânea/tecidual e anestesia tópica. 
• Atuam ligando-se reversivelmente aos canais de sódio 
dependentes de voltagem na membrana plasmática do nervo, 
tornando-os impermeáveis ao sódio, o que impede a geração 
e propagação do potencial de ação. 
• A recuperação da função nervosa ocorre pela difusão lenta do 
anestésico para a circulação sistêmica, seguida de 
biotransformação e excreção renal. 
Propriedades Físico-Químicas: 
• A estrutura química do AL inclui um anel benzênico (parte 
lipossolúvel) ligado a um grupo de amina (terciária ou 
quaternária) por uma cadeia intermediária (éster ou amida). 
• Classificação: AL do tipo éster e amida. 
• O equilíbrio entre as formas protonadas (ionizadas) e neutras 
(não ionizadas, lipossolúveis) depende do pKa do AL e do pH 
do meio. 
• Em ambientes ácidos (exemplo: abscessos), o aumento da 
forma ionizada reduz a absorção do AL, explicando a 
ineficiência dos AL nesses locais. 
 
Principais Anestésicos Locais Utilizados 
Anestésico 
Tipo 
Químico 
Rompido 
de Ação 
Duração Uso Clínico 
Dose 
Máxima 
Observações 
Lidocaína Aminoamida Ponto Curta 
Anestesia local, 
regional, 
neuroeixo, IV 
5 mg/kg sem 
vasoconstritor 
7 mg/kg com 
vasoconstritor 
1,5 mg/kg IV 
Uso histórico em 
raquianestesia; 
risco de lesão 
nervosa e 
sintomas 
neurológicos 
transitórios. 
Anestésico 
Tipo 
Químico 
Rompido 
de Ação 
Duração Uso Clínico 
Dose 
Máxima 
Observações 
Bupivacaína Aminoamida 5-8 minutos 2 a 2,5 h 
Raquianestesia, 
peridural, 
regional 
2 mg/kg sem 
vasoconstritor 
3 mg/kg com 
vasoconstritor 
Alta 
cardiotoxicidade; 
proibido via IV; 
disponível em 
soluções 
isobáricas e 
hiperbáricas. 
Ropivacaína Aminoamida 
Não 
especificado 
Não 
especificado 
Peridural, 
anestesia 
regional 
periférica 
Não 
especificado 
Menor 
cardiotoxicidade 
que 
bupivacaína; 
contraindicada 
via IV. 
Toxicidade dos Anestésicos Locais 
Toxicidade no Sistema Nervoso Central (SNC): 
• Os AL cruzam rapidamente a barreira hematoencefálica, 
dependendo das características químicas. 
• A toxicidade pode ocorrer por injeção intravascular inadvertida 
ou por administração sistêmica excessiva. 
• Sintomas iniciais: tontura, vertigem, zumbido, alterações 
gustativas (gosto metálico). 
• A evolução pode incluir espasmos musculares e crises 
convulsivas. 
Toxicidade cardiovascular: 
• Mais grave e potencialmente fatal que a toxicidade 
neurológica. 
• Requer concentrações plasmáticas mais altas para ocorrer. 
• Relacionado à potência e lipossolubilidade do AL. 
• A bupivacaína é a mais associada a efeitos cardiotóxicos, 
especialmente em condições como gravidez, hipoxemia e 
acidose. 
• Sinais clínicos: hipotensão, bradicardia, distúrbios de 
condução cardíaca, alterações na repolarização ventricular e 
parada cardiorrespiratória. 
 
Tratamento de Intoxicação por Anestésicos Locais 
Medidas Preventivas: 
• Respeitar doses tóxicas máximas. 
• Considerar efeito cumulativo entre diferentes AL. 
• Evite injeção intravascular com técnicas seguras, incluindo 
uso de ultrassonografia e aspiração antes da injeção. 
Conduta diante da intoxicação: 
• Interromper imediatamente a infusão do AL. 
• Solicite ajuda médica especializada. 
• Suporte de via aérea e oxigênio a 100%. 
• Intubação orotraqueal se necessária. 
• Mantenha acesso venoso para administração de 
medicamentos. 
• Benzodiazepínicos para controle de convulsões. 
• Administração de emulsão lipídica 20% para intoxicação 
cardiovascular: 
• Dose inicial: bolus de 1,5 mL/kg. 
• Manutenção: infusão contínua de 0,25 mL/kg/min até 
recuperação da função cardíaca. 
 
Técnicas Cirúrgicas: Sutura Contínua 
Chuleio Simples (Sutura Contínua): 
• Vantagens: 
• Mais rápido que a sutura interrompida. 
• Menor custo, aproveita melhor o comprimento do fio 
cirúrgico. 
• Desvantagens: 
• É difícil manter a tensão diferenciada em cada ponto. 
• Risco aumentado de isquemia tecidual e deiscência se 
mal aplicada. 
• Se o nó inicial ou final falhar, toda a linha de sutura pode 
se desprender. 
Mc: 
• O deslocamento ancora o primeiro ponto em uma extremidade 
da incisão. 
• Aplicar os pontos em sequência até a outra extremidade, onde 
fixa a linha. 
Outras variações de pontos citados: 
• Ponto em “U” vertical (Donatti). 
• Ponto em “U” horizontal (colchoeiro). 
 
calças e alvos-Chave 
• Anestésicos locais interromperam a condução nervosa ao 
bloquear canais de sódio dependentes de voltagem, sendo 
reversíveis. 
• A classificação química entre ésteres e amidas é importante 
para suas propriedades farmacológicas. 
• O pH do ambiente influencia diretamente a eficácia do AL, 
reduzida em ambientes ácidos. 
• Lidocaína, bupivacaína e ropivacaína são os AL mais 
usados, cada um com restrições, doses e riscos específicos. 
• A toxicidade neurológica e cardiovascular são os principais 
riscos, sendo a bupivacaína a mais cardiotóxica. 
• A prevenção da intoxicação envolve técnicas seguras e 
respeito às doses máximas. 
• Tratamento de intoxicação inclui suporte clínico e uso de 
emulsão lipídica em casos graves. 
• A sutura contínua é eficiente e econômica, mas exige 
cuidado para evitar complicações. 
 
 
Introdução ao Manejo Perioperatório 
O manejo perioperatório envolve uma abordagem integral que se 
estende da consulta inicial até a recuperação final do paciente, 
buscando equilibrar os riscos inerentes à doença subjacente e aos 
procedimentos cirúrgicos. O sucesso cirúrgico depende 
fundamentalmente da compreensão da biologia da doença e 
da seleção criteriosa do paciente pelo cirurgião. 
 
Preparar Pré-Operatório 
Avaliação Clínica e História 
• História cirúrgica prévia, incluindo cirurgias anteriores, 
tromboembolismo venoso (TEV), trombose venosa profunda 
(TVP) e embolia pulmonar. 
• Uso atual de medicamentos e alergias conhecidas. 
• Hábitos como tabagismo e etilismo. 
• Exame físico completo com avaliação de todos os sistemas e 
sinais incorretos. 
Avaliação Sistêmica interessante 
Sistema Parâmetros volumétricos 
Cardiovascular Peso, altura, IMC, pressão arterial e pulso 
Respiratório Função pulmonar e capacidade ventilatória 
Digestório Funções hepáticas e digestivas 
Urinário renal e 
Neurológico Estado mental e função nervosa 
Exames Pré-Operatórios Individualizados 
• As investigações laboratoriais e de imagem devem ser 
personalizadas conforme o paciente e a cirurgia. 
• Não se recomenda uma bateria rotineira para todos os 
pacientes. 
Critérios para Seleção de Exames 
• Idade, comorbidades, fatores de risco cardíaco, 
medicamentos e saúde geral do paciente. 
• Complexidade da cirurgia e natureza da doença. 
• Crianças relatam exames laboratoriais para a maioria das 
cirurgias. 
Protocolo de Exames da Faixa Etária 
Etária Recomendados 
Até 45 anos Hemograma, TP, TTPA e INR 
45-50 anos 
Hemograma + bioquímico completo, função renal, 
glicemia e ECG 
Alto risco 
cirúrgico 
Hemograma completo, exames bioquímicos e ECG 
Avaliação e Redução de Riscos 
• Classificação ASA (American Society of Anesthesiologists) 
estratifica o risco pré-operatório. 
• Os escores APACHE II e III indicam gravidade em UTI e 
mortalidade. 
• Programas multidisciplinares envolvem cirurgiões, clínicos, 
enfermeiros e protocolos integrados para prevenção de 
complicações. 
Avaliação Cardiológica 
• Recomendações da American College of Cardiology 
Foundation e American Heart Association para cirurgias não 
cardíacas. 
• Controle rigorosamente em pacientes com uso de AAS, 
anticoagulantes, valvulopatias e TVP.Cuidados Específicos Pré-Operatórios 
Complicações Pulmonares 
• Principais riscos: pneumonia pós-operatória e dependência 
ventilatória. 
• Fatores de risco: baixa saturação de O₂, infecção respiratória 
recente, idade avançada, anemia pré-operatória, cirurgias 
torácicas/abdominais superiores, duração da cirurgia > 2 
horas e tabagismo (recomenda-se cessação 1 mês antes). 
Fisioterapia Respiratória 
• Indicado para obesos, pacientes com apneia do sono e 
pneumopatas. 
• Exercícios de proteção pré-operatórios são recomendados. 
Tromboembolismo Venoso (TEV) 
• Complicação grave, podendo levar a morte ou morbidade 
crônica. 
• Protocolos de profilaxia baseados no risco do paciente, 
incluindo: 
Nível de 
Risco 
Profilaxia Recomendada 
Muito Baixo Deambun precoce 
Baixo 
Profilaxia mecânica com dispositivo de atualização 
pneumática intermitente (CPI) 
Moderado MRPA ou heparina não fracionada em dose baixa ou IPC 
Alto 
CPI associada à MRPA ou heparina + administração 
prolongada (até 4 semanas para neoplasias 
abdominais/pélvicas) 
Diabetes e atividade 
• Diabetes está associado a: 
• 40% maior tempo de internacionalização 
• 35% maiores taxas de complicações 
• 25% maior incidência de infecções pós-operatórias 
• O risco de infecção do sítio cirúrgico (ISC) aumenta 
linearmente com hiperglicemia >140 mg/dL. 
Controle Glicêmico Perioperatório 
• Meta glicêmica: 120 a 180 mg/dL em pacientes criticamente 
enfermos. 
• Suspensão de medicamentos anti-hiperglicemiantes 
orais/injetáveis no pré-operatório. 
• O controle da glicemia pós-operatória é determinante para 
complicações. 
• Protocolo de insulina conforme o manual de cirurgia atual 
(referência: Current de Cirurgia). 
Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) 
• Principal causa de morbidade pós-operatória, passível de 
monitoramento e redução. 
• Uso de antimicrobianos profiláticos conforme tipo de cirurgia. 
Reposição Hídrica Guiada por Metas 
Abordagem Características 
Tradicional Reposição volumosa indiscriminada 
Real 
Restrição hídrica guiada por protocolos, reduz 
complicações cardíacas, renais, pulmonares e 
infecciosas 
Transfusão Pré-Operatória 
• Indicado em casos de hemorragia ativa ou anemia profunda. 
• Avaliação hemodinâmica e clínica necessária. 
• Protocolos institucionais devem ser seguidos. 
Nutrição Pré-Operatória 
• Estado nutricional impacta cicatrização e imunidade. 
• Hipoalbuminemia (evidências científicas. 
• clubes: 
• Redução de 30-50% no tempo de internação. 
• Diminuição significativa das complicações pós-
operatórias. 
• Redução das infecções do sítio cirúrgico e dos óbitos. 
 
Concessão-Chave 
• O manejo pré-operatório individualizado é essencial para 
melhorar os resultados cirúrgicos, minimizando riscos e 
complicações. 
• Avaliação multidisciplinar e protocolos baseados em 
evidências melhoraram significativamente o cuidado 
perioperatório. 
• O controle rigoroso dos fatores de risco, como glicemia e 
tromboembolismo, é determinante para o sucesso cirúrgico. 
• O uso de protocolos como ERAS/ACERTO promove 
recuperação mais rápida e segura, redução de custos e 
morbidade. 
• Atenção contínua no pós-operatório, com monitoramento e 
manejo adequado de dor, funções obrigatórias e 
complicações, é fundamental para a recuperação integral do 
paciente. 
 
O Termo de Consentimento Informado (TCI) é um documento 
essencial no âmbito médico que formaliza a autorização do paciente 
ou de seu representante legal para a realização de procedimentos 
diagnósticos ou terapêuticos. Este termo assegura a autonomia do 
paciente , garantindo que ele tenha conhecimento suficiente para 
tomar uma decisão consciente sobre sua saúde, além de delimitar 
as responsabilidades do profissional de saúde. 
 
Defini e Nomenclatura 
• Consentimento Esclarecido: Documento que garante a 
solicitação do paciente após o esclarecimento adequado. 
• Sinônimos comuns: 
• Termo de Consentimento Pós-informado 
• Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) 
• Consentimento Informado (denominação internacional 
mais usada) 
Todas essas nomenclaturas referem-se a um mesmo instrumento 
legal, que protege tanto o paciente quanto o profissional. 
 
Fundamentos Jurídicos e Éticos 
• Baseado no Código de Ética Médica , que impõe deveres ao 
médico quanto à informação e respeito à autonomia do 
paciente. 
• O TCI materializa o respeito à dignidade humana e ao direito 
do paciente de escolher conscientemente seus cuidados 
médicos. 
• O documento deve seguir rigorosamente normas éticas e 
legais para ser válido. 
 
Características Essenciais do Termo 
• Linguagem acessível: Deve evitar termos técnicos 
complexos, utilizando linguagem clara e cotidiana. 
• Objetividade: Informações essenciais, evitando 
sobrecarregar o paciente com detalhes excessivos. 
• Direito de recusa: O paciente deve poder mudar de opinião 
livremente antes do procedimento. 
 
Estrutura do Termo de Consentimento Informado 
Elemento Descrição 
Identificação Completa 
Dados do paciente ou responsável legal, 
incluindo documentos oficiais 
Nome do te 
Descrição clara da proposta de cirurgia ou 
intervenção 
Descrição Técnica 
Simplificada 
Explicação em termos de lei sobre o 
procedimento 
Possíveis Insucessos 
Informações sobre resultados que não podem 
atender às expectativas 
Complicações 
Previstas 
Riscos pré e pós-operatórios 
Informações 
Anestésicas 
Tipo de anestesia e riscos associados 
Destino da Peça 
Operatória 
O que será feito com tecidos ou órgãos 
removidos 
Elemento Descrição 
Possibilidade de 
Mudança 
Explicação sobre possíveis alterações no 
procedimento durante a cirurgia 
Confirmação de 
Compreensão 
Declaração de que o paciente entendeu as 
informações 
Autorização Formal 
Local, dados e assinatura confirmando a 
assinatura 
Direito de Revocação 
Modelo que permite cancelamento do 
procedimento 
Testemunhas Assinaturas que validam o processo 
Exceções ao Consentimento Informado 
Existem situações específicas em que o termo pode ser dispensado 
ou modificado, sempre com prioridade para o bem-estar do 
paciente: 
• Emergências: Risco iminente de morte ou dano grave 
irreversível. 
• Perigo à Saúde Pública: Doenças transmissíveis que 
desativam ação imediata. 
• Informação Prejudicial: Quando revelar certos detalhes pode 
causar dano psicológico. 
• Recusa Explícita: Quando o paciente não deseja receber 
informações. 
 
Princípios Fundamentais da Prática 
• Conformidade ética: Seguir rigorosamente o Código de Ética 
Médica. 
• Sem garantias absolutas: O termo compromete o médico 
com os meios adequados, não com resultados. 
• Validade legal: O consentimento é válido quando baseado 
em informações claras sobre riscos e evolução do caso. 
 
Limites e Responsabilidades Médicas 
Passo Descrição 
Assinatura do Termo Paciente consente formalmente 
gama Realizado Execução técnica 
Resultado Adverso Complicação ou mau resultado 
Análise Legal Investigação de possível erro profissional 
• A assinatura do termo não exime o médico de 
responsabilidade por imperícia, negligência ou imprudência. 
• O termo documento o processo de informação, mas não 
substitui a excelência técnica do profissional. 
• A responsabilidade técnica e ética permanece integralmente 
com o médico. 
 
Fundamento do Ato Médico 
• O consentimento representa uma delegação de 
poderes para a execução de um ato médico. 
• A licitude do ato médico não depende apenas da vontade do 
paciente, mas da indiscutível necessidade terapêutica . 
• A indicação médica fundamentada é o pilar da prática 
profissional ética e legal. 
 
Situações em que o Termo é Obrigatório por Lei 
Situação Descrição 
Esterilização Cirúrgica 
Procedimentos definitivos de controle de 
fertilidade 
Transplantes de 
Órgãos 
Doadores e receptores de órgãos e tecidos 
Reprodução Assistida Fertilização in vitro e técnicas correlatas 
Medicamentos 
Específicos 
Uso de substâncias controladas (ex: 
talidomida) 
Situação Descrição 
cirurgias em Geral 
Todos os procedimentos cirúrgicos, eletivos ou 
emergenciais 
Nessas situações, o termo escrito é obrigatório, não sendo 
suficiente o consentimento verbal. 
 
Aplicação do Termo 
• O termo faz parte de um processo contínuo de 
comunicação entre médico e paciente, conhecido 
como escolha esclarecida . 
• Deve ser apresentado antes da internacionalização para 
garantir sua eficácia legal e ética. 
• É fundamental respeitar a autonomia do paciente, dando 
tempo para reflexão e questionamentos. 
• A ideia de que o termo pode “assustar o paciente” é um mito; 
a informação adequada gera confiança e fortalece a relação 
médico-paciente. 
 
Exemplos e Variações de Formulários 
• Formulários padronizados, como os utilizados pela Unimed 
Norte Paulista, demonstram a aplicação prática dos conceitos. 
• Há variações no layout e organização, mas todos devem 
conter os elementos estruturais essenciais exigidos pela 
legislação e ética. 
 
Pontos-Chave para trir 
• Instrumento de autonomia: Garante o direito do paciente de 
tomar decisões informadas. 
• Proteção bilateral: Protege tanto o paciente quanto o 
profissional quando utilizado. 
• Comunicação clara: O uso de linguagem simples e acessível 
é fundamental para a validade do documento. 
• Processo contínuo: O termo é parte de um diálogo 
permanente, não apenas uma formalidade burocrática. 
• A responsabilidade permanece: A assinatura do termo não 
exime o médico da responsabilidade técnica e ética. 
 
Conclusão 
O Termo de Consentimento Informado é peça fundamental no 
processo ético e legal da prática médica , representando a 
formalização do direito do paciente à informação e à decisão 
consciente sobre procedimentos médicos. Sua correta elaboração e 
aplicação garantem a proteção dos direitos do paciente e a 
transparência da relação médico-paciente, sem excluir a 
responsabilidade técnica e ética do profissional. O registro 
informado deve ser visto como um processo dinâmico e não apenas 
um documento a ser assinado, reforçando a importância da 
comunicação clara e da confiança mútua para a segurança e 
qualidade da assistência médica.

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