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Atos Administrativos na Administração Pública

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Governo e 
Gestão: 
Estrutura do 
Setor Público
Flávio Murilo
Aula 6
“Onde existe Administração Pública, existe 
ato administrativo”. 
Através dos atos administrativos a lei declara 
a vontade da Administração, que tem como 
objetivo produzir determinados efeitos. 
Di Pietro (2010)
2
Introdução
Como a Administração tem a finalidade de 
contrair, proteger, transferir, alterar, extinguir 
e declarar direitos, ou conferir obrigações 
para si ou para seus administrados, os atos 
podem ser considerados como uma 
manifestação de vontade unilateral da 
Administração Pública. 
3
4
O Ato administrativo devem ser considerados 
alguns pontos, conforme descrição a seguir:
é constituído de declaração do Estado 
(entende-se como Estado os órgãos do 
Executivo e também dos outros Poderes);
está sujeito ao regime jurídico administrativo;
produz efeitos jurídicos imediatos – trata-se 
da diferença entre o ato administrativo e a lei; 
está sujeito ao controle judicial e à lei.
5
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO-1999
Art. 1o Esta Lei estabelece normas 
básicas sobre o processo administrativo 
no âmbito da Administração Federal 
direta e indireta, visando, em especial, à 
proteção dos direitos dos administrados e 
ao melhor cumprimento dos fins da 
Administração.
6
Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se 
de ofício ou a pedido de interessado.
Art. 6o O requerimento inicial do interessado, deve 
ser formulado por escrito e conter os seguintes 
dados:
I - órgão ou autoridade administrativa a que se 
dirige;
II - identificação do interessado
III - domicílio do requerente
IV - formulação do pedido, com exposição dos 
fatos e de seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO-1999
7
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO-1999
Art. 9o São legitimados como interessados no 
processo administrativo:
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como 
titulares de direitos ou interesses individuais ou no 
exercício do direito de representação;
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm 
direitos ou interesses que possam ser afetados pela 
decisão a ser adotada;
 III - as organizações e associações representativas, 
no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - as pessoas ou as associações legalmente 
constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.
8
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO-1999
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce 
pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como 
própria, salvo os casos de delegação e avocação 
legalmente admitidos.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão 
ou autoridade.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por 
motivos relevantes devidamente justificados, a 
avocação temporária de competência atribuída a 
órgão hierarquicamente inferior.
9
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO-1999
Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data 
da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o 
dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o 
primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia 
em que não houver expediente ou este for encerrado 
antes da hora normal.
§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se 
de modo contínuo.
§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos 
contam-se de data a data. Se no mês do vencimento 
não houver o dia equivalente àquele do início do 
prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
10
Segundo Di Pietro (2010):
1. os atos de direito privado – que envolvem doações, 
compra e venda, permutas e locações;
2. os atos materiais – independem da manifestação 
da vontade e abrangem a execução, como por 
exemplo, realizar um tipo de serviço, apreender 
mercadorias, demolir um prédio, entre outros; 
3. os atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor – 
não são decorrentes da vontade e, por isso, não 
produz nenhum efeito jurídico. Podemos citar como 
exemplo as certidões, os votos, os atestados e os 
pareceres;
4. os atos normativos – que envolvem as portarias, 
resoluções, os decretos, regimentos, entre outros; e 
5. os atos administrativos em si.
Efeito jurídico dos atos 
administrativos
• Há uma diferença entre os atos da 
Administração que produzem e os que não 
produzem efeitos jurídicos.. Podemos citar 
alguns exemplos desses últimos:
 atos materiais –a reforma de um edifício, um 
trabalho de digitação, a poda das árvores, 
entre outros;
 atos enunciativos ou de conhecimento – que 
comprovam ou atesta a existência de um 
direito, como por exemplo, uma certidão, 
declaração, um atestado etc.;
 atos de opinião – os laudos e pareceres.
11
Os atributos dos atos administrativos
Atributos correspondem às características de 
submissão ao regime jurídico administrativo ou ao 
regime jurídico de direito público.
Presunção de legitimidade e veracidade
A presunção de veracidade envolve os fatos, pois 
se acredita que são verdadeiros os fatos 
apresentados pela Administração. Como exemplo, 
temos a emissão de atestados, certidões, 
declarações, entre outros. 
A presunção de legitimidade abrange a 
consonância do ato com a lei, ou seja, que os atos 
foram praticados atendendo as exigências da lei.
12
Os atributos dos atos administrativos
Imperatividade
Este atributo corresponde à imposição dos 
atos administrativos a terceiros, e não dependem 
que estes autorizem ou concordem. Di Pietro 
(2010) menciona: “Decorre da prerrogativa que tem 
o Poder Público de, por meio de atos unilaterais, 
impor obrigações a terceiros”. 
A imperatividade só existe nos atos que fixam 
obrigações. Ela não existe nos atos que assegurem 
direitos requeridos pelos administrados, como 
ocorre com a admissão, licença, autorização, 
permissão, ou de atos enunciativos somente, tais 
como: pareceres, certidões e atestados.
13
Os atributos dos atos administrativos
Autoexecutoriedade
O ato administrativo pode ser executado pela 
própria Administração Pública e não há intervenção 
do Judiciário. Pode ser que seja feita através da 
utilização da força. Este atributo só é possível em 
dois casos:
- se estiver expressamente previsto em lei, como 
exemplos, o fechamento de estabelecimentos 
comerciais. 
- quando se refere ao estabelecimento de medidas 
emergenciais, tais como: a necessidade de demolir 
um edifício que ameaça desabamento etc.
14
Os elementos dos atos administrativos
Sujeito é aquele a quem a lei atribui competência 
para a prática do ato.
Objeto é o próprio conteúdo do ato. Como exemplo, 
concessão de um alvará de funcionamento de uma 
empresa é a própria concessão de alvará.
Forma são os protocolos que devem ser verificados 
durante a formalização da intenção de vontade por 
parte da Administração.
Finalidade é o resultado que se pretende alcançar.
Motivo é o fundamento do ato, ou seja, representa 
os fatos, as situações e as circunstâncias nas quais 
a Administração pratica o ato.
15
Classificação dos atos administrativos
Atos de Império – os atos de império são 
impostos de forma coerciva e unilateralmente 
aos particulares 
Atos simples são decorrentes de vontade 
somente de um órgão (singular ou colegiado.
Atos complexos dependem de dois ou mais 
órgãos para formar um único ato. um decreto 
que é assinado por um chefe do Executivo e um 
ministro Ato composto é derivado de dois ou 
mais órgãos formando dois atos, um principal e 
um acessório. Exemplificando: o Senado aprova 
previamente a nomeação de um procurador geral 
da República.A aprovação é um ato acessório e 
a nomeação é um ato principal;
16
Classificação dos atos administrativos
Quanto aos destinatários - podem ser:
Gerais, abrangem os indivíduos que estão em 
uma mesma condição; 
Individuais, que envolvem casos específicos, 
como nomear um servidor, conceder licença, 
prover uma autorização, entre outros.
17
Classificação dos atos administrativos
Quanto à exeqüibilidade :
Ato perfeito produz efeitos jurídicos por ter 
terminado o ciclo de formação. 
Ato imperfeito não está pronto para produzir 
efeitos por não ter finalizado o ciclo de formação. 
ex: a lei exige que seja feita a publicação de um 
determinado ato este ato será considerado 
imperfeito caso não seja cumprida essa etapa. 
Ato pendente é aquele que tem toda a condição 
de produzir efeitos, mas estarão suspensos até 
que haja condição ou termo. 
18
Classificação dos atos administrativos
Quanto aos efeitos – pode ser:
Ato constitutivo é o que é criado, modificado ou 
extinto pela própria Administração. Como 
exemplo, a permissão, dispensa ou revogação. 
Ato declaratório é aquele que a Administração 
passa a reconhecer um direito já existente 
antes do ato. Assim ocorre com a admissão, a 
licença, entre outros.
Ato enunciativo dá-se quando a Administração 
passa a reconhecer ou atestar determinada 
situação. Ex: as certidões, os atestados, etc...
19
Anulação dos atos administrativos
Extinção por ter cumprido seus efeitos devido aos 
seguintes motivos: 
 por seu conteúdo jurídico ter sido esgotado;
 pelo sujeito ou o objeto ter desaparecido;
 por retirada, que abrange a revogação, a 
invalidação, a cassação, a caducidade ou a 
contraposição.
É anulado quando apresentar vício concernente à 
legalidade ou legitimidade. Todos os efeitos 
produzidos pelo ato terão que ser desfeitos.
20
Anulação dos atos administrativos
Revogação é um ato discricionário, pois se 
fundamenta no poder discricionário. 
Cassação é quando a Administração desfaz 
um ato devido ao descumprimento de 
requisitos. Pode ser considerada como uma 
punição para aquele que não cumpriu as 
exigências para a manutenção do ato.
21
Governo e 
Gestão: 
Estrutura do 
Setor Público
Flávio Murilo
Atividade 6
23
Qual o órgão que possui competência para 
julgar a constitucionalidade de uma lei e dos 
atos dela derivados?
24
Entre suas principais atribuições está a de julgar a 
ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal ou estadual, a ação declaratória 
de constitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal, a arguição de descumprimento de preceito 
fundamental decorrente da própria Constituição.
O Supremo Tribunal Federal é o 
órgão de cúpula do Poder 
Judiciário, e a ele compete, 
precipuamente, a guarda da 
Constituição, conforme definido 
no art. 102 da Constituição 
Federal

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