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Saúde cardiovascular_Prof Leandro Medeiros_2015 2

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prof.leandromedeirosleandro.a.medeiros
EVIDÊNCIAS DE FITOTERÁPICOS, SUPLEMENTOS E 
NUTRACÊUTICOS NA SAÚDE CARDIOVASCULAR
Prof. Leandro Medeiros
Recife, 2015
prof.leandromedeirosleandro.a.medeiros
EVIDÊNCIAS DE FITOTERÁPICOS, 
SUPLEMENTOS E NUTRACÊUTICOS NA 
SAÚDE CARDIOVASCULAR
Prof. Leandro Medeiros 
• Farmacêutico, mestre e doutorando em Inovação Terapêutica pela Universidade Federal de Pernambuco.
• Coordenador acadêmico das pós-graduações lato sensu em farmácia clínica, farmácia magistral, farmácia hospitalar e oncológica e 
fitoterapia na prática multidisciplinar, da Faculdade Redentor/IDE Cursos. 
• Membro do Grupo de Trabalho em Fitoterapia do Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª região. 
• Diretor-executivo do Instituto Brasileiro de Ensino e Inovação em Saúde (IBEIS). 
• Consultor técnico em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação da área farmacêutica.
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PLANTAGO OVATA
Sinônimos: ispágula, psyllium
Fonte de fibras solúveis e 
insolúveis
Uso como fitoterápico aprovado 
no Brasil, para constipação e 
síndrome do cólon irritável.
Forma de uso: pó (droga vegetal 
das sementes)
Natural Medicines Database, 2015
Brasil. ANVISA. IN 02/2014
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PLANTAGO OVATA
Natural Medicines Database, 2015
EFICAZ Constipação
PROVAVELMENTE 
EFICAZ Hiperlipidemia
POSSIVELMENTE 
EFICAZ
Diabetes • Diarreia • Hemorróida • Hipertensão• 
Síndrome do intestino irritável • Obesidade • Colite 
ulcerativa
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Em indivíduos com hipercolesterolemia leve a moderada, em combinação a 
dieta hipo ou hiperlipídica, a partir de 7 semanas de tratamento, pode 
promover redução de:
Colesterol total: 3 a14%
LDL-C: 5 a 11%
Apolipoproteína B: 8,8% 
Pode reduzir relação LDL:HDL após 6 meses de uso
PLANTAGO OVATA E 
DISLIPIDEMIAS
Am J Clin Nutr 2000;71:1433-8.
Eur J Clin Nutr. 2009 Jul;63(7):821-7
Dose: 10 a 12 g/dia
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Resultados mostram tendência à redução da PAS em 5,5 mmHg e 
da PAD em 2,4 mmHg, com 6 meses de tratamento
Associado com a proteína de soja, em indivíduos hipertensos 
adultos, pode gerar redução da PAS em até 8 mmHg e PAD em até 
2 mmHg. 
PLANTAGO OVATA E 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Clin.Exp.Hypertens. 2007;29(6):383-394
Hypertension 2001;38:821-6..
Dose: 3,5 g, 3x/dia
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Resultados observados em adultos com DM2:
Glicose pós-prandial: - 14 a 20% 
Colesterol total: - 9%
LDL-Colesterol: -13% 
Pode contribuir com a redução da glicose pós-prandial no DM1
Não parece reduzir a glicemia em indivíduos não diabéticos
PLANTAGO OVATA E DIABETES
Br J Nutr. 1995 May;73(5):733-51
Am J Clin Nutr 1999;70:466-73
Eur J Clin Nutr 2002;56:830-42
J Ethnopharmacol. 2005 Nov 14;102(2):202-7
Eur J Clin Nutr. 2009 Oct;63(10):1269-71.
Dose: 5 g, 3x/dia
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PLANTAGO OVATA
SEGURANÇA
Considerado seguro em crianças, gestantes e lactantes
Dose máxima investigada: 20 g/dia, durante 6 meses.
Br J Nutr 2011;105:90-100
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COENZIMA Q10 (UBIQUINONA)
Antioxidante lipossolúvel 
presente nas mitocôndrias
Importante para o processo de 
formação do ATP, na cadeia 
respiratória
Carência de CoQ10 está 
associada a desordens genéticas, 
DCV, distrofias musculares, 
doença de Parkinson, câncer, 
diabetes e HIV/AIDS
Curr Opin.Neurol. 2008;21(5):601-606. 
Biochem.Pharmacol 8-1-2008;76(3):289-302
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COENZIMA Q10 (UBIQUINONA)
hyperphysics.com
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COENZIMA Q10 (UBIQUINONA)
Natural Medicines Database, 2015
PROVAVELMENTE 
EFICAZ
Deficiência de Coenzima Q10 • Encefalomiopatias 
mitocondriais
POSSIVELMENTE 
EFICAZ
Degeneração macular relacionada à idade • 
Insuficiência cardíaca congestiva • Neuropatia 
diabética • HIV/AIDS • Doença de Huntington • 
Hipertensão • Lesão isquêmica por reperfusão • 
IAM • Enxaqueca • Distrofia muscular • Doença de 
Parkinson • Doença de Peyronie
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Arq. Bras. Cardiol. vol.104 no.4 São Paulo Apr. 2015 Epub Feb 13, 2015
COENZIMA Q10 (UBIQUINONA)
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Melhora a espessura da parede ventricular, débito cardíaco e ejeção 
ventricular esquerda
Reduz a taxa de hospitalização e sintomas associados a ICC, como dispneia, 
edema periférico, hepatomegalia e insônia
Melhora também a qualidade de vida e a classificação da Associação do 
Coração de Nova Iorque
COENZIMA Q10 E INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA CONGESTIVA
Mol Aspects Med 1997;18 Suppl:S145-51
Cardiol.Young. 2009;19(5):501
Biofactors 2008;32(1-4):145-149.-506
Pediatr Cardiol 2005;26:361-6
Dose: 30 a 600 mg/dia, por até 8 anos
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Em monoterapia ou associado a anti-hipertensivos, promove 
redução significativa da PAS/PAD
Análises mostram redução da PAS em 11 mmHg e PAD em 7 
mmHg, comparado com placebo.
COENZIMA Q10 E HIPERTENSÃO
Cochrane Database Syst Rev 2009;(4):CD007435
Dose: 75 a 300 mg/dia
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Utilizado uma semana da cirurgia cardíaca ou vascular: redução da lesão por hipóxia durante 
a cirurgia
Utilizado por duas semanas (300 mg/dia) antes da cirurgia cardíaca: melhora escore de 
qualidade de vida após pertodo de seguimento por 37 semanas.
Suplementação de Q-10 com magnésio, selênio e ômega 3, durante dois meses anteriores à 
cirurgia cardíaca e 1 mês pós-cirurgia, reduziu significativamente os níveis de troponina e o 
índice de hospitalização,
COENZIMA Q10 E LESÃO 
ISQUÊMICA POR REPERFUSÃO
J Thorac.Cardiovasc.Surg. 1994;107(1):242-247
J Thorac.Cardiovasc.Surg. 2005;129(1):25-32
Heart Lung Circ 2010;19(10):584-591
Dose: 300 mg/dia
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Redução do risco de eventos cardíacos em pacientes pós-IAM em risco 
de aterotrombose.
Utilizada dentro de 72 h pós-IAM, reduz o risco de eventos cardíacos, 
incluindo morte, em 52% (uso por 28 dias) e 45% (uso por 1 ano) 
COENZIMA Q10 E LESÃO 
ISQUÊMICA POR REPERFUSÃO
Mol Cell Biochem 2003;246:75-82
Cardiovasc.Drugs Ther. 1998;12(4):347-353
Dose: 120 mg/dia
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COENZIMA Q10 (UBIQUINONA)
SEGURANÇA
Provavelmente seguro, com uso de até 30 meses 
Crianças: possivelmente seguro (1 a 10 mg/kg/dia)
Gestantes: possivelmente seguro (10 a 100 mg/dia, a partir 
da 20ª semana até o parto)
Lactantes: informações inexistentes
Int J Cardiol 2003;88:101-2.
Int J Gynaecol Obstet 2009;105:43-5.
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ALHO (ALLIUM SATIVUM)
Rico em compostos 
organossulfurados (bulbo)
Aprovado pela ESCOP para 
prevenção de doenças 
cardiovasculares
Aprovado pela ANVISA para 
tratamento da hipertensão leve e da 
aterosclerose, como medicamento 
fitoterápico
Forma de uso: pó (droga vegetal do 
bulbo)
OMS, 2007
BRASIL. Anvisa. IN 02, 2014
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ALHO (ALLIUM SATIVUM)
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ALHO (ALLIUM SATIVUM)
Natural Medicines Database, 2015
POSSIVELMENTE 
EFICAZ
Aterosclerose • Câncer colorretal • Câncer de 
estômago • Hipertensão • Picada de insetos • 
infecções fúngicas cutâneas
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300 mg/dia: melhora da redução da elasticidade da aorta relacionada à idade.
900 mg/dia, por mais de 4 anos: retarda o desenvolvimento da aterosclerose 
nas artérias aorta e femoral
ALHO (ALLIUM SATIVUM) E 
ATEROSCLEROSE
Nutr Metab Cardiovascular Dis 1996;6:21-31.
Atherosclerosis 2000;150:437-8
Circulation 1997;96:2649-55
Eur Phytojournal
2001;Symposium posters(1):1
Dose: 300 a 900 mg/dia, por até 8 anos
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Estudos clínicos mostram que o alho pode reduzir modestamente 
a PAS/PAD em pacientes hipertensos e em normotensos.
Análise de outros estudos mostram que pode reduzir a PAS em 8% 
ou 16 mmHg e em 7% ou 9mmHg a PAD. 
ALHO (ALLIUM SATIVUM) E 
HIPERTENSÃO
Maturitas 2010;67(2):144-150
BMC Cardiovasc Disord 2008;8:13
Dose: 200 a 400 mg, 3x/dia
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Resultados clínicos conflitantes
Reduções modestas de LDL-C, CT e TGC (300 mg, 3x/
dia)
ALHO (ALLIUM SATIVUM) E 
DISLIPIDEMIAS
Ann Intern Med 1993;119:599-605
Am J Clin Nutr 1996;64:866-70.
J Ayub.Med Coll.Abbottabad. 2005;17(3):60-64
Dose: 200 a 400 mg, 3x/dia
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ALHO (ALLIUM SATIVUM)
SEGURANÇA
Provavelmente seguro, com uso de até 7 anos, sem evidências de 
toxicidade 
Crianças: possivelmente seguro (300 mg, 3x/dia, por 8 semanas)
Gestantes: possivelmente seguro, em quantidades como 
alimentos. Possivelmente não seguro, quanto utilizado para fins 
terapêuticos (relatos de casos como abortifaciente)
Lactantes: possivelmente não seguro, quando utilizado em 
quantidades superiores como alimento.
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HIBISCO (HIBISCUS SABDARIFFA)
Fonte de fitoesteróis, 
antocianinas, vitamina C/E e 
polifenois e ácidos graxos 
essenciais
Utilizado popularmente no 
Canadá para o tratamento 
alternativo da HAS
Forma de uso: parte aérea 
(extrato seco padronizado)
Natural Medicines, 2015
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HIBISCO (HIBISCUS SABDARIFFA)
Natural Medicines Database, 2015
POSSIVELMENTE 
EFICAZ Hipertensão
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Pesquisas clínicas preliminares mostram que o consumo diário de chá de hibisco pode reduzir a 
pressão arterial em adultos com pré-hipertensão ou hipertensão leve.
O consumo de chá de hibisco (1,25 a 2 g/240 mL de água, 2-3 vezes ao dia) pode reduzir 
significativamente a pressão arterial sistólica e diastólica, em relação ao controle, após 2 a 6 semanas 
de tratamento. Esta dose fornece em torno de 21,85 mg de ácido gálico e derivados, 7,04 mg de 
anticianinas totais, 3,69 mg de delfinidina3-sambudiosídeo e 0,02mg de cianidina-3-sambubiosídeo. 
Extrato de hibisco padronizado (9,62 a 20 mg of antocianinas) antes do almoço, durante 4 semanas, 
apresentou eficácia similar ao captopril (25 mg, 2x/dia), na redução da PAS/PAD, em indivíduos com 
hipertensão leve a moderada.
HIBISCO (HIBISCUS SABDARIFFA) 
E HIPERTENSÃO
J.Ethnopharmacol. 1999;65(3):231-236
Phytomedicine. 2004;11(5):375-382
J Hum.Hypertens 2009;23(1):48-54.
J Nutr 2010;140:298-303
Dose: 1,25 a 2g/240 mL, 2 a 3x/dia ou
equivalente a 9,62 a 20 mg de antocianinas totais
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HIBISCO (HIBISCUS SABDARIFFA)
SEGURANÇA
Crianças: possivelmente seguro, como chá medicinal (até 6 
semanas). Como extrato seco padronizado da folha (até 90 
dias).
Gestantes: possivelmente não seguro. Possui ação estimulante 
da menstruação, podendo causar efeito abortifaciente.
Lactantes: dados inexistentes
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ÓLEO DE PEIXE
Fonte de ácidos graxos essenciais 
da família ômega 3
Principais representantes: Ácido 
eicosapentaenoico e ácido 
docosahexahenoico
Maioria dos produtos no mercado 
apresentam 18% de EPA e 12% de 
DHA.
Forma de uso: cápsulas gelatinosas 
moles
Natural Medicines, 2015
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ÓLEO DE PEIXE
Natural Medicines Database, 2015
EFICAZ Hipertrigliceridemia
PROVAVELMENTE 
EFICAZ Doença cardiovascular
POSSIVELMENTE 
EFICAZ
Angioplastia • Aterosclerose • Bypass coronariano • 
Hipertensão induzida por ciclosporina • Insuficiência 
cardíaca • Hipertensão • Obesidade • AVE
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Redução dos níveis de triglicerídeos entre 20 e 50%, possivelmente por 
mecanismo dose-dependente
Os efeitos de maior magnitude são observados em indivíduos com 
hipertrigliceridemia severa 
Omacor™, (Reliant Pharmaceuticals), contendo 465 mg de EPA + 375 mg de 
DHA, contidos em cápsula de 1 g, é aprovado como medicamento pelo FDA 
para o tratamento de hipertrigliceridemia (TGC ≥ 500 mg/dL), em 
combinação com modificações da dieta
ÓLEO DE PEIXE E 
HIPERTRIGLICERIDEMIA
Am J Clin Nutr 2000;71:232S-7S
Am J Clin Nutr 2004;79:974-82
Reliant Pharmaceuticals. Omacor package insert. Liberty Corner, NJ; December, 2004.
J Clin Lipidol. 2014 Jan-Feb;8(1):94-106
Dose: 2 a 6 g/dia (w3)
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Suplementos de óleo de peixe, durante pelo menos 6 meses, reduz 
significativamente o risco de morte cardíaca (9%) e o risco de eventos 
coronários (18%), em indivíduos de alto risco para DCV
Redução significativa do risco de infarto do miocárdio e de morte; no 
entanto, reduz o risco de AVE
ÓLEO DE PEIXE E
DOENÇA CARDIOVASCULAR
Br.J.Nutr. 2012;107 Suppl 2:S201-S213
Lancet 1999;354:447-55
Dose: 1 g/dia (w3)
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ÓLEO DE PEIXE
SEGURANÇA
Doses ≤ 3g: consideradas seguras na maioria da população
Doses > 3g: inibe significativamente a agregação plaquetária 
(risco de hemorragia) e promover imunossupressão
Observar ausência de metais pesados, dioxina e compostos 
relacionados.
Crianças: possivelmente seguro
Gestantes e lactantes: possivelmente seguro
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LEVEDURA DE ARROZ VERMELHO
(RED YEAST)
Produto elaborado a partir da 
fermentação da espécie Monascus 
purpureus 
Principais constituintes: 
monacolina K e derivados
Forma de uso: extrato seco 
padronizado em monacolina K.
Natural Medicines, 2015
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Natural Medicines Database, 2015
PROVAVELMENTE 
EFICAZ Hipertrigliceridemia
POSSIVELMENTE 
EFICAZ
Doença cardiovascular • Dislipidemia secundária ao 
HIV/AIDS
LEVEDURA DE ARROZ VERMELHO
(RED YEAST)
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Redução dos níveis de LDL-C, CT e TGC
Aumento dos níveis de HDL-C
Efeitos também observados em indivíduos com insuficiência renal crônica, 
com bom perfil de segurança
Monacolina K e derivados possuem ação inibitória da HMG-CoA redutase
Am J Cardiol 2010;105:198-204
Scand.Cardiovasc.J. 2010;44(4):197-200
Zhongguo Zhong Xi Yi Jie He Za Zhi 2004;24(12):1073-1076
Dose: 0,6 a 7,2 g/dia
LEVEDURA DE ARROZ VERMELHO
(RED YEAST) E DISLIPIDEMIAS
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Uso por, em média, 4,5 anos, diminuiu CT, LDL-C e TG
Incidência de eventos coronarianos: - 50,8 %
IAM não fatal: - 63,8%
Mortalidade por causas não específicas: - 35,8%
Mortalidade por doença coronária: - 32% (indivíduos com IAM prévio)
 Clin.Exp.Allergy 1995;25(12):1254-1259
J Cardiovasc Pharmacol 2007;49(2):81-84.
Am J Cardiol 2008;101(12):1689-1693
J Clin Pharmacol 2009;49(8):947-956
Dose: 0,6 a 1,2 g/dia
LEVEDURA DE ARROZ VERMELHO
(RED YEAST) E DCV
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SEGURANÇA
Uso registrado por estudos por até 4,5 anos
Pela similaridade estrutural entre monacolinas e estatinas, pode 
causar efeitos adversos similares
Crianças: informações inexistentes
Gestantes: possivelmente inseguro. Lovastatina pode induzir a 
má-formações esqueléticas 
 Lactantes: informações inexistentes
LEVEDURA DE ARROZ VERMELHO
(RED YEAST)
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CROMO
Elemento traço presente em 
cereais e leveduras.
Participa da regulação da ação da 
insulina
RDA: 35 mcg (adultos). UL: 1.000 
mcg
Natural Medicines, 2015
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Natural Medicines Database, 2015
PROVAVELMENTE 
EFICAZ Deficiência de cromo
POSSIVELMENTE 
EFICAZ Diabetes • Hiperlipidemia
CROMO
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Redução da glicemia de jejum, insulinemia e hemoglobina glicada
Aumento da sensibilidade à insulina em DM2
Observa-se redução do ganho de peso e acúmulo de gordura em indivíduos 
com DM2
Deficiência de cromo está associado ao risco de diabetes e doenças 
cardiovasculares, mas não há evidências clínicas que sugerem que a 
suplementação com cromo pode reduzir risco de doença nestes pacientes
J Clin Biochem.Nutr 2008;43(3):191-198 

Diabetes Care 2007;30(8):2154-2163
Diabetes Care 2006;29:1826-32.
Diabetes Care 2004;27:2211-6
Dose: 0,2 a 1,4 mg/dia
CROMO E DIABETES
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Uso por 6 a 12 semanas diminuiu LDL-C e CT, em pacientes com níveis de 
colesterol moderadamente elevados ou hiperlipidemia, em comparação com 
placebo
Uso por 7 a16 meses diminuiu triglicérides e VLDL, bem como aumentou de 
HDL-C, em pacientes com doença aterosclerótica, em comparação com 
placebo
Metabolism 1992;41:768-71
Nutrition Research 1989;9:989-998.
West J Med 1990;152(1):41-45
J Med 2000;31(5-6):227-246
Scand.J.Surg. 2010;99(3):153-161
Dose: 0,15 a 1,0 mg/dia
CROMO E DISLIPIDEMIAS
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SEGURANÇA
Uso registrado por estudos por até 2 anos
Crianças: possivelmente seguro
Gestantes: possivelmente seguro
Lactantes: possivelmente seguro
CROMO
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MIRTILO (VACCINIUM MYRTILLUS)
Sinonímia: bilberry, blueberry
Disponível no Brasil como alimento e como 
fitoterápico
Forma de uso como fitoterápico: extrato seco 
padronizado em antocianosídeos expressos 
em cloreto de cianidina-3-O-glicosídeo.
Marcador negativo: cloreto de cianidina (≤ 
1%).
Aprovado no Brasil como produto tradicional 
fitoterápico para insuficiência venosa periférica 
(110 a 170 mg de cloreto de cianidina-3-O-
glicosídeo)
Natural Medicines, 2015
prof.leandromedeirosleandro.a.medeiros
Natural Medicines Database, 2015
POSSIVELMENTE 
EFICAZ Insuficiência venosa crônica • Retinopatia
MIRTILO (VACCINIUM MYRTILLUS)
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Uso por 30 dias reduziu os sintomas de IVC em relação ao placebo
Pode melhorar edema, dor, sensação de queimação e hematomas associados 
a IVC
Atuam na homeostase do endotélio vascular
Fitoterapia 1988;59 (suppl 1):19
Gazz Med Ital 1980;139:217-224
Minerva Cardioangiol 1978;26(4):255-276
Phlebologie 1968;21(2):221-228. 
ANVISA. IN 02, 2014
Dose: 180 a 480 mg/dia, extrato padronizado
em 25% de antocianosídeos totais
MIRTILO (VACCINIUM MYRTILLUS) E 
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA
prof.leandromedeirosleandro.a.medeiros
SEGURANÇA
Uso registrado por estudos por até 1 ano
Crianças, Gestantes e Lactantes: informações inexistentes
G Ital Obstet Ginecol 1985;7:1033-1038.
MIRTILO (VACCINIUM MYRTILLUS)
prof.leandromedeirosleandro.a.medeiros
Obesidade
Ácido alfa-lipóico • Phaseolus vulgaris • Cafeína • 
Vitamina D • Plantago ovata • Glucomanan • 5-HTP • 
Cissus quadrangularis • Cromo • Cacau • Óleo de 
coco
Insuficiência 
venosa crônica
Castanha-da-índia • Uva • Pinus pinaster
Hipertensão 
arterial 
sistêmica
Cálcio • Magnésio • Potássio • L-Arginina • Cacau
Dislipidemias
Gama-oryzanol • Policosanol • Selênio • Fitoesteróis • 
Beta-glucana • Niacina • Cynara scolymus • Goma 
guar • Barley
Diabetes
Ácido alfa-lipóico • Panax ginseng • Berberina • 
Cafeína • Fenogrego • Linhaça • Glucomanan • 
Magnésio • Carduus marianus
prof.leandromedeirosleandro.a.medeiros
leandro.a.medeiros@gmail.com
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