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RELATÓRIO_MIRIANY_HOSPITAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ 
 
MIRIANY PAULA MENDES DE ANDRADE BALDUINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRONCOPNEUMONIA: ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO NO HOSPITAL ZONA 
SUL DE LONDRINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Londrina 
2022 
 
 
MIRIANY PAULA MENDES DE ANDRADE BALDUINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRONCOPNEUMONIA: ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO NO HOSPITAL ZONA 
SUL DE LONDRINA 
 
Trabalho apresentado ao Centro 
Universitário de Maringá, como requisito 
parcial à conclusão do Estágio em Nutrição. 
 
Professora: Letícia Paviani. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Londrina 
2022 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo foi baseado no caso de uma paciente interna do Hospital e 
Pronto Socorro Dr. Eulalino Ignácio de Andrade (Zona Sul de Londrina), situado na 
Rua das Orquídeas nº75 no Jardim Ouro Branco na cidade de Londrina, entre os dias 10 
e 18/08/2022, período em que se desenvolveu a aplicação da teoria e prática dos 
conhecimentos adquiridos durante o decorrer do curso de Nutrição. Bem como a 
elaboração de um plano alimentar na alta hospitalar com orientações nutricionais, 
juntamente com pesquisas bibliográficas sobre o caso escolhido. 
A interna em questão encontrava-se acometida por Broncopneumonia, patologia 
que será apresentada no desenvolvimento do estudo, além de suas comorbidades pré-
existentes relatadas na triagem nutricional sendo hipertensão, insuficiência cardíaca e 
asma, além de ser intolerante à lactose. 
 Paciente M. G. M., sexo feminino, nascida em 19/02/1953, com 69 anos, tendo 
concluído o 4º ano do ensino fundamental, mora com sua filha e genro, tendo uma renda 
familiar de quatro salários mínimos, sendo um deles destinados à alimentação. Foi 
admitida no hospital em 10/08/2022, encaminhada do UPA (Unidade de Pronto 
Atendimento) ficando dois dias no Pronto Atendimento (PA), e transferida para o quarto 
no dia 12/08/22 onde foi realizada sua primeira triagem nutricional pelos estagiários, 
teve alta no dia 18/08/2022, seu período de acompanhamento nutricional foi de três 
dias. 
 
1. HISTÓRIA CLÍNICA 
 
Segundo relato da acompanhante, a paciente em crise asmática procurou o UPA 
no dia 04/08/22 com quadro de dispneia, dessaturação e tosse, foi prescrito 
Azitromicina 500mg e liberada na consulta. Após cinco dias retornou ao UPA com 
piora da dispneia, sendo necessário ser encaminhada para o PA do Hospital para o uso 
de O2 suplementar. 
 Após atendimento, seu diagnóstico médico principal foi de Broncopneumonia 
não especificada sendo necessário receber a administração endovenosa de antibiótico. 
Com os demais exames realizados, foi constatado uma Insuficiência Cardíaca, que até 
então era desconhecida. 
A paciente é hipertensa há 15 anos, asmática há 7 anos, iniciou o uso de 
medicamento para osteoporose há 2 anos e não soube informar desde quando apresenta 
 
 
intolerância à lactose. Devido a inflamação nas vias aéreas causadas pela Asma que as 
deixam inchadas e sensíveis, suscetíveis a doenças respiratórias como a 
broncopneumonia, que pode ser causada por um vírus, um fungo ou mesmo uma 
bactéria. 
Paciente relata mãe cardíaca, nega tabagismo e etilismo, dorme em média 7 
horas por noite, deitando as 23horas e acordando por volta das 6 ou 7horas da manhã, 
atos fisiológicos presentes e não pratica atividade física. Seus medicamentos de uso 
contínuo são Losartana, Hidroclorotiazida, Furosemida, Alendronato, Clenil e Aerolin 
(quando está em crise asmática). 
1.1 Medicamentos utilizados e prescritos: 
1.1. Losartana 50mg – oral – A noite 
Princípio ativo: Losartana Potássica 
Função: indicado principalmente para tratar pressão alta e insuficiência 
cardíaca. 
Mecanismo de ação: Promove a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando a 
circulação do sangue, ocasionando uma diminuição da pressão arterial. 
Efeitos colaterais: Agravamento de funções renais em caso de desidratação, 
hipotensão, Hipercalemia, Hipotensão arterial e 4% dos pacientes apresentaram 
diarreia. 
Interação droga-nutriente: Sem interação significativamente importante. 
1.2. Hidroclorotiazida 25mg – oral - Manhã 
 Princípio ativo: Hidroclorotiazida 
 Função: é indicada no tratamento do edema associado a insuficiência cardíaca 
congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda e na 
terapêutica com corticosteróide e estrógenos. Indicada também na hipertensão 
arterial. 
 Mecanismo de ação: Inibe a reabsorção de sódio e cloreto no ramo ascendente 
da alça de Henle e túbulos distais, aumentando a excreção urinária de sódio e 
cloretos; sua ação anti-hipertensiva é dependente da depleção do sódio, queda na 
resistência vascular periférica e redução do volume extracelular. 
 Efeitos colaterais: A hidroclorotiazida é geralmente muito bem tolerada, mas 
eventualmente podem ocorrer as seguintes reações adversas: anorexia, desconforto 
gástrico, náuseas, vômitos, constipação, icterícia colestática, pancreatite, vertigens, 
 
 
parestesia, cefaleia, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplástica, 
anemia hemolítica, hipotensão ortostática (pode ser potencializada pelo álcool, 
barbitúricos ou narcóticos), púrpura, fotossensibilidade, urticária, erupção cutânea, 
reações anafiláticas. 
 Interação droga-nutriente: Alimentos em geral aumentam a 
biodisponibilidade do fármaco 
1.3. Furosemida 40mg – oral - Manhã 
Princípio ativo: Furosemida 
Função: Apresenta efeito diurético e anti-hipertensivo. 
Mecanismo de ação: A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito 
diurético potente com início de ação rápido e de curta duração, bloqueando o sistema 
co-transportador de Na⁺K⁺2Cl⁻ localizado na membrana celular luminal do ramo 
ascendente da alça de Henle. 
Efeitos colaterais: Distúrbios metabólico e nutricional: distúrbios eletrolíticos, 
incluindo sintomáticos (variação de eletrólitos causando efeitos no organismo), 
desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis de 
creatinina e triglicérides no sangue. Hipotensão, incluindo hipotensão ortostática e 
aumento no volume urinário. 
Interação droga-nutriente: Alimentos em geral diminui a absorção do 
fármaco, por isso sua administração deve ser 1h antes das refeições. Aumenta a 
excreção renal do fósforo, vitaminas B1 e C. Inibe a reabsorção, aumenta a excreção 
urinária e diminui a nível sanguíneo o sódio. Aumenta a excreção urinária, diminui a 
nível sanguíneo o zinco e promove a diminuição de sua estocagem hepática. Inibe a 
reabsorção, aumenta a excreção urinária e diminui a nível sanguíneo do cloro. Diminui 
a nível sanguíneo e aumenta a excreção urinária do potássio, cálcio e magnésio. 
1.4. Alendronato 70mg – oral – Manhã (semanalmente) 
Princípio ativo: Alendronato de sódio. 
Função: Tratamento da osteoporose em mulheres na pós menopausa. 
Mecanismo de ação: Inibidor específico da reabsorção óssea mediada pelos 
osteoclastos. 
Efeitos colaterais: O alendronato de sódio, assim como outros bifosfonatos 
orais, pode causar irritação local da mucosa do trato gastrintestinal superior. 
 
 
Interação droga-nutriente: Este medicamento deve ser ingerido pelo menos 
meia hora antes do primeiro alimento, bebida ou medicação do dia, somente com água. 
Outras bebidas e principalmente alimentos fonte de cálcio, ferro e magnésio reduzem a 
absorção do fármaco. 
1.5. Clenil 250mcg – Inalação – 2 doses 
Princípio ativo: Dipropionato de beclometasona. 
Função: É um anti-inflamatório de ação local, que controla a inflamação dos 
brônquios, reduzindo o inchaço e a secreção exagerada de fluidos, evitando aos poucos 
o surgimento da falta de ar. 
Mecanismo de ação: O dipropionato de beclometasona exerce especificamente 
uma ação antireativa nos brônquios, reduzindo o edema e a hipersecreção e inibindo a 
formação do broncoespasmo. 
Efeitos colaterais: Pode ocorrer broncoespasmo paradoxal com aumento 
imediatode sibilos após dosificação. Ocasionalmente podem ocorrer infecções do tipo 
fúngico (candidíase) na cavidade oral e faringe e alguns pacientes podem apresentar 
rouquidão, perda de voz ou irritação da garganta. 
Interação droga-nutriente: Todos os pacientes tratados cronicamente com 
corticosteroides devem ingerir quantidades adequadas de cálcio e vitamina D deve ser 
maior que o normal a fim de evitar a osteoporose induzida pelo fármaco e restringir a 
ingestão do sódio, pois há um aumento da retenção de sódio e na excreção de potássio 
pelos rins. 
1.6. Aerolin 100mcg – Inalação – Apenas em crise asmática 
Princípio ativo: Sulfato de salbutamol. 
Função: Atua no controle e prevenção dos espasmos (contrações) dos brônquios 
durante as crises de asma, bronquite crônica e enfisema. 
Mecanismo de ação: O salbutamol é um agonista seletivo dos receptores β2-
adrenérgicos. Em doses terapêuticas, atua nos receptores β2-adrenérgicos da 
musculatura brônquica e tem pouca ou quase nenhuma ação nos receptores β1-
adrenérgicos do músculo cardíaco. 
Efeitos colaterais: Podem ocorrer tremores; dores de cabeça; taquicardia, 
palpitações no coração; irritação na boca e na garganta; câimbras musculares. 
 
 
Interação droga-nutriente: Bebidas contendo xantinas (café, chá-verde, 
chocolates, colas, guaraná, mate) possuem um risco de sinergia no efeito estimulante 
sobre o sistema nervoso central. 
1.7. Heparina 5.000UI – Subcutânea – 12h/12h 
Princípio ativo: Heparina sódica. 
Função: É indicado por suas ações anti-inflamatória, angiogênica e 
anticoagulante, para o tratamento de queimaduras de primeiro e segundo graus, com 
redução acentuada da dor e da necessidade de procedimentos especializados (banhos e 
desbridamentos), promovendo cicatrização mais rápida e menor quantidade de sequelas. 
Mecanismo de ação: Enquanto anticoagulante, a heparina prolonga o tempo de 
coagulação e favorece a fibrinólise. Além disso, dissolve trombos localizados e evita a 
formação de novos coágulos. A heparina acelera a absorção de coágulos sanguíneos e 
estimula a regeneração do tecido conjuntivo. Finalmente, produz vasodilatação e 
melhora a circulação sanguínea, combatendo manifestações de estase. 
Efeitos colaterais: Sangramento é o efeito adverso mais comum. Tratos 
digestivo e geniturinário sediam as hemorragias mais comuns, mas, algumas vezes, a 
queda inexplicável de hematócrito (porcentagem de glóbulos vermelhos no volume total 
de sangue) é a única manifestação. Sangramento de pequena monta em territórios 
críticos, como Sistema Nervoso Central (SNC) e adrenais, pode ter repercussão 
devastadora. 
Interação droga-nutriente: Aumento da perda de ferro. 
1.8. Omeprazol 20mg – Oral - Manhã 
Princípio ativo: Omeprazol. 
Função: A administração diária do omeprazol em dose única via oral causa 
rápida inibição da secreção ácida gástrica. 
Mecanismo de ação: O omeprazol é um agente inibidor específico da bomba de 
prótons age por inibição da H⁺K⁺ATPase, enzima localizada especificamente na célula 
parietal do estômago e responsável por uma das etapas finais no mecanismo de 
produção de ácido gástrico. 
Efeitos colaterais: cefaleia, diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, 
flatulência, vômito, regurgitação, infecção do trato respiratório superior, tontura, rash, 
astenia, dor nas costas e tosse. 
 
 
Interação droga-nutriente: Reduz a absorção do ferro e vitamina B12, provoca 
a diminuição de sódio, como deve ser ingerido em jejum, pode provocar diminuição de 
glicose. 
1.9. Piperacilina 4g + Tazobactam 500mg – Intravenosa 
Princípio ativo: Piperacilina sódica + tazobactam sódico. 
Função: Infecção da pele e dos tecidos moles; infecção intra-abdominal; 
infecção pélvica (em mulheres); pneumonia; pneumonia hospitalar; septicemia 
Mecanismo de ação: A piperacilina inibe a síntese da membrana celular da 
bactéria; é bactericida. O tazobactam liga-se irreversivelmente à enzima betalactamase, 
impedindo assim a hidrólise do anel betalactâmico da penicilina. 
Efeitos colaterais: diarreia; náusea; constipação, dor de cabeça; insônia. 
Interação droga-nutriente: Hipocalemia 
1.10. Dexametasona 4mg – oral 
Princípio ativo: Dexametasona. 
Função: Anti-inflamatórios e imunossupressores. 
Mecanismo de ação: faz parte da família dos glicocorticoides, sendo 
classificado como um anti-inflamatório esteroidal (AIEs). Eles têm uma ação anti-
inflamatória devido a inibição da Fosfolipase A2, resultando na inibição de toda a 
cascata do ácido aracdônico, impedindo a formação da prostaglandina, tromboxano e 
dos leucotrienos. 
Efeitos colaterais: pode causar, com o uso crônico, osteoporose e osteonecrose, 
depressão, ansiedade e insônia, catarata, glaucoma, descamação, equimose, estrias, 
eritema facial, aumento de acne, hirsutismo, aumento da PA, aterosclerose prematura, 
arritmias, retenção de líquido, resistência a insulina, hiperlipidemia, supressão adrenal e 
síndrome de cushing, gastrite, ulcera péptica, esteatose, risco de infecções devido sua 
atividade imunossupressora. 
Interação droga-nutriente: Reduzem a absorção Vitaminas A, C, B6, ácido 
fólico, Ca, K, P e Mg. Também aumentam a excreção de Vitaminas C, B6, K, Zn e 
tiamina. 
1.11. Prednisona 20mg – oral 
Princípio ativo: Prednisona 
Função: indicado para o tratamento de várias doenças endócrinas, 
osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, 
 
 
respiratórias, hematológicas, neoplásicas e outras que respondam ao tratamento com 
corticosteroides. 
Mecanismo de ação: Altera os fatores de transição inibindo ou ativando genes 
levando à diminuição da resposta imunológica. 
Efeitos colaterais: fragilidade da epiderme, ganho de peso, maior risco de 
infecções e lesões, hipertensão, hiperglicemia e dislipidemia. 
Interação droga-nutriente: Prejudica o transporte de cálcio, levando a má 
absorção. Além disso, o cálcio diminui a absorção da prednisona. Aumenta a excreção 
urinária do zinco e vitamina C, provoca deficiência de fosfato, interfere no metabolismo 
hepático e bloqueia o metabolismo renal da vitamina D. Deve ser ingerida com 
alimentos para diminuir as alterações do TGI (trato gastrointestinal). 
1.12. Sacchoromyces Boulardii 100mg – oral 
Princípio ativo: Saccharomyces boulardii 
Função: Como probiótico, tem sido utilizada para o tratamento de diferentes 
tipos de diarreias. 
Mecanismo de ação: é uma levedura não patogênica que tem demonstrado 
potencial probiótico, uma vez que se apresenta termotolerante e resistente à ação 
dos sucos gástricos, entérico e pancreático. 
Efeitos colaterais: constipação e flatulência. 
Interação droga-nutriente: Não foram encontradas interações. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
A paciente foi escolhida por apresentar Broncopneumonia, patologia de 
internação, mais três comorbidades pré-existentes: hipertensão; asma e insuficiência 
cardíaca, requisitos mínimos exigidos para o estudo de caso. Com o acompanhamento 
diário, a terapia nutricional ofertada de maneira correta pode ajudar essa paciente nos 
diferentes estágios clínicos da doença. 
 
3. PATOLOGIAS DO PACIENTE 
 
A paciente possui uma condição clínica multifatorial denominada Hipertensão 
arterial sistêmica (HAS), caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos. 
 
 
Seus principais fatores de risco incluem: hereditariedade, idade, raça, obesidade, 
estresse, vida sedentária, álcool, sexo, anticoncepcionais e alta ingestão de sódio 
(BRASI, 2018). 
Diagnosticada com asma, na qual é uma doença que acomete os pulmões, 
acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios, sendo caracterizado por um 
processo que afeta todo o organismo e não somente as vias aéreas inferiores, 
aumentando a produção de secreções prejudicando a passagem de ar (BARBOSA, 
2017). 
Já a insuficiência cardíaca é explicada como uma síndrome clínica 
caracterizada pela incapacidade do coração de atuar adequadamente como bomba, querseja por déficit de contração e/ou de relaxamento, comprometendo o funcionamento do 
organismo (FREITAS, 2017). 
A broncopneumonia é um processo inflamatório das vias aéreas, no qual 
compromete os mecanismos de defesa do trato respiratório, favorecendo o crescimento 
de organismos patogênicos. Segundo levantamentos da OMS, ela é responsável pela 
morte de cerca de 1,6 milhão de pessoas anualmente, é a principal causa de óbitos por 
causas infecciosas em menores de 5 anos e entre os idosos. 
Ela atinge o parênquima pulmonar, envolvendo os bronquíolos, os brônquios e, 
ocasionalmente, a pleura, existem fatores predisponentes que podem estar relacionados 
à patologia, como o estilo de vida, fatores ambientais e ocupacionais, doenças crônicas 
e debilitantes, imunodeficiências e intervenções médicas. Apresenta como 
manifestações clínicas a febre, tosse, dor torácica e dispneia (PINHEIRO, 2018). 
Embora não diagnosticada, a paciente apresenta nanismo hipofisário devido a 
sua estatura de 130cm, pacientes que possuem esse tipo de nanismo apresentam 
membros (braços e pernas) proporcionais ao restante de seu corpo, por isso a patologia 
também é conhecida por nanismo proporcional sendo uma condição física decorrente de 
insuficiência do lobo anterior da hipófise, na fase de crescimento, produzindo caquexia, 
atrofia adiposo genital e parada no crescimento, resultado da deficiência da produção do 
hormônio de crescimento (GH) (SILVA, 2004). 
 
4. TERAPIA NUTRICIONAL DAS PATOLOGIAS 
 
 
 
Por se tratar de doenças e comorbidades que levam a acúmulo de líquido nos 
pulmões e no organismo como um todo, a orientação de restrição de ingesta de sal e 
líquidos para os pacientes sintomáticos é parte fundamental para alívio dos sintomas. 
Além da restrição do sódio, a adoção de padrões alimentares saudáveis tem 
sido associada à redução da pressão arterial. Muito se utilizam as dietas DASH (Dietary 
Approaches to Stop Hypertension) e a dieta do Mediterrâneo, que são ricas em frutas, 
verduras, legumes, grãos, laticínios desnatados, cereais integrais e pobres em carnes 
vermelhas, gorduras saturadas e alimentos industrializados (OLIVEIRA, 2022). 
No controle da asma a alimentação também tem um papel importante, pois a 
ingestão de alguns alimentos pode melhorar os sintomas, mostrando que alimentos que 
são fontes de antioxidantes exógenos encontrados em alimentos avermelhados, 
alaranjados e amarelados, como cenoura, tomate, laranja, pêssego, abóbora; e em 
vegetais verde-escuros, como brócolis, ervilha e espinafre, podem ter efeito protetor 
contra a asma. Logo, uma dieta saudável reduz os sintomas da asma, pois a ingestão 
dessas fontes diminui o poder oxidativo, consequentemente inibe o processo 
inflamatório dos pulmões (BARBOSA, 2017). 
 
5. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
 Avaliação antropométrica 
• Peso atual: 66kg – Peso Ajustado: 50kg 
• Altura: 1,30cm 
• CB: 34cm 
• CP: 36cm 
• AJ: 35cm 
 
IMC = P/A² = 39,1kg/m² 
 
Peso Ideal (Médio) = Altura² x IMC (médio) = 1,30² x 26 = 44kg 
 
Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal 
PA = (66-44) x 0,25 + 44 = 50kg 
 
 
 
TMB = 655 + (9,6 x P) + (1,8 x Alt.) – (4,7 x idade) 
TMB = 813kcal/dia (com peso ajustado) 
 
VCT = TMB x FI x FA x FT 
VCT = 813 x 1,2 x 1,3 x 1,0 
VCT = 1.268kcal/dia 
 
Regra de bolso: 
66kg x 18 = 1.188kcal/dia 
O volume calórico total da paciente apresentou um valor baixo devido a sua 
patologia de nanismo hipofisário. 
 
 Exame físico 
Paciente fazendo uso de Oxigênio suplementar, dispneia dificultando sua 
deambulação e fala, hipogeusia e fraqueza motora. Pele com aspecto normal, sem 
edema e quantidade de gordura acima do normal. 
 
 Exames laboratoriais 
 
Tabela 1 – Exames laboratoriais 
Exames Data 
10/08/22 
Valor de 
Referência 
Alterado 
Alanina Aminotransferase (ALT ou TGP) 25 U/L Até 31 U/L Não 
Aspartato Aminotransferase (AST ou TGO) 22 U/L Até 31 U/L Não 
Basófilos 0% 0 a 2% Não 
Concentração de HCM (CHCM) 33,3g 31,5 a 36 g Não 
Creatinina 1,052mg/dL 0,5 a 1,2mg/dL Não 
Eosinófilos 0% 0 a 8% Não 
Hemácias (eritrócitos) 4,15 μL 4,2 a 5,4/μL Sim 
Hematócrito 39,6% 37 a 47% Não 
Hemoglobina 13,2 g/dL 12 a 16g/dL Não 
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 31,7pg 27 a 34 pg Não 
Leucócitos 6.860mcl 4.500 a 10.000mcl Não 
 
 
Linfócitos 28% 8 a 43% Não 
Monócitos 9% 4 a 12% Não 
Neutrófilos 63% 43 a 72% Não 
Plaquetas 222.000 150.000 a 400.000 Não 
Proteína C-reativa (PC-R) 4,98mg/dL <5mg/dL Não 
Sódio 136mEq/L 136 a 145mEq/L Não 
Ureia 54mg/dL 15 a 45mg/dL Sim 
Veloc. Hemossedimentação (VHS) 42 30 mm/h Sim 
Volume corpuscular médio (VCM) 95,3 fL 82,0 a 101,0 fL Não 
 
 
 Diagnóstico nutricional 
Paciente com Obesidade grau II de acordo com a classificação do IMC, 
segundo a OMS (1977), com reserva aumentada de tecido adiposo, principalmente em 
região central. Apresenta uma alimentação desequilibrada, com alto conteúdo 
energético e de carboidratos simples e baixa quantidade e frequência de alimentos-fonte 
de fibras, vitaminas e minerais. Seus exames laboratoriais encontram-se com o valor das 
Hemácias baixo, podendo ser causado por vários tipos de anemia, a Ureia, pela idade 
ser superior a 40 anos a possível causa é o catabolismo elevado (infecções e uso de 
corticosteroides). Alterações no índice de referência do VHS indicando quadros 
inflamatórios ou infecciosos. 
 
6. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA O PACIENTE 
Tabela 2 - Recomendações nutricionais para paciente 
Nutriente Recomendações 
gerais 
Recomendações ao 
paciente 
Referência 
Sódio 1.5 g- (2.3 g) 1,5g RDA/DRIs 
Cálcio 1200mg 1200mg/d RDA/DRIs 
Ferro 8 mg 8mg RDA/DRIs 
B12 2mcg 2mcg RDA/DRIs 
Fibras 21g 21g RDA/DRIs 
Fósforo 700mg 700mg RDA/DRIs 
 
 
Potássio 4.700mg 4.700mg RDA/DRIs 
 
7. ACOMPANHAMENTO E CONDUTAS NUTRICIONAIS 
 
12/08/2022 – Paciente relata consumo de 30% da dieta branda hipossódica, 
atos fisiológicos presentes, baixa ingestão hídrica (250ml) e preferência por sopa no 
jantar, sugere-se suplemento hiperproteico para complementar o aporte de 
macronutrientes diário. Segue em acompanhamento. 
 
15/08/2022 – Paciente relata melhora na aceitação da dieta e no consumo 
hídrico (1000ml), evacuação líquida 4x ao dia desde domingo, consumo de 50% do 
suplemento. Sugere-se simbiótico para auxiliar na flora intestinal e ajuste para dieta 
obstipante. Segue em acompanhamento. 
 
16/08/2022 – Paciente manteve consumo da dieta branda obstipante em 50%, 
evacuação permanece líquida, porém não soube informar a quantidade de vezes de 
evacuação, baixo consumo hídrico e consumo de 50% do suplemento com probiótico. 
Segue em acompanhamento. 
 
8. DESCRIÇÃO DO RECORDATÓRIO 24H DO HOSPITAL 
• Desjejum 
165 ml de Chá mate 
1 Pão de leite 
• Colação 
1 Banana pequena 
• Almoço 
1 colher de arroz 
1 colher de feijão 
2 colheres de carne 
2 colheres de abobrinha 
• Lanche 
165 ml de chá mate 
1 Pão de leite 
 
 
• Jantar 
50% da marmita de sopa 
 
 
Tabela 3 - Dieta Branda Hipossódica 
Nutriente Valor do 
Recordatório 
Valor 
Prescrito ao 
Paciente 
Referência 
Utilizada 
% de 
Adequação 
VCT 602kcal 1.268kcal 
Diretrizes SBD 
2019-2020 
47% 
CHO 
309,2 kcal 760,80kcal 
Diretrizes SBD 
2019-2020 
41% 
81,6g 190g 43% 
51,40% 60% 86% 
PTN 
163,2kcal 278,96kcal 
Diretrizes SBD 
2019-2020 
58% 
40,8g 70g 58% 
27,10% 22% 123% 
LIP 
129,6kcal 228kcal 
Diretrizes SBD 
2019-2020 
57% 
14,4g 25g 58% 
21,50% 18% 119% 
FIBRAS 7,3g 21g RDA/DRIs 35% 
SÓDIO 326,2mg 1.500mg RDA/DRIs 22% 
CÁLCIO 101,6mg 1200mg/d RDA/DRIs 8% 
FERRO 3,7mg 8mg RDA/DRIs 46% 
B12 1,3mcg 2mcg RDA/DRIs 65% 
FÓSFORO 344,5mg 700mg RDA/DRIs 49% 
POTÁSSIO 764,7mg 4.700mg RDA/DRIs 16% 
 
Paciente apresentou baixa aceitação da dieta Branda/Hipossódica, mesmo 
sendo hipertensa e com disfagia. Quando o ingerido é menor que as necessidades diárias 
e este déficit está tendo impacto noestado nutricional, aconselha-se mudanças na 
alimentação para melhorar a cobertura das necessidades energética e protéica. 
Por seu resultado de exame constar baixa quantidade de hemácias, os 
micronutrientes ferro e B12, estão bem abaixo do recomendado. Devido o uso crônico 
com corticosteroides, deve-se ingerir quantidades adequadas de cálcio, fósforo e 
vitamina D a fim de evitar a osteoporose induzida e restringir a ingestão do sódio, pois 
 
 
além da hipertensão, há também um aumento da retenção de sódio e na excreção de 
potássio pelos rins causado pelo uso contínuo do fármaco. 
A acompanhante relatou que a paciente não tem o hábito de ingerir muita 
comida in natura nas refeições, prefere mais os ultraprocessados, mesmo com suas 
patologias apresentadas. Por ser intolerante à lactose, ao acordar toma um café e come 
pão com manteiga, quando sente fome antes do almoço, consome uma banana. No 
almoço come um pouco de arroz com feijão, carne ou ovo, salada de pepino ou tomate e 
um refogado ou cozido no vapor e no restante do dia come bolachas, bolos, salgadinhos, 
lanches, pizza, nunca repete o almoço no jantar. Gosta de suco de uva integral, ás vezes 
consome iogurte e não utiliza aveia, pois causa diarreia. 
 
9. ALTA HOSPITALAR 
 
Foi elaborado no dia da alta da paciente, orientações gerais e específicas com 
base em suas patologias e nos dados fornecidos pela mesma. Dispondo também de um 
plano alimento adequado à sua realidade social e com pequenas mudanças em sua 
rotina. Também foi orientada a procurar o ambulatório de clínica de nutrição da 
Unicesumar para consulta e acompanhamento. 
 
10. DISCUSSÃO 
 
Com o acompanhamento diário da paciente, foi notória a baixa aceitação da 
dieta Branda/Hipossódica, apesar das orientações dadas ressaltando a importância da 
alimentação na melhora do quadro hospitalar, a paciente pouco ingeria da dieta e 
mantinha uma baixa ingestão hídrica. Adicionando o suplemento para aumentar o 
aporte calórico, começou a melhorar sua disfagia, facilitando a deambulação para as 
necessidades básicas. 
Porém devido o uso de antibióticos para tratar da Broncopneumonia, alterou 
seus atos fisiológicos causando diarreia, outro quadro comum em hospitais, mais uma 
vez foi ajustado à dieta para obstipante e adicionado simbióticos no auxílio da flora 
intestinal. 
 
 
Feito isso, foi mantido o estado nutricional da paciente; adequado o consumo 
alimentar às suas necessidades nutricionais, de acordo com suas patologias e condição 
clínica e com orientações e suporte para o autocuidado. 
 
11. CONCLUSÃO 
 
O estágio permite ao aluno no atendimento nutricional aos pacientes, que a 
alimentação é um recurso terapêutico nas doenças e na reabilitação nutricional dos 
mesmos. Proporciona desenvolver e manejar protocolos de cuidado nutricional 
adequados, considerando os mecanismos fisiopatológicos das doenças e sua relação 
biopsicossocial. 
 
 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ARAÚJO, D. M. Análise das possíveis interações farmacológicas e nutricionais 
em pacientes geriátricos do Hospital das Clínicas, UFPE. 2018. Disponível em 
< https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27685>. Acesso em agosto de 
2022. 
 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Bulário eletrônico. Disponível em: < 
https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/>. Acesso em agosto de 2022. 
 
BARBOSA A. S. O papel da alimentação no tratamento da Asma. Revista 
Campo do saber. v. 3. p. 21-23. 2017. 
 
BRASIL. Linha de cuidado hipertensão arterial sistêmica: manual de orientação 
clínica. São Paulo (Estado): Secretaria da Saúde, 2018. 
 
FREITAS A. K. E.; CIRINO, R. H. D. Manejo ambulatorial da insuficiência 
cardíaca crônica. Revista Médica da UFPR, v. 4, n. 3, p. 123-136, 2017. 
 
LOPES E. A. Interações fármaco-alimento/nutriente potenciais em pacientes 
pediátricos hospitalizados. Revista Ciências Farm. Básica Apl., p.131-135. 
2013. Disponível em < 
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/7944/1/2013_art_lholima1.pdf> Acesso 
em agosto de 2022. 
 
NUNES D. S. Reações adversas relacionadas ao uso de corticóides em idosos: 
revisão de literatura. Faculdade Maria Milza. 2016. Disponível em: 
<http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/266>. Acesso em agosto de 
2022. 
 
 
 
OLIVEIRA L. N. Análise de interações medicamento-alimento e medicamento-
planta medicinal em farmácias distritais de Caicó-RN. 2020. Disponível em: < 
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44357>. Acesso em agosto de 
2022. 
 
PINHEIRO M. C., et al. Broncopneumonia na população idosa: uma revisão 
integrativa de literatura. Revista Interdisciplinar em Saúde, v.5, p.882-897, 
2018. 
 
SILVA L. P. Perfil do nanismo hipofisário no Hospital das Clínicas de Porto 
Alegre e reteste dos pacientes com deficiência isolada idiopática de hormônio 
de crescimento. Disponível em: 
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10581/000598107.pdf?sequ
ence=1&isAllowed=y> Acesso em agosto de 2022. 
 
SALVI R. M., MAGNUS K. Interação fármaco-nutriente: desafio atual da 
farmacovigilância. Porto Alegre: Edipucrs; 2014. 
 
SANTOS, A. K. C. et al. Principais interações dos anti-hipertensivos e 
alimento/nutrientes: uma revisão. Anais III CONBRACIS. Campina Grande: 
Realize Editora, 2018. Disponível em: 
<https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/41325>. Acesso em agosto de 
2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. ANEXOS 
 
Anexo 1 - Recordatório 24h Hospital
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 2 - Plano Alimentar
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 3 – Questionário Alimentar 
 < 1 x 
mês 
 
 
1 x a 
cada 
15 
dias 
 
3 x na 
semana 
4 - 6 X 
na 
semana 
 
Todos 
os 
dias 
Carne x 
Leites e 
derivados 
 x 
Frutas x 
Verduras x 
Legumes x 
Doces x 
Pães x 
Arroz/feijão x 
Frituras x 
Industrializados x 
Ovos x 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 4 – Orientações para Alta Hospitalar 
 
Orientação nutricional para HIPERTENSÃO 
 
A Hipertensão Arterial (HA) é uma doença multifatorial caracterizada 
por elevados níveis da pressão arterial. Quando não controlada a HA 
pode desencadear alterações nos rins e coração, além de aumentar o 
risco de infarto e acidente vascular cerebral (derrame). 
 
ALIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS 
● Doces e alimentos ricos em açúcar; 
● Produtos industrializados como biscoitos recheados, 
refrigerantes, achocolatados e massas prontas para bolos; 
● Alimentos ricos em farinha branca, como biscoitos, macarrão e 
pão branco; 
● Alimentos ricos em gordura saturada, como carnes vermelhas 
ricas em gordura, salsicha, linguiça, bacon; 
● Bebidas alcoólicas. 
 
ALIMENTOS PERMITIDOS: 
● Frutas; 
● Legumes e verduras; 
● Grãos integrais, como aveia, farinha de trigo integral, arroz 
integral e quinoa; 
● Leite e derivados desnatados; 
● Gorduras boas, como castanhas, amendoim, nozes, avelãs e 
azeite de oliva; 
● Carnes magras, de preferência peixes, frango e cortes magros de 
carnes vermelhas. 
 
OBSERVAÇÕES 
● Evitar ingerir bebidas alcoólicas; 
● Ingerir 2 a 3 litros de água por dia; 
● Reduzir o consumo de sal e de alimentos ricos em sódio, como 
cubos de caldo de carne, salsicha, linguiça, sopas em pó e comida 
pronta congelada; 
● Evite alimentos gordurosos, fritos e empanados; 
● Retire a gordura aparente das carnes e a pele do frango; 
● Prefira preparar os alimentos grelhados, cozidos ou assados. 
● Prefira leite ou derivados desnatados. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BARROSO W. K. S. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Diretrizes 
Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 
2020. Disponível em: http://abccardiol.org/wp-content/uploads/2020/11/DBHA-
2020.x64000.pdf. Acesso em: 08 jul. 2022. 
 
Rodrigues L. de L.; Pacheco Celestino I. T.; Mendes Rocha A.; Mendes Rocha 
B.; Wajnsztok BrasileiroI.; Mattuella Debenetti M.; Callegari Peraro N.; Araújo 
VieiraS. O uso da dieta DASH (DietaryApproaches to Stop Hypertension) para 
manejo da

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