Buscar

Ectoscopia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 Exame físico geral – ectoscopia ou 
somatoscopia- que consiste na avaliação de 
dados gerais, compreendendo vários sistemas 
orgânicos ou segmentos corporais; 
 O examinador deve saber o que procurar 
sistematicamente e objetivamente; 
 Importante: são necessários: local adequado, 
iluminação correta e posição correta do 
paciente; 
ESTADO GERAL: 
 É a análise subjetiva do doente, a impressão 
geral que se tem dele, sua “aparência”; 
 Depende da visão de cada médico; 
 Visa determinar até que ponto a doença atingiu 
o paciente como um todo; 
 DESCRIÇÃO: 
 Estado geral bom (BEG)  ambulatorial 
 Estado geral regular (REG)  hospital 
 Estado geral ruim/comprometido/ GRAVE 
(GEG) hospital 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: 
Avaliação neurológica e psiquiátrica do paciente 
 CLASSIFICAÇÃO: 
OBNULAÇÃO Certa confusão mental ou 
alguma desorientação 
SONOLÊNCIA Permanece no leito, com os 
olhos fechados, mas se for 
estimulado, consegue 
responder (pode-se ter um 
paciente sonolento e 
obnubilado ao mesmo 
tempo) 
TORPOR Emite resposta apenas à 
dor e de forma 
monossilábica 
COMA Pode ser classificado do 
grau I ao grau IV (ou 
dépassé). São avaliados a 
deglutição, a resposta 
pupilar, resposta verbal 
COMA GRAU I: 
 Não mantém contato verbal; 
 Capaz de atender a ordens simples; 
 Deglutição normal; 
COMA GRAU II: 
 Só responde a estímulos dolorosos; 
 Deglute com dificuldade; 
 Reflexos tendinosos presentes; 
COMA GRAU III/ PROFUNDO: 
 Não responde a voz ou estímulos dolorosos 
enérgicos; 
 Não deglute; 
 Arreflexia tendinosa; 
COMA GRAU IV OU DEPASSÉ 
 Não responde à voz ou estímulos dolorosos 
enérgicos; 
 Respiração artificial; 
 EEG: silêncio elétrico (morte encefálica); 
 ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG): 
 Inicialmente, era usada apenas para o trauma, 
mas com o passar do tempo ganhou 
aplicabilidade em outras áreas dentro da 
medicina; 
 Avalia respostas oculares, motoras e verbais; 
 
 
2 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
ATENÇÃO!! Atualizações na Escala de Glasgow 2018: 
Incremento da resposta pupilar aos parâmetros 
analisados. Essas alterações podem mudar bastante o 
prognóstico do paciente. 
 Se nenhuma pupila reagir ao estimulo luminoso, 
subtrai 2 unidades do valor obtido do ECG; 
(resposta inexistente) 
 Se apenas uma pupila reage ao estimulo 
luminoso, subtrai uma unidade; (resposta 
parcial) 
 Se as duas pupilas reagem ao estimulo 
luminoso, não altera o valor do ECG; (resposta 
completa) 
- Por exemplo, faz-se a avaliação da pessoa com 
base na abertura ocular, na resposta verbal e 
motora e o paciente pontua 10. Logo após, o 
examinador checa o reflexo pupilar, vê que está 
ausente e, por isso, a pontuação caí de 10 para 
8, que tem indicação de intubação. 
- Essa reatividade pupilar, a depender do nível de 
gravidade do paciente, muitas vezes está 
associada a um grau maior de mortalidade. 
 ORIENTAÇÃO: 
Orientação alopsíquica: capacidade de se orientar em 
relação ao mundo. Compreende duas modalidades: 
 Orientação cronopsíquica/temporal: em relação 
ao tempo; é mais rapidamente prejudicada 
pelos transtornos mentais e distúrbios 
neurológicos, de modo que pode ser um 
parâmetro bastante sensível. 
 Orientação espacial: em relação ao espaço 
Orientação autopsíquica: orientação do paciente em 
relação a si mesmo: nome, idade, aniversário, profissão, 
estado civil, etc.. A orientação autopsíquica só é afetada 
nos casos de doenças mais graves. 
FALA E LINGUAGEM: 
As principais alterações da fala são: 
 Disfonia: alterações relacionadas com o timbre 
da voz (rouquidão, voz fanha, etc); 
 Afonia: incapacidade de falar; 
 Dislalia: alterações relacionadas com letras, ex: 
troca do R pelo L (cebolinha); 
 Disritmolalia: alteração no ritmo da fala, 
gagueira; 
 Disartria: dificuldade de articular palavras 
(muito comum em AVE’s); 
 Disfasia: dificuldade de compreender e 
expressar palavras; 
 Afasia: paciente não consegue falar (também 
comum em AVE’s); 
PADRÃO RESPIRATÓRIO: 
 Eupneico: 16-20irpm 
 Dispneico: taquipneia ou bradpneia: 
 
 Taquipneia: > 20irpm 
 Bradipneia: < 16irpm 
FÁCIES: 
Conjunto de dados obtidos na face do paciente (Traços 
anatômicos e fisionomia) 
FÁCIES ATÍPICA: São “expressões” incaracterísticas, ou 
seja, não tem uma característica padrão, e dependem do 
momento em que o paciente se apresenta para o 
examinador, por exemplo: um paciente que está com 
cólica nefrética fica com uma feição de muita dor, anda 
encurvado com a mão na lombar, etc. 
Nesses casos, é muito importante avaliar sinais de 
tristeza, ansiedade, medo, indiferença, dor, depressao... 
FÁCIES TÍPICA: É um aspecto da face modificada pela 
doença, fácie típica de alguma doença. Ex: 
 MONGOLOIDE: 
 Típica da Síndrome de Down; 
 Os portadores geralmente apresentam: 
o Fenda palpebral; 
o Prega cutânea (epicanto) que torna os olhos 
oblíquos bem distantes um do outro; 
o Rosto Redondo; 
o Boca quase sempre entreaberta; 
o Língua maior e mais proeminente; 
 
 
 
 
 
3 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 LEONINA: 
 Típica da Hanseaníase (Mal de Hansen); 
 Pele espessa; 
 Sem sobrancelhas (madarose); 
 Nariz largo; 
 
 
 
 PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: 
 Assimetria da face; 
 Impossibilidade de fechar as pálpebras; 
 Desvio da rima labial para o lado sadio; 
 Apagamento do sulco nasolabial; 
OBS: paciente pode ter apenas uma paralisia facial 
periférica, ou ela pode ser consequência de um AVE: 
quem vai distinguir a causa? A anamnese! 
 
 BASEDOWIANA: 
 Típica de Hipertireoidismo; 
 Olhos salientes (exolftalmia) e brilhantes; 
 Rosto magro; 
 Fisionomia de vivacidade; 
 Aspecto de espanto e ansiedade; 
 Presença de bócio; 
 Geralmente paciente magro; 
 
 
 
 
 
 MIXEDEMATOSA: 
 Típico de Hipotireoidismo; 
 Rosto arredondado, lábio e nariz grossos; 
 Pele e cabelos secos; 
 Fisionomia apática; 
 Pálpebras infiltradas e alargadas; 
 Supercílios escassos e sem brilho; 
 Paciente com tendência à obesidade e 
sobrepeso; 
 
 
 
 
 ADENOIDEANA: 
 Criança que respira com a boca (respirador 
bucal) por conta de adenoide; 
 HIPOCRÁTICA: 
 Olhos fundos, parados e inexpressivos; 
 Nariz afilado; 
 Lábios adelgaçados; 
 Presença de batimentos das asas do nariz; 
 Pele sudorenta, palidez, cianose labial; 
 Indica doença grave ou terminal; 
 “Noiva cadáver”; 
 
 RENAL: 
 Caracterizada pelo edema periocular; 
 Palidez cutânea; 
 Comum nas doenças renais, especialmente 
síndrome nefrótica e glomerulonefrite difusa 
aguda; 
 
4 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 
 PARKINSONIANA: Cabeça levemente inclinada para frente; 
 Olhar fixo; 
 Supercílios elevados e fronte enrugada, 
conferindo uma expressão de espanto, como 
uma máscara; 
 Observada na síndrome parkinsoniana ou 
parkinsonismo; 
 
 ACROMEGÁLICA: 
 Saliência das arcadas supra-orbitárias; 
 Proeminência das maçãs do rosto e grande 
desenvolvimento do maxilar inferior, nariz, 
lábios e orelhas; 
 Ocorre na acromegalia; 
 
 CUSHINGOIDE (FACE DE LUA CHEIA): 
 Face arredondada; 
 Ocorre na doença de Cushing e também é 
observado em pacientes que fazem uso de 
corticoides. 
 
 
 PSEUDOBULBAR: 
 Súbitas crises de choro ou riso involuntárias, 
mas conscientes, que levam o paciente a tentar 
contê-las, dando um aspecto espasmódico; 
 Aparece na paralisia pseudobulbar; 
 
 MIASTÊNICA: 
 Ptose palpebral bilateral que obriga o paciente 
a franzir a testa e levantar a cabeça; 
 Ocorre na miastenia gravis e em outras 
miopatias que comprometem os músculos da 
pálpebra superior; 
 
 ESCLERODÉRMICA: 
 Quase completa imobilidade facial; 
 Pele pergaminácea, endurecida e aderente a 
planos profundos; 
 Lábios repuxados, nariz afilado e imobilização 
das pálpebras; 
 Ocorre na esclerodermia; 
 
 FÁCIE ETÍLICA: 
 Olhos avermelhados, ruborização da face, hálito 
etílico, voz pastosa etc. 
 Pacientes alcoólatras; 
 
5 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 
 FÁCIE DEPRESSIVA: 
 Cabisbaixo, olhos com pouco brilho e fixos em 
um ponto distante; 
 Olhar voltado para o chão; 
 Expressão de indiferença, tristeza etc. 
 O sulco nasolabial se acentua, e o canto da boca 
se rebaixa; 
 Ocorre nos distúrbios de humor; 
 
ATITUDE E DECÚBITO NO LEITO: 
 O paciente pode se colocar em algumas 
posições voluntárias, se ele for capaz de decidir 
e controlar, ou involuntárias, adotadas pelo 
indivíduo na tentativa de diminuir seu 
padecimento; 
 Geralmente as involuntárias estão associadas a 
distúrbios neurológicos graves; 
ATITUDES VOLUNTÁRIAS: 
 ORTOPNÉICA: 
 Paciente se sente melhor quando está sentado 
ou caso esteja deitado, fica com o tórax elevado; 
 Se ele deitar, piora a dispneia; 
 Casos: insuficiência cardíaca descompensada; 
 
 
 
 
 
 GENUPEITORAL (PRECE MAOMETANA): 
 Encosta tórax no leito e levanta o glúteo, em 
decúbito ventral; diminui dor e congestão; 
 Casos: pericardite, derrame pericárdico; 
 
 CÓCORAS: 
 Posição mais vista em crianças; 
 Casos: pacientes com cardiopatias cianóticas 
(ex.: tetralogia de Fallot), pois há melhora do 
retorno venoso para o coração; 
 
 PARKINSONIANA: 
 Paciente joga o tronco para frente para tentar 
equilibrar-se melhor; 
 Prostração da cabeça para frente, cotovelos em 
flexão, além da marcha diferenciada; 
 DECÚBITOS: 
 Decúbito ventral: paciente pode estar com 
alguma cólica pélvica ou intestinal; 
 Decúbito lateral: derrame pleural (deita do lado 
doente, pois assim libera o lado sadio). O 
decúbito lateral esquerdo pode ser chamado de 
decúbito de Pachon; 
 Decúbito dorsal; 
OBS: Posição antálgica é a que melhora mais o quadro 
de dor do paciente; 
 
6 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 
ATITUDES INVOLUNTÁRIAS: 
 PASSIVA: 
 Posição em que é colocado no leito sem 
contratura (quando você coloca o paciente 
nessa posição, ele não se contrai); 
 ORTÓTONO: 
 Tronco e membro são rígidos, sem se curvarem; 
 PLEURÓTONO: 
 Corpo curva lateralmente; 
 
 OPISTÓTONO: 
 Decorrente de contratura da musculatura 
lombar, o corpo passa a apoiar na cabeça e nos 
calcâneos; 
 Hiperextensão da coluna; 
 Pode ser vista em casos de tétano; 
 
 EMPROSTÓTONO: 
 O corpo forma concavidade voltada para frente; 
 
 
 POSIÇÃO EM GATILHO: 
 Hiperextensão da cabeça, flexão das pernas 
sobre as coxas e encurvamento do tronco com 
concavidade para diante; 
 Pode ser vista em pessoas com meningite. 
 
MARCHAS: 
 ATÍPICA: 
 Não refere a nenhuma doença; 
 PARKINSONIANA: 
 O paciente tem flexão dos cotovelos e anda 
“contando dinheiro”, devido ao tremor de 
repouso; 
 Além disso, dá pequenos passos (petit pass, do 
francês), caminha lentamente, cambaleando, 
oscilando e com rigidez dos membros; 
 
 
 
 
 
 ATÁXICA, CEREBELAR OU EBRIOSA: 
 Lesões cerebelares, etilista; 
 O paciente alarga a base e faz um percurso 
cambaleante; 
 
 
 
 
7 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 CLAUDICANTE: 
 Manca para um dos lados; 
 Casos: pacientes com insuficiência vascular, 
diabetes acompanhado de dermatite; 
 Claudicação intermitente: doença arterial 
obstrutiva periférica (há uma placa de gordura 
em algum vaso de membro inferior que, ao 
paciente andar, impede a devida passagem de 
sangue para o membro e ele não recebe os 
nutrientes e O2 necessários, tendo a dor, que 
vai e volta); pode ser bilateral. 
 
 ESCARVANTE: 
 Tem paralisia do movimento de flexão do pé; 
 EX: Pacientes com Hansen podem ter lesão 
fibular, deixando o pé caído (não faz 
dorsiflexão), como se estivesse “cavando” onde 
vai pisar; 
 
 
 
 
 
 MARCHA HEMIPARETICA: 
 Típica de AVE’S; 
 
 
 
ATENÇÃO!! 
 
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS: 
 TREMORES: 
O médico pode se utilizar de uma série de manobras 
para avaliar tais movimentos. Uma manobra bem 
simples consiste em pedir para o paciente estender os 
braços na frente do corpo e colocar um papel sobre as 
mãos dele. A movimentação do papel facilita a 
visualização de tremores: 
 
Os tremores podem ser: 
 De repouso: como ocorre no Parkinson; 
 De atitude ou postura: surge quando o membro 
é colocado em determinada posição; 
normalmente o paciente não treme, mas quando 
é colocado em alguns tipos de situação, como 
escrever, por exemplo, manifesta tremor. 
 Tremor essencial/familiar: paciente sente o 
tremor independente de estar parado ou em 
movimento; sem uma causa específica; De ação: quando um movimento é executado; 
comum em doenças cerebelares; 
 Vibratório: Fino e rápido; geralmente se 
manifesta em pessoas que fazem ingestão de 
álcool; 
 
 
8 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 MOVIMENTOS COREICOS: 
 Amplos, arrítmicos e inesperados; 
 Descoordenados; 
 Facilmente visualizados 
 No início da doença, são mais sutis, todavia, 
conforme a gravidade aumenta, se tornam mais 
amplos; 
 Se manisfesta na Coréia de Sydenham ou febre 
reumática; 
 
 ATETOSE: 
 Nas extremidades, lentos e estereotipados; 
 Movimentos menores, mais lentos e mais sutis; 
 Está relacionada a impregnação de bilirrubina 
(Kernicterus) nos núcleos da base, sobretudo 
em crianças; 
 
 MIOCLONIAS: 
 Contrações breves de um músculo ou grupo 
muscular; 
 Epilepsia tipo pequeno mal; 
 
 MIOQUINIAS: 
 Contrações de fibras musculares de músculos 
íntegros; 
 Comum em pálpebras (BLEFAROESPASMO) E 
quadríceps; 
 Sem nenhuma repercussão quando isolado (se 
manifesta mais em situações de estresse); 
 
 ASTERIX (flapping): 
 Movimentos rápidos, nas extremidades 
(semelhante a um tremor); 
 Manobra: paciente estende o membro superior e 
superestende as mãos (fazendo ângulo de 90o 
com o antebraço); o examinador faz uma força 
contrária nas mãos do paciente e solta 
rapidamente; pacientes com lesão: cria um 
movimento de “vai e volta” nas mãos, ficam se 
movendo como se estivesse batendo em algo; 
 Presente em pacientes com: Insuficiência 
hepática ou Uremia (muitos metabólitos de 
uréia que causam intoxicação do encéfalo); 
 Típico em pacientes etilista com encefalopatia 
hepática; 
 
 TIQUES: 
 Movimentos repetidos de grupos musculares, 
involuntários; 
 São domináveis pela vontade (você pode 
controlar); 
 CONVULSÕES: 
 Movimentos súbitos e incoordenados, que 
podem ser localizados e generalizados; 
 Tipos: 
o Tônicas: mantidas permanentes e imobilizam 
articulações, fica enrijecido; 
o Clônicas: rítmicas, alternando contrações e 
relaxamentos, espasmos; 
 
9 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
o Tônico-clônicas: soma as características de 
ambas; 
 TETANIA: 
 Crises tônicas (de enrijecimento), quase sempre 
em mãos e pés; 
 Diagnóstico: Sinal de Trousseau 
 Manobra: insufla o manguito 20mm acima da 
pressão sistólica e deixa por 3min*; durante a 
manobra, o paciente com essas características 
vai apresentar uma contração da mão e dos 
dedos; 
 Além disso, quadros de hipocalcemia também 
podem ser verificados quando se faz a 
percussão do nervo facial e o paciente contrai a 
musculatura da boca do lado percutido (sinal de 
Chvostek), também um sinal de hipocalemia; 
 Ocorrem em:: Hipocalcemia, alcalose 
respiratória. 
 
 DISCINESIAS OROFACIAIS: 
 Movimentos bizarros; 
 Comum em: psicoses, uso prolongado de 
fenotiazinas (clorpromazina, anti-histamínicos) 
 Abuso de drogas; 
 Reação alérgica a alguns medicamentos (efeito 
extrapiramidal); 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS: 
 Outra etapa da ectoscopia é composta pelas 
medidas antropométricas: altura, peso, IMC, 
circunferência-abdominal e relação cintura-
quadril; 
 As medidas antropométricas são importantes 
sobretudo para saúde cardiovascular; 
 Realizada geralmente em consultas 
ambulatoriais, em PSF...Na emergência é usado 
basicamente peso e altura; 
 
 ALTURA: 
 Medida planta-vértice: cabeça ate o pé 
 
 
 
 Envergadura: usa em situações em que não da 
pra medir planta vértice, como: cadeirantes, 
cifoescoliose grave; é a distância entre os 
extremos dos braços, com abdução de 90° 
 
 
 
 
 
Normalmente a envergadura equivale à altura. 
 Distância pubovértice (PV): distância entre a 
sínfise púbica e o ponto mais alto da cabeça; 
 Distância puboplantar (PP): Distância entre a 
sínfise púbica e a planta dos pés; 
 
 
 
 
 
Importantes na caracterização de transtornos do 
desenvolvimento físico e síndromes genéticas. 
Normalmente PV / PP = 0,98 a 1,0 
 A partir da altura pode se caracterizar o 
desenvolvimento físico do paciente em hipo ou 
hiperdesenvolvimento; 
 Deve-se analisar se esta fora do padrão 
familiar e se não esta ainda no período de 
crescimento  não deve olhar o crescimento 
isolado (vê outros indicadores, como: pelos 
pubianos, desenvolvimento de mamas, etc); 
Hipodesenvolvimento: Altura < 1,5m 
 
10 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
Hiperdesenvolvimento 
Altura: 
 ♂ > 1,9m 
 ♀ > 1,8m 
 PESO: 
 Comparado com valores considerados normais 
para idade, sexo e altura; 
 Peso ideal: Aproxima-se do nº de cm que 
excede 1m de altura: 
 ♂ 1,70m = 70Kg 
 ♀ 1,70m = 70 - 5% = 66,5kg 
Máximo normal: 5-10% a + 
Mínimo normal: 5-10% a - 
Alterações do peso 
 Magreza: 
Abaixo do peso mínimo normal, pode ser constitucional 
ou patológica; 
 Caquexia: 
Extrema magreza com comprometimento do estado 
geral. 
 
 
 
 Sobrepeso 
 Obesidade 
 ÍNIDCE DE MASSA CORPÓREA (IMC): 
 Indicador que avalia o estado nutricional 
 IMC= P / A²  peso em kg e altura em metro] 
OBESIDADE: 
 Central: 
o Gordura em excesso armazenada na parte 
superior do corpo ou região abdominal 
o Risco para: HAS, DM, IAM 
o Comum em homens (corpo tipo maçã) 
 
 
 
 
 
 Periférica: 
o Acúmulo de gordura nos quadris e coxas 
o Mais comum em mulheres (corpo tipo pera); 
 
 
 
 
 
 
 CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL: 
 Local de medição: não há consenso, mas pode 
ser logo acima da crista ilíaca anterior na linha 
do umbigo: 
 
 
 
 
 Importante na avaliação do risco de doença, 
principalmente cardiovascular, mesmo com 
peso normal. 
 Excesso de gordura abdominal: risco para 
dislipidemia, resistência à insulina, DM tipo II, 
HAS, DAC. 
 Os valores normais para homens são até 94cm 
e para mulheres até 80 cm. É preciso olhar 
crítico para interpretar esses valores. 
 
11 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
OBS: Se o paciente tem circunferência abdominal 
acima do normal, mesmo com os triglicerídeos na 
faixa normal, entra com medicação FIBRATO como 
maneira preventiva; 
 
 
 
 RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ): 
 Fala mais em relação à localização da gordura 
corporal; 
 Local de medição: 
 Circunferência da cintura (C) num ponto médio 
entre o final dos arcos costais; 
 Circunferência do quadril (Q) ao nível das 
espinhas ilíacas anteriores (na maior 
protuberância glútea); 
 
 
 
 
 Relação cintura-quadril: 
 ♂: < 0,9 
 ♀: < 0,8 
MUSCULATURA: 
Analisa como esta a massa muscular (trofismo) e a 
tonicidade (estado de contratilidade domusculo): 
MASSA MUSCULUAR 
(TROFISMO) 
TONICIDADE (ESTADO DE 
CONTRATILIDADE) 
Normal Normal 
Hipertrófica Hipertônico, espástico ou 
rígido 
Hipotrófico Hipotônico ou flácido 
 
 A partir dessas medidas da pra avaliar se há 
alguma patologia, como por ex, lesões 
neurológicas; 
 
 
ESTADO DE HIDRATAÇÃO DO PACIENTE: 
AVALIAR PARÂMETROS: 
 Umidade, turgor e elasticidade da pele 
 Umidade das mucosas 
 Alterações oculares 
 Alteração abrupta do peso 
 Oligúria 
 Fontanelas nas crianças 
ALERTA P DESIDRATAÇÃO: 
 Sede 
 ↓ abrupta do peso 
 Pele seca, elasticidade e turgor ↓ 
 Mucosas secas 
 Olhos afundados (enoftalmia) e hipotônicos 
 Estado geral comprometido 
 Excitação psíquica ou abatimento 
 Oligúria 
 Fontanelas deprimidas (crianças) 
 
 
 
 
 
Sinal da prega: pinça a pele do paciente e vê que 
demora par a mesma retornar (indicativo de 
desidratação); 
ATENÇÃO! E no idoso? Não pode fazer sinal da prega 
nele pq já perdeu elasticidade; vê: oliguria, verifica PA 
(hipotensão)! 
 A desidratação pode ser classificada com 
cruzes (+ a ++++) de acordo com esses sinais. 
COLORAÇÃO DA PELE: 
 Deve-se avaliar: conjuntiva, mucosas labial, 
lingual e gengival; 
 Parâmetros: 
 Normocorada : Róseo-avermelhada; 
 Hipocorada ou descorada: Avaliação 
quantitativa (+ a ++++) -> 1 a 4 cruzes 
 Hipercorada: acentuação da cor normal 
 
12 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 
 
 
OBS: ANEMIA: palidez+palpitações+astenia 
ATENÇÃO! paciente de emergência que chega com satO2 
80% não intube imediatamente; pode ser diversos 
problemas, o mais comum é cardiopulmonar, mas tb 
pode ser por anemia, choque hipovolêmico! 
 CIANOSE: 
 Cor azulada; 
 Deve ser procurada no rosto, especialmente ao 
redor dos lábios, ponta do nariz, lobos das 
orelhas e extremidades das mãos e pés. Nas 
cianoses muito intensas, todo o tegumento 
cutâneo adquire tonalidade azulada; 
 Parâmetros: 
 Acianótica 
 Cianótica-> Avaliação quantitativa (+ a++++) 
 
 
 
 
 Pode ser causa ambiental (temporária); 
 Quando tem dor em membro+ frieza e cianose 
nas extremidades: oclusão arterial em algum 
membro;  como diagnosticar? Palpar pulso 
ulnar e radial (que esta diminuído ou ausente) 
 emergência cirúrgica 
 A cianose pode ser: localizada (pode ser devido 
a mecanismos centrais, periféricos ou mistos) 
ou generalizada (sugerindo a obstrução de uma 
veia que drena uma região); 
o CENTRAL: ocorre quando há instauração arterial 
excessiva; 
o PERIFÉRICA: ocorre por perda exagerada de 
oxigênio a nível capilar (p.ex. estase venosa); 
o MISTA: quando há uma mistura dos dois 
mecanismos, tem-se uma cianose mista; 
ATENÇÃO! Um mecanismo que também pode causar 
cianose é a alteração na hemoglobina (ex. 
metemoglobinemias e sulfemoglobinemias); 
 ICTERÍCIA: 
 Os locais mais adequados para detectar 
icterícia são a mucosa conjuntival, a esclerótica 
e o frênulo da língua, que costumam concentrar 
grandes quantidades de bilirrubina. 
 Parâmetros: 
 Anictérica 
 Ictérica-> Avaliação quantitativa (+ a ++++) 
 
PERFUSÃO PERIFERICA: 
 Vê como esta o tempo de enchimento capilar; 
 Observar extremidades; 
 Um teste rápido que pode ser feito para 
verificar a perfusão periférica, usado 
principalmente no PHTLS, consiste em apertar a 
ponta do dedo do paciente e observar se há 
retorno da coloração em até 2 segundos. 
 Perfusão ≠ oximetria: se o paciente tem 
oximetria baixa, nem sempre é problema de 
perfusão (anemia, problema cardiopulmonar) 
 
 
 
 
 
FANEROS E TECIDO CELULAR 
SUBCUTANEO: 
FÂNEROS 
Pelos e unhas 
 
 
 
 
13 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 
 
 
 
 Unha em vidro de relógio ou dedo em 
baqueta de tambor (pacientes com 
problemas cardiopulmonares); 
TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO 
Alterações: 
 Inflamação (celulite) 
 Tumorações: Fibroma, lipomas (tumor de 
gordura), cistos; 
OBS: ENFISEMA SUBCUTANEO: 
 Bolhas de ar abaixo da pele 
 Melhor palpado que visualizado 
 Comum em Pneumotórax 
 
 
 
 
LINFONODOS: 
 Grupos: cabeça e pescoço; axilares e inguinais; 
 
 
 
 
 
 
 É importante analisar porque podem estar 
aumentados, indicando uma reação normal do 
sist. imune ou algo patológico; 
 Características analisadas: 
 Localização 
 Tamanho ou volume 
 Consistência 
 Mobilidade 
 Sensibilidade 
 Alteração da pele subjacente 
 Dor (geralmente devido a alguma inflação) 
OBS: Quando você palpa o linfonodo, ele tem uma 
tendência a se mexer; ele tem consistência fibroelastica; 
(duro e imóvel= patologia) . Exemplo: Linfonodo 
endurecido, aderido aos planos profundos (imovel), mais 
de 2cm, endurecido, insensivel ao toque, sem alterações 
da pele subjacente visíveis, tem maiores chances de ser 
maligno, associado ao câncer. 
CIRCULAÇÃO COLATERAL: 
 Circuito venoso anormal, visível na pele. 
 Indica a dificuldade do fluxo venoso através de 
troncos principais; 
 Deve-se descrever: localização (tórax, abdome, 
membros...), direção do fluxo sanguíneo 
(ascendente ou descendente) e a presença de 
frêmitos ou sopros; 
 DIFERENTE DE REDE VENOSA! Algumas pessoas 
possuem vasos mais visíveis, verdes/azulados 
ao longo do corpo. 
 CIRC COLATERAL DE CAVA SUPERIOR 
 Localização: metade superior, face anterior do 
tórax, braços e pescoço. 
 Direção: tóraco-abdominal (de cima para baixo) 
 Obstáculo em veia cava superior 
 Tumor de mediastino 
 
 CIRC COLATERAL DE CAVA INFERIOR 
 Localização: região inferior do abdôme, região 
umbilical, flancos e face anterior do tórax; 
 Direção: abdômen para tórax 
 Obstáculo na cava inferior 
 Tumor abdominal 
 
 
14 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 
 
 TIPO PORTA 
 Localização: região periumbilical, região 
Epigástrica e região Torácica anterior; 
 Direção: de baixo p/cima ou de cima para baixo, 
“cabeça de medusa”. 
 Obstáculo em vv. supra-hepáticas, fígado ou v. 
porta. 
 Cirrose hepática (etilistas) 
 
OBS: Para saber o sentido da circulação, deve obstruir o 
caso, pressionando-o com os dois dedos (um dedo em 
cada ponto) e seca-lo (passar o dedo pela superfície). 
Quando o examinador retira um dos dedos, é possível 
perceber se o vaso encheu ou não, logo pode-se 
observar se o sentido é de cima para baixo ou o inverso. 
Ex: ao tirar o dedo superior, o vaso encheu, significa que 
o sangue veio do tórax para o abdome (de cima para 
baixo - cava superior). 
 
 
 
EDEMA: 
 Aumento de líquido no espaço intersticial 
 Parâmetros: 
 Localização e distribuição: localizado ou 
generalizado (anasarca) 
 Intensidade (+ a ++++) 
 Consistência: mole ou duro O edema mole 
costuma ser de duração não muito longa. Já o 
edema duro traduz uma proliferação 
fibroblástica do tecido celular subcutâneo, o que 
indica um edema de longa duração ou 
acompanhado de surtos inflamatórios; o 
exemplo típico é a elefantíase. 
 Alterações na pele circunjacente: temperatura, 
sensibilidade, coloração (palidez, cianose ou 
vermelhidão), pele lisa e brilhante (edema 
recente e intenso), pele espessa (longa duração; 
pode ocorrer, inclusive, a chamada “pele em 
casca de laranja”); 
 Temperatura 
 Sensibilidade 
 Outras 
 Peso diário e medida da área: Dependendo da 
mudança do peso, pode inferir se está retendo 
líquido ou perdendo; 
 Sinalde Godet ou de Cacifo: faz-se uma 
compressão, firme e sustentada. Caso haja 
edema, ao ser retirado o dedo vê-se uma 
depressão chamada fóvea. A intensidade é 
graduada conforme a profundidade da fóvea; 
 
 
 
 
 
15 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 EDEMA RENAL: 
 Descendente, facial; 
 Generalizado; 
 Especialmente localizado nas regiões 
subpalpebrais; 
 É mole, inelástico e indolor; a pele circunjacente 
mantém a temperatura normal ou 
discretamente reduzida; 
 É mais intenso na síndrome nefrótica; 
 
 
 
 
 
 EDEMA CARDIACO 
 Bilateral 
 Vespertino 
 Insuficiência cardíaca 
 Ascendente 
 Generalizado 
 Predominante em MMII 
 Possui intensidade variável, é mole, inelástico, 
indolor e a pele circunjacente pode se 
apresentar lisa e brilhante; 
 Em alguns casos, pode atingir o pulmão, 
provocando derrame pleural; 
 
 
 
 
 
 
 
 EDEMA HEPÁTICO: 
 Generalizado, mas quase sempre discreto (+ a 
++); 
 Predomina nos membros inferiores, é mole, 
inelástico e indolor. 
 EDEMA POSTURAL: 
 Ocorre nos membros inferiores de pessoas que 
permanecem por muito tempo em pé ou com as 
pernas pendentes (p.ex. em viagens muito 
longas); 
 É localizado, discreto e indolor; 
ATENÇÃO!! Quando o edema eh unilateral: infecção, 
trombose venosa profunda (TVP), etc; 
 Edema + sinais flogisticos: infecção 
TEMPERATURA CORPORAL: 
 Avaliado nos sinais vitais 
 Parâmetros: 
 afebril 
 febril 
BIOTIPO: 
 Importante na localização dos órgãos 
 Conjunto de características morfológicas: 
 LONGILINEO 
 Pescoço longo e delgado 
 Tórax afilado e chato 
 Membros alongados com franco 
predomínio sobre o tronco 
 Angulo de Charpy < 90◦ 
 Musculatura delgada e panículo 
adiposo pouco desenvolvido 
 Tendência à estatura elevada 
 Maior probabilidade de formar pneumotórax 
espontâneo (dor torácica súbita + dispneia) 
 
 
 MEDIOLINEO: 
 Tipo intermediário 
 Equilíbrio entre os membros e o tronco 
 Desenvolvimento harmônico da musculatura e 
do panículo adiposo 
 
16 Semiologia Geral | Stephany Galvão 
 Angulo de Charpy ≈ 90◦ 
 
 
 
 
 
 
 BREVILINEO 
 Pescoço curto e grosso 
 Tórax alargado e volumoso 
 Membros curtos em relação ao tronco 
 Angulo de Charpy > 90◦ 
 Musculatura desenvolvida e panículo 
adiposo espesso 
 Tendência à estatura baixa 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DESCREVER A ECTOSCOPIA: 
Descrever em texto corrido: 
 Medidas antropométricas: 
 Peso = 55kg, Estatura = 1,65m; Mediolíneo; 
 IMC = 20,2 (estado nutricional normal), CA = 
88cm, RCQ = 0,8 
 Bom estado geral (BEG), consciente e orientado, 
eupneico, acianótico, anictérico, normocorado, 
afebril, hidratado, fácies atípica, bem nutrido, 
normolíneo. Postura indiferente. Marcha 
normal. Fala normal. Desenvolvimento Físico 
normal. Ausência de edema e enfisema 
subcutâneo. Linfonodos superficiais não 
palpáveis. Trofismo e tônus muscular 
preservados, ausência de movimentos 
involuntários ou de circulação colateral. 
Panículo adiposo de espessura normal e 
distribuição conforme sexo. Extremidades com 
temperatura e perfusão preservadas. Ausência 
de lesões de pele. Unhas de forma, brilho, cor e 
superfície normais.

Continue navegando