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ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL 2 Prezado (a) aluno (a)! A incorporação da responsabilidade social nas práticas empresariais transcende a mera busca por crescimento econômico e reconhecimento de mercado. Além de impulsionar o progresso da marca, as empresas adotam um papel ativo na promoção do bem-estar coletivo. Ao invés de focar exclusivamente em ganhos financeiros, elas se tornam agentes de transformação, valorizando comunidades locais, adotando políticas de sustentabilidade ambiental e participando ativamente na resolução de questões sociais prementes. Esse compromisso não apenas reflete uma mudança paradigmática nas estratégias corporativas, mas também posiciona as organizações como parceiras fundamentais na construção de um mundo mais equitativo, sustentável e socialmente responsável. Bons estudos! AULA 07 – CARACTERÍSTICAS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL 3 7 CARACTERÍSTICAS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL Conforme a Revista Responsabilidade Social Mattar (2001), a busca da responsabilidade social corporativa tem as seguintes características: é plural, distributiva, transparente e sustentável. A pluralidade salienta que as empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas, mas também aos funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não-governamental e ambiental, e às comunidades com que opera. A inclusão de novos parceiros sociais nos processos decisórios da empresa proporcionará maior legitimidade social. Essas características destacam a importância de uma abordagem ampla e aberta à responsabilidade social corporativa, considerando não apenas os interesses dos acionistas, mas também as diversas partes interessadas e promovendo uma maior transparência e sustentabilidade nas ações empresariais. A característica distributiva corresponde ao conceito de que a responsabilidade social nos negócios se aplica a toda a cadeia produtiva, de forma que os fatores ambientais e sociais devem ser avaliados ao longo de todo o processo produtivo e não somente no produto final. Sendo assim, as empresas também são responsáveis por seus fornecedores, e devem observar os padrões éticos destas empresas, com relação aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos. Essa característica realça a importância da responsabilidade social ao longo de toda a cadeia de valor de uma empresa, incluindo fornecedores e parceiros, para garantir que os princípios éticos e sustentáveis sejam mantidos em todas as etapas do processo produtivo. A transparência trazida pela globalização implica que as empresas não podem mais se limitar a divulgar apenas seus registros financeiros para avaliar seu desempenho. Agora, elas também precisam revelar seu desempenho social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenir ou compensar danos. Como resultado, as empresas estão sendo obrigadas a publicar relatórios anuais nos quais seu desempenho é avaliado em diversas áreas, mesmo que muitas delas já estejam fazendo essas publicações voluntariamente. 4 Essa transparência crescente é uma resposta à demanda da sociedade por maior responsabilidade social e ambiental das empresas, e está se tornando uma prática comum no mundo dos negócios. A sustentabilidade argumenta que a responsabilidade social está intrinsecamente ligada ao conceito de desenvolvimento sustentável. Em outras palavras, uma abordagem responsável em relação ao meio ambiente e à sociedade não apenas assegura a disponibilidade contínua de recursos, mas também estende essa ideia a uma escala mais abrangente. Isso ocorre porque uma abordagem sustentável, por natureza, é preventiva e permite a mitigação de riscos futuros, como impactos ambientais negativos ou litígios legais. Para Ricardo Young (2006), presidente do UniEthos, várias pesquisas indicam que empresas que optaram por seguir o caminho da sustentabilidade obtiveram benefícios tangíveis, como redução de custos, aumento da produtividade, crescimento das receitas, acesso a mercados e capitais, aprimoramento dos processos ambientais e gestão de recursos humanos mais eficaz. Além desses benefícios concretos, também devem ser considerados os ganhos intangíveis, como a valorização da imagem institucional, maior fidelidade dos consumidores, maior capacidade de atrair e reter talentos, adaptabilidade, longevidade e redução de conflitos. Embora algumas empresas estejam incorporando a responsabilidade social em suas atividades de forma impulsiva, sem planejamento estratégico, outras estão mais próximas da excelência devido a um avanço significativo em sua gestão. No entanto, mesmo com esse progresso, o maior desafio para essas organizações é equilibrar a gestão de negócios para atender às demandas de competitividade, baixos custos e altos padrões de qualidade, enquanto também consideram as necessidades da sociedade civil. Portanto, a conscientização dos CEOs (Chief Executive Officers) e a preparação dos profissionais desempenham um papel fundamental nesse cenário, permitindo que o discurso e a crescente conscientização dos empresários se traduzam em uma assimilação efetiva da gestão socialmente responsável, integrada e estruturada nas empresas, ou seja, CEOs (Chief Executive Officers) são os executivos-chefes ou diretores-executivos de uma organização, geralmente é a pessoa que ocupa a posição mais alta na hierarquia de uma empresa ou instituição. Sendo este responsável por tomar decisões estratégicas, liderar a empresa em 5 direção aos objetivos estabelecidos e representá-la perante o público, acionistas e outros stakeholders. Dessa forma, o CEO é o principal líder executivo de uma organização e desempenha um papel fundamental na definição da direção e no sucesso da empresa. 7.1 A responsabilidade social e suas dimensões A responsabilidade social é uma obrigação que as empresas assumem em relação à sociedade, muitas vezes comparada a um contrato social que estabelece as relações, obrigações e deveres entre as empresas e a sociedade. Essa responsabilidade social é composta por quatro fatores-chave: responsabilidade legal, ética, econômica e filantrópica. Cada uma dessas dimensões orienta as decisões das empresas e influencia seu comportamento, sendo sujeita à avaliação da sociedade. A tabela 1, a seguir, exibe os níveis da responsabilidade social: Tabela 1. níveis da Responsabilidade Social Fonte: Adaptado de Ashley 2002. Rauski., et al., (2005), argumenta que a filantropia, embora uma ação importante, é apenas um componente de um conceito mais amplo, a responsabilidade social. Muitos especialistas consideram a filantropia como um estágio preliminar da responsabilidade social, que vai além do simples investimento social. A responsabilidade social envolve o compromisso da empresa em promover melhores práticas em todas as interações com seus públicos, abrangendo valores éticos, sociais e ambientais, além de investimentos no campo social para estimular a cidadania coletiva. 6 • A dimensão legal: Conforme destacado por Ferrell, Fraedrich e Ferrel (2001), a dimensão legal da responsabilidade social refere-se à necessidade de cumprir as leis e regulamentos estabelecidos pelo governo para definir padrões mínimos de comportamento responsável. É importante notar que, o que é considerado legal hoje pode não ser aceitável no futuro, e vice-versa. Nesse contexto, as leis podem ser categorizadas em duas principais vertentes: as leis civis e as leis criminais. O direito civil tem a responsabilidade de estabelecer os direitos de indivíduos e organizações, enquanto o direito criminal não apenas proíbe a prática de atos específicos, como fraude, roubo ou violações nas negociações com títulos, mastambém impõe sanções, como multas ou até mesmo penas de prisão, como consequência por violação da lei. A distinção fundamental entre o direito criminal e o direito civil reside no fato de que a aplicação das leis criminais é uma prerrogativa do Estado ou da nação, enquanto a aplicação das leis civis é assegurada pelos próprios indivíduos (FERRELL; FRAEDRICH; FERREL, 2001). Os órgãos administrativos federais, instituídos pelo Congresso, desempenham um papel de controle e influência sobre as empresas, assegurando o cumprimento das leis e regulamentos que visam promover a concorrência e proteger os interesses dos consumidores, trabalhadores e do meio ambiente. Portanto, a abordagem mais eficaz para a resolução de conflitos empresariais reside na aplicação das leis civis, que oferecem um meio pelo qual os empresários podem resolver litígios de natureza legal e ética. As leis estabelecem as bases regulatórias para a condução responsável das atividades empresariais, e todas as empresas são obrigadas a aderir a essas regulamentações. Essas leis que governam a atividade empresarial podem ser categorizadas em cinco grupos, conforme detalhado na tabela 2. 7 Tabela 2 - Leis e regulamentos que pautam a atividade empresarial Fonte: Machado; Zylbersztajn, 2004. Conforme a tabela 2 demonstra, as leis e regulamentos que governam a atividade empresarial na dimensão legal, são fundamentais para estabelecer padrões mínimos de comportamento responsável por parte das empresas. Elas desempenham um papel crucial na promoção da concorrência justa, na proteção dos direitos dos consumidores, trabalhadores e no respeito ao meio ambiente. A conformidade estrita com essas regulamentações é uma obrigação para todas as empresas e é essencial para garantir que a atividade empresarial ocorra dentro de parâmetros éticos e legais. A aplicação das leis cíveis desempenha um papel fundamental na resolução de conflitos empresariais, permitindo que as partes envolvidas busquem soluções para disputas legais e éticas. Além disso, os órgãos administrativos federais agem no controle e na influência das empresas, assegurando que elas atendam aos requisitos legais e éticos estabelecidos. Dessa forma, as leis e os regulamentos da dimensão legal não apenas definem 8 o ambiente regulatório para as empresas, mas também promovem a responsabilidade e a transparência, garantindo que as empresas operem de maneira ética e em conformidade com os interesses públicos e sociais. Portanto, seu cumprimento é substancial para o funcionamento saudável e responsável das empresas (FERRELL; FRAEDRICH; FERREL, 2001). • A dimensão Ética: Segundo Friedman (1970), os conceitos de ética e responsabilidade social são frequentemente confundidos, apesar de possuírem significados distintos. A responsabilidade social refere-se à obrigação que as empresas assumem em relação à sociedade, com o objetivo de amplificar impactos positivos e reduzir efeitos negativos. Por outro lado, a ética empresarial está relacionada com as regras e princípios que guiam as decisões de indivíduos e grupos de trabalho dentro da empresa. Ela abrange as normas de conduta que orientam a tomada de decisões organizacionais. O desenvolvimento da ética empresarial teve origem na década de 60, à medida que as questões sociais ganharam crescente importância no mundo dos negócios. No entanto, o campo de estudo da ética empresarial começou a se consolidar na década seguinte. Esses dois conceitos, embora interconectados, representam perspectivas diferentes no contexto empresarial, onde a responsabilidade social se concentra nas ações da empresa em relação à sociedade, enquanto a ética empresarial diz respeito às regras e valores que orientam o comportamento organizacional. Na década de 80, assistiu-se à consolidação da conduta ética nas empresas, impulsionada por meio de publicações, cursos, conferências e seminários. Esse movimento resultou na criação de comissões de ética e políticas sociais em muitas empresas. Atualmente, os conceitos de ética empresarial estão intrinsecamente ligados às decisões tomadas dentro das organizações. No âmbito da responsabilidade social, a dimensão ética abrange comportamentos e atividades que impactam os funcionários da empresa, a comunidade e a sociedade em geral. A responsabilidade de natureza ética engloba padrões, normas e expectativas que as empresas devem respeitar perante os 9 diversos grupos de stakeholders. Esse compromisso ético tornou-se uma parte relevante da cultura organizacional, influenciando decisões e práticas empresariais em benefício não apenas dos acionistas, mas também de todas as partes interessadas. Alguns autores e estudiosos, como Milton Friedman (1970), como mencionado anteriormente, levantam questionamentos sobre o papel da ética e da responsabilidade social nos negócios. Eles argumentam que as empresas que cuidam das questões econômicas e legais já estão atendendo às demandas da sociedade e que tentar satisfazer necessidades éticas e filantrópicas seria praticamente impossível. No entanto, há evidências concretas de que a responsabilidade social, incluindo a ética empresarial, está diretamente ligada ao aumento dos lucros. Neste contexto, Ferrell, Fraedrich e Ferrel (2001), sustentam que a integração da responsabilidade social como um conceito só ocorrerá se as empresas incorporarem as preocupações éticas em sua filosofia e estratégia cotidiana de tomada de decisões. A definição da responsabilidade ética da empresa deve abranger direitos e deveres, implicações e valores, todos relacionados a fatores estratégicos específicos. Assim, uma empresa ética e socialmente responsável depende dos valores e princípios morais mantidos por indivíduos e grupos que compõem a organização. Ademais, em relação interconexão entre ética, economia, responsabilidade social e estratégia, a função da alta administração adquire uma relevância fundamental, pois os gestores devem exemplificar em suas ações a conduta ética e o compromisso com a responsabilidade social. • A dimensão econômica: Segundo Cherques (2003), a responsabilidade econômica de uma empresa, envolve a produção de bens e serviços essenciais para a sociedade, mantendo preços que assegurem sua continuidade e atendam aos compromissos com os investidores. Assim, a dimensão econômica se relaciona com a distribuição de recursos para a produção de bens e serviços na sociedade. Por outro lado, a responsabilidade social, no âmbito econômico, abrange diversas questões, uma vez que a maneira como as empresas interagem com a 10 concorrência, consumidores, funcionários, comunidade e ambiente físico impacta diretamente na economia. Desse modo, a economia é influenciada por vários fatores: Poder econômico das empresas: Isso diz respeito ao controle de recursos e à oferta de produtos por parte das empresas, o que afeta diretamente o mercado e a dinâmica econômica. Poder político: Muitas vezes, o tamanho das empresas e sua capacidade de controlar mercados e tecnologia também influenciam o ambiente político, podendo afetar as políticas governamentais. Poder das grandes empresas: Grandes empresas podem exercer influência no mercado de tal forma que pequenos fornecedores são forçados a sair do mercado, impactando a economia local. Relação com o ambiente natural: O impacto ambiental das grandes empresas é uma preocupação importante, já que a exploração desenfreada de recursos naturais pode prejudicar a saúde e o bem-estar da sociedade, afetando a economia a longo prazo. Stakeholders: Os acionistas, consumidores e empregados desempenham papéis cruciais na economia. Se as empresas não atenderem adequadamente às necessidades dos consumidores, sua lucratividade e competitividade podem ser afetadas. Além disso, questões relacionadas a igualdade deoportunidades de trabalho, segurança e saúde no emprego são essenciais para manter um ambiente econômico equitativo. Todos esses fatores interagem e moldam a dinâmica econômica de uma sociedade, destacando a importância de considerar não apenas o lucro das empresas, mas também seu impacto social e ambiental. Os desafios de concorrência associados à responsabilidade social, envolvem a competição por clientes e lucratividade. Isso se torna evidente quando surgem práticas de concorrência desleal e estratégias competitivas que têm como objetivo prejudicar os concorrentes, chegando até mesmo à espionagem industrial. Além disso, as ações de marketing desempenham um papel significativo, uma vez que estratégias de marketing mais agressivas tendem a intensificar a competição e os conflitos no mercado (CHERQUES, 2003). 11 • Outras considerações sobre as dimensões da responsabilidade social: Conforme Cherques (2003), é importante destacar a distinção entre responsabilidade legal, institucional (político-administrativa) e religiosa, e responsabilidade moral. A responsabilidade legal implica que as empresas devem cumprir as leis, embora tenham o direito de contestá-las e questionar as incongruências frequentemente presentes. A institucional, por sua vez, representa a responsabilidade administrativa de aderir aos padrões reconhecidos nas relações que mantêm com outros elementos sociais e atores econômicos, padrões que podem ser objeto de negociação, acordos e revisões. A responsabilidade social é a consideração que devemos ou deveríamos ter pelos outros, enquanto a responsabilidade privada é a consideração que devemos ou deveríamos ter por nós e nossa dignidade. Assim, como levanta Cherques (2003), como podemos esperar que alguém que não se cuida tenha responsabilidade social, se nem responsabilidade privada possui? O autor menciona que, os elementos que abrangem a responsabilidade social das empresas ainda não foram universalmente aceitos. No entanto, ele enumera abaixo alguns valores que resumem os princípios considerados na responsabilidade social como veremos na tabela abaixo. 12 Tabela 3 - Campos da Responsabilização Social Fonte: Cherques, 2003. Constantemente, novas responsabilidades e formas de responsabilização estão emergindo, frequentemente influenciadas pela tradição cultural. Conforme observado por Cherques (2003), nas perspectivas ocidentais, as responsabilidades estão ligadas à vida presente, enquanto nas perspectivas orientais, temos responsabilidades em relação aos que nos precederam. Na filosofia contemporânea, somos considerados responsáveis perante a humanidade atual e futura. Abaixo, na tabela, segue uma classificação que reflete essas ideias: 13 Tabela 4. Instâncias na Responsabilidade Social das Empresas Fonte: Cherques, 2003. Enfim, a responsabilidade social é uma abordagem que transcende as fronteiras das empresas e se estende ao mundo ao seu redor. Suas dimensões - econômica, legal, ética, filantrópica e ambiental – formam a base para uma gestão empresarial mais consciente e orientada para o bem-estar coletivo. Essas dimensões não apenas moldam as operações das empresas, mas também influenciam profundamente seu impacto na sociedade e no meio ambiente. A medida que o mundo evolui, a responsabilidade social continua a se expandir, incorporando novas formas de pensar e agir em benefício de todos. O compromisso com essas dimensões é crucial para empresas que buscam prosperar em um ambiente cada vez mais consciente e conectado. 14 Dessa forma, você conseguiu compreender que as características sociais empresariais incluem a pluralidade de partes interessadas, a distribuição ao longo da cadeia produtiva, a transparência nas ações e o compromisso sustentável. A RSE não é apenas sobre filantropia, mas sim sobre a integração de valores éticos em todas as operações. A medida que as empresas reconhecem essas características e as incorporam em suas práticas, elas não apenas atendem às expectativas da sociedade, mas também se tornam mais resilientes e sustentáveis em um mundo em constante mudança. 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASHLEY, P. A. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2002. CHERQUES, H. R. T. Responsabilidade moral e identidade empresarial. Janeiro. Revista de Administração Contemporânea, v. 7, Edição Especial, 2003. FERREL, O. C; FRAEDRICH, J; FERREL, L. Ética empresarial: dilemas, tomadas de decisões e casos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed., 2001. FRIEDMAN, M. “The Social Responsibility of Business Is to Increase Its Profits,”. New York Times Magazine, 13 September, 1970. MACHADO, C. A. P. F.; ZYLBERSZTA, J.N. A Responsabilidade Social empresas. Revista de administração. São Paulo v. 39, n. 03, 2004. MATTAR, H. Os novos desafios da responsabilidade social empresarial. Reflexão, Instituto ETHOS, São Paulo, v.2, n.5, p. 7-22, 2001. Disponível em: https://silo.tips/download/a-n-o-2-n-5-julho-2001-os-novos-desafios-da- responsabilidade-social-empresarial. Acesso: 27 nov. 2023. RAUSKI, Eliane et al. Responsabilidade social: uma análise dos resultados do selo social em 2003. Publ. UEPG Ci. Hum., Ci. Soc. Apl., Ling., Letras e Artes, Ponta Grossa, v. 13 n.1, p. 85-95, 2005. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/2774/2059. Acesso em: 27 nov. 2023. YOUNG, R. Primeiro, a responsabilidade social, depois, os frutos. In: Revista Brasileira de Administração (entrevista). n. 54, p. 08-11, 2006. Disponível em: https://idemp-edu.com.br/artigos/36. 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