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Abordagem cirúrgica de pacientes cardiopatas Anna Júlia Damascena Oliveira Eduarda Lorini Foschiera Gabriela Sudária Nogueira Pedro Henrique Cassimiro Felix Alunos: 1 O que é cardiopatia? “Doença do coração” Toda e qualquer doença que acomete o coração independentemente da causa e manifestação (Dicio) 2 As cardiopatias são uma das principais causas de morte no mundo e afeta homens e mulheres de todas as idades. Tipos de cardiopatias Cardiopatia congênita - são aquelas presentes desde o nascimento Doenças no miocárdio - são defeitos no músculo do coração Infecção no coração - são causadas por infecção do músculo cardíaco Mayo Foundation for Medical Education and Research (MFMER) Tipos de cardiopatias Cardiopatia de válvulas – quando uma das válvulas é danificada Cardiopatia hipertensiva - é uma consequência da pressão arterial alta Cardiopatia isquêmica - estreitamento das artérias do coração pelo acumulo de gordura Mayo Foundation for Medical Education and Research (MFMER) Etiologia Idade Obesidade Tabagismo Hipertensão arterial Diabetes Estresse Gênero Nível de lipídios séricos Mayo Foundation for Medical Education and Research (MFMER) Sinais e sintomas Podem variar de acordo com a estrutura comprometida. 7 Cianose Inchaço nas mãos, tornozelos e pés Dispneia Falta de fôlego durante atividade física Fadiga Disritmia Tonturas, vertigens e desmaios Angina Mayo Foundation for Medical Education and Research (MFMER) No consultório... Anamnese detalhada: Angina do peito Próteses cardíacas Infarto do miocárdio Insuficiência cardíaca Arritmias Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Os sintomas podem evoluir durante a consulta, mesmo que estes pacientes estejam assintomáticos Doenças Cardiovasculares Prevalentes Angina do Peito Insuficiência coronária Hipóxia do músculo cardíaco Causada por qualquer fator que acarrete na insuficiência cardíaca Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Característica Clínica Dor aguda (aperto/pressão) Irradia para: Braço esquerdo Pescoço Mandíbula Duração de 5 á 15min Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br No consultório... OBS: Desde que o paciente já possua uma condição vascular patológica, pode ser gerado por: Medo Ansiedade Dor aguda Esforço Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Quadro de Angina no consultório Interromper o procedimento Posicionar o paciente confortavelmente na cadeira Administrar oxigênio Administrar 5mg de dinitrato de isossorbida por via subingual Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Cuidados a serem tomados Aferir pressão antes da anestesia Preferência por anestésicos hormonais Sangramentos excessivos causados por inibidores plaquetários Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Tipos de angina e procedimentos indicados Estável – risco intermediário, qualquer procedimento Instável – mais perigosa das anginas, apenas procedimentos de urgência Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Angina instável Realizado em conjunto com um médico Estabelecimento de um acesso venoso Sedação Monitoramento do eletrocardiograma Monitoramento de pulso e pressão sanguínea Maior cautela com vasoconstritores Nitroglicerina profilática Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Angina estável Para a redução do estresse e ansiedade: Sedação Avaliar os sinais vitais pré-tratamento e a disponibilidade de nitroglicerina Limitar a quantidade do vasoconstritor a ser utilizado Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Angina estável Para pacientes usuários de betabloqueadores não- seletivo: Limitar o uso de epinefrina em até dois tubetes de anestésicos (1:100.000 de epinefrina). Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Angina estável Evitar anticolinérgicos Fornecer anestesia local de boa qualidade e controle da dor pós-operatória A profilaxia antibiótica não é recomendada para pacientes com história de ponte da artéria coronária, angioplastia ou stent Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Angina estável Se o paciente estiver tomando aspirina ou outro inibidor de agregação plaquetária O excesso de sangramento é normalmente controlado através de medidas locais, não sendo recomendável a descontinuidade do uso da medicação. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Clopidogrel Bissulfato de Clopidogrel (substância ativa) é indicado em combinação com o ácido acetilsalicílico (AAS) Prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral (AVC) Anexo 1, resumo das características do medicamento, disponível em: https://ec.europa.eu/health/documents/community-register/2017/20170329137361/anx_137361_pt.pdf Clopidogrel Quando em cirurgia eletiva A necessidade de terapêutica antiplaquetária dupla deve ser revista e deve ser dada atenção à terapêutica antiplaquetária única Se os doentes têm de parar a terapêutica antiplaquetária temporariamente, Clopidogrel/Ácido Acetilsalicílico deverá ser interrompido 7 dias antes da cirurgia Anexo 1, resumo das características do medicamento, disponível em: https://ec.europa.eu/health/documents/community-register/2017/20170329137361/anx_137361_pt.pdf Infarto do miocárdio Obstrução de uma ou mais artérias Insuficiência de oxigênio Diminuição de nutrientes para as células do miocárdio Remoção de metabólicos Necrose muscular Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Característica Clínica Dor aguda (aperto/pressão) Irradia para: Braço esquerdo Pescoço Mandíbula Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br No consultório... Podem ser causados por: Medo Ansiedade Dor aguda Esforço Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Cuidados a serem tomados Pacientes consumidores de betabloqueador não- seletivo, o uso excessivo de epinefrina pode precipitar uma elevação perigosa na pressão sanguínea. Sangramento excessivo pós-operatório em pacientes consumidores de inibidores de agregação plaquetaria ou varfarina sódica Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Procedimentos indicados Infarto do Miocárdio Recente(< 6 meses) - apenas tratamento de urgência Infarto do Miocárdio Prévio (> 6 meses) - qualquer tratamento odontológico indicado, desde que respeitados os cuidados apropriados Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Infarto do Miocárdio Recente (< 6 meses) Realizado em conjunto com um médico Estabelecimento de um acesso venoso Sedação Monitoramento de pulso e pressão sanguínea Uso cauteloso de vasoconstritores e nitoglicerina Qualquer tratamento odontológico indicado pode ser efetuado se forem respeitados os cuidados apropriados. Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Infarto do Miocárdio Prévio (> 6 meses sem sintomas) Para a reduçãodo estresse e ansiedade: Sedação Avaliar os sinais vitais pré-tratamento e a disponibilidade de nitroglicerina Limitar a quantidade do vasoconstritor a ser utilizado Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Infarto do Miocárdio Prévio (> 6 meses sem sintomas) Para pacientes usuários de betabloqueadores não- seletivo: Limitar o uso de epinefrina em até dois tubetes de anestésicos (1:100.000 de epinefrina). Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Infarto do Miocárdio Prévio (> 6 meses sem sintomas) Evitar anticolinérgicos Fornecer anestesia local de boa qualidade e controle da dor pós-operatória Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Arritmias Distúrbio do ritmo normal do coração, originado nos átrios ou nos ventrículos. Pode ser sintomática ou assintomática. Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br No consultório Causada pelo estresse e a ansiedade do tratamento odontológico Quantidades excessivas de epinefrina podem induzir a arritmias Pacientes com arritmias presentes possuem risco maior de complicações graves Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Pacientes em uso de... Betabloqueador não-seletivo - quantidades excessivas de epinefrina podem precipitar uma elevação na pressão sanguínea. Varfarina sódica cristalina - risco de sangramento excessivo pós- operatório Digoxina - risco de arritmia se a epinefrina for utilizada; a toxicidade da digoxina também é um problema em potencial. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Pacientes em uso de... Aspirina ou outro inibidor de agregação plaquetária - sangramento controlado por medidas locais, não é recomendado descontinuar o uso da medicação. Varfarina sódica cristalina - INR deve ser menor que 3,5 antes da realização de procedimentos invasivos. Profilaxia antibiótica não é recomendada para pacientes com história de ponte da artéria coronária, angioplastia ou stent. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Cuidados a serem tomados Se o paciente possui marcapasso ou desfibrilador implantado – evitar o uso de eletrocirurgia e curetas ultra-sônicas. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Procedimentos indicados Arritmias de Alto Risco - apenas tratamento de urgência. Todas as Outras Arritmias - qualquer tratamento odontológico indicado, se for realizado dentro dos cuidados apropriados. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Arritmias de alto risco Realizado em conjunto com um médico Estabelecimento de um acesso intravenoso Sedação Monitoramento de pulso e pressão sanguínea Uso cauteloso de vasoconstritores Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Pré-medicação sedativa oral e/ou sedação por inalação, se indicada Avaliação dos sinais vitais pré- tratamento Evitar o uso excessivo de epinefrina (pacientes que estejam tomando betabloqueador não- seletivo – limitar epinefrina em até dois tubetes de anestésicos (1:100.000 de epinefrina). forneça anestesia local de boa qualidade e controle da dor pós-operatória. Para arritmias de risco intermediário e baixo Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Para arritmias de risco intermediário e baixo Pacientes em uso de varfarina sódica cristalina - o INR deve ser menor que 3,5 antes da realização de qualquer procedimento invasivo Realizar medidas locais para hemostasia. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Para arritmias de risco intermediário e baixo Se o paciente possui marcapasso ou desfibrilador implantado – evitar o uso de eletrocirurgia e curetas ultra-sônicas. profilaxia antibiótica não é recomendada para estes pacientes. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Para arritmias de risco intermediário e baixo Pacientes que usam digoxina - evite o uso de epinefrina por causa do risco aumentado de induzir arritmia. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Insuficiência cardíaca congestiva Alteração cardiovascular que compromete a capacidade do coração em proporcionar suprimento sanguíneo adequado para todo o organismo. Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Etiologia Doenças cardíacas Outros órgãos que afetam o funcionamento do miocárdio e interferem na circulação Parasita da doença de Chagas Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Etiologia Doenças cardíacas Outros órgãos que afetam o funcionamento do miocárdio e interferem na circulação Parasita da doença de Chagas www.distribuidorajorgebatista.com.br Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Sinais e Sintomas Falta de ar Cansaço fraqueza Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Tratamento odontológico Paciente com insuficiência cardíaca sintomática ou descontrolada pode resultar na piora do quadro: Insuficiência aguda Arritmia Infarto do miocárdio Acidente vascular encefálico. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Insuficiência Cardíaca Sintomática Evitar tratamento eletivo Necessário avaliação e acompanhamento médico Apenas urgência Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Insuficiência cardíaca Podem ter dificuldade de respirar e não tolerar a posição supina da cadeira Pacientes em uso de betabloqueadores não-seletivos - quantidades excessivas de epinefrina podem causar uma elevação na pressão sanguínea. O uso de epinefrina em pacientes que estejam tomando digoxina pode causar arritmia. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Atendimento Reduzir o estresse ao mínimo necessário Quando risco elevado - sedação e ambiente hospitalar Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Endocardite bacteriana Inflamação do endocárdio por bactérias que entram na circulação sanguínea, contaminando o endotélio, principalmente as valvas cardíacas. Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br www.mdsaude.com Etiologia Bacteremia - presença de bactérias no sangue Procedimentos odontológicos que envolvem a manipulação dos tecidos gengivais ou a região periapical dos dentes ou a injúria da mucosa oral Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Etiologia Atividades diárias como o resultado de: Escovação dos dentes Utilização do fio dental Mastigação Uso de palito de dentes Dispositivos de irrigação Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Pacientes com risco aumentado Pacientes com: Valvas cardíacas protéticasHistória prévia de EI Alguns tipos de cardiopatias congênitas Receptor de transplante cardíaco que desenvolveu valvulopatia cardíaca Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br Profilaxia Somente para aqueles pacientes que sofreram procedimentos odontológicos que envolvem manipulação do tecido gengival ou região periapical dos dentes ou perfuração da mucosa oral. Se a profilaxia for necessária para um adulto - dose única 30 minutos a 1 hora antes do procedimento: Padrão (amoxicilina oral, 2 g) Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Profilaxia Alérgicos a penicilina - (cefalexina oral* 2 g, clindamicina oral 600 mg, azitromicina ou claritromicina 500 mg) OBS: a cefalexina não deve ser utilizada em indivíduos com história de anafilaxia, angioedema ou urticária com penicilinas. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Profilaxia Impossibilitados de usar medicações orais - ampicilina, cefazolina ou ceftriaxone intravenoso [IV] ou intramuscular [IM]. Alérgicos a penicilina e impossibilitados de tomar medicações orais - fosfato de clindamicina, cefazolina ou ceftriaxone IV ou IM. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Profilaxia O tratamento odontológico em pacientes submetidos a profilaxia antibiótica deve ser realizado tanto quanto possível dentro do período de sua cobertura. Uma segunda dose antibiótica pode estar indicada se o procedimento durar de 4 a 6 horas ou se vários atendimentos ocorrerem no mesmo dia. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. No consultório Estimule a realização de uma higiene bucal satisfatória em todos os pacientes com risco aumentado de EI. Para múltiplos atendimentos - esperar pelo menos 9 dias entre as sessões. Pacientes em uso de anticoagulantes - dosagem e antibiótico pode ter de ser reduzida de acordo com o índice da razão normalizada internacional. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Hipertensão Hipertensão Condição clínica multifatorial Caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial Associa-se a alterações funcionais e/ou estruturais em órgãos - alvo (coração, encéfalo, rins e artérias periféricas) e a alterações metabólicas Aumento do risco de evento s cardiovasculares fatais e não fatais Machado, Carlos Alberto, Hipertensão, O que é isso? – Liga de Hipertensão do Bélem e APAH, disponível em: www.apah.org.br http://www.cisa.org.br Sinais e sintomas A HAS é considerada uma doença assintomática, mas pode apresentar: Cefaléia Tontura Rubor fácil Cansaço excessivo Hemorragia nasal marcelogomespersonal.com Machado, Carlos Alberto, Hipertensão, O que é isso? – Liga de Hipertensão do Bélem e APAH, disponível em: www.apah.org.br Sinais e sintomas Vômitos Dispenia Dano sério nos rins lesão nas artérias Diminuição da visão por lesões na retina Derrame cerebral Desgaste acelerado no coração por doenças no coração Em casos mais graves de Pa não tratados apresentam como consequência : Machado, Carlos Alberto, Hipertensão, O que é isso? – Liga de Hipertensão do Bélem e APAH, disponível em: www.apah.org.br Etiologia Fatores Não modificáveis: Idade Hereditariedade Raça Fatores modificáveis: Bebida alcoólica Estresse Obesidade Excesso de sal Tabagismo Sedentarismo Machado, Carlos Alberto, Hipertensão, O que é isso? – Liga de Hipertensão do Bélem e APAH, disponível em: www.apah.org.br No consutório Detecção de pacientes com hipertensão e encaminhamento ao clínico se pouco controlado ou descontrolado Adiar tratamento odontológico eletivo se a pressão sanguínea (PA) for de 180/110 Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Indicação de procedimentos Para pacientes com PA < 180/110 e nenhuma evidência de envolvimento de órgão-alvo - qualquer tratamento pode ser efetuado. Para pacientes com PA de 180/110 - adie o tratamento odontológico eletivo. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Cuidados no consultório Para pacientes que estejam sendo tratados para hipertensão, considere o seguinte: • Reduzir o estresse e a ansiedade. • Forneça pré-medicação sedativa oral e/ou sedação por inalação. • Forneça anestesia local de excelente qualidade Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Cuidados no consultório Pacientes que estejam usando betabloqueador não- seletivo – limitar o uso de epinefrina em até dois tubetes de anestésicos (de 1:100.000 de epinefrina) Evitar fio para retração gengival que contenha epinefrina. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Cuidados no consultório Para pacientes com hipertensão de nível superior ao estágio 2 – levar em consideração o monitoramento trans-operatório da PA e suspenda o atendimento se a PA alcançar 180/110. Faça lentas alterações na posição da cadeira para evitar hipotensão ortostática. Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Referencias Heart Disease, Mayo Foundation for Medical Education and Research (MFMER), disponível em: www.mayoclinic.org, Acesso em : outubro de 2019 Little,James W. et. al – manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido, 7ª edição, Elsevier editora LTDA, 2009. Referencias Machado, Carlos Alberto, Hipertensão, O que é isso? – Liga de Hipertensão do Bélem e APAH, disponível em: www.apah.org.br, Acesso em : outubro de 2019 Oliveira, Quézia Godinho, Cuidados Odontológicos A Cardiopatas, 2013 disponível em: www.ares.anasus.gov.br, Acesso em : outubro de 2019 Obrigado Pela Atenção!
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