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INOVACOES DA LEI 13245 2016 DIREITOS DOS ADVOGADOS E SUAS CONSEQUENCIAS JURIDICAS

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INOVACOES DA LEI 13.245/2016
DIREITOS DOS ADVOGADOS E SUAS CONSEQUENCIAS JURIDICAS
Com a recente promulgação da nova Lei 13.245/2016 que alterou o artigo 7º do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil, ela reforçou os princípios constitucionais da Ampla Defesa e do Contraditório, dando ao advogado o acesso ao caderno investigativo em qualquer instituição responsável por conduzir a investigação, uma vez que na redação anterior limitava o advogado ao acesso do inquérito policial ou termo circunstanciado. Passa também a exigir a presença do advogado para assistir aos investigados na fase inquisitorial, sob pena de nulidade absoluta do interrogatório e de todos os elementos investigatórios e probatórios decorrentes da mesma apuração.
Há exceção para o acesso do advogado aos elementos de provas relacionados a diligencia em andamento e ainda não documentados nos autos, pelo fato de que possa trazer risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligencias, sendo limitado o acesso do mesmo.
Nesta sistemática, tal inclusão fez-se necessária, ao entendimento de que o advogado é a peça chave e indispensável para a administração da justiça, evitando assim o abuso de poder, o que deixou claro no §12 do artigo 7º deste Estatuto, que caso venha a ser negado o direito ao advogado ou forneça os autos de forma incompleta a pessoa responsável pela investigação poderá sofrer responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade.

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