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APOSTILA Beverly - Poluição Atmosfera junho 2007

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POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E QUALIDADE DO AR 
Beverly Wen Yuh Liu / Fundação Estadual do Meio Ambiente 
Vigilância Ambiental em Saúde Relacionada à Qualidade do Ar 
Belo Horizonte, MG, 18 a 22 de junho de 2007 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A atmosfera terrestre é a massa de ar inodora, incolor e insípida que envolve a terra e a 
ela está presa pela ação da força da gravidade. O ar atmosférico é essencial à vida na 
Terra. A composição do ar seco pode ser considerada constante com 78% de nitrogênio, 
21% de oxigênio e 1% de outros gases. O ar também contém 0,03% de dióxido de 
carbono e vapor d’água que variam de 0 a 4% em volume. 
 
A poluição do ar é um fenômeno caracterizado pela presença de substâncias indesejáveis 
em quantidade suficiente para causar efeitos prejudiciais aos seres vivos e ao meio 
ambiente. O nível de poluição do ar é medido pela quantificação das substâncias 
poluentes presentes neste ar. As fontes de emissão podem ser naturais como erupções 
vulcânicas, re-suspensão das poeiras de solo, incêndios etc. e antropogênica. O 
descobrimento do fogo gerou a primeira fonte de poluição do ar resultante das atividades 
humanas. A Revolução Industrial, no Século XVIII, intensificou os problemas ambientais 
pelo uso abusivo dos recursos naturais decorrentes do crescimento industrial e da 
expansão urbana. 
 
2. ESTRUTURA E DINÂMICA DA ATMOSFERA 
 
A atmosfera terrestre é composta por uma série de camadas superpostas em função da 
distribuição vertical da temperatura. O perfil de temperatura da atmosfera pode ser 
apresentado como na Figura 1. As quatro camadas distintas são: A Troposfera, a 
Estratosfera, a Mesosfera e a Termosfera. 
 
A troposfera é a camada da atmosfera que está em contato com a superfície da Terra e 
concentra cerca de 80% da massa e toda concentração de vapor d’água. Sua altura 
atinge de 7 a 9 km nos Pólos, de 13 a 15 km nas latitudes temperadas, e de 17 a 19 km 
no Equador. Na troposfera ocorre a totalidade dos fenômenos meteorológicos 
(nebulosidade, precipitação, frentes frias e quentes, zonas de alta e baixa pressão etc.). A 
característica principal é a variação vertical da temperatura que decresce em cerca de 
0,65°C a cada 100 metros de aumento de altitude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1- Perfil de temperatura da atmosfera 
 
 
A tropopausa é a camada de transição que separa a troposfera e a estratosfera. Sua 
espessura fica entorno de 3 a 5 km. As temperaturas variam de – 80°C à – 90°C no 
Equador e – 40°C nos Pólos. 
 
A estratosfera é a camada que fica sobre a tropopausa, indo até cerca de 50 km acima da 
superfície terrestre. Os aviões comerciais voam na parte mais baixa da estratosfera. A 
estratosfera é seca estratificada e rica em ozônio. A camada de ozônio, denominada 
OZONOSFERA, está situada entre 15 e 40 km de altitude que funciona como filtro para a 
radiação ultravioleta que chega à superfície da Terra. 
 
3. NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA 
 
A água, o ar e a radiação solar são elementos essenciais para a vida na Terra. O 
equilíbrio entre as atividades fotossintéticas das plantas e algas e a atividade respiratória 
dos seres vivos mantém o teor de oxigênio presente no ar estável. 
 
A radiação solar é a energia recebida pela Terra na forma de ondas eletromagnéticas. 
As camadas superiores da atmosfera do planeta refletem em torno de quarenta por cento 
da radiação solar. Aproximadamente 17% são absorvidos pelas camadas inferiores. Os 
43% da radiação solar que alcançam a superfície terrestre são responsáveis pelo seu 
aquecimento durante o dia. Durante a noite, 14% da radiação que alcançam a superfície 
terrestre retornam à atmosfera; 18% são absorvidos pelo vapor d’água das nuvens; 8% 
retornam diretamente para o espaço interplanetário e 2% são retidos pela superfície 
terrestre. O aquecimento diurno e o resfriamento noturno são responsáveis pela 
manutenção das temperaturas no Planeta dentro de limites suportáveis, ou seja, 
Equilíbrio Térmico da Atmosfera. 
 
Vento é o deslocamento horizontal de massas de ar em relação à superfície da Terra. É 
gerado pelos gradientes de pressão atmosférica, mas sofre influências do movimento de 
rotação do Planeta, da força centrífuga ao seu movimento e do atrito com a superfície do 
solo. Os ventos são indicados pela direção de onde eles vêm, dada em relação aos 
pontos cardeais ou na forma de um ângulo. São adotadas oito direções fundamentais no 
Brasil: Norte (N), Nordeste (NE), Leste (E), Sudeste (SE), Sul (S), Sudoeste (SW), Oeste 
(W) e Noroeste (NW). Direção predominante do vento é a direção do vento que ocorre em 
maior freqüência num dado período. Pressão atmosférica se refere ao peso de uma 
coluna de ar sobre uma determinada área da superfície terrestre. Por diferenças de 
temperatura a massa aérea aquecida sobe, e ao esfriar-se, desce gerando assim um 
sistema oscilatório de variação de pressão atmosférica. Umidade do ar é a quantidade de 
vapor de água contida na atmosfera. Ao subirem para a atmosfera as gotículas de água 
se concentram formando nuvens que se resfriar se precipitam em forma de chuva. Por 
isso, a chuva é um tipo de precipitação de água chamado de precipitação pluvial. 
 
A inversão térmica se caracteriza por uma camada de ar quente que se forma sobre a 
região e impede a dispersão dos poluentes. É uma condição meteorológica que ocorre 
quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impedindo o 
movimento ascendente do ar. Uma vez que o ar abaixo dessa camada fica mais frio, 
portanto mais pesado, os poluentes são mantidos próximos da superfície. 
 
 
4. POLUIÇÃO DO AR 
 
A poluição do ar é caracterizada pela presença das substâncias no ar e sua concentração 
pode torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem estar público, 
danoso aos materiais, a fauna e flora ou prejudicial a segurança, ao uso e gozo da 
propriedade e as atividades normais da comunidade. O nível de poluição do ar é medido 
pela quantificação das substâncias poluentes presentes neste ar. 
 
Os poluentes são lançados na atmosfera por suas fontes de emissão e suas interações 
na atmosfera (diluição e reações químicas) e são recebidos por receptores (seres 
humanos, outros animais, plantas, materiais) como resultado final do processo. As fontes 
de emissão podem ser naturais ou antropogênicas. São consideradas como fontes fixas - 
combustão, processos industriais e incineração de resíduos sólidos; como fontes móveis 
– veículos a gasolina/diesel/álcool/gás natural, aviões, motocicletas, barcos, locomotivas 
etc. 
 
Poluentes primários: aqueles emitidos diretamente pelas fontes de emissão; 
 
Poluentes secundários: aqueles formados através da reação química entre poluentes 
primários e/ou constituintes naturais na atmosfera. 
 
As substâncias usualmente consideradas poluentes do ar são: 
 
• material particulado: poeiras e aerossóis em suspensão; 
• compostos de enxofre: SO2, SO3, H2S, sulfatos; 
• compostos de nitrogênio: NO, NO2, N2O, NH3, nitratos; 
• compostos orgânicos: hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, cetonas e ácidos orgânicos; 
• compostos halogenados: HF, HCl, cloretos, fluoretos; 
• monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2). 
 
4.1. Os Principais Poluentes 
 
4.1.1. Material Particulado 
 
Os poluentes atmosféricos conhecidos como material particulado não constituem uma 
espécie química definida, mas um conjunto de partículas de material sólido ou líquido que 
ficam suspensos no ar na forma de poeira, neblina, fumaça, aerossol, fuligem etc. com 
diâmetro aerodinâmico menor que 100 micrometros. Os materiais particulados são 
emitidos por indústrias, veículos, construção civil, pelo arraste natural de poeiras etc. 
São classificados como: 
 
Partículas Totais em Suspensão (PTS): partículas com diâmetro menor que 100micrometros. 
 
• Efeitos gerais sobre a saúde: quanto menor o tamanho da partícula, maior o efeito à 
saúde; causam efeitos significativos em pessoas com doença pulmonar, asma e 
bronquite. 
 
• Efeitos gerais ao meio ambiente: danos à vegetação, deterioração da visibilidade e 
contaminação do solo. 
 
Partículas Inaláveis 
 
PM10: partículas com diâmetro igual ou menor que 10 micrometros; 
 
PM2,5: partículas com diâmetro igual ou menor que 2,5 micrometros. 
 
• Efeitos gerais sobre a saúde: aumento de atendimentos hospitalares e mortes 
prematuras. 
 
• Efeitos gerais ao meio ambiente: danos à vegetação, deterioração da visibilidade e 
contaminação do solo. 
 
Fumaça (FMC) está associada ao material particulado suspenso na atmosfera 
proveniente dos processos de combustão. O método de determinação da fumaça é 
baseado na medida de refletância da luz que incide na poeira (coletada em um filtro), o 
que confere a este parâmetro a característica de estar diretamente relacionado ao teor de 
fuligem na atmosfera. 
 
 
4.1.2. Dióxido de Enxofre (SO2) 
 
O SO2 é um gás incolor com forte odor, semelhante ao gás produzido na queima de palito 
de fósforo. Pode ser transformado a SO3 e passa rapidamente a H2SO4 quando na 
presença de vapor de água. É um importante precursor dos sulfatos. 
 
• Efeitos gerais sobre a saúde: desconforto na respiração, doenças respiratórias, 
agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares já existentes; pessoas com 
asma, doenças crônicas de coração e pulmão são mais sensíveis ao SO2. 
 
• Efeitos gerais ao meio ambiente: pode levar à formação de chuva ácida; causar 
corrosão aos materiais e danos à vegetação, folhas e colheitas. 
 
4.1.3. Óxidos de Nitrogênio (NO2 e NO) 
 
São formados durante processos de combustão. Em grandes cidades, os veículos 
geralmente são os principais responsáveis pela emissão dos óxidos de nitrogênio. O NO, 
sob a ação de luz solar se transforma em NO2 e tem papel importante na formação de 
oxidantes fotoquímicos como o ozônio. Dependendo das concentrações, o NO2 causa 
prejuízos à saúde. O NO2 é um gás marrom avermelhado com odor forte e muito irritante. 
Pode levar a formação de ácido nítrico, nitratos e compostos orgânicos tóxicos. 
 
• Efeitos gerais sobre a saúde: aumento da sensibilidade à asma e à bronquite, abaixa a 
resistência às infecções respiratórias. 
 
• Efeitos gerais ao meio ambiente: pode levar à formação de chuva ácida; danos à 
vegetação e colheita. 
 
4.1.4. Monóxido de Carbono (CO) 
 
O CO é um gás incolor, inodoro, e insípido. É produzido pela queima incompleta do 
carbono presente nos combustíveis, especialmente em veículos automotores. 
 
• Efeitos gerais sobre a saúde: altos níveis de CO estão associados à capacidade de 
transporte de oxigênio pela hemoglobina que pode causar prejuízo dos reflexos, da 
capacidade de estimar intervalos de tempo, no aprendizado, no trabalho, visão e até 
morte. 
 
4.1.5. Ozônio (O3) 
 
O O3 é um gás incolor e inodoro nas concentrações ambientais e o principal componente 
da névoa fotoquímica. Não é emitido diretamente à atmosfera. É produzido 
fotoquimicamente pela radiação solar sobre os óxidos de nitrogênio e compostos 
orgânicos voláteis. 
 
• Efeitos gerais sobre a saúde: irritação nos olhos e vias respiratórias, diminuição da 
capacidade pulmonar. Atualmente, o ozônio tem sido associado ao aumento de 
admissões hospitalares. 
 
• Efeitos gerais ao meio ambiente: danos a colheitas, vegetação natural, plantações 
agrícolas, e plantas ornamentais. 
 
4.1.6. Hidrocarbonetos (HC) 
 
São gases e vapores resultantes da queima incompleta e evaporação de combustíveis e 
de outros produtos orgânicos voláteis. Diversos hidrocarbonetos como o benzeno, são 
cancerígenos e mutagênicos, não havendo uma concentração ambiente totalmente 
segura. Participam ativamente das reações de formação de NO2 e O3. 
 
4.2. Padrões de Qualidade do Ar 
 
Foram estabelecidos padrões de qualidade do ar que definem legalmente um limite 
máximo permitido para a concentração de cada um dos principais poluentes no ar 
atmosférico que garanta a proteção à saúde e ao meio ambiente. No Brasil, os padrões 
de qualidade do ar foram fixados, em nível federal, pelo Conselho Nacional de Meio 
Ambiente (CONAMA), órgão deliberativo do Ministério de Meio Ambiente (MMA) e são 
adotados no Estado de Minas Gerais. A Resolução CONAMA 03/90 estabelece padrões 
de qualidade do ar primários e secundários (TABELA 1), e os respectivos métodos de 
referência, como previsto no Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar 
(PRONAR – Resolução CONAMA 05/89). São padrões primários de qualidade do ar as 
concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. 
Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes 
atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo. São padrões secundários 
de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se 
prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo 
dano à fauna e à flora, aos materiais e ao meio ambiente. Podem ser entendidos como 
níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo. 
 
TABELA 1. Padrões de qualidade do ar estabelecidos pela Resolução CONAMA 03/90 
 Poluente Tempo de Amostragem Padrão Primário �g/m3 Padrão Secundário �g/m3 
Partículas Totais em 
Suspensão 
24 horas* 
MGA** 
240 
80 
150 
60 
Partículas Inaláveis (PM10) 24 horas* MAA*** 
150 
50 
150 
50 
Fumaça 24 horas MAA 
150 
60 
100 
40 
Dióxido de Enxofre 24 horas MAA 
365 
80 
100 
40 
Dióxido de Nitrogênio 1 hora MAA 
320 
100 
190 
100 
Monóxido de Carbono 1 hora 8 horas 
35 ppm 
9 ppm 
35 ppm 
9 ppm 
Ozônio 1 hora 160 160 
 
* Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano 
** MGA – Média Geométrica Anual 
*** MAA – Média Aritmética Anual 
A Resolução CONAMA 03/90 também estabelece critérios para episódios agudos de 
poluição de ar (TABELA 2), os quais associam os níveis de concentração de cada um dos 
poluentes analisados, aos efeitos adversos para a saúde que as presenças desses 
poluentes podem causar. 
 
TABELA 2. Critérios para episódios agudos de poluição do ar pela Resolução CONAMA 
03/90 
 
PARÂMETROS ATENÇÃO ALERTA EMERGÊNCIA 
Partículas Totais em Suspensão 
(�g/m3) – 24 h 375 625 875 
Partículas Inaláveis (PM10) 
(�g/m3) – 24 h 250 420 500 
Fumaça 
(�g/m3) – 24 h 250 420 500 
Dióxido de Enxofre 
(�g/m3) – 24 h 800 1.600 2.100 
SO2 x PTS 
(�g/m3) – 24 h 65.000 261.000 393.000 
Dióxido de Nitrogênio 
(�g/m3) – 1 h 1.130 2.260 3.000 
Monóxido de Carbono 
(ppm) – 8 h 15 30 40 
Ozônio 
(�g/m3) – 1 h 400 800 1.000 
 
 
4.3. Índices de Qualidade do Ar (IQAr) 
 
Com o objetivo de permitir uma informação precisa e rápida, facilmente compreendida 
sobre os níveis diários de qualidade do ar de uma região, foram estabelecidos Índices de 
Qualidade do Ar (IQAr). O IQAr permite à população conhecer a qualidade do ar em 
função do nível de poluição de acordo com a seguinte escala: boa, regular, inadequada, 
má, péssima ou crítica. Ele é uma ferramenta para alertar a população e para determinar 
a adoção de medidas de emergência que possam se tornar necessárias, caso os níveis 
de poluição atinjam valores perigosos para a saúde humana. A TABELA 3 apresenta os 
efeitos adversos à saúde associados com os diferentes níveis de poluição do ar, bem 
como as providências que devem ser tomadas pelas autoridades públicas nos casos onde 
se fizer necessário. 
 
4.4. Monitoramento da Qualidade do Ar 
 
O monitoramento da qualidade do ar é realizado com o objetivo de fornecer dados para 
induzir ações de emergência duranteperíodos de estagnação atmosférica, quando os 
níveis de poluição possam representar riscos à saúde pública; de avaliar a qualidade do 
ar considerando os padrões estabelecidos para proteger a saúde e o bem-estar da 
população; acompanhar as tendências e as mudanças na qualidade do ar devidas às 
alterações nas emissões de poluentes. Deverão ser definidos os poluentes de interesse, o 
número de estações de amostragem, a freqüência de amostragem, os equipamentos que 
serão utilizados, o local onde serão instalados. Os métodos analíticos e equipamentos 
devem ser escolhidos de forma a produzir resultados apropriados aos propósitos a que se 
destinam. 
 
 
TABELA 3. Efeitos à saúde da população associados aos níveis de poluição do ar 
 
Índice de 
Qualidade 
do Ar 
Episódios de 
Poluição 
Qualidade 
do Ar 
Efeitos sobre a Saúde Medidas e Precauções 
0 - 50 Boa Nenhum efeito sobre a população em geral. 
Nenhuma 
51 - 100 Regular Pouco ou nenhum efeito 
sobre a população. 
Nenhuma 
101 - 199 Atenção Inadequada 
Leve agravamento de 
sintomas entre as 
pessoas suscetíveis, com 
sintomas de irritação na 
população sadia. 
Pessoas com problemas 
cardíacos ou respiratórios 
devem reduzir os esforços 
físicos e as atividades ao ar 
livre. 
201 - 299 Alerta Má 
Agravamento significativo 
de sintomas e 
decréscimo da 
resistência física das 
pessoas com problemas 
cárdio-respiratórias; 
sintomas gerais na 
população sadia. 
Idosos e pessoas doentes 
devem permanecer em casa 
e evitar esforços físicos. A 
população em geral deve 
evitar atividades vigorosas ao 
ar livre. 
301 - 399 Emergência Péssima 
Morte prematura de 
pessoas doentes e 
idosas 
Idosos e pessoas doentes 
devem permanecer em casa 
e evitar esforços físicos. 
> 400 Crítica Crítica 
Morte prematura de 
pessoas doentes e 
idosas. 
Pessoas saudáveis 
podem acusar sintomas 
adversos que afetam 
suas atividades normais. 
Idosos e pessoas doentes 
devem permanecer em casa 
e evitar esforços físicos. A 
população em geral deve 
evitar atividades ao ar livre. 
Todas as pessoas devem 
permanecer em casa 
mantendo as janelas e portas 
fechadas e diminuir os 
esforços físicos. 
 
O projeto de dimensionamento de uma rede de monitoramento da qualidade do ar é 
desenvolvido através das seguintes etapas: 
 
• elaboração do inventário de fontes fixas e móveis de poluição do ar; 
• aplicação de um modelo de dispersão – dados meteorológicos, topografias; 
• seleção e aquisição dos equipamentos – parâmetros, população, custo/benefício; 
• seleção dos pontos de amostragem - localização das estações de monitoramento; 
• implantação da rede de monitoramento – calibração, manutenção e operação; 
• análise e validação dos resultados; 
• divulgação dos resultados. 
• Plano de emergência e pesquisa. 
 
4.5. Equipamentos para Monitoramento da Qualidade do Ar 
 
São cinco tipos de instrumentos que podem ser usados em monitoramento da qualidade 
do ar: amostradores passivos e ativos, analisadores contínuos, sensores remotos e laser. 
O objetivo do monitoramento, a população da região a ser monitorada e o custo/benefício 
do monitoramento devem ser considerados antes de definir os parâmetros a serem 
monitorados e os equipamentos a serem adquiridos. 
 
Amostradores Passivos são equipamentos de amostragem de poluentes que utilizam a 
difusão natural do ar. Os poluentes presentes no ar entram em contato com reagentes 
químicos. O material coletado é depois analisado no laboratório. O custo é baixo e alguns 
equipamentos não são certificados. Como não quantifica os poluentes, os resultados 
podem ser usados apenas como tendência. 
 
Amostradores Ativos são equipamentos de amostragem de poluentes que aspiram o ar. 
Os poluentes presentes no ar entram em contato com reagentes químicos ou são 
depositados no filtro. Depois o material coletado será analisado no laboratório. O custo 
deste método é baixo. É fácil de operar. As amostragens demandam muita mão de obra 
para transporte de material e preparação e análise laboratorial. 
 
Analisadores Automáticos são métodos quantitativos que utilizam a propriedade física 
ou química do poluente para avaliar sua concentração na amostragem de forma contínua. 
A calibração dos analisadores é importante para ter resultados confiáveis. As vantagens 
são: grandes quantidades de dados coletados, medidas contínuas em tempo real e baixos 
custos diretos. Como desvantagens: são necessários técnicos bem treinados para 
manutenção e operação. Os custos para manter a estação em funcionamento são altos. 
 
Sensores Remotos são métodos qualitativos e quantitativos. As concentrações médias 
dos poluentes são determinadas por espectrometria ótica que utiliza o princípio da 
absorção de luz com faixas específicas do espectro luminoso. Mais de cem gases podem 
ser detectados e sua concentração é medida simultaneamente. Os custos são altos e os 
resultados às vezes diferem dos obtidos com os analisadores fixos. 
 
Laser – O laser é similar de um radar óptico. Ele pode ser usado perto das fontes, medem 
a concentração de poluentes no ar em uma região predeterminada. O equipamento é 
extremamente caro e necessita mão de obra especializada. Tem as mesmas dificuldades 
dos sensores remotos. 
 
4.6. Bioindicadores Vegetais 
 
Bioindicadores são seres vivos de natureza diversa, usados para avaliação da qualidade 
ambiental. A literatura internacional sobre bioindicadores vegetais é extremamente 
extensa. A vantagem de uso de bioindicadores sobre os métodos convencionais de 
avaliação da qualidade ambiental está em seu baixo custo. Recomenda-se a utilização de 
bioindicadores específicos para cada poluente atmosférico, de forma a permitir sua 
identificação por meio dos sintomas característicos apresentados pelos vegetais. 
 
5. OS EFEITOS GLOBAIS 
 
Os problemas de poluição global, como o efeito estufa, a diminuição da camada de 
ozônio, as chuvas ácidas, a perda da biodiversidade, os dejetos lançados em rios e 
mares, entre outros, nem sempre são observados, medidos ou mesmo sentidos pela 
população. A explicação para toda essa dificuldade reside no fato de se tratar de uma 
poluição cumulativa, cujos efeitos só são sentidos a longo prazo. Apesar disso, esses 
problemas têm merecido atenção especial no mundo inteiro. 
 
5.1. Efeito Estufa e as Mudanças Climáticas 
 
A Terra absorve a radiação solar, principalmente na superfície. Essa energia é então 
redistribuída pela circulação atmosférica e oceânica e radiada para o espaço em 
comprimentos de onda mais longos (radiação "terrestre" ou "infravermelha"). Em média, 
para a Terra como um todo, a energia solar recebida é equilibrada pela radiação terrestre 
devolvida. Os aumentos das concentrações de Gases do Efeito Estufa - GEE reduzirão a 
eficiência com que a Terra se resfria. O gás carbônico dificulta ou diminui o percentual de 
radiação que a Terra deve refletir para o espaço. O calor não sendo irradiado ao espaço 
provoca o aumento da temperatura média da superfície terrestre, é chamado efeito estufa. 
Os principais gases causadores do efeito estufa são: CO2, CH4, N2O, HFCs, SF6, CF4 e 
C2F6. 
 
Devido à poluição atmosférica e seus efeitos, muitos cientistas apontam que o 
aquecimento global do planeta a médio e longo prazo pode ter caráter irreversível e, por 
isso, desde já devem ser adotadas medidas para diminuir as emissões dos gases que 
provocam esse aquecimento. A elevação da temperatura terrestre entre 2 e 5 graus 
Celsius, presume-se, provocará mudanças nas condições climáticas. Em função disto, o 
efeito estufa poderá acarretar aumento do nível do mar, inundações das áreas litorâneas 
e desertificação de algumas regiões, comprometendo as terras agricultáveis e, 
conseqüentemente, a produção de alimentos. 
 
5.2. A Diminuição da Camada de OzônioA Camada de Ozônio é uma concentração de gás de ozônio situada na alta atmosfera, 
entre 10 e 50 km da superfície da Terra. Ela funciona como um filtro solar, protegendo 
todos os seres vivos dos danos causados pela radiação ultravioleta do Sol. A absorção do 
UV-B por essa espécie de escudo cria uma fonte de calor, desempenhando um papel 
fundamental na temperatura do planeta. Mas algumas substâncias produzidas pelo 
homem, como os gases CFCs (utilizados durante anos em geladeiras, condicionadores de 
ar, sprays, etc) vêm atacando essa camada protetora levando a uma diminuição desse 
filtro. O resultado é que uma quantidade muito maior de raios UV-B está chegando a 
Terra. A redução da Camada de Ozônio provoca efeitos nocivos para a saúde humana e 
para o meio ambiente. A exposição à radiação ultravioleta afeta o sistema imunológico, 
causa cataratas e aumenta a incidência de câncer de pele nos seres humanos, além de 
atingir outras espécies. As conseqüências econômicas e ecológicas da diminuição da 
camada de ozônio podem gerar o desaparecimento de espécies animais e vegetais e 
causar mutações genéticas. Mesmo havendo incertezas sobre a magnitude desse 
fenômeno, em 1984 foi assinado um acordo internacional para diminuir as fontes 
geradoras do problema (Protocolo de Montreal). 
5.3. Chuvas Ácidas 
 
As chuvas ácidas são precipitações na forma de água e neblina que contêm ácido nítrico 
e sulfúrico. Dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre decorrem da queima de enormes 
quantidades de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, utilizados para a produção 
de energia nas refinarias e usinas termoelétricas, e também pelos veículos. Durante o 
processo de queima, milhares de toneladas de compostos de enxofre e óxido de 
nitrogênio são lançados na atmosfera, onde sofrem reações químicas e se transformam 
em ácido nítrico e sulfúrico. 
 
O dióxido de carbono não reage irreversivelmente com a água para formar um ácido fraco 
o ácido carbônico. No equilíbrio, o pH desta solução é 5,6, assim a água é naturalmente 
ácida pelo dióxido de carbono. Com pH abaixo de 5,6, qualquer chuva é considerada 
excessivamente ácida. Quando uma precipitação ácida cai em um local que não pode 
tolerar a acidez anormal, sérios problemas ambientais podem ocorrer. A chuva ácida pode 
também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, 
por exemplo. Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente 
nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e 
Índia. O setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, 
agredindo o meio ambiente. 
 
As conseqüências podem ser econômicas, sociais ou ambientais. São observáveis 
principalmente em grandes áreas urbanas, onde ocorrem patologias que afetam o sistema 
respiratório e sistema cardiovascular, e além disso, causam destruição de edificações e 
monumentos, através da corrosão pela reação com ácidos. 
 
5.4. A Poluição e a Perda de Biodiversidade 
 
A perda da biodiversidade está intimamente ligada ao intenso desmatamento de florestas 
e à poluição ocasionada pelas queimadas. As madeireiras, que retiram a madeira de 
forma predatória, sem promover programas de reflorestamento, principalmente nos países 
do hemisfério sul, onde se situam as florestas tropicais e os grandes projetos 
agropecuários baseados na monocultura e na criação de gado, são os principais 
causadores do desmatamento. Segundo dados de órgãos ligados às Nações Unidas, 
aproximadamente 50% das florestas tropicais do planeta já foram perdidas. A redução 
dessas áreas, nas mais diversas regiões, apresenta riscos significativos para o principal 
banco genético da Terra. As formas inadequadas de aproveitamento econômico das 
florestas têm levado à esterilização dos solos, alterações climáticas, tal como o 
aparecimento de secas prolongadas, e ao aumento de catástrofes naturais, como 
furacões e enchentes. 
 
6. REDE DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR EM MINAS GERAIS 
 
Belo Horizonte, Betim e Contagem foram os primeiros municípios no Estado a receber as 
estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar em 1995. Os locais foram 
definidos pela FEAM considerando a presença de indústrias potencialmente poluidoras e 
o fluxo de veículos. Atualmente, a Região Metropolitana de Belo Horizonte tem 10 
estações automáticas instaladas que utilizam equipamentos de tecnologia francesa. As 
estações são constituídas por cabines climatizadas onde estão instalados analisadores e 
sensores que realizam a amostragem do ar atmosférico e determinam a concentração de 
poluentes e dados meteorológicos de forma contínua. Os resultados são transmitidos em 
tempo real por modem, via linha telefônica, à central de aquisição de dados instalada na 
FEAM. A Companhia Vale do Rio Doce possui 4 estações automáticas em Itabira. Nos 
municípios de João Monlevade, Juiz de Fora e Ouro Branco também existem 3 estações 
automáticas uma em cada município. Os poluentes monitorados e as localizações das 
estações estão na TABELA 4. 
 
Além dessas, mais que sessenta empresas em Minas Gerais possuem algum tipo de 
monitoramento da qualidade do ar com os equipamentos manuais para gases e materiais 
particulados no entorno dos empreendimentos. 
 
TABELA 4. Estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar no Estado de 
Minas Gerais. 
PARÂMETROS MONITORADOS MUNICÍPIO LOCAL PTS PM10 SO2 O3 CO NO2 VV DV T UR P 
Pç Rui Barbosa 
 X X X X X X X X X 
Aerop Carlos Prates 
 X X X X X Belo Horizonte 
Av. Amazonas 
 X X X X X 
DNER 
 X X X X X X X Contagem 
Pç Tancredo Neves 
 X X X X X X X X X 
B. Jardim Alterosa 
 X X X X X X X 
Safran 
 X X X X X X X X X Betim 
Petrovale 
 X X X X X X X X X 
Cascata 
 X X X X X X X X X Ibirité 
Ibiritermo 
 X X X X X X X X X X 
Chacrinha X X X X 
Areão X X X X 
Batalhão da PM X X X X Itabira 
Escola PREMEN X X X X 
João 
Monlevade Prefeitura X X X X X X 
Juiz de Fora Manoel Honório 
 X X X X X 
Ouro Branco Sem Informação 
PTS=Partículas Totais em Suspensão; PM10=Partículas Inaláveis; SO2=Dióxido de Enxofre; O3=Ozônio; CO=Monóxido de Carbono; 
NO2=Dióxido de Nitrogênio; VV=Velocidade de Vento; DV=Direção do vento; T=Temperatura; UR=Umidade Relativa do ar; 
P=Precipitação. 
 
7. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 
 
Portaria MINTER nº 231/76 
Estabelece os Padrões de Qualidade do Ar (PTS, SO2, CO e NO2). 
 
Lei nº 6.938/81 
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente 
 
Resolução CONAMA nº 05/89 
Institui o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (PRONAR) 
Estabelece as estratégias e os instrumentos para a gestão da qualidade do ar 
 
Estratégias: Padrões de Qualidade do ar 
Monitoramento da Qualidade do Ar 
Prevenção de Deterioração Significativa da Qualidade do Ar 
Limites Máximos de Emissão 
Gerenciamento do Licenciamento de Fontes de Poluição do Ar 
Inventário Nacional de Fontes e Poluentes do Ar 
Desenvolvimento Nacional na Área de Poluição do Ar 
 
Instrumentos: Limites Máximos de Emissão 
 Padrões de Qualidade do Ar 
 Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores 
 Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar 
 Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar 
 Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar 
 
Prevenção da Deterioração Significativa da Qualidade do Ar. 
Estabelece o enquadramento de área de acordo com a classificação de usos pretendidos 
e permite criação de limites máximos de emissão diferenciados: 
 
Classe I - Área de preservação, lazer e turismo, tais como ParquesNacionais e 
estaduais, Reservas e Estações Ecológicas, Estâncias Hidrominerais e Hidrotermais. 
Nestas áreas deverá ser mantida a qualidade do ar em nível o mais próximo possível do 
verificado sem a intervenção antropogênica. 
 
 Classe II – Área onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo 
padrão secundário de qualidade. 
 
 Classe III – Área de desenvolvimento onde o nível de deterioração da qualidade do 
ar seja limitado pelo padrão primário de qualidade 
 
Resolução CONAMA nº03/90 
Acrescenta três poluentes à Portaria nº 231/76 e estabelece os Padrões Primários e 
Secundários de Qualidade do Ar para PTS, Fumaça; PI, SO2, CO, O3 e NO2. 
Define Critérios de Plano de Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar. 
Disciplina o Monitoramento da Qualidade do Ar: 
Define os indicadores de qualidade do ar e suas respectivas concentrações. 
Define os métodos de referência e os métodos equivalentes de medição. 
Estabelece que o monitoramento é atribuição dos Estados. 
 
Resolução CONAMA 08/90 
Estabelece limites máximos de emissões de poluentes do ar. 
 
8. SITE PARA REFERÊNCIAS 
 
http://www.mma.gov.br 
http://www.mct.gov.br 
http://www.cetesb.sp.gov.br 
http://www.feam.br 
http://www.epa.gov 
http://www.iag.usp.br 
http://www.saude.gov.br/svs 
http://www.inmet.gov.br 
http://www.semad.mg.gov.br

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