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Afranio Coutinho

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Afrânio Coutinho, em seu texto sobre o Arcadismo, nos expõe suas idéias de uma maneira binária: Comenta primeiro do Arcadismo na Europa citando escritores e pensadores e, em seguida, nos mostra sua visão do Arcadismo no Brasil, reforçando suas crenças com base em outros críticos literários como José Veríssimo, Fidelino de Figueiredo e Fubini.
	Na primeira parte, afirma que o Neoclassicismo é um conjunto de regras críticas do Renascimento fundidas com princípios aristotélicos e horacianos. Diz que o preceito fundamental do Neoclassicismo é a imitação dos antigos.
	Em seguida, para explicar o porquê dessa busca aos antigos, cita nomes como Voltarie, Swift e Defoe defendendo a idéia de um movimento no qual combate as frondosidades barrocas com idéias lógicas e precisas encontradas nos antigos.
	É interessante notar que após essa explicação, faz uma interrupção um tanto quanto brusca na sua linha de raciocínio para comentar de uma personagem que foi importantíssima para a Arcádia – Cristina – a ex-rainha da Suécia.
	Fala que ela, com todo seu saber, viajou de corte em corte expondo suas idéias e extravagâncias até fixar residência no Vaticano. Foi lá, então, que Cristina reuniu filósofos, artistas, poetas e cientistas para discutir e pensar o mundo. Depois da morte da ex-rainha, em 1689, seus amigos continuaram com as discussões fundando uma nova academia composta de dezesseis membros com regras e regulamentos próprios.
	O próximo passo de Coutinho foi fazer uma espécie de prelúdio para dissertar sobre o Arcadismo no Brasil. Explica, então, que esse movimento chegou a nossa terra por meio da Itália que influenciou fortemente Portugal e que, consequentemente, nos influenciaram.
	Menciona alguns nomes importantes do nosso Arcadismo como Basílio da Gama, Silva Avarenga e Cláudio Manuel da Costa, sendo esse último, segundo Afrânio, uma personagem importante uma vez que o Arcadismo no Brasil tem seu início após a publicação de sua obra chamada “Obras Poéticas” em 1768. 
	Para finalizar seu texto, diz que Vila Rica foi sede da maior cultura literária do tempo e que isso só aconteceu porque o país entrava em um novo cenário mais intelectual no qual o público letrado era mais interessado e a divulgação de livros fora maior.

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