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Artrópodes transmissores de doenças

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Artrópodes de importância
Clínica
2016.1
Profa. Dra. Carolina Magalhães
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Importância dos artrópodes
 Filo Arthropoda é o maior: 80% da vida animal
• Parasitas e vetores
• Transmissão mecânica ou biológica
• Reações de hipersensibilidade imediata ou tardia à picada
• Infecção bacteriana secundária nos locais lesados pelas
picadas
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Classificação dos artrópodes
Filo Classe Ordem
 Arachnida Acari (ácaros, carrapatos)
Arthropoda
 Insecta Hemiptera (percevejos e triatomíneos)
 Anoplura (piolhos)
 Siphonaptera (pulgas)
 Diptera (moscas e mosquitos)
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Principais diferenças morfológicas
• Aracnídeos: possuem
cefalotórax (fusão da cabeça
com o tórax), abdome e
4 pares de patas
• Insetos: possuem o corpo dividido
em 3 partes (cabeça, tórax e
abdome), 3 pares de patas, 1 par
de antenas
(1) Patas
(2) Cefalotórax
(3) Abdome
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CLASSE ARACNIDA
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Classe Aracnida
• Ordem Acari: compreende os ácaros e carrapatos
1- Ácaros
• Os ácaros são importantes causadores de
dermatoses humanas
Ex: Sarcoptes scabiei - causador da escabiose ou sarna
(A) dorsal (B) ventral
Tamanho: 0,2 – 0,4 mm
Forma ovóide
4 pares de pernas em forma cônica
Na extremidade dos dois primeiros pares de pernas existem ventosas que estão
fixas à apêndices pedunculados
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Escabiose ou sarna
Patogenia e sintomatologia: os adultos perfuram galerias ou túneis na epiderme reação inflamatória, escoriações, vesículas, urticária e prurido intenso (manifesta-se principalmente à noite)
Fêmea de S. scabiei em “galeria” na pele
Diagnóstico
Clínico
Parasitológico:
• Aplicação de fita gomada sobre as crostas para adesão do S. scabiei 
 lâmina 
 microscópio (10 e 40X)
• Raspagem profunda da epiderme no limite das crostas e pele sã lâmina 
 NaOH ou lactofenol (para clarificar)
 
 
 microscópio (10 e 40X)
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
 ectoparasitas obrigatórios que se alimentam de sangue
 Habitat deve apresentar:
 concentração alta de hospedeiros
 suficiente umidade para permitir a sobrevivência do parasita
 Ações no hospedeiro: 
		- Irritação
		- Inflamação e hipersensibilidade
		- transmitem agentes patogênicos: vírus, rickettsias e bactérias
2- CARRAPATOS
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Carrapatos duros (Ixodes, Amblyomma, Rhipicephalus, Anocentor, Boophilus)
Ácaros causadores de sarnas
Carrapatos moles (Argas, Ornithodoros, Otobius)
 Subclasse Acari
 Ordem Parasitiformes
 Ixodida – Ixodidae, Argasidae
 Mesostigmata – Dermanyssidae, Macronyssidae
 Ordem Acariformes
 Trombidiformes - Prostigmata - Demodicidae
 Sarcoptiformes - Astigmata – Sarcoptidae, Psoroptidae
Ácaros causadores de sarnas
Fonte: Taxonomy Browser, NCBI - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/
Acari de importância médica
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Família Ixodidae
Amblyomma
Boophilus
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Carrapatos – ciclo de vida genérico de um ixodídeo
 vários repastos intercalados com períodos fora do hospedeiro
 10% do tempo é passado no hospedeiro
 vida longa e cada fêmea pode produzir milhares de ovos 
 carrapatos sobem nas pontas de plantas (capim) e aguardam o hospedeiro passar
 detecção do hospedeiro por quimiorreceptores
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Amblyomma cajennense
“Carrapato estrela, carrapato de cavalo, picaço, carrapato-pólvora, micuim”
 Pode parasitar o homem
 Parasita a maioria dos animais domésticos (principalmente bovinos e eqüinos)
 A fêmea pões de 6000 a 8000 ovos em toda sua vida
 Pode transmitir vários agentes patogênicos e a sua picada pode originar ferimentos na pele de cura demorada
 Pode transmitir a Rickettsia rickettsi responsável pela febre maculosa no homem
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CLASSE INSECTA
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Classe Insecta
• Ordem Hemiptera: percevejos e triatomíneos (barbeiros)
• Ordem Anoplura (piolhos sugadores de sangue):
Pediculus humanus humanus, Pediculus humanus corporis (pediculose), Pthirus pubis (ftirose)
• Ordem Siphonaptera (pulgas): 
Tunga penetrans (tungíase)
Pulex irritans (pulga do homem)
Xenopsylla cheopis (pulga do rato – peste bubônica causada por Y. pestis)
* Morfologia externa
Cabeça: olhos, antenas, peças bucais (tipo mastigador, picadorsugador ou lambedor)
Tórax: com 3 segmentos (protórax, mesotórax e metatórax), 3 pares de patas, com ou sem asas
Abdome: formado por 8 a 10 anéis
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Ordem Hemiptera
Triatomíneos (barbeiros)
Triatoma infestans
Tamanho: 1 – 4 cm
Cor negra com manchas amarelas
Cabeça cilíndrica
Aparelho bucal picador-sugador
e probóscida curta e retilínea
1 par de antenas
Características biológicas
• Hematófagos
• Hábitos noturnos
• Vivem no domicílio e região peridomiciliar
• Longevidade do adulto: 9 a 20 meses
• Durante a picada ocorre a defecação, liberando as
formas infectantes (tripomastigotas metacíclicos)
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CIMICIDAE
Insetos ápteros
Hematófagos obrigatórios
Fêmeas depositam aproximadamente 500 ovos 
Ciclo de vida: 3 meses
Percevejos de cama: camas, sofás, poltronas, cadeiras estofadas, estrados de cama, fendas nas paredes e molduras, pilhas de roupa, buracos no teto para lustres e praticamente qualquer área escura e protegida são, porém, ótimas moradias.
Espoliação do hospedeiro
Espécies cosmopolitas
Controle
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Foto cedida CDC
Foto cedida CDC
“Os percevejos não têm a ver com sujeira, pois se alimentam de sangue e não de lixo.” 
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Ciclo biológico: Pediculus humanus
Hemimetábolos: metamorfose incompleta
• Mecanismo de transmissão:
 Piolho da cabeça: diretamente de pessoa para pessoa
 Piolho do corpo: transmissão pelas roupas
• Patogenia e sintomatologia: reação inflamatória discreta à picada do piolho, com formação de pequenas pápulas pruriginosas
 P. capitis ® lesões no couro cabeludo
 P. corporis ® lesões no dorso, axilas, nádegas e coxas
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Diagnóstico
• Encontro de ovos (lêndeas) ou os insetos adultos nos cabelos (P. capitis) ou roupas (P. corporis)
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Ftirose (Pediculose pubiana)
• Agente etiológico: Pthirus pubis (“chato”)
• Tórax e abdome com aspecto fusionado
• 3 pares de pernas com ganchos
• Sem asas
• Mecanismo de transmissão: contato sexual
• Patogenia e sintomatologia: irritação mecânica devida à picada do P. pubis, com intenso prurido na região pubiana
• Diagnóstico: encontro de P. pubis na região pubiana
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Ordem Siphonaptera
 Ectoparasitas de mamíferos e aves
 Medem cerca de 1,5 a 4 mm 
 Hematófagos 
 Fazem 2 a 3 refeições por dia – 10 m cada
 São insetos sem asas e com o corpo achatado lateralmente
 Terceiro par de patas é muito mais longo (adap. para o pulo) 
 Antenas curtas
 podem pular mais de 100 vezes o tamanho do seu corpo (3 mm – 30 cm!!)
 Equivale a um humano de 1,70 m pulando 170 metros (60 andares)!!
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TIPO DE ASSOCIAÇÃO COM O HOSPEDEIRO
 Presença e alimentação permanentes – “bicho do pé” (Tunga penetrans)
 Presença permanente e alimentação intermitente – vivem sob a pelagem dos hospedeiros – Ctenocephalides, Xenopsylla
 Temporários ou intermitentes - vivem fora do hospedeiro – Pulex irritans - somente exercem a hematofagia
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 Ciclo de vida: 25 a 30 dias. 
 A maior parte do ciclo biológico ocorre fora do hospedeiro 
 FÊMEAS: 
 cerca de 20 ovos por vez e 400-500 ovos ao longo da vida 
 ovos na poeira e sujidades e raramente no hospedeiro 
 eclosão das larvas: após 2-16 dias dependendo do ambiente
 LARVAS:
 ativas, alimentam-se de detritos orgânicos e proteináceos (pelos, penas..) e de fezes das pulgas adultas 
 encontradas em fendas
nos pisos, ninhos, local de descanso dos animais, ao abrigo da luz
 a longevidade das larvas depende da alimentação e umidade do ambiente
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Pulgas – ciclo de vida	
 Após emergir da cutícula pupal, o adulto permanece dentro do casulo e somente emerge quando percebe aumento da temperatura ou vibração causada pela presença do hospedeiro 
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 Conhecida como “bicho do pé”, “bicho do porco” e “pulga da areia”
 menor das pulgas (adulto 1 mm)
 Não possui ctenídeos
 Adultos (machos e fêmeas virgens) vivem em lugares de solo arenoso, quentes e secos, sendo abundantes em chiqueiros de porcos e peri-domícilio
 exclusivamente hematófagas
Tunga penetrans
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 Aproximadamente após 15 dias, com o acúmulo de ovos seu abdômen se expande, atingindo o tamanho de um grão de ervilha
 Em torno de 100 ovos são expelidos, os quais, em chão úmido e sombreado, darão origem às larvas e pupas
 Em seguida a fêmea morre, o corpo da fêmea é expulso pela reação inflamatória da pele
 A fêmea grávida penetra na pele do porco (ou homem), deixando apenas a extremidade posterior em contato com a atmosfera para respirar
 As localizações preferenciais da fêmea parasita são a sola dos pés, espaços interdigitais e sob as unhas
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Lagace-Wiens, P. R.S. et al. CMAJ 2006;174:775-776
Ovos de Tunga penetrans 
Tunga penetrans – ciclo biológico 
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TUNGÍASE
• Agente etiológico: Tunga penetrans (pulga da areia, “bicho do pé”)
• Tamanho: 1mm (menor das pulgas)
• Ausência de asas
• Corpo achatado látero-lateralmente
• Fronte terminando em ponta aguda
• Mecanismo de transmissão: 
- ativa: fêmea grávida na pele do homem (principalmente solo plantar, calcanhar e cantos dos dedos) onde ocorre o desenvolvimento dos ovos
• Patogenia e sintomatologia: 
 irritação no local
 coceira intensa e “agulhadas”;
 eventualmente a lesão pode ser foco de infecções bacterianas secundárias (abcessos e supuração) e porta de entrada para tétano e micoses.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
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• Inspeção da lesão: pequeno tubérculo como uma ervilha, com um pequeno ponto central característico que é o último segmento abdominal da pulga
Diagnóstico
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 Pode ocorrer infecção secundária após saída do adulto por Clostridium tetani (tétano), Clostridium perfringens e outras espécies (gangrena gasosa) ou fungos (Paracoccidioides brasiliensis).
www.medscape.com 
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 O tratamento consiste na extirpação dos parasitas em condições assépticas, limpeza do ferimento, vacina antitetânica. 
 Prevenção através do uso de calçados, tratamento dos animais domésticos infestados e aplicação de inseticidas no ambiente.
Tunga penetrans
Controle
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Pulex irritans
Ctenocephalides canis
Ctenocephalides felis
Xenopsylla cheopis
PULGAS
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 É a pulga mais comum do homem
 Pode ser encontrada em outros mamíferos: porco, cabras, cão, gato
 Distribuição cosmopolita
 Não tem ctenídeos
Pulex irritans
 Conhecida como “pulga do rato”
 É a pulga mais encontrada nos ratos, estando distribuída geograficamente nas regiões tropicais e em algumas áreas temperadas.
 É a principal responsável pela transmissão da Yersinia pestis (peste bubônica) entre ratos e desses para o homem: as bactérias multiplicam-se, bloqueando a passagem do alimento no proventrículo, não há absorção do sangue, pulga fica faminta picando vários hospedeiros, transmitindo a bactéria. 
 Transmitem pelas fezes o tifo murino, doença infecciosa aguda causada pela Rickettsia tiphi
Xenopsylla cheopis
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Principais doenças transmitidas por artrópodes aos humanos
Nome comum
1- Tifo murino
2- Peste bubônica
3- Tifo exantemático
4- Febre das trincheiras
5- Febre recorrente
6- Febre maculosa
7- Doença de Chagas
8- Calazar
9- LTA
10- Malária
11- Febre amarela
12- Dengue
13- Elefantíase
14- Oncocercose
Agente etiológico
1- Rickettsia mooseri
2- Yersinia pestis
3- Rickettsiaa prowazeki
4- Rochalimae quintana
5- Borrelia recurrentis
6- Rickettsia rickettsi
7- Trypanosoma cruzi
8- Leishmania chagasi
9- Leishmania braziliensis
10- Plasmodium vivax,
P. falciparum, P. malariae
11- vírus
12- vírus
13- Wuchereria bancrofti
14- Onchocerca volvulus
Reservatório
1- Ratos
2- Roedores domésticos
 e silvestres
3- Humanos
4- Humanos
5- Humanos
6- Roedores, cães
 e carrapatos
7- Cães, gatos, tatus,
Gambás e humanos
8- Raposa e cão
9- Roedores, cão e
preguiça
10- Humanos
11- Macacos e humanos
12- Humanos
13- Humanos
14- Humanos
Vetores
1- Xenopsylla cheopis
2- Xenopsylla cheopis 
3- Pediculus humanus
4- Pediculus humanus
5- Pediculus humanus
Pediculus capitis
6- Amblyomma cajannense,
Rhipicephalus sanguineus
7- Triatomíneos
8- Lutzomyia longipalpis
9- Lutzomyia sp.
10- Anopheles sp.
11- Aedes aegypti, 
Haemagogus sp.
12- Aedes aegypti
13- Culex quinquefasciatus
14- Simulium guianense
Transmissão
1- Fezes
2- Picada
3- Fezes e 
esmagamento
4- Picada e fezes
5- Esmagamento
6- Picada 
7- Triatomíneos
8- Picada
9- Picada
10- Picada
11- Picada 
12- Picada
13- Picada
14- Picada
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DOENÇAS RELACIONADAS
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• Vetor da malária
• Fase sexuada do ciclo do Plasmodium
• Espécie mais importante no Brasil: A. darlingi (+ antropofílico)
• A. darlingi: hábitos noturnos ou crepusculares (vespertinos e matutinos)
• O desenvolvimento de suas formas aquáticas (ovos, larvas e pupas) ocorre em águas profundas (salobra, doce), limpas, pouco turvas e parcialmente sombreadas
 ovos isolados na água
 fêmeas hematófagas
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• Principal transmissor dos vírus da febre amarela urbana, febre chikungunyia, dengue e zika;
• Altamente antropofílico (domicílio e peridomicílio) com hábitos diurnos (hematofagia, cópula e oviposição)
• transmissão transovariana
• fêmeas hematófagas
• ovos isolados e fora d’ água
• Desenvolvimento: água limpa parada (tanques, barris, potes, latas, vasos de flores, caixas de água)
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• Transmissor da filariose linfática no Brasil
• Altamente antropofílico
• Hábitos noturnos
• ovos unidos em “jangada” sobre a água
• fêmeas hematófagas
• Inseto doméstico (mosquito das casas)
• Desenvolvimento: água de recipientes artificiais (poluída, mat. Orgânica, malcheirosa)
(do latim culex = mosquito)
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• Vetor da leishmaniose visceral nas Américas
• flebótomos, “asa-branca”, mosquito-palha, birigui, cangalhinha, tatuquira
• fêmeas hematófagas 
• Atividade crepuscular ou noturna
• Tem hábitos zoófilos e antropófilos
• Desenvolvem-se em ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica 
• Os adultos vivem entre 15 e 30 dias
• reações às picadas
• Infecções virais: “febre de 3 dias” (Índia e Paquistão); Bacterianas: “verruga peruana” (Bartonella bacilliformes)
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Ceratopogonidae
Culicoide sp
• Vetor da virose Oropuche e Mansonellose (filarioses)
• “mosquito-pólvora”, maruins
• espoliação sanguínea (alta voracidade)
• grande irritação e picadas dolorosas
• fêmeas hematófagas
• picadas mais comuns: após a cópula, ao anoitecer, épocas mais quentes e úmidas
• encontrados próximos a mangues, praias ou plantações
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Simulium sp
• Tamanho: 2-4 mm
• Cor escura
• Pernas e antenas curtas
• Asas largas
• Aspecto corcunda
• Vetor da oncocercose nas Américas
• “borrachudos”
• espoliação sanguínea (alta voracidade)
• As fêmeas picam a qualquer hora do dia – mais freqüentemente na cabeça e porção superior do tronco
• Os ovos são colocados em coleções hídricas de curso rápido, aderidos à pedras (água doce), como cachoeiras, rios e lagos.
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O QUE SÂO MIÍASES? 
 Miíases: “Proliferação de larvas de moscas em tecidos vivos”
 Neves (1998): “ a infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que, pelo menos durante certo período, se alimentam dos tecidos vicos ou mortos do hospedeiro e suas substâncias corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido”
 Miíase é a infestação de órgãos ou tecidos
de animais hospedeiros e do homem por estágios larvais de moscas dípteras
 As larvas se desenvolvem no interior ou sobre o corpo do hospedeiro, e se alimentam dos seus tecidos (vivos ou em necrose), substâncias corporais líquidas ou dos alimentos por ele ingeridos
 Hospedeiros – geralmente mamíferos, ocasionalmente aves, raramente anfíbios e répteis
 	
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Dérmica 
Sub-dérmica ou cutânea
Naso-faríngea
Ocular 
Intestinal
Entérica 
Urogenital 
Miíases 
Classificação pela localização anatômica
Traumáticas (lesões abertas)
Furunculares (formam cistos) 
Classificação pelas lesões
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TIPOS DE MiÌASES
1- Obrigatórias (Primárias)
 - naturalmente dentro ou sobre vertebrados vivos
 - Oestridae (cav. nasofaríngea), Calliphoridae, Cuterebridae, Muscidae (te. cutâneo e subcutâneo de mamíferos) e Gasterophilidae (ap. digestivo de cavalos e outros mamíferos).
2- Facultativas (Secundárias)
 - matéria org, em decomposição ou tecidos necrosados
 - Calliphotridae, Sarcophagidae, Muscidae, Faniidae
3- Pseudomiíases (Acidentais)
 - larvas ingeridas com alimentos
 - Stratiomidae, Syrphidae, Muscidae, Tephritidae
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Classe Insecta
• Ordem Diptera
 Sub-Ordem Cyclorrapha (moscas)
Berne
Dermatobia hominis
(mosca berneira)
Adulto mosca com
abdome de cor metálica
Larva
• Miíases Furunculares
- Patogenia e sintomatologia: prurido, “agulhadas” e “ferroadas” no local; tumoração que se assemelha a um furúnculo, com uma pequena abertura com serosidade; podem associar-se ao berne infecções bacterianas secundárias
• Diagnóstico: clínico e encontro das larvas nas lesões
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Mecanismo de transmissão: deposição das larvas de Dermatobia hominis na pele do homem e animais através de insetos veiculadores de ovos (pernilongo ou carrapato)
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ESTUDO DIRIGIDO – PARASITOLOGIA
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Bicheira
Cochliomyia hominivorax
(mosca varejeira)
Adulto 
mosca com tórax cor metálica com listras
pretas longitudinais
Larva
• Miíase Traumática e Primária
- Patogenia e sintomatologia: as larvas provocam rápida destruição dos tecidos infectados
• Diagnóstico: clínico e encontro das larvas nas lesões
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Mecanismo de transmissão: deposição direta dos ovos sobre ulcerações e soluções de continuidade do tecido cutâneo 
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*
 Freitas, M.G.; Costa, H.M.A.; Cortz, J.O. & Lide, P. (1978). Entomologia e Acarologia Médica e Veterinária. 4ª ed., Editora Nobel.
 Guimarães, J.H.; Tucci, E.C. & Barros-Battesti, D.M. (2001). Ectoparasitos de Importância Veterinária. Editora Plêiade/FAPESP.
 REY, L. – Parasitologia. 3a edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 2001 [856 páginas].
 Roberts, L.S.; Janovy Jr, J. & Schmidt, P. (2004). Foundations of Parasitology. Seventh Edition. McGraw-Hill Science/Engineering/Math, USA.
 Soulsby, E.J.L. (1982). Helminths, Arthropods and Protozoa of Domesticated Animals. 7th Edition. Lea & Febiger, Philadelphia, USA.
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BIBLIOGRAFIA
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