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Aula de Penal 29 2

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Aula de Penal 29-2 
Capítulo 63 do Livro do Rogério Greco. Volume IV. Edição de 2013. 
1-Introdução 
Podemos afirmar que o homicida pode causar a morte de uma ou mesmo de algumas 
pessoas, enquanto o autor de determinados crimes contra a Administração Pública, a 
exemplo do que ocorre com o crime de corrupção, é um verdadeiro “exterminador”, uma 
vez que, com o seu comportamento, pode produzir a morte de centenas de pessoas, pois 
não permite ao Estado cumprir com as funções sociais que lhe são constitucionalmente 
atribuídas. 
2 –Crimes funcionais próprios e crimes funcionais impróprios 
 Os primeiros são aqueles em que a qualidade de funcionário publico é essencial à sua 
configuração, não havendo figura semelhante que possa ser praticada por que não goza dessa 
qualidade, a exemplo do delito de Prevaricação. Por outro lado, há infrações penais que tanto 
podem ser cometidas pelo funcionário público como por aquele que não goza desse status, a 
exemplo do que ocorre com o peculato-furto do artigo 312, parágrafo 1º do Código Penal. 
 
1)Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Delegado de Polícia 
O crime de peculato 
a)consiste em solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, 
vantagem indevida. 
b)é crime contra a administração da justiça. 
c) consiste em dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei. 
d) embora seja crime próprio, admite a participação de agentes que não sejam 
funcionários públicos. 
e) mediante erro de outrem tem a mesma pena do crime de peculato. 
 
 
3- Conceito de funcionário público. (art. 327 do Código Penal) 
 
Funcionário público 
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em 
entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou 
conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos 
neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou 
assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa 
pública ou fundação instituída pelo poder público 
 
 Não confundir com o conceito de funcionário público estrangeiro, para fins penais, que 
está previsto no artigo 337-D. 
2)Ano: 2014Banca: TJ-RSÓrgão: TJ-RSProva: Oficial de Justiça PJ-H 
Para efeitos penais, equipara-se a funcionário público quem 
a) trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a 
execução de atividade típica da Administração Privada. 
b) exerce cargo, emprego ou função em entidade para estatal. 
c) exerce cargo, emprego ou função pública exclusivamente em autarquias. 
d) exerce cargo, emprego ou função pública. 
e) exerce cargo, emprego ou função pública, exceto aqueles ocupantes de cargo de 
comissão. 
 
3)Ano: 2013Banca: MPE-MSÓrgão: MPE-MSProva: Promotor de Justiça 
Para fins penais, é correto afirmar que o conceito de funcionário público: 
a) Não atinge os titulares e os auxiliares do tabelionato, conforme previsão da 
Constituição Federal. 
b) Não atinge quem trabalha para empresa prestadora particular de serviço contratada 
pela administração pública. 
c) Não abrange quem exerce cargo, emprego ou função pública, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração. 
d) Não abrange o funcionário comissionado. 
 
4)Ano: 2012Banca: NC-UFPRÓrgão: TJ-PRProva: Juiz 
Para efeitos penais, o que se entende por "funcionário público estrangeiro"? 
a) Aquele que, de forma sempre remunerada, trabalha em empresas que contratam com 
a Administração Pública brasileira, excluindo-se, portanto, os funcionários de ONGS. 
b) Aquele que, de forma ainda que transitória e sem remuneração, exerce cargo, emprego 
ou função em entidades estatais ou em representações diplomáticas de país estrangeiro. 
c) Aquele que trabalha apenas em representações estrangeiras que possuam relações 
diplomáticas com o Brasil ou em órgãos internacionais, como a ONU, FMI, OMS etc. 
d) Aquele que presta serviços apenas para empresas estrangeiras controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público do seu país de origem que mantenha escritório permanente 
em território nacional. 
 
 
4-Procedimento previsto para os crimes praticados por funcionário público 
 Artigos 513 a 518 do Código de Processo Penal. 
5-Independência das instâncias administrativa e penal. 
 O inciso I do artigo 92 do Código Penal determina que é um efeito da condenação a 
perda de cargo, função pública ou mandato eletivo quando aplicada pena privativa de 
liberdade por tempo igual ou superior a um ano nos crimes praticados com abuso de poder ou 
violação de dever para com a Administração Pública. 
5)Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: Oficial de Justiça 
O crime de peculato 
a) doloso caracteriza-se quando há desvio de verba pública em favor do próprio ente 
público. 
b) culposo caracteriza-se quando o funcionário público apropria-se de dinheiro que, no 
exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. 
c) doloso não pode ser praticado em detrimento do patrimônio de empresa pública. 
d) culposo não se caracteriza quando ocorre a reparação do dano após a sentença 
irrecorrível. 
e) doloso não exige o prévio reconhecimento do fato em processo administrativo. 
 
6-Princípio da insignificância e crimes contra a Administração Pública. Aplica-se ou não???? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peculato. Capítulo 64 do Livro do Rogério Greco. Volume IV. Edição de 
2013. 
 
Peculato 
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito 
próprio ou alheio: 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do 
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou 
alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. 
Peculato culposo 
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença 
irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 
 
1.Introdução 
 No artigo 312 há 4 modalidades de Peculato. Peculato-apropriação, peculato-desvio, 
peculato-furto e peculato-culposo. 
 No peculato apropriação há a inversão do título da posse pelo agente, que em razão 
do cargo (investido constitucionalmente), passa a agir como se fosse dono. O objeto material é 
o dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, pouco importa se é publico ou privado. 
 No peculato desvio, o agente desvia o dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel. 
 No peculato-furto, o agente se vale da qualidade de funcionário público para cometer 
o delito do parágrafo 1º do artigo 312, passando pelo vigia da repartição, identificando-se, 
para a posterior subtração de um bem da repartição pública. 
6)Ano: 2015Banca: FGVÓrgão: DPE-MTProva: Advogado 
Fernanda, funcionária pública vinculada à Defensoria Pública do Estado do Mato Grosso, no 
ponto de ônibus em frente ao prédio da administração da Defensoria, após deixar seu trabalho 
na companhia de uma colega de serviço, aproveitando-se da distração desta, subtraiu sua 
carteira, que estava dentro da bolsa. 
 
Descoberta por meio de câmeras de segurança,Fernanda deverá ser denunciada pela prática 
do crime de 
a) peculato-furto. 
b) estelionato. 
c) peculato-desvio. 
d) furto. 
e) peculato-apropriação. 
 
7)Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: PGM - João Pessoa - PBProva: Procurador Municipal 
Para a caracterização do peculato doloso 
a) o objeto do crime deve ser bem móvel. 
b) é necessária prévia tomada ou prestação de contas. 
c) não pode o agente ter ressarcido o dano antes da denúncia. 
d) é indispensável a apuração do fato em processo administrativo. 
e) o objeto do crime não pode ser bem particular. 
 
 
 
8)Ano: 2008 Banca: CEFET-BAÓrgão: PC-BAProva: Delegado de Polícia 
O crime de peculato é praticado quando o 
a) funcionário público exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda em 
que fora da função, vantagem indevida. 
b) funcionário público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito 
próprio. 
c) funcionário público se apropria de dinheiro ou de qualquer outro bem móvel do 
particular de que tinha a posse, sem razão do cargo. 
d) indivíduo oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público, para 
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. 
e) funcionário público dá às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida 
em lei. 
 
9)Ano: 2008Banca: VUNESPÓrgão: MPE-SPProva: Promotor de Justiça 
Não é modalidade de peculato prevista no Código Penal: 
a) peculato-apropriação. 
b) peculato-furto. 
c) peculato-concussão. 
d) peculato culposo. 
e) peculato mediante erro de outrem. 
 
 
 
2.Classificação doutrinária 
 . É Crime que pode ser praticada de forma dolosa ou culposa, de forma comissiva, 
podendo ser praticado via omissão imprópria, nos termos do artigo 13, parágrafo 2º, do 
Código Penal. É ainda crime material, pois exige resultado da conduta. 
3.Sujeito ativo e sujeito passivo. 
 Crime próprio, o peculato exige que o sujeito ativo seja funcionário público, 
ressalvando-se, contudo, a possibilidade de o particular também poder figurar nessa condição, 
em virtude do que diz o artigo 30 do Código Penal. 
 O sujeito passivo é o Estado, bem como a pessoa física ou jurídica diretamente 
prejudicada com a conduta praticada pelo sujeito ativo. 
10)Ano: 2015Banca: FCCÓrgão: TRT - 15ª RegiãoProva: Juiz do Trabalho Substituto 
No crime de peculato, a condição pessoal de funcionário público 
a) não constitui elementar e não se comunica ao coautor ou partícipe. 
b) constitui elementar, mas não se comunica, em qualquer situação, ao coautor ou 
partícipe. 
c) não constitui elementar, comunicando-se ao coautor ou partícipe, desde que este 
conheça a condição daquele. 
d) constitui elementar, comunicando-se ao coautor ou partícipe, desde que este conheça 
a condição daquele. 
e) constitui elementar, comunicando-se ao coautor ou partícipe, ainda que este não 
conheça a condição daquele. 
 
11)Ano: 2012Banca: NC-UFPRÓrgão: TJ-PRProva: Juiz 
Quanto ao crime de peculato, é correto afirmar: 
a) Admite-se nas formas dolosa e culposa e é possível concurso de agentes com quem não 
é funcionário público. 
b) É crime próprio e somente pode ser cometido por funcionário público, não sendo 
possível o concurso de agentes com particular, sendo punível apenas a título de dolo. 
c) É crime próprio, sendo possível a coautoria ou participação apenas de outro funcionário 
público, quando ambos só podem ser punidos a título doloso. 
d) É crime de mão própria, inadmitindo coautoria ou participação de quem quer que seja, 
punível a título de dolo e culpa. 
 
12)Ano: 2007 Banca: FCCÓrgão: MPUProva: Analista Administrativo 
A respeito do peculato doloso, é certo que 
a) a posse do dinheiro, valor ou bem pelo funcionário público é indispensável para a 
caracterização dessa infração penal. 
b) a reparação do dano, se ocorre antes do trânsito em julgado da sentença, extingue a 
punibilidade. 
c) o carcereiro que se apropria de objeto do preso não pratica esse delito, por tratar-se de 
bem particular. 
d) comete esse delito o policial que subtrai um tocafitas de veículo particular estacionado 
na via pública. 
e) o particular, no caso de concurso de agentes, responde por esse delito se sabia que o 
autor era funcionário público. 
 
13)Ano: 2009Banca: CESPEÓrgão: PC-PBProva: Agente de Investigação e Agente de Polícia 
Paulino, que é servidor público, e seu vizinho Silvestre, que não tem vínculo funcional com a 
administração pública, subtraíram o computador e a impressora utilizados por Paulino na sua 
unidade de lotação, apropriando-se dos equipamentos. Silvestre tem conhecimento da 
profissão de Paulino. 
 
Nessa hipótese, Paulino e Silvestre devem responder pelo(s) crime(s) de 
a) peculato e furto, respectivamente. 
b) peculato. 
c) furto e peculato, respectivamente. 
d) furto. 
e) peculato e apropriação indébita, respectivamente. 
 
4.Objeto material e bem juridicamente protegido. 
 A Administração Pública e o bem juridicamente protegido. Já o objeto material é o 
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular. 
14)Ano: 2012Banca: PGRÓrgão: PGRProva: Procurador da República 
TRATANDO-SE DE PECULATO, É CORRETO AFIRMAR QUE: 
a) a preexistente posse deve ter-se operado em razão do exercicio de função; 
b) o uso irregular da coisa pública configura peculato-desvio; 
c) a energia de valor econômico pode ser objeto material do crime de peculato; 
d) a prestação de serviço de um funcionário a outro equipara-se a coisa móvel. 
 
 
5. Consumação e tentativa. 
 No peculato-apropriação o delito se consuma quando o agente inverte a posse, agindo 
como se fosse dono. Já no peculato-desvio, o delito se consuma quando o agente dá 
destinação diversa, quando emprega em fins outros que não o próprio ou regular, agindo em 
proveito dele mesmo ou de terceiro. No peculato-furto, ocorre a consumação quando o 
agente consegue levar a efeito a subtração do dinheiro, valor ou bem, desde que mantenha a 
posse tranquila sobre a coisa. 
 
6.Elemento subjetivo 
 Há previsão para a modalidade de natureza culposa, conforme parágrafo 2º do artigo 
312. 
15)Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TCE-ROProva: Procurador 
A reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade no caso de 
a) peculato-apropriação. 
b) peculato-desvio. 
c) peculato-furto. 
d) peculato culposo. 
e) peculato-estelionato. 
 
7. Modalidades comissiva e omissiva. 
 Será possível a prática do delito via omissão imprópria quando o agente, garantidor, 
dolosa ou culposamente, nada fizer para impedir a prática de qualquer dos comportamentos 
previstos pelo tipo penal em estudo. 
8. Modalidade culposa 
 Será responsabilizado o funcionário que, deixando de observar o seu necessário e 
exigível dever objetivo de cuidado, vier, como o seu comportamento, a concorrer para que 
terceiro se aproprie, desvie ou subtraia. De toda forma, para que ocorra o peculato culposo 
não há necessidade de que o delito principal tenha sido praticado também por outro 
funcionário. 
 
16)Ano: 2010Banca: FCCÓrgão: AL-SPProva: Procurador 
Sobre o peculato, é INCORRETO afirmar: 
a) Se culposo, a reparação do dano, dá causa à extinção da punibilidade, desde que 
completa e anterior ao trânsito em julgado da sentença. 
b) Trata-se de crime próprio. 
c) Admite a forma tentada. 
d) O ressarcimento do dano ou a restituição da coisa apropriada com dolo extingue a 
punibilidade. 
e) Haverá a redução de metade da pena imposta, se culposo, caso haja reparação do dano 
posterior à sentença irrecorrível. 
 
17)Ano: 2009 Banca: VUNESPÓrgão:TJ-SPProva: Oficial de Justiça 
O crime de peculato 
a) pode ser praticado por qualquer pessoa, ainda que sem a participação do funcionário 
público. 
b) prevê a modalidade culposa. 
c) não prevê a modalidade culposa. 
d) é punido com pena de detenção de 3 (três) a 10 (dez) anos. 
e) é punido exclusivamente com pena de multa, que varia de acordo com o salário do 
funcionário público. 
 
18)Ano: 2005Banca: EJEFÓrgão: TJ-MGProva: Juiz 
Com relação ao crime de peculato é CORRETO afirmar que: 
a) no caso de peculato culposo, a reparação de dano, se precede à sentença irrecorrível, 
extingue a punibilidade; se o ressarcimento for posterior, reduz de metade a pena imposta. 
b) sujeito ativo só pode ser o funcionário público, uma vez que, pelo princípio da 
incomunicabilidade, essa qualidade não se estende a outro concorrente, não exercente de 
cargo ou função pública. 
c) a reposição do dinheiro público não descaracteriza o peculato doloso, mas influi na 
dosimetria de pena por se tratar de desistência voluntária. 
d) não haverá absorção da falsidade, se esta constitui meio para a prática do desfalque. 
 
 
 
9.Extinção da punibilidade 
 Se o funcionário público que concorre culposamente para o crime de outrem vier a 
reparar o dano até a sentença irrecorrível, será extinta a punibilidade; se a reparação lhe for 
posterior, a pena será reduzida de metade, nos termos preconizados pelo parágrafo 3º do 
artigo 312 do Código Penal. Não se trata de arrependimento posterior, previsto no artigo 16 
do Código Penal, situação em que ocorreria a redução de um a dois terços da pena aplicada. 
19)Ano: 2010Banca: FCCÓrgão: AL-SPProva: Procurador 
Sobre o peculato, é INCORRETO afirmar: 
a) Se culposo, a reparação do dano, dá causa à extinção da punibilidade, desde que 
completa e anterior ao trânsito em julgado da sentença. 
b) Trata-se de crime próprio. 
c) Admite a forma tentada. 
d) O ressarcimento do dano ou a restituição da coisa apropriada com dolo extingue a 
punibilidade. 
e) Haverá a redução de metade da pena imposta, se culposo, caso haja reparação do dano 
posterior à sentença irrecorrível. 
 
 
10. Causa especial de aumento de pena. 
 A pena será aumentada da terça parte quando os autores forem ocupantes de cargo 
em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, 
sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 
11. Pena, ação penal, competência para julgamento e suspensão condicional do processo. 
 Para os delitos de peculato-apropriação, peculato-desvio e peculato-furto, comina a lei 
penal uma pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa. Para a modalidade culposa de peculato, a 
pena é de detenção de 3 meses a 1 ano. Nesse caso, se a reparação do dano precede a 
sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena 
imposta. Como visto, há causa especial de aumento de pena, conforme artigo 327, parágrafo 
2º. 
 A ação penal é de iniciativa pública incondicionada. 
 Compete, pelo menos inicialmente, ao Juizado Especial criminal o processo e 
julgamento do delito de peculato culposo, em virtude da pena máxima cominada em abstrato, 
que não ultrapassa o limite de 2 anos, imposto pelo artigo 61 da Lei 9.099/95. Será possível, 
também, no peculato culposo, a confecção de proposta de suspensão condicional do processo, 
nos termos do artigo 89, também da Lei 9.099/95. 
12.Destaques 
12.1 Peculato de uso. 
 Não se pune o chamado peculato de uso, tal como o furto de uso. Poderá, no entanto, 
configurar-se improbidade administrativa ou ainda crime de responsabilidade, quando o 
sujeito ativo for prefeito, nos termos do inciso II do artigo 1º do DL 201-67. 
12.2 Reparação do dano e peculato doloso. 
 Poderá o agente ser beneficiado com o instituto do arrependimento posterior na 
hipótese de ter, voluntariamente, reparado o dano até o recebimento da denúncia, 
diminuindo-se a pena de um a dois terços. Se a reparação do dano for levada a efeito após o 
recebimento da denúncia, mas antes do julgamento, poderá ser aplicada a circunstância 
atenuante prevista no artigo 65, III, b, do Código Penal. 
 
20)Ano: 2007Banca: FCCÓrgão: TRE-MSProva: Técnico Judiciário - Área Administrativa 
O ressarcimento do dano, no crime de peculato doloso, 
a) extingue a punibilidade do agente se for anterior ao recebimento da denúncia. 
b) extingue a punibilidade do agente se for anterior à denúncia. 
c) não extingue a punibilidade do agente. 
d) extingue a punibilidade do agente se for anterior à sentença. 
e) extingue a punibilidade do agente se for anterior ao trânsito em julgado da sentença. 
 
12.3 Consolidação das Leis do Trabalho 
 Art. 552. Os atos que importem em malversação ou dilapidação do patrimônio das 
associações ou entidades sindicais ficam equiparados ao crime de peculato julgado e punido 
na conformidade da legislação penal. 
 
Aulas pertinentes a matéria disponíveis no youtube 
https://www.youtube.com/watch?v=2Uy47aZmNEA

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