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Cromatografia InstrumentalCromatografia Instrumental Alexandre SchulerAlexandre Schuler Departamento de Engenharia Química Universidade Federal de Pernambuco Sétima Aula Análise QualitativaAnálise Qualitativa - Origem (de síntese, natural, etc ?); A identificação de um analito por Cromatografia pode ser realizada de várias maneiras. Contudo, deve ser enfatizado que o histórico da amostra pode auxiliar bastante. Informações como as seguintes podem ser muito úteis: Análise Qualitativa - Origem (de síntese, natural, etc ?); - Componentes prováveis (espécie, número); - Composição quantitativa provável; - Solubilidade; - Faixa de ponto de ebulição (amostra líquida); - Outros dados relacionados com as variáveis do processo. 1. Tempo de retenção (tr) Análise Qualitativa A identificação de um analito apenas por Cromatografia pode ser realizada empregando qualquer um dos seguintes parâmetros: 2. Adição de padrão 3. Retenção Relativa (RR) 4. Índice de retenção (Ir) Análise Qualitativa 1. Tempo de retenção (tr) Pode ser empregado o tempo de retenção absoluto (tr) ou o tempo de retenção corrigido (t’r).de retenção corrigido (t’r). t’ri = tri - to A substância com to elui com a mesma velocidade da fase móvel (não tem afinidade com a fase estacionária). Análise Qualitativa 2. Adição de padrão Pergunta-se: A substância C e a substância A são a mesma substância, ou a pequena diferença entre seus tempos de retenção seus tempos de retenção é significativa? Análise Qualitativa 2. Adição de padrão O Cromatograma 1 é o da amostra original. Depois, a amostra é enriquecida com o padrão (aquilo que se suspeita ser a substância 1). A área do pico da substância 1 aumentará se se tratar de fato da substância padrão (Cromatograma 2). Caso contrário, surgirá um terceiro pico bem próximo daquele da substância 1 (Cromatograma 2). 1 3 1 2 Análise Qualitativa 3. Retenção Relativa (RR) Se, por exemplo, o pico 2 é a referência, fica: RR1 = t1/t2 < 1 RR2 = 1 RR3 = t3/t2 > 1 Obs.: A RR independe do erro de marcação do início da análise. Análise Qualitativa 4. Índice de retenção (Ir) n.100 D logD log 100I ' rn ' ri + − = n.100 D logD log 100I ' rn ' rm rnri ri + − = Observação: O índice de retenção não varia com a vazão da fase móvel nem com a temperatura da coluna. Melhorando o Cromatograma Programação Linear de Temperatura (PLT) Uma análise por cromatografia a gás pode ser Isotérmica (Cromatograma 1) ou com Programação Linear de Temperatura (Cromatograma 2). 11 2 t1 t5 Melhorando o Cromatograma Gradiente de Polaridade Uma análise por cromatografia a líquido pode ser Isocrática (mesma polaridade da Fase Móvel até o final da análise) ou com Gradiente de polaridade da Fase Móvel até o final da análise) ou com Gradiente de Polaridade (a polaridade da Fase Móvel varia durante a análise). O efeito visual é o mesmo da PLT. Alguns casos 1. O “pico” do ovo; 2. O carro do Vice-Reitor; 3. Anti-oxidantes do vinho; Análise Qualitativa 3. Anti-oxidantes do vinho; 4. Adulteração em solventes de tinta; 5. Adulteração do loló; 6. Desengraxante de tubulação de gases; 7. Isolante de superfície; 8. Contaminação de óleo comestível; 9. Adulteração de óleo vegetal. Fim da Sétima Aula
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