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PRINCÍPIOS ANALÍTICOS FARMACÊUTICOS-POSTAGEM 2

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17
FARMÁCIA
 PRINCÍPIOS ANALÍTICOS FARMACÊUTICOS
 POSTAGEM 2 ATIVIDADE 2 – RELATÓRIO FINAL 
 
 
 CAMPINAS
 
 2020
Sumário
1.	RESUMO	3
2.	INTRODUÇÃO	4
3.	METODOLOGIA	8
4.	RESULTADOS E DISCUSSÕES	10
5.	CONCLUSÕES	16
6.	BIBLIOGRAFIA	17
1. RESUMO
O Captopril é um fármaco muito utilizado na sociedade como anti-hipertensivo sendo um inibidor enzimático do ECA (Enzima Conversora de Angiotensina), logo é fármaco liberado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para utilização a custo baixo ou nenhum do produto, para tanto este trabalho tem como objetivo analisar a metodologia analítica espectrofotométrica para a quantificação do captopril. Para tanto, os parâmetros de validação analisados foram especificidade, linearidade, precisão (repetitividade e intermediária), exatidão, robustez e recuperação, como recomendado pela ANVISA bem como analise dos gráficos e resultado da espectrofotometria do fármaco. Através desta análise será possível quantificar a concentração do fármaco em diferentes tipos de medicamentos com o mesmo princípio ativo e nome comercialmente diversos. 
2. INTRODUÇÃO
Primeiramente nosso trabalho tem por objetivo o desenvolvimento e validade de um método analítico por espectrofotometria e assim fazendo a quantificação de um fármaco chamado captopril com referência identificada na Farmacopeia Brasileira especificamente a 6ª edição com o código IF073-00. O captopril é um fármaco anti-hipertensivo e vasodilatador utilizado na insuficiência cardíaca congestiva e encontra-se disponível, no mercado brasileiro, sob as formas de comprimidos e cápsulas, sendo estas manipuladas em farmácias. Segundo o Ministério da Saúde “O captopril é a substância ativa dos medicamentos com os nomes comerciais acima expostos. Os efeitos benéficos do captopril na hipertensão e na insuficiência cardíaca parecem resultar principalmente da supressão do sistema renina-angiotensina/aldosterona, resultando em concentrações séricas diminuídas de angiotensina II e aldosterona.” (Saúde, 2013) 
Farmacopeia Brasileira, 6ª edição IF073-00 
A ação bioquímica no corpo é na inibição do ECA ( Enzima Conversora de Angiotensina) que tem como função a conversão da angiotensina I em angiotensina II contando que estes fazem parte do controle da pressão arterial em que a angiotensina II vai para os rins via corrente sanguínea, onde, nos capilares dos túbulos dos néfrons, estimulará principalmente a constrição da arteríola eferente, resultando em uma diminuição da TFG (Taxa de filtração glomerular), e, consequentemente aumentando a pressão e como a intenção é equilibrar a pressão caso ocorra um hipertensão, uma hipertensão ? o captopril inibindo o ECA, diminui bioquimicamente a pressão arterial.” O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) desempenha importante função na regulação da pressão arterial e da homeostase eletrolítica” (José Márcio Ribeiro, Bloqueio farmacológico do sistema reninaangiotensina-aldosterona: inibição da enzima, 2000). Devido a importância deste princípio ativo faz-se necessário uma validação de um método analítico com o qual este trabalho apresenta que além de estar representado na Farmacopeia Brasileira, também está na nota técnica número 269/2013 do Ministério da saúde inclusive evidenciando a disponibilidade no Sistema Único de Saúde ( SUS) “Esse medicamento está incluído na lista de Assistência Farmacêutica do SUS na forma de apresentação comprimido 25mg, e pertence ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica, mentado pela Portaria GM/MS nº 1.555, de 30 de julho de 2013”. Segundo tal norma, editada em consenso com todos os Estados e Municípios, cabe à União, aos Estados e aos Municípios o financiamento conjunto dos medicamentos fornecidos pelo referido componente, sendo que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são responsáveis pela seleção, programação, aquisição, armazenamento, controle de estoque e prazos de validade, distribuição e dispensação dos medicamentos e insumos desse Componente, constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente, conforme pactuação nas respectivas CIB.” (Saúde, 2013). Para tanto uma forma de quantificação é pela espectrofotometria UV.
“A espectrofotometria é uma das técnicas analíticas mais utilizadas para determinações quantitativas de espécies químicas, devido à robustez, instrumentação relativamente simples e de baixo custo e ao grande número de aplicações desenvolvidas. Esta técnica se baseia na medida da absorção de radiação eletromagnética nas regiões visível e ultravioleta por espécies químicas (moléculas ou íons) em solução. Na análise quantitativa, a atenuação do feixe de radiação é, dentro de certos limites, proporcional à concentração da espécie química a ser determinada. As espécies químicas de interesse geralmente estão presentes em solução líquida, embora seja também possível medidas em fase sólida ou gasosa. Outros termos, como espectrometria de absorção molecular e espectrofotometria de absorção em solução tem sido também utilizados para designar esta técnica analítica.” (Filho, Krug, Zagatto, & Rocha, 2010). Esta forma de análise quantitativa é muito utilizada em diversos tipos de laboratórios para reconhecimento de concentração de amostra. No equipamento tem-se fonte de luz (emissão UV), monocromador (transformam a luz incidida em vários comprimentos de onda em um único comprimento de onda), detector (detecção da amostra) e a amostra.
Encontrado em: https://kasvi.com.br/espectrofotometria-principios-aplicacoes/
O espectrofotômetro fornece a Absorbância da amostra, pois com a emissão do UV na amostra que se encontra em um tubo de ensaio de uma distância conhecida (1cm em média) devido a concentração o soluto que lá se encontra pode ou não absorver a luz emitida e assim é possível realizar um gráfico de concentração por absorbância como mostrado na figura a seguir como um exemplo hipotético
 (Henriques, 2011)
Este gráfico cita uma amostra qualquer onde a ordenada é a absorbância e a abcissa a concentração em mol/L e através deste encontra-se a equação da reta e o R2 significa o grau de confiabilidade da reata, quanto amis próximo de 1, mais confiável a equação. E assim realizamos a análise do teste do captopril descrito na metodologia e nos resultados e discussões. 
3. Metodologia
Para analise fotoespectrofotométrica do captopril iremos citar a metodologia utilizada na obtenção dos resultados “Para determinação do teor de captopril das formulações magistrais foi utilizada a técnica de espectrofotometria de absorção molecular UV. O espectrofotômetro utilizado foi o (QUIMIS U2M) selecionado o comprimento de onda 212 nm. A solução estoque foi preparada pesando-se 0,5 g do captopril em um béquer dissolvendo-se com HCl 0,1 mol/L e transferido para um balcão volumétrico (balão volumétrico ?) de 0,5 L obtendo uma solução de 1000 mg/L.
A curva de calibração foi construída utilizando-se os padrões com as seguintes concentrações: 5, 10, 20, 25 e 30 mg/L. No preparo dos padrões pipetou-se 0,5 mL (5 mg/L), 1,0 mL (10 mg/L), 2,0 mL (20 mg/L), 2,5 mL (25 mg/L) e 3,0 mL (30 mg/L), usando pipeta volumétrica e tendo o cuidado de completar o volume do balão volumétrico de 100,00 ml com ácido clorídrico 0,1 mol/L usando pipeta de Pasteur. 
Foram coletadas amostras em três farmácias da cidade sendo denominadas como farmácias A, B e C. Cada cápsula da amostra magistral de captopril foi aberta num béquer de 50 mL, homogeneizando com ácido clorídrico 0,1 mol/L e depois transferiu-se todo o conteúdo para um balão volumétrico de 50,00 mL posteriormente feita filtração à vácuo para remoção dos excipientes e pipetado um volume de 10,00 mL e transferido para um novo balão de 50,00 mL para finalizar a diluição.” (Silva & Oliveira, 2017). Logo abaixo deixo as características do fármaco retirada da FarmacopeiaBrasileira 6º edição:
C9H15NO3S; 217,29 
Captopril; 01699 
1-[(2S)-3-Mercapto-2-metil-1-oxopropil]-L-prolina [62571-86-2]
 Contém, no mínimo, 97,5% e, no máximo, 102,0% de C9H15NO3S, em relação à substância dessecada
 DESCRIÇÃO
 Características físicas. Pó cristalino branco ou quase branco. Solubilidade. Solúvel em água, facilmente solúvel em álcool metílico. Solúvel em soluções diluídas de hidróxidos alcalinos.
 Constantes físico-químicas.
 Faixa de fusão (5.2.2): 105 ºC a 108 ºC. 
Rotação óptica específica (5.2.8): –156 a –161, em relação à substância dessecada. Determinar em solução a 2% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono.
IDENTIFICAÇÃO
A. No espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo de potássio, há máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de captopril SQR, preparado de maneira idêntica.
 B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da Solução amostra, obtida no método 
B. de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir.
 A. Transferir, quantitativamente, cerca de 0,15 g de amostra para erlenmeyer de 125 ml e dissolver em 50 ml de água. Titular com iodo 0,05 M SV, determinando o ponto final potenciometricamente ou utilizando 1 ml de amido SI. Cada ml de iodo 0,05 M SV equivale a 21,729 mg de C9H15NO3S.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto. Fase móvel: mistura de ácido fosfórico a 0,11% (v/v) e álcool metílico (45:55).
Solução amostra: dissolver quantidade da amostra, pesada com exatidão, em Fase móvel, de modo a obter solução a 0,5 mg/mL. Solução padrão: dissolver quantidade de captopril SQR, pesada com exatidão, em Fase móvel, de modo a obter solução a 0,5 mg/mL. Injetar 20 μL da Solução (3) obtida em Substâncias Relacionadas. O teste somente é válido se o cromatograma obtido apresentar três picos e a resolução entre os dois picos de maior tempo de retenção for de, no mínimo, 2,0. Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados é de, no máximo, 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C9H15NO3S na amostra, a partir das respostas obtidas com as Soluções padrão e amostra.
4. rESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foi escolhido para validar o método analítico do teor do ativo captopril. Este método é um método instrumental que se utiliza de uma espectrofotometria
Para validar este captopril dentro deste método que está sendo proposto, este método chamado método farmacopéico.
Através da metodologia citada da referência (Silva & Oliveira, 2017), analisaremos os resultados espectofotométrico através do gráfico obtido abaixo.
Através das concentrações conhecidas obteve através do espectrofotômetro obteve-se a absorbância em questão e assim calculado a equação da reta. Através desta equação é possível identificar as concentrações analíticas de diversos medicamentos com este princípio ativo. Exemplo técnico, suponha-se que em uma amostra tenha absorbância de 0,4 logo, pelo equação da reta 0,4= 0,020. X + 0,033. O valor algébrico de x vale 18,35mg/L de captopril, este totaliza a concentração pela análise do aparelho espectrofotômetro outra suposição é o inverso. A concentração do remédio no SUS é de 25mg sendo dissolvido em um litro constitui-se o seguinte cálculo quantitativo y= 0,020. 25 + 0,033. Fazendo cálculo algébrico o valor de y vale 0,533, ou seja, analisando um remédio no espectrofotômetro o valor da absorbância no aparelho deverá ser de 0,533 e assim podemos analisar qualquer amostra deste fármaco e logo abaixo tem-se os parâmetros da validação analítica. 
 PARÂMETROS DA VALIDAÇÃO ANALÍTICA
A seletividade do método analítico deve ser demonstrada por meio da sua capacidade de identificar ou quantificar o analito de interesse, inequivocamente, na presença de componentes que podem estar presentes na amostra, como impurezas, diluentes e componentes da matriz.
Para demonstrar a seletividade dos métodos de identificação, os ensaios devem ser aplicados a substâncias estruturalmente semelhantes ao analito, sendo o critério de aceitação a obtenção de resultado negativo.
Para atingir o nível necessário de seletividade, pode ser necessária à combinação de dois ou mais métodos analíticos de identificação.
Para métodos quantitativos e ensaios limite, a seletividade deve ser demonstrada por meio da comprovação de que a resposta analítica se deve exclusivamente ao analito, sem interferência do diluente, da matriz, de impurezas ou de produtos de degradação.
A linearidade de um método deve ser demonstrada por meio da sua capacidade de obter respostas analíticas diretamente proporcionais à concentração de um analito em uma amostra.
Para o estabelecimento da linearidade, deve-se utilizar, no mínimo, 5 (cinco) concentrações diferentes da SQR para as soluções preparadas em, no mínimo, triplicata. 
As soluções utilizadas para avaliação da linearidade devem ser preparadas de maneira independente, podendo ser utilizadas soluções diluídas de uma mesma solução mãe da SQR.
Para avaliação da linearidade devem ser apresentados os seguintes dados:
I.- representação gráfica das respostas em função da concentração do analito;
II. - gráfico de dispersão dos resíduos, acompanhado de sua avaliação estatística;
III. - equação da reta de regressão de y em x, estimada pelo método dos mínimos quadrados;
IV. - avaliação da associação linear entre as variáveis por meio do coeficientes de correlação (r) e de determinação (r²);
V.- avaliação da significância do coeficiente angular.
Precisão e Exatidão
 	Segundo a Resolução 899/03 (BRASIL, 2003), a precisão é a avaliação da proximidade dos resultados obtidos em uma série de medidas de uma amostragem múltipla de uma mesma amostra. Esta é considerada em três níveis. 
Repetibilidade (precisão intracorrida): concordância entre os resultados dentro de um curto período de tempo com o mesmo analista e mesma instrumentação. A repetibilidade do método é verificada por, no mínimo, 9 (nove) determinações, contemplando o intervalo linear do método, ou seja, 3 (três) concentrações, baixa, média e alta, com 3 (três) réplicas cada.
Precisão intermediária (precisão intercorridas):concordância entre os resultados do mesmo laboratório, mas obtidos em dias diferentes, com analistas diferentes e/ou equipamentos diferentes. Para a determinação da precisão intermediária recomenda-se um mínimo de 2 dias diferentes com analistas diferentes. 
 	Reprodutibilidade (precisão Inter laboratorial): concordância entre os resultados obtidos em laboratórios diferentes como em estudos colaborativos, geralmente aplicados à padronização de metodologia analítica, por exemplo, para inclusão de metodologia em farmacopeias. 
A precisão pode ser expressa como desvio padrão (DP), coeficiente de variação (CV%) e concentração média determinada (CMD) ou concentração experimental.
A exatidão do método analítico é a proximidade dos resultados obtidos pelo método em estudo em relação ao valor verdadeiro. Várias metodologias para a determinação da exatidão estão disponíveis, sendo que para fármaco podemos aplicar a metodologia analítica proposta na análise de uma substância de pureza conhecida (padrão de referência).
A precisão deve avaliar a proximidade entre os resultados obtidos por meio de ensaios com amostras preparadas conforme descrito no método analítico a ser validado.
A precisão deve ser expressa por meio da repetibilidade, da precisão intermediáriaou da reprodutibilidade.
A precisão deve ser demonstrada pela dispersão dos resultados, calculando-se o desvio padrão relativo (DPR) da série de medições conforme a fórmula "DPR=(DP/CMD) X100", em que DP é o desvio padrão e CMD, a concentração média determinada.
As amostras para avaliação da precisão devem ser preparadas de maneira independente desde o início do procedimento descrito no método.
A determinação da repetibilidade deve obedecer aos seguintes critérios:
I - avaliar as amostras sob as mesmas condições de operação, mesmo analista e mesma instrumentação, em uma única corrida analítica.
II - utilizar, no mínimo, 9 (nove) determinações, contemplando o intervalo linear do método analítico, ou seja, 3 (três) concentrações: baixa, média e alta, com 3 (três) réplicas em cada nível ou 6 (seis) réplicas a 100% (cem por cento) da concentração do teste individualmente preparadas.
A determinação da precisão intermediária deve obedecer aos seguintes critérios:
I.- expressar a proximidade entre os resultados obtidos da análise de uma mesma amostra, no mesmo laboratório, em pelo menos dois dias diferentes, realizada por operadores distintos; e
II - contemplar as mesmas concentrações e o mesmo número de determinações descritas na avaliação da repetibilidade.
A exatidão de um método analítico deve ser obtida por meio do grau de concordância entre os resultados individuais do método em estudo em relação a um valor aceito como verdadeiro.
A exatidão deve ser verificada a partir de, no mínimo, 9 (nove) determinações, contemplando o intervalo linear do método analítico, ou seja, 3 (três) concentrações: baixa, média e alta, com 3 (três) réplicas em cada nível.
As amostras para avaliação da exatidão devem ser preparadas de maneira independente, podendo ser utilizadas soluções diluídas de uma mesma solução mãe da SQR.
Limite de detecção deve ser demonstrado pela obtenção da menor quantidade do analito presente em uma amostra que pode ser detectado, porém, não necessariamente quantificado, sob as condições experimentais estabelecidas.
A determinação do limite de detecção pode ser realizada por meio de método visual, da razão sinal-ruído, baseado na determinação do branco ou em parâmetros da curva de calibração, considerando-se as particularidades do método analítico utilizado.
O limite de quantificação é a menor quantidade do analito em uma amostra que pode ser determinada com precisão e exatidão aceitáveis sob as condições experimentais estabelecidas.
A robustez é um parâmetro tipicamente realizado no desenvolvimento do método analítico que indica a sua capacidade em resistir a pequenas e deliberadas variações das condições analíticas.
No caso de métodos quantitativos, o impacto das variações propostas nos resultados obtidos deverá ser avaliado com os mesmos critérios utilizados para a exatidão.
No caso de métodos qualitativos, deve ser verificado se as variações propostas interferem na resposta analítica.
5. CONCLUSÕES
A validação deve demonstrar que o método analítico produz resultados confiáveis e é adequado à finalidade a que se destina, de forma documentada e mediante critérios objetivos.
Através do espectrofotômetro adquiriu-se a equação da reta em que pode-se analisar qualquer amostra deste fármaco com um valor de R2 muito próximo de 1 provando a eficácia do processo.
A validação do método é feita para garantir que a metodologia analítica é exata, reprodutível e flexível sobre uma faixa específica que uma substância será analisada.9 é uma avaliação que garante a conformidade com as exigências legais ou fim proposto (interesse de terceiros) do método analítico
6. Bibliografia
1- ANVISA (Brasil). Resolução RE nº 899, de 29 de maio de 2003. Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Diário oficial da República Federativa do Brasil, Poder executivo, Brasília, DF, 02 de julho de 2003.
2- ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia Brasileira, volume 2. 6ª Ed. Brasilia.
3- Filho, H. B., Krug, F. J., Zagatto, E. A., & Rocha, F. R. (2010). ESPECTROFOTOMETRIA NO ULTRAVIOLETA E. Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4275863/mod_resource/content/1/Apostila-espectrofotometria.pdf
4- Henriques, C. (09 de 2011). Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-216-Grafico-de-absorvancia-em-funcao-da-concentracao-para-a-banda-Q-x-0-0_fig14_277808164	
5- José Márcio Ribeiro, L. P. (2000). Bloqueio farmacológico do sistema reninaangiotensina-aldosterona: inibição da enzima. Revista Brasileira de Hipertensão, 293-302.
6- José Márcio Ribeiro, L. P. (14 de 04 de 2020). Bloqueio farmacológico do sistema reninaangiotensina-aldosterona: inibição da enzima. Fonte: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-3/016.pdf
7- KASVI. (29 de 06 de 2006). Fonte: https://kasvi.com.br/espectrofotometria-principios-aplicacoes/
8- Saúde, M. d. (08 de 2013). saúde.gov.br. Fonte: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/28/Captopril.pdf
9- Silva, R. Q., & Oliveira, C. M. (2017). Determinação do Teor de Captopril 25mg por Espectrofotometria de Absorção Molecular – UV, comercializado em Farmácias de Manipulação de Vitória da Conquista/BA. Revista Multidisciplinar e de Psicologia.

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