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MARCHA HUMANA Professora: Ana Elisa Acadêmicos: Camila Coimbra, Fellipe Oliveira Francine Sá, João Victor, Lucas de Almeida, Rebecca Clemente e Ricardo. Recife, 2016 Introdução SAAD, 1999. SANTOS et al., 2007; MELO et al., 2007; PATIÑO et al., 2007. BIRRELL; HOOPER e HAS- LAM, 2007 / SACCO el al., 2007 / SANTOS et al., 2007 Ciclo da Marcha Um ciclo completo de marcha é determinado por dois contatos consecutivos do mesmo calcanhar. Um ciclo de marcha: fase de apoio e fase de balanço. Passada: distância percorrida durante um ciclo. Duração da fase de apoio: duração de um ciclo. Ciclo da Marcha Componentes do movimento voluntário Fonte de movimento; Alavancas articuladas; Conscientização do movimento desejado; Controle do movimento; Energia. Avaliação da Marcha Cinética; Cinemática: Qualitativa e Quantitativa. Avaliação da Marcha Análise Cinética: Compreendem a determinação das forças envolvidas nas articulações quando o indivíduo se desloca no ambiente; Mais fidedigna, precisa e confiável; Finalidade de pesquisa. Avaliação da Marcha Análise Cinemática: Caracterizada para descrever os eventos do movimento, através do deslocamento do indivíduo pelo ambiente; Pode ser feita por dois métodos: a aplicação de protocolos de deambulação e a análise observacional da marcha. Avaliação da Marcha Análise Cinemática (Qualitativa): É a mais utilizada na prática clínica; Vantagens: pouco ou nenhuma instrumentação, baixo custo e tempo reduzido; Desvantagens: subjetividade, moderada confiabilidade. Avaliação da Marcha Análise Cinemática (Qualitativa): A observação deve ser feita por estágios: pé, tornozelo, joelho, quadril e pelve; Duas etapas: observação lateral (harmonia e a regularidade dos passos, movimentos sagitais do tornozelo e pé, joelhos e quadril) e vistas anterior e posterior (afastamento entre os passos, os joelhos, e básculas laterais da pelve). Avaliação da Marcha Análise Cinemática (Quantitativa): Parâmetros mensuráveis da marcha: Largura da base de sustentação, comprimento do passo e passada, velocidade, cadência.; Indicadores de disfunção e parâmetros de melhora do padrão de marcha, ganho de estabilidade, força muscular, ADM, e melhora da coordenação motora. Parâmetros da Marcha A largura da base de suporte = 5-10cm. Ampliação da BS (tontura e insegurança); A pelve e o tronco desviam-se lateralmente 2,5-5cm; Rotação pélvica total de 8º; Comprimento do passo = 35 a 41 cm. Parâmetros da Marcha Comprimento da Passada = Não é duas vezes o comprimento de um passo; Cadência = 90-120 passos/min; Velocidade da Marcha = Calculada a partir do tempo necessário para perceber uma determinada distância. Determinantes da Marcha São combinações de pequenos movimentos que minimizam as excursões do centro de gravidade e consequentemente reduzem o gasto energético durante a realização da marcha.: Rotação pélvica; Inclinação pélvica; Flexão de joelho na fase de apoio; Movimentos do pé e tornozelo; Deslocamento lateral da pelve. Causas da Marcha Protética: Mau alinhamento da articulação do joelho; Comprimento excessivo da prótese ou contrário (curta); Irregularidade dos componentes; Pé com amortecimento inadequado. Biológicas: Fraqueza muscular; Dor (espícula óssea, neuroma, descarga de peso). Outras causas: * Edema que desaparece; * Musculatura que se atrofia ligeiramente; * Emagrecimento do paciente. Tipos de Marcha Marcha de base alargada: Descrição: A largura da base de marcha é maior do que a da marcha normal excedendo-se de até 12 cm. Há deslocamento lateral exagerado da pelve e inclinação lateral do tronco. Quando observar: Fase de duplo apoio. Como observar: Por trás do paciente, em marcha. Causas: * Insegurança do paciente; * Dor ou desconforto na região do períneo; * Contratura dos abdutores de quadril; * Prótese muito longa; * Encaixe alinhado em valgo. * Comum: Transfemoral e transtibial. Tipos de Marcha Marcha com inclinação lateral do tronco: Descrição: O tronco inclina-se para o lado da prótese e para trás, quando esta estiver na fase de apoio. Este movimento desloca o centro de gravidade para o lado da sua prótese, facilitando o equilíbrio momentâneo. Como observar: Por trás do paciente, andando. Causas: * Dor ou desconforto na região do períneo; * Contratura dos músculos adutores; * Prótese muito curta; * Prótese alinhada com a base larga; * Insegurança; * Equilíbrio insuficiente; * Apoio insuficiente na região lateral do encaixe. * Comum: Transfemoral e transtibial. Tipos de Marcha Marcha com circundução (Marcha Ceifante): Descrição: A prótese segue uma linha curva lateral, na fase de passagem. Como observar: Por trás do paciente, andando. Causas: * Contratura dos músculos abdutores; * Prótese muito comprida; * Controle inadequado do joelho protético; * Suspensão inadequada da prótese; * Fraqueza de flexores de quadril. Tipos de Marcha Chicotada da fase de passagem: Descrição: Chicotada medial: Quando o artelho se descola do chão, o calcanhar move-se medialmente. Chicotada lateral: Quando o artelho se descola do chão, o calcanhar move-se lateralmente. Como observar: No deslocamento dos artelhos, por trás, na marcha. Causas: * Rotação interna exagerada do eixo do joelho (Chicotada lateral); * Rotação externa exagerada do eixo do joelho (Chicotada medial); * Encaixe muito apertado; Tipos de Marcha Chicotada da fase de passagem: Tipos de Marcha Rotação do pé quando do contato do calcanhar com o chão: Descrição: Quando o calcanhar entra em contato com o solo, o pé roda rapidamente para fora, algumas vezes tendo movimento vibratório. Como observar: A frente do paciente, em marcha. Causas: * Paciente que usa sucção muito tempo; a rotação do pé é o resultado do controle escasso do coto dentro do encaixe; * Borracha amortecedora do calcâneo muito tensa; * Excessiva força ao descolar o artelho. Tipos de Marcha Levantamento desigual dos calcanhares: Descrição: O calcanhar da prótese levanta mais do que o do membro são, logo após o deslocamento do artelho. Como observar: De lado ou por trás. Causas: * Fricção inadequada do joelho protético; * Flexão brusca e forçada do coto, a fim de assegurar livre passagem da perna e extensão total da prótese; * Comum: Transtibial. Tipos de Marcha Choque terminal no final da extensão: Descrição: Durante a última fase de balanceio para a frente, a perna da prótese move-se rapidamente e pára bruscamente com impacto forte no encosto limitador, quando o joelho entra em extensão total. Como observar: De lado. Causas: * Fricção inadequada do joelho protético; * Extensão forçada do joelho. Tipos de Marcha Batida de sola: Descrição: Depois que o peso foi transferido para a prótese, depois do contato do calcanhar, o antepé desce rapidamente e atinge o solo como um tapa, fazendo ruído. Como observar: De lado ou de frente. Causas: * Borracha amortecedora do calcanhar muito mole. * Pé SACH: difícil acontecer. Tipos de Marcha Comprimento desigual dos passos: Descrição: O comprimento dos passos da prótese é diferente daquele da perna sã (lado amputado, o passo é curto). Como observar: De lado. Causas: * Suspensão inadequada da prótese / Encaixe largo; * Fricção inadequada do joelho protético; * Contratura em flexão quadril; * Dor no local de descarga de peso; * Fraqueza dos flexores de quadril; * Insegurança. Tipos de Marcha Hiperlordose lombar: Descrição: Excessiva curvatura lombar anteroposterior quando a prótese está na fase de apoio. Como observar: De lado. Causas: * Contratura em flexão quadril; * Apoio isquiático inadequado e dor; * Fraqueza de extensores de quadril e abdômen. * Comum: Transfemoral. Tipos de Marcha “Vaulting” (Saltitamento): Descrição: O amputado anda oscilando seu corpo para cima e para baixo durante a marcha; Como observar: De lado ou por trás. Na fase de apoio médio, estende totalmente seu pé sadio ficando na “ponta do pé”. Esta manobra encomprida seu membro são, possibilitando sua prótese a passar, sem ter que dobrar o joelho. Tão logo a perna com a prótese “passa”, ele apoia todo o pé bom no solo oscilando para baixo. Causas: * Fricção inadequada do joelho; * Prótese muito longa; * Suspensão inadequada (movimento de pistão: coto movimenta dentro do encaixe); * Controle inadequado do joelho protético. Tipos de Marcha Vaulting (Saltitamento) Referências Bibliográficas SANTOS, J. O. L. et al. Análise das variáveis cinéticas da marcha em duas diferentes velocidades. tecnicouro, p. 46-49, maio/jun. 2007;. MELO, S. I. L. et al. Análise dinâmicas e espaço- temporais da marcha de idosos considerando a prática de atividade física e o sexo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMECÂNICA, 12., 2007. Rio Claro. Anais... Rio Claro: 2007. p. 1-6;. PATIÑO, M. S. et al. Características cinemáticas, cinéticas e eletromiogra cas do andar de adultos jovens com e sem suporte parcial de peso corporal. rev. Brás. fisio. v. 11, n. 1, p. 19-25, 2007;. BIRRELL, S. A.; HOOPER, R. H.; HASLAM, R. A. The effect of military load carriage on ground reaction forces. gait and posture, p. 1-4, 2007;. SACCO, I. C. N. et al. Força reação do solo durante a marcha com uso do tênis e sandália plataforma. fisio. mov. v. 20, n. 3, p. 55-62, 2007.
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