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EXAME DA MARCHA NORMAL

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EXAME DA MARCHA NORMAL
Disciplina: Avaliação Funcional
Professora: Giovana A. Maniezo de Souza
UNIESI 2020
Marcha é uma sequência repetitiva de movimentos dos membros inferiores que move o corpo para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no apoio.
 Na marcha um membro atua como um suporte móvel, em contato com o solo enquanto o membro contralateral avança no ar;
 O conjunto de movimentos corporais se repetem de forma cíclica e os membros invertem os seus papeis a cada passo. 
Marcha
A marcha normal exige:
•Estabilidade.
•Mobilidade.
•Controle motor.
Marcha normal
Avaliar a marcha corretamente com as avaliações de:
•Força.
•Mobilidade passiva.
•Tônus muscular.
•Controle motor.
•Sensibilidade.
Marcha normal
•A extensão da base não deve exceder 5 a 10cm de um calcanhar a outro, contudo pode variar com a idade, o sexo e a velocidade da marcha.
•A pelve e o tronco desviam-se lateralmente cerca de 2cm do lado que sustentará o peso do corpo durante aquele passo.
•Os braços balançam alternadamente para frente e para trás devido a transferência de peso para frente.
Marcha normal
•Quando um pé vai a frente o braço do lado oposto balança também para frente em consequência da velocidade da marcha.
•Cada passada representa um ciclo de marcha que é dividido em dois períodos:
 apoio (fase em que o pé encontra-se em contato com o solo)
 e balanço (fase em que o pé é elevado do solo para o avanço do membro).
Marcha normal
Um ciclo de marcha corresponde ao período entre o toque de calcanhar de um pé até o próximo toque de calcanhar do mesmo pé;
Marcha normal
O ciclo de marcha é dividido em fases para sistematizar seu estudo;
Fase de apoio: Corresponde a 60% do ciclo da marcha ;
Fase do balanço: Corresponde a 40% do ciclo da marcha.
 
Ciclo da marcha
 Fase de Apoio:
 contato inicial ou apoio do calcanhar;
 resposta de carga (aplanamento do pé)
 apoio médio ( acomodação intermediária)
 apoio terminal (propulsão ou impulso).
Ciclo da marcha
 Fase de balanço:
 balanço inicial (aceleração);
 balanço médio;
 balanço final (desaceleração)
Ciclo da marcha
 Apoio do calcanhar, ante-pé elevado
A posição do pé e o apoio do calcanhar promovem o primeiro pivô de rolamento do tornozelo.
Movimentos: flexão de quadril, joelho neutro (extensão), tornozelo neutro.
Músculos importantes: tibial anterior, extensor longo do hálux, quadríceps, excêntrica dos extensores de quadril (glúteo, isquiotibiais).
CONTATO INICIAL
Aplainamento do ante-pé
O peso é totalmente transferido para o membro de apoio, aplainamento do ante-pé.
Movimentos: flexão de quadril, 10 a 15 graus de flexão de joelho (ação excêntrica do quadríceps), flexão plantar.
Músculos importantes: contração excêntrica do tibial anterior, extensor longo do hálux, quadríceps (contração), extensores de quadril (concêntricos).
 
 RESPOSTA DE CARGA
Momento que avança o corpo para frente
Ocorre a ação de pivô de rolamento do tornozelo, para avançar o membro sobre o pé estacionado (anteriorização da tíbia). Toda a região plantar do pé permanece em contato com o solo, anteriorizando a tíbia.
Movimentos: quadril neutro, extensão de joelho e dorsiflexão.
Músculos importantes: ação excêntrica do tríceps sural para controlar a velocidade da dorsiflexão, concêntrica dos extensores do quadril.
 Médio Apoio
Avança o corpo para frente e retirada do calcâneo
Avanço do corpo para frente do pé.
Movimentos: extensão de quadril, extensão de joelho, flexão plantar (desprendimento do calcâneo).
Músculos importantes: gastrocnêmios, sóleo, flexor longo do hálux, isquiotibiais.
quadril e joelhos em extensão.
tornozelo em flexão plantar.
tríceps sural age concentricamente, quem age muito é o quadríceps.
  Apoio Terminal
Momento final antes de tirar o pé do chão
•momento final da fase de apoio.
•tem o aumento da flexão plantar.
Movimentos: flexão de quadril, inicia a flexão de joelho (35 – 40%) com desprendimento dos
dedos e avanço do membro, máxima flexão plantar.
Músculos importantes: tríceps sural, isquiotibiais, flexor longo dos dedos, quadríceps
(excêntrico e concêntrico).
PRÉ - BALANÇO 
Momento em que tira o pé do chão
inicia o movimento de dorsiflexão, porém com o tornozelo neutro
Movimentos: quadril flete 20°, flexão de 60° de joelho, tornozelo está neutro, pois parte da
flexão plantar para a dorsiflexão.
Músculos importantes: flexores dorsais do tornozelo, isquiotibiais, quadríceps (concêntrico e excêntrico).
 BALANÇO INICIAL
Aumenta a flexão do quadril, diminui a flexão de joelho e faz a dorsiflexão
Movimentos: 25° de flexão de quadril, diminuição da flexão de joelho, dorsiflexão.
Músculos importantes: quadríceps, glúteo médio contra lateral, tibial anterior.
se o tornozelo estiver neutro ou em flexão plantar o paciente arrasta pé.
 MÉDIO APOIO
Movimento anterior a apoiar o pé no chão
Logo depois do balanço final temos o contato inicial.
Movimentos: diminuição da flexão de quadril, extensão de joelho, tornozelo neutro.
Músculos importantes: quadríceps, tibial anterior, extensor longo do hálux e excêntrica de isquiotibiais e glúteo máximo.
  BALANÇO FINAL
Selecionar a área que o paciente andará.
Selecionar a articulação ou segmento que deseja avaliar primeiramente e rever mentalmente os padrões normais de deslocamento e funções musculares.
Selecionar uma observação em plano sagital ou plano frontal.
Sempre observar ambos os lados.
Análise da Marcha Através da Observação
Variáveis que desempenham papéis importantes durante o ciclo da marcha;
Estas variáveis estão relacionadas ao tempo e à distância;
Variáveis da distância: incluem o comprimento do passo, o comprimento da passada e a base de sustentação.
Análise da Marcha Através da Observação
Comprimento do passo: definido como a distância linear entre o toque do calcanhar de um pé e o próximo toque do calcanhar do pé oposto.
Portanto, durante o ciclo da marcha existem dois comprimentos do passo: toque do calcanhar direito até o esquerdo, e o toque do calcanhar esquerdo até o direito.
Podem não ser iguais, porém quanto mais próximos, mais simétrica será a marcha.
Análise da marcha
Comprimento do passo
Comprimento da passada: é definido como a distância linear entre dois eventos sucessivos
 que são realizados pelo mesmo membro.
Tipicamente, analisa-se o toque do calcanhar;
O comprimento da passada é igual ao toque do calcanhar de um membro até o próximo toque do calcanhar do mesmo membro.
Em média, o comprimento da passada para os homens é de 1,46m, e para as mulheres 1,28m.
Comprimento da passada
Desempenha papel importante para a determinação de onde se encontra o centro de gravidade;
Largura ou amplitude da base de sustentação; é a distância linear medida entre o pé esquerdo e o direito.
Distância média entre 2,5 cm a 12,5cm.
Durante o ciclo da marcha a largura da base de sustentação é influenciada pela velocidade do movimento.
Base de sustentação
Base de apoio único: quando durante a marcha apenas um membro está em contato com o solo- 90% do tempo de marcha.
Apoio duplo ou duplo apoio: quando os dois membros estão em contato com o solo- 10% do tempo de marcha.
Aumento da velocidade da marcha: tempo gasto no apoio duplo diminui;
Corrida: momentos que nenhum dos membros tocam o chão.
Apoio único e apoio duplo
É o número de passos que o indivíduo realiza em um minuto;
Em média, 80 a 120 passos por minuto.
Redução significativa: significa marcha anormalidade da marcha.
Cadência
O método mais natural é a observação clínica
 
 O conhecimento das características das fases da marcha permite analisar qualitativamente o padrão apresentado por um indivíduo.
 A análise observacional permite extrair a velocidade (cronometrando-se o tempo para percorrer uma distância conhecida) e cadência (contando quantos passos são dados em uma unidade de tempo). 
Métodos de Análise da marcha
O podograma (impressão da plantados pés sobre uma esteira de papel) permite conhecer o comprimento do passo, da passada, e o padrão de apoio sobre os pés.
 O uso de eletrogoniômetros acoplados às articulações dá informações sobre os ângulos destas durante o movimento
Métodos de Análise da marcha
Laboratórios de análise da marcha- equipamentos e sensores que captam os movimentos e fases da marcha, e através de sistemas específicos realizam a análise dos dados.
Plataformas de força instaladas no piso dão informações sobre a pressão do pisar.
 O computador calcula as forças envolvidas que resultaram nesta pressão.
 Uma variação destas plataformas são os sistemas de palmilha, colocadas dentro do calçado do indivíduo, que também fornecem informações da cinética
A eletromiografia dinâmica pode ser feita por eletrodos de superfície ou intramusculares.
Métodos de Análise da marcha
1. Sobre estudo e análise da marcha humana, analise.
I. No ato de caminhar ou correr há um padrão básico caracterizado pelo deslocamento rítmico das partes do corpo que mantém o indivíduo em constante progresso para diante.
II. Balanço: parte do ciclo em que o pé está no solo. Ocorre entre o desprendimento dos dedos e o segundo toque do pé.
III. Quando o pé toca o solo, até este mesmo pé voltar a tocar o solo, é que se mede o ciclo da marcha (passada).
IV. Durante a marcha, os membros superiores balançam na mesma direção dos deslocamentos pélvicos e dos membros inferiores.
Questões de estudo
 Estão corretas as afirmativas
A I, II, III e IV.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D II e IV, apenas.
E I, III e IV, apenas.
Resposta: B
 2. A marcha divide-se em fases de acomodação e de oscilação que representam, em porcentagem do ciclo total, respectivamente:
a) 60% e 40%
b) 80% e 20%
c) 20% e 80%
d) 40% e 60%
Questões
No enunciado “fases de acomodação e de oscilação “, ou também apoio e balanceio. Questões de nomenclatura. Fácil demais, 60-40.
Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: A
Resposta:
 3. O ciclo normal da marcha se faz em duas fases: fase de acomodação de posição e fase de oscilação. As etapas da fase de oscilação são:
(A) aceleração, oscilação intermediária e desaceleração.
(B) apoio do calcanhar, aplanamento do pé, acomodação intermediária e impulso.
(C) apoio do calcanhar, oscilação intermediária e impulso.
(D) aplanamento do pé, oscilação intermediária, acomodação intermediária e impulso.
(E) aceleração, apoio do calcanhar, acomodação intermediária e desaceleração.
Qualquer coisa que tenha apoio do calcanhar só pode ser o início da fase de acomodação, ou fase de apoio.
Aplainamento do pé seria o que vem depois disso, só resta uma possível aqui.
Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: A
Resposta:
As afirmações abaixo falam sobre a marcha normal do ser humano. Assinale a alternativa correta:
 A) A fase que corresponde a 35-40% do ciclo da marcha é composta pelas subfases: apoio duplo inicial, apoio sobre um só membro e segundo apoio duplo. 
B) O ciclo da marcha consiste no intervalo de tempo ou na sequência de movimentos que ocorrem entre o contato inicial de um pé consecutivo ou do outro pé.
 C) Quando a velocidade aumenta, há aumento proporcional do comprimento do ciclo da marcha. 
D) A fase que corresponde a 60-65% do ciclo da marcha é composta pelas subfases: balanço inicial, balanço médio e balanço terminal.
 E) A fase de apoio corresponde a 60-65% do ciclo da marcha e a fase de oscilação a 35-40% do ciclo. 
ALTERNATIVA E - A fase de apoio corresponde a 60-65% do ciclo da marcha e a fase de oscilação a 35-40% do ciclo. Correto. Duração das fases da marcha. 
Resposta:
4. Observe com atenção a Figura 1, que demonstra a fase de apoio da marcha. Em seguida assinale a alternativa correta: 
a) A subfase de apoio inicial corresponde a um período de sustentação ou apoio duplo.
 b) A subfase de apoio médio corresponde a um período de sustentação ou apoio duplo.
 c) As subfases de apoio terminal e pré-balanço correspondem a 40% do ciclo da marcha. 
d) Na subfase de apoio inicial o músculo glúteo médio contrai em ação inversa para estabilizar a pelve.
 e) Na subfase de apoio médio, os músculos glúteo máximo e posteriores de coxa trabalham excentricamente para resistir o movimento de flexão. 
A resposta correta é a alternativa A. 
Ou seja na fase de contato inicial, é um dos momentos da marcha em que ocorre duplo apoio. 
Resposta:
5. A locomoção humana, expressão funcional do aparelho locomotor, deve ser perfeitamente conhecida e compreendida para o tratamento correto dos indivíduos com incapacidade física definitiva ou temporária. Sobre a terminologia utilizada para análise e estudo da marcha, analise as afirmativas a seguir. 
I. Eventos da marcha: posições ou atitudes da coxa em relação ao solo, utilizadas como referenciais na sistematização e na compreensão da locomoção.
 II. Deambulação: método de locomoção que envolve uso dos membros inferiores de forma alternativa em apoio e propulsão, com pelo menos um pé em contato com o solo durante todo o tempo. 
III. Ciclo de marcha: intervalo de tempo entre quatro ocorrências sucessivas de um mesmo evento de marcha.
 IV. Marcha: maneira ou padrão de locomoção que diferencia dois indivíduos, sendo incluídos os padrões patológicos. 
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas
 A) I e III.
 B) II e III.
 C) II e IV.
 D) I, III e IV.
Estão incorretas as afirmativas I e III (Alternativa A).
Resposta:
MARCHAS PATALÓGICAS
Nessa marcha se observa:
anteroversão pélvica,
 membros inferiores em abdução,
 rotação externa, 
apoio em ante-pé,
 aumento da lordose lombar,
abdômen protuso, 
ombros elevados,
 escápulas aladas, 
cabeça anteriorizada  
e movimentos oscilatórios dos quadris.
Anserina
Pertence ao grupo da marcha nas miopatias,
 onde estão presentes afecções musculares, com déficit muscular principalmente nas cinturas pélvica e escapular.
Anserina
Há uma diminuição ou ausência dos movimentos de membros superiores durante a marcha, passos curtos, às vezes arrastando os pés, com hesitação no início, acelerações involuntárias , cabeça e tronco inclinados para frente;
marcha vagarosa.
Marcha Festinada
Ocorre na Síndrome Extrapiramidal Parkinsoniana.
Pacientes tem uma diminuição dos movimentos (bradicinesia), e adquire postura em flexão.
Marcha lenta, às vezes não apresentando a fase de balanço.
 Perante obstáculos ele não consegue parar, por exemplo, guia na calçada.
Marcha Festinada
Marcha Festinada
Presente na Síndrome Piramidal, nos pacientes hemiparéticos.
Ceifante
Ao tentar fletir o membro parético para dar o passo, ocorre uma abdução de quadril e circundução.
Na fase de apoio a hipertonia extensora do membro inferior junto com a flexão plantar faz com que o pé toque o solo pela borda lateral e ponta. 
membro inferior tem hipertonia do tríceps sural e joelhos.
 fase de apoio em flexão plantar.
 fase de balanço em extensão de joelho.
Ceifante
Características de intoxicação alcoólica ou por barbitúricos, em que o paciente titubeia, cambaleia, inclina-se para frente e para trás, parecendo que está prestes a perder o equilíbrio e cair.
 Os passos são irregulares e incertos.
 Marcha rara.
Ebriosa
 As pernas mantêm-se afastadas, os passos são irregulares, impedindo a marcha em linha reta. Ocorre a dança dos tendões, que são oscilações do equilíbrio estático, obrigando o paciente a manter os pés afastados para ampliar a base de sustentação.
Observada na ataxia cerebelar, esclerose múltipla, onde o equilíbrio é alterado.
Atáxica
Em lesões unilaterais do cerebelo, há tendências a desvios para o lado afetado.
O fechamento dos olhos não tem efeito algum na habilidade em manter o equilíbrio.
 paciente não consegue manter o tônus sentado ou em pé.
 apresenta muita oscilação.
Atáxica
A marcha ocorre com passos curtos, joelhos unidos podendo entrecruzá-los, com grande dificuldadee às vezes o paciente faz uso de muletas canadenses.
é uma marcha instável;
adução de coxa, rotação interna e flexão plantar.
Encontrada na Paralisia Cerebral Diparética Espástica ,
 é caracterizada por hipertonia dos extensores e adutores da coxa.
Marcha em tesoura
 Caracteriza-se por movimentos de flexão, extensão e rotação do pescoço, juntamente com caretas faciais, movimentos de rotação de tronco e dos membros e rápido movimento dos dedos, tipo tocar piano. Além disso, súbitos movimentos da pelve se lançando para frente ou para o lado e rápidos movimentos de rotação do tronco e dos membros ocasionam uma marcha que se assemelha a uma série de passos de dança.
Coreatetósica ou distônica
Presente em pacientes com Coréia de Sydenham, Doença de Huntington e PC
Coreatetósica ou distônica
Alterações que produzam uma incapacidade de controlar a flexão dorsal do tornozelo durante a marcha; nas fases do toque do calcanhar e balanceio;
Causas: paralisia do nervo fibular, fraqueza dos músculos flexores dorsais e contratura em flexão plantar.
Para compensar a dificuldade, a pessoa pode aumentar a flexão do joelho ou do quadril.
Pé em gota
Conduta: fortalecer os músculos flexores ;
Alongar o tendão do calcâneo;
Casos mais graves utilização de órteses tornozelo-pé.
Reeducação da marcha.
Pé em gota
Pela fraqueza dos flexores do joelho, pela contratura em extensão do joelho ou desequilíbrio muscular entre quadríceps e ísquiotibiais.
A extensão aumentada do joelho aumenta o comprimento do membro envolvido;
Ocorre o aumento de flexão do quadril ou a circundução do membro, par que o pé não arraste.
Flexão inadequada do joelho
Resulta na marcha de Trendelenburg, ocorre uma queda ou redução da mobilização da pelve contralateral durante o apoio sobre uma única perna.
Se o glúteo médio esquerdo estiver fraco, o apoio sobre o membro esquerdo, a pelve direita parecerá mais baixa.
Sensação de instabilidade no plano frontal, a pessoa inclina o tronco lateralmente na direção do lado da fraqueza.
Fraqueza do glúteo médio
1. A marcha patológica resultante da paralisia espástica dos músculos adutores do quadril, a qual faz com que os joelhos se movam em conjunto, de modo que os membros inferiores possam ser levados para frente apenas com um grande esforço, é chamada marcha:
(A) escarvante ou do pé caído.
(B) dos flexores plantares.
(C) parkinsoniana.
(D) antálgica.
(E) em tesoura.
Questões de estudo
Paralisia espástica dos adutores do quadril já mata essa questão, não dá para ser nenhuma outra.
Marcha em Tesoura
Paralisia cerebral. Além da hipertonia extensora dos membros pélvicos, há acentuado hipertonia dos músculos adutores, fazendo com que as coxas se unam e os membros inferiores se cruzem para o lado oposto, conferindo à deambulação alternância cruzada em cada passo.
Resposta:
2. Quanto à marcha patológica caracterizada pelo comprometimento da musculatura pélvica, na qual o quadrado lombar compensa estes déficits, associada a uma hiperextensão dos joelhos e marcha na ponta dos pés, assinale a alternativa correta.
(A) A marcha trendelemburg.
(B) A marcha festinante.
(C) A marcha anserina.
(D) A marcha atáxica.
(E) A marcha escarvante.
Questões de estudo
Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: C
É característica do paciente parkinsoniano a marcha:
 A ceifante.
 B vestibular.
 C Em tesoura
 D hemiplégica.
 E festinante.
Questões de estudo
Alternativa: E
Resposta
Dúvidas????

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