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Slide Aula 1 3º Período NCPC 2016

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Reinaldo Laviola Verner
reinaldo_laviola@yahoo.com.br
FADILESTE - 2016
DE ACORDO COM O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Conteúdo programático:
 
1) DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS: da assistência: disposições comuns; da assistência simples; da assistência litisconsorcial; da denunciação da lide; do chamamento ao processo; do incidente de desconsideração da personalidade jurídica; do amicus curiae; 
2) DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA: dos poderes, dos deveres e da responsabilidade do juiz; dos impedimentos e da suspeição; dos auxiliares da justiça: do escrivão, do chefe de secretaria e do oficial de justiça; do perito; do depositário e do administrador; do intérprete e do tradutor; dos conciliadores e mediadores judiciais; do ministério público; da advocacia pública; da defensoria pública
 
3) DOS ATOS PROCESSUAIS: da forma, do tempo e do lugar dos atos processuais; da forma dos atos processuais: dos atos em geral; da prática eletrônica de atos processuais; dos atos das partes; dos pronunciamentos do juiz; dos atos do escrivão ou do chefe de secretaria; do tempo e do lugar dos atos processuais; dos prazos: disposições gerais; da verificação dos prazos e das penalidades; da comunicação dos atos processuais: disposições gerais; da citação; das cartas; das intimações; das nulidades; da distribuição e do registro; do valor da causa.
4) DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO: da formação do processo; da suspensão do processo; da extinção do processo.
 
5) PRECLUSÃO: conceito; classificação; efeitos da preclusão.
 
6) TEORIA DA COGNIÇÃO JUDICIAL: cognição sumária; cognição exauriente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1) HUMBERTO THEODORO JÚNIOR. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL. VOLUME I. 56ª EDIÇÃO. 2015.
2) FREDIE DIDIER JÚNIOR. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL. VOLUME I. 17ª EDIÇÃO. 2015.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Em conformidade com o Regimento Institucional a avaliação semestral ocorrerá da seguinte forma:
1ª avaliação – 30 pontos;
2ª avaliação – 30 pontos;
3ª avaliação – Prova escrita Final – 40 pontos.
As provas serão aplicadas sem consulta, bem como, conforme regulamento, as avaliações conterão em média 15 questões, sendo 10 de múltipla escolha, 3 dissertativas e duas questões argumentativas.
 
Estrutura do novo CPC:
1- Das Normas Processuais Civis
2- Da Função Jurisdicional
3- Dos Sujeitos do Processo
4- Dos Atos Processuais
5- Das Tutelas Provisórias
6- Formação, Suspensão e Extinção do Processo
7- Do Processo de Conhecimento e do Cumprimento de Sentença
8- Do Processo de Execução
9- Dos Processos nos Tribunais e dos Meios de Impugnação das Decisões Judiciais
10 – Das Disposições Finais e Transitórias
“Um sistema processual civil que não proporcione à sociedade o reconhecimento e a realização dos direitos, ameaçados ou violados, que têm cada um dos jurisdicionados, não se harmoniza com as garantias constitucionais de um Estado Democrático de Direito.
	(...)
	O Código vigente, de 1973, operou satisfatoriamente durante duas décadas. A partir dos anos noventa, entretanto, sucessivas reformas, a grande maioria delas lideradas pelos Ministros Athos Gusmão Carneiro e Sálvio de Figueiredo Teixeira, introduziram no Código revogado significativas alterações, com o objetivo de adaptar as normas processuais a mudanças na sociedade e ao funcionamento das instituições.” (Exposição de Motivos do Anteprojeto do novo CPC”.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
1. DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Terceiro é quem não seja parte, quer nunca o tenha sido, que haja deixado de sê-lo em momento anterior àquele que se profira a decisão.
Parte – é preciso lembrar que parte é um sujeito do contraditório, alguém que está no processo agindo com parcialidade. Parte faz parte do processo.
Intervenção de terceiros consiste na atuação de pessoas estranhas a determinado processo judicial, quando esta não se dá por litisconsórcio.
A intervenção de terceiros é fato jurídico processual que transforma pessoa estranha ao processo pendente em parte dele integrante. Não gera processo novo, mas tão só efeitos subjetivos e ou objetivos no processo em curso.
Segundo Humberto Theodoro Júnior, “ocorre o fenômeno processual chamado intervenção de terceiro quando alguém ingressa, como parte ou coadjuvante da parte, em processo pendente entre outras partes.”
1.1. INCIDENTE DO PROCESSO # processo incidental
Toda intervenção de terceiro é um incidente de processo, pois terceiro ingressa em processo existente, impondo-lhe alguma modificação e dele passando a fazer parte. Se gera processo novo autônomo, terceiro não será intervindo em processo anterior para dele fazer parte: por isso a intervenção de terceiro não é um processo incidente.
1.2. FUNDAMENTOS PARA AS INTERVENÇÕES DE TERCEIRO
a) Constatação de que haverá, sempre, um vínculo entre o terceiro e o objeto litigioso do processo.
b) A possibilidade de intervenção de terceiro serve ora à eficiência processual à duração razoável do processo, para que se possam resolver o maior número possível de questões relacionadas ao objeto litigioso em um mesmo processo, ora ao contraditório, ao permitir que terceiro que sofrerá efeito da decisão possa defender-se em juízo e evitar esse prejuízo.
1.3.	CLASSIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE TERCEIRO
 
	a) 	Intervenções espontâneas – ou seja, o terceiro espontaneamente intervém no processo. Ou seja, intervém porque quer. O terceiro pede para intervir. É o que acontece com a assistência e, às vezes, no caso do amicus curie.
 
b)	Intervenções provocadas – podem vir no concurso com o nome de intervenção coacta. O terceiro, na intervenção provocada, é trazido ao processo, procedida por citação. Exemplo de intervenções provocadas coactas: denunciação da lide, 
chamamento ao processo, desconsideração da personalidade jurídica.
c)	Intervenções ad coadjuvandum – A intervenção é ad coadjuvandum quando o terceiro intervém para ajudar uma das partes. A assistência é exemplo de intervenção ad coadjuvandum.
	d)	Intervenções ad excludendum – A intervenção é ad excludendum quando o terceiro intervém para se contrapor às partes. É o que acontece com a oposição. A oposição é exemplo de intervenção ad excludendum. (OBS: O NCPC não trata mais a oposição como procedimento interventivo em causa pendente, mas como objeto de ação autônoma (art. 682 a 686)
1.4.	EFEITOS DAS INTERVENÇÕES DE TERCEIRO
 
	O primeiro possível efeito da intervenção de terceiro é o de ampliar subjetivamente o processo. Ou seja, trazer ao processo um sujeito novo. O rol de sujeitos se amplia. É o efeito mais frequente, mais comum das intervenções de terceiro.
 
O outro efeito é o de modificar subjetivamente o processo. É o efeito de alterar, sem ampliar. É só proceder à troca de sujeito, sem a ampliação. É o que acontece no caso do artigo 339, § 1º, em que, ao invés de ampliar o rol de sujeitos, apenas trocam-se os sujeitos.
	E as intervenções de terceiro ainda podem ampliar objetivamente o processo. Algumas intervenções de terceiro agregam ao processo um pedido novo. É o que acontece com a denunciação da lide e a desconsideração da personalidade jurídica.

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