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Aula 02 - Administração de Materiais.pdf

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GERÊNCIA DE SUPRIMENTOS 
 GERÊNCIA DE SUPRIMENTOS 
 
PARTE 1: 
· Processos de suprimentos e políticas de produção (fluxos 
empurrados e puxados); 
· Princípios, funcionalidade e papéis das atividades logísticas na 
Cadeia de Suprimentos: Tecnologia da Informação, Transportes, 
Estoques, Armazenagem e Embalagem; 
· Alinhamento estratégico; 
 
 PARTE 2: 
· Estratégia e estruturas de segmentação de fornecedores; 
· E-marketplaces; 
· Gestão de risco; 
· Global sourcing e gestão de relacionamentos. 
 
· Processos de suprimentos e políticas de produção 
(fluxos empurrados e puxados); 
 
· Princípios, funcionalidade e papéis das atividades 
logísticas na Cadeia de Suprimentos: Tecnologia da 
Informação, Transportes, Estoques, Armazenagem e 
Embalagem; 
 
· Alinhamento estratégico; 
Visão Push / Pull 
 
O processo é classificado em duas categorias 
dependendo se é executado em resposta a uma 
encomenda do cliente (reativo) ou em antecipação a 
esta (pró-ativo) 
 
 Reativo – Pull (puxada) 
 Pró-Ativo – Push (empurrada) 
Visão do Processo de uma Cadeia de Suprimentos 
2.1. Visão cíclica dos 
processos na CS 
2.2. Visão push/pull 
dos processos na CS 
Visão do Processo de uma Cadeia de Suprimentos 
Push (empurrar) Pull (Puxar) 
Cliente Distribuidor Fabricante Fornecedor Varejista 
Push = processo de antecipação 
aos pedidos dos clientes 
Pull = processo acionado a partir 
dos pedidos dos clientes 
Visão do Processo de uma Cadeia de Suprimentos 
Visão push/pull dos processos na CS 
Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes 
Pull = processo acionado em resposta aos pedidos dos clientes. 
DELL 
Fabricante 
Fornecedor 
Cliente da 
DELL 
DELL 
Fabricante 
Fornecedor 
Exemplo da Dell Computer 
 
 Fundada 1984 
 Crescimento de seus 
lucros de mais de 65% ao 
ano desde 1993 
 
A Dell atribui grande parte de seu sucesso ao modo como administra 
os fluxos – Produtos, informações e caixa – dentro de sua cadeia de 
suprimento 
 O modelo básico da cadeia de 
suprimento é Venda direta aos 
clientes 
Fornecedor 
Fornecedor 
Fornecedor 
Cliente 
Cliente 
Cliente 
Fabricante 
 Estabelece contato direto com seus clientes - > Melhores previsões 
 
 
 Constante esforço para atender os clientes em tempo real -> Telefone ou 
pela internet 
 
 Dell fornece dados a seus fornecedores em tempo real sobre a situação da 
demanda 
 
◦ Criou páginas personalizadas na web para que seus fornecedores 
principais pudessem acessar as previsões de demanda e outras 
informações ligadas ao cliente 
 A Dell mantém estoque válido por 10 dias, a concorrência por 
cerca de 80-100 dias 
 
◦ Não mantém estoques de alguns componentes, como os 
monitores, que são fabricados pela SONY, no México. 
 
◦ Em alguns casos a Dell mantém seu estoque de 
componentes na fábrica por apenas alguns horas. 
 
◦ Os estoques reduzidos ajudam a que determinados defeitos 
não atinjam uma grande quantidade de produtos. 
 
◦ Os PCs com novos chips da Intel* são introduzidos no 
mercado mais rápido que a concorrência 
 
 
◦ *Intel Corporation é uma empresa multinacional de 
tecnologia dos Estados Unidos, que fabrica circuitos 
integrados como microprocessadores e outros chipsets. 
Caso Prático 1 
Cadeia de Suprimentos da DELL, empresa que 
fabrica computadores sob encomenda 
Pergunta 1: O ciclo de FABRICAÇÃO é uma parte do processo de 
atendimento ao pedido no ciclo do pedido do cliente, sendo portanto um 
processo Pull? 
Pull = processo acionado em resposta 
 aos pedidos dos clientes. 
Cliente da 
DELL 
DELL 
Fabricante 
Push = porque são resposta a uma previsão. A Dell não faz 
pedidos de componentes de acordo com o pedido do cliente. O 
estoque é reabastecido em antecipação à demanda do cliente. 
Cliente da 
DELL 
DELL 
Fabricante 
Fornecedor 
Caso Prático 1 
Cadeia de Suprimentos da DELL, empresa que 
fabrica computadores sob encomenda 
Pergunta 2: 
Os processos no ciclo de suprimentos da Dell são Push? Por quê? 
Cliente Distribuidor Fabricante Fornecedor Varejista 
Interface Interface Interface Interface 
Ciclo: Ciclo: Ciclo: Ciclo: 
Antes, vamos relembrar o que é 
uma Cadeia Básica 
Ciclos de 
Suprimentos 
Ciclo do 
pedido do cliente 
Processo “Pull” 
Processo “Push” 
Chegada do 
 pedido do 
cliente 
Cliente 
Ciclo do pedido 
do cliente e de 
 fabricação 
Fabricante 
Ciclo de 
Suprimentos 
Fornecedor 
Visão Push/Pull - Dell 
Caso Prático 2 
Cadeia de Suprimentos da Empresa L.L. Bean 
que faz entregas pelo Correio 
Cliente 
Varejista 
L.L. Bean 
Interface 
Ciclo: 
Chegada do 
Cliente 
Emissão do 
Pedido 
Recebimento 
do Pedido 
do Cliente 
Atendimento 
ao Pedido 
do Cliente 
Pull =A L.L. Bean executa todos os Processos do Ciclo do Pedido 
de Cliente Após a Chegada do Cliente 
Pull = processo acionado em resposta aos pedidos dos clientes. 
Caso Prático 2 
Cadeia de Suprimentos da Empresa L.L. Bean 
que faz entregas pelo Correio 
Cliente 
Varejista 
L.L. Bean 
Interface 
Chegada do 
Cliente 
Emissão do 
Pedido 
Recebimento 
do Pedido 
do Cliente 
Atendimento 
ao Pedido 
do Cliente 
Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes para se organizar. 
O Atendimento ao Pedido 
do Cliente foi feito com um 
estoque de produtos 
organizado em antecipação 
aos pedidos do cliente. 
Push 
Reabastecimento 
Processo Push: A L. L. Bean está reabastecendo 
o estoque, garantindo a disponibilidade do produto quando o 
pedido chega, e isto faz parte do ciclo de reabastecimento 
que é sempre realizado (de preferência) em antecipação à 
demanda. 
Caso Prático 2 
Cadeia de Suprimentos da Empresa L.L. Bean 
que faz entregas pelo Correio 
Cliente 
 
Fabricante 
 
Fornecedor 
L.L.Bean 
Varejista 
Chegada do Pedido 
do Cliente 
Suprimentos 
Produção 
Ciclo de 
Reabastecimento 
Ciclo do 
pedido do cliente 
Processo “Pull” 
Processo “Push” 
Chegada da encomenda 
do cliente 
Cliente 
Ciclo de pedido do 
cliente 
LL Bean 
Ciclo de 
Reabastecimento 
Ciclo de fabricação 
Fabricante 
Ciclo de 
Suprimentos 
Fornecedor 
Visão Push / Pull L.L.Bean 
Caso Prático 3 
Cadeia de Suprimentos de uma Fábrica de Tecidos 
Sim, Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes para se 
organizar. As matérias-primas, como tecido, em média são dquiridas 6 a 9 
meses antes de chegar ao ponto de venda. 
Neste caso, todos os processos 
nos ciclos de fabricação e suprimentos 
são processos Push? Explique. 
Cliente Distribuidor 
 
Fabricante 
 
Fornecedor Varejista 
Pergunta: 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos: 
• Estoque 
• Transporte 
• Instalações 
• Informação 
Como esses fatores-chave são 
utilizados no Projeto, Planejamento 
e Operação da CS? 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Fatores-chave de desempenho da CS: 
• Estoque 
• Transporte 
• Instalações 
• Informação 
Esses fatores-chave não apenas determinam o 
desempenho em termos de responsividade e 
eficiência da CS, como também determinam se 
o alinhamento estratégico é ou não alcançado 
em toda a cadeia de suprimento. 
Responsividade = entregar ao cliente o produto 
no momento em que ele esteve na loja fazendo 
o pedido. 
Eficiência = tem ligação direta com os custos 
gerados nas diversas operações ao longo da CS. 
Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? 
• Estoque 
Responsividade de um varejista = seria, por exemplo, ele ter um 
estoque bastante abastecidopara atender imediatamente à 
demanda com roupas de sua loja. 
O Estoque bem abastecido do varejista aumentará os seus custos, 
tornando-o, dessa maneira, menos eficiente. A redução do seu 
estoque fará com que o varejista seja mais eficiente, mas 
comprometerá sua responsividade. 
Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? 
• Transporte 
Cliente 
Distribuidor/ 
Atacadista 
Fabricante Fornecedor Varejista 
TRANSPORTE = movimento de estoque de um ponto a outro na CS. 
Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? 
• Transporte 
Como a escolha sobre transporte exerce um forte 
impacto na responsividade e na eficiência da CS? 
Responsividade de uma empresa que vende por catálogos/internet 
e faz entregas pelo correio utilizando a Federal Express (FedEx) = ela 
torna sua CS mais responsiva, porém menos eficiente devido aos 
altos custos acarretados pela empresa transportadora. 
Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? 
• Instalações – local onde o estoque é armazenado 
Os dois tipos de instalações principais são: 
LOCAIS DE PRODUÇÃO LOCAIS DE ARMAZENAGEM 
Um distribuidor de peças automobilísticas lutando para manter sua 
responsividade, poderia, por um lado, ter diversas instalações para 
depósitos localizadas próximo aos clientes, mesmo que essa atitude 
reduzisse sua eficiência. 
 
Por outro lado, um distribuidor com alta eficiência manteria menos 
depósitos, apesar de estar, dessa maneira, reduzindo sua 
responsividade. 
Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? 
• Informações 
Instalações Transporte Estoque e Clientes. 
Consiste em dados ou análises a respeito do: 
Cliente 
Cliente 
Cliente 
Varejista 
Varejista 
Varejista 
Distribuidor/ 
Atacadista 
Distribuidor/ 
Atacadista 
Distribuidor/ 
Atacadista 
Fabricante 
Fabricante 
Fabricante 
Fornecedor 
Fornecedor 
Fornecedor 
Cliente 
Cliente 
Cliente 
Distribuidor/ 
Atacadista 
Fabricante Fornecedor Varejista 
Que fazem parte da CS: 
A informação é potencialmente o MAIOR Fator-Chave da Cadeia de 
Suprimentos, pois afeta diretamente cada um dos demais fatores: 
• Estoque 
• Transporte 
• Instalações 
• Informação 
A INFORMAÇÃO propicia ao gerenciamento 
a oportunidade de tornar as cadeias de 
suprimentos mais responsivas e eficientes. 
A INFORMAÇÃO propicia ao gerenciamento 
a oportunidade de tornar as cadeias de 
suprimentos mais responsivas e eficientes. 
• Objetivo da 
Estratégia da CS 
 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
Conquista do Equilíbrio entre responsividade e eficiência, 
que resulta no Alinhamento Estratégico com a 
estratégia competitiva. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave 
Estratégia 
Competitiva 
ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES INFORMAÇÃO 
Estratégia da CS 
Estrutura da cadeia de suprimentos 
Equilíbrio entre 
ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES INFORMAÇÃO 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave 
Estratégia 
Competitiva 
Mantêm seus 
ESTOQUES baixos 
Os Centros de Distribuição do WAL-MART foram pioneiros do 
crossdocking, um sistema em que o estoque não é armazenado 
em depósito, mas sim, despachado pelo fabricante até as lojas. 
Os produtos para entrega fazem paradas curtas nos CD, onde 
são carregados em caminhões e entregues às lojas. 
Estratégia da CS 
Estrutura da cadeia de suprimentos 
Sem ignorar o nível de 
Exemplo: 
WAL MART 
Ter credibilidade e ser uma 
varejista que oferece uma 
grande variedade de bens 
de consumo de massa a 
preços baixos. 
Concentrar na eficiência 
Objetivos do Cross Docking: 
• 1) Reduzir custos operacionais 
• 2) Agilizar saídas 
• 3) Reduzir estoques 
WAL MART 
Requisitos do Cross Docking: 
• 1) Os produtos devem ter qualidade assegurada 
• 2) Os produtos que chegam ao cross docking têm que estar pré-
alocados 
• 3) Tem que ser uma operação confiável, pois os parceiros devem ter 
cuidado quanto as janelas de tempo. 
WAL MART 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave 
Estratégia 
Competitiva 
Mantêm seus 
ESTOQUES baixos 
Quanto ao fator-chave ESTOQUE, o WAL-MART privilegia a 
EFICIÊNCIA sobre a Responsividade. 
Estratégia da CS 
Estrutura da cadeia de suprimentos 
Sem ignorar o nível de 
Ter credibilidade e ser uma 
varejista que oferece uma grande 
variedade de bens de consumo de 
massa a preços baixos. 
Concentrar na eficiência 
Exemplo: 
WAL MART 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave 
Estratégia 
Competitiva 
Mantêm seus 
ESTOQUES baixos 
TRANSPORTE 
Wal-Mart gerencia sua FROTA PRÓPRIA 
para manter a responsividade alta. 
Estratégia da CS 
Estrutura da cadeia de suprimentos 
Sem ignorar o nível de 
Ter credibilidade e ser uma 
varejista que oferece uma 
grande variedade de bens 
de consumo de massa a 
preços baixos. 
Concentrar na eficiência 
Exemplo: 
WAL MART 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave 
Estratégia 
Competitiva 
ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES 
Wal-Mart utiliza CDs 
centralizados dentro do 
Circuito de sua rede de 
lojas para manter o nº 
de instalações baixo e a 
eficiência alta. 
Estratégia da CS 
Estrutura da cadeia de suprimentos 
Equilíbrio entre 
Exemplo: 
WAL MART 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave 
Estratégia 
Competitiva 
ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES INFORMAÇÃO 
Estratégia da CS 
Estrutura da cadeia de suprimentos 
Equilíbrio entre 
Exemplo: 
WAL MART 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Estoque 
• Papel do Estoque na CS: 
- Papel de aumentar a quantidade de demanda que pode ser 
atendida. 
- Papel de Reduzir custos explorando quaisquer economias de escala 
que possam vir a existir durante a produção e a distribuição. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Estoque 
• Papel do Estoque na CS: 
- Se o tempo de fluxo (T) de um processo de montagem de um carro é de 10 
horas e a taxa de saída (R) é de 60 unidades por hora, a Lei de Little nos 
mostra que o estoque (I) = R.T = 60 x 10 = 600 unidades. 
I = Estoque 
R = Taxa de saída 
T = tempo de fluxo 
I = R.T 
Um gerente sabendo que um Tempo de fluxo (T) reduzido pode representar uma vantagem significativa em uma 
CS, deve buscar executar ações que reduzam a quantidade de estoque necessária, sem aumentar os custos 
ou comprometer a responsividade. 
T = Unidades produz. 
R 
T = 300 unidades produzidas 
 60 unidades por hora 
T = 5 horas. 
- Se conseguíssemos reduzir o estoque para 300 unidades mantendo a taxa 
de saída (R) constante, reduziríamos nosso tempo de fluxo para 5 horas. 
Exercício Lei de Little 
• Se o tempo de fluxo (T) de um processo de 
fabricação de um computador é de 6 horas, e 
a taxa de saída (R) é de 20 unidades por hora, 
Qual o estoque , se aplicarmos a Lei de Little ? 
 
• Qual a alternativa de redução do tempo de 
fluxo, sem reduzir a taxa de saída? 
 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Estoque 
• Papel do Estoque na Estratégia Competitiva 
- Se a estratégia competitiva da empresa exige um alto nível de 
responsividade, a empresa pode usar o estoque para alcançar 
essa responsividade, disponibilizando grandes quantidades de 
estoques próximas ao cliente. 
- Se a estratégia competitiva exige um custo baixo, tornando a CS 
mais eficiente, basta reduzir a quantidade de estoque a partir da 
armazenagemcentralizada. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Estoque 
• Componentes de Decisão sobre estoque 
• Estoque cíclico = quantidade média de estoque utilizada para 
satisfazer a demanda entre o recebimento das entregas vindas 
dos fornecedores (decisão frequência x quantidade), ou seja , o 
objetivo é atender a demanda média entre reabastecimentos. 
• Estoque de segurança = estoque mantido como precaução no 
caso de a demanda exceder as expectativas. Serve para combater 
as incertezas. 
 
 
• Estoque sazonal = criado para combater variabilidade previsível 
da demanda. 
Eficiência operacional 
 
• Significa os esforços que cada operação na cadeia pode fazer 
para reduzir sua própria complexidade, simplificando a 
travessia de toda a cadeia, diminuindo custos. 
 
• Abordagem mais usada para aprimorar a eficiência 
operacional das cadeias de suprimento: compressão de 
tempo. 
 
• Vantagens: 
- mudanças na programação que causam impacto no mercado mais 
rápido; 
- as previsões são feitas mais perto do tempo da demanda; 
- defeitos são detectados mais rápido; 
- novos produtos e serviços mais rápidos a serem comercializados. 
Lead time ou tempo de aprovisionamento ou ainda ciclo, em português europeu, 
é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e o seu término. 
 
A definição mais convencional para lead time em Supply Chain 
Management (SCM) é o tempo entre o momento de entrada do material até à 
sua saída do inventário (Lambert et al., 1998, p. 347, pp. 503–506, pp. 566–576). 
 
O lead time é um dos conceitos mais importantes da logística. Deve ser levado 
em consideração em todas as atividades, pois está associado ao custo da 
operação. 
 
O desempenho do lead time pode afetar o impacto estratégico da empresa. 
Regra geral, as empresas que reduzem o lead time e controlam ou eliminam 
variações inesperadas na produção, têm mais flexibilidade para satisfazer as 
necessidades dos clientes ao mesmo tempo que conseguem reduzir os custos 
(Bowersox et al., 2007, p. 92). 
LEAD TIME 
É o tempo entre a colocação da demanda e o atendimento dela. 
 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Estoque 
• Componentes de Decisão sobre estoque 
A grande escolha: responsividade versus eficiência 
Aumento do Estoque, aumenta a responsividade. 
Aumento do Estoque, porém reduz a eficiência. 
Exemplo: Empresa Nordstrom 
Empresa Nordstrom 
• Público alvo: Clientes de classe alta com exigência de alta 
responsividade; 
 
• Esses Clientes estão dispostos a pagar mais para adquirirem os 
produtos na hora que desejarem; 
 
• A Nordstrom utiliza o estoque como estratégia competitiva, 
armazenando uma grande quantidade de produtos para garantir 
grande disponibilidade; 
 
• A empresa fica sujeita a custos altos devido ao seu processo de 
armazenagem, mas obtém uma margem extra de seus clientes que 
estão dispostos a pagar pelos produtos. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Transporte 
• Papel do Transporte na CS 
 Um Transporte mais rápido, utilizando diferentes meios ou 
diferentes quantidades a serem transportadas, contribui para 
que a cadeia de suprimento seja mais responsiva, mas acaba 
reduzindo sua eficiência. 
A escolha fundamental para o transporte se dá entre o custo de 
transporte de um determinado produto (eficiência) e a 
velocidade com que o produto é transportado (responsividade). 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Transporte 
• Papel do Transporte na Estratégia Competitiva 
• Se a estratégia competitiva tem como alvo o cliente que 
demanda um nível muito alto de responsividade e esse 
cliente está disposto a pagar por essa responsividade, a 
empresa pode utilizar o transporte como um fator-chave 
para tornar a CS mais responsiva. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Transporte 
• Componentes de Decisão sobre transporte 
• Via aérea 
• Caminhão 
• Trem 
• Navio 
• Dutos 
• Transporte Eletrônico 
 
• As 6 opções básicas 
de meio de transporte 
Velocidade 
flexibilidade 
Custo da entrega 
Dimensão da entrega 
Exemplo: Laura Ashley 
Laura Ashley 
• A empresa vende roupas e artigos para casa nas suas lojas, 
catálogo de vendas ou pela internet; 
 
• Os clientes da Laura Ashley não se importam em pagar preços 
mais altos por um alto nível de responsividade; 
 
• A empresa instalou seu depósito principal próximo a central 
da Fedex em Memphis para ser mais responsiva ainda; 
 
• Quando um pedido é emitido, a empresa utiliza a Fedex e os 
produtos podem chegar de um dia para o outro, com isso seu 
custo é mais alto, mas os clientes pagam por isso. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Instalações 
• Papel das instalações na CS 
Locais para ou de onde o estoque é transportado. 
Dentro de uma instalação, o estoque pode ser transformado 
em outro estado (fabricação) ou armazenado antes de ser 
despachado para o próximo estágio (armazenagem). 
O papel das instalações, isto é, sua respectiva capacidade para 
desempenhar suas funções são um fator-chave de desempenho 
da CS em termos de responsividade e eficiência. Ex.: com a 
centralização da fabricação e da armazenagem ganha-se em 
economia de escala, logo, em eficiência. Mas, a redução de custos, 
sacrifica a responsividade, pois se a instalação está distante de 
muitos clientes, diminui-se a responsividade. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Instalações 
• Componentes das decisões sobre instalações 
Localização (centralização ou descentralização) 
Capacidade - O grande excesso na capacidade permite que a instalação seja 
flexível e responda a amplas oscilações de demanda, por outro lado, uma 
instalação com pouco excesso de capacidade será provavelmente mais 
eficiente do que aquela com muita capacidade ociosa. 
Metodologia de fabricação –Foco no produto (várias funções para um tipo 
de produto) ou foco na função (poucas funções para vários produtos) 
Metodologia de armazenagem - unidade de manutenção de estoque(depósito 
que armazena tudo de um tipo de produto), armazenagem de lote de produção 
(diferentes tipos de produto para uma atividade ou cliente específico) e 
Crossdocking . 
Exemplo Toyota 
Exemplo: Toyota 
 
• As Toyota toma suas decisões sobre suas 
instalações com o objetivo de oferecer mais 
responsividade aos seus clientes; 
 
• O objetivo é abrir unidades fabris em todos os 
mercados em que foram introduzidas; 
 
• Há uma descentralização, mas é compensada por 
incentivos fiscais dos países em que a empresa 
decide se instalar. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Informação 
• Papel da informação na cadeia de suprimentos 
• Papel da informação na estratégia competitiva 
Responsividade x Eficiência – Os gestores precisarão fazer a escolha 
entre o custo da Informação (redução da eficiência) e a responsividade 
 criados pela informação dentro da Cadeia de Suprimentos. 
Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos 
• Informação 
• Componentes das decisões sobre informação 
Push versus Pull 
Push – Sistemas Push normalmente exigem uma informação em 
forma de sistemas elaborados de planejamento de necessidade 
de materiais (MRP), criando programações para fornecedores 
com tipos de peças, quantidades e prazos de entrega; 
 
 Pull – Sistemas Pull exigem uma informação sobre a demanda real a 
ser transmitida com extrema agilidade por toda a cadeia de 
suprimento. 
 
 
 
 
Coordenação e compartilhamento de informações – A coordenação entre os 
diferentes estágios na cadeia de suprimento exige que eles compartilhem 
informações relevantes entre si. 
 Exemplo: As empresas BIC e Martins desenvolvem e implementaram um 
projeto de reposiçãocontínua, incluindo troca de informações de estoques e 
ajustes entre a demanda do Martins e o suprimento de produtos pela BIC. 
 
 
Previsão e Planejamento agregado 
 
Previsão – Projeção de necessidades futuras e de condições; 
 
Planejamento agregado – Transforma as previsões em planos de ação para 
satisfazer a Demanda projetada. 
• Componentes das decisões sobre informação 
• EDI (electronic data interchange) – Trata-se do intercâmbio eletrônico de 
dados, que permite que as empresas emitam pedidos de compras aos 
fornecedores instantaneamente e sem papelada; 
 
• Internet – Possui vantangens sobre o EDI porque pode ser acessada por 
todos e transmite muito mais informações ( graças a Internet o e-commerce 
tornou-se uma das principais forças da cadeia de suprimentos); 
 
• ERP (enterprise resource planning) – Fornece rastreamento e visibilidade 
global da informação de qualquer parte da empresa ou da cadeia de 
suprimento (exemplo: SAP, Peoplesoft, Oracle, JD Edwards); 
 
• Software da Cadeia de Suprimento – fornece suporte para decisões 
analíticas além de visibilidade de informações. 
 
 
 
• Componentes das decisões sobre informação 
Tecnologia da Informação 
lavratti.com lavratti.com Slide 62/10 
Etapas para o alinhamento estratégico: 
 
a) Entender a incerteza do cliente e da cadeia de 
suprimentos; 
 
b) Entender as capacidades da cadeia de suprimentos; 
 
a) Conseguir alinhamento estratégico. 
 
Alinhamento Estratégico 
lavratti.com lavratti.com Slide 63/10 
 
Entender a incerteza do cliente e da cadeia 
de Suprimentos 
•CHOPRA, S.; MEINDL, P. 
A demanda do cliente varia conforme: 
 
a) A quantidade de produtos necessária em cada lote; 
 
b) O tempo de resposta que os clientes desejam tolerar; 
 
c) A variedade dos produtos necessários; 
 
d) O nível de serviço exigido; 
 
e) O preço do produto; 
 
f) A taxa desejada de inovação no produto. 
 
lavratti.com lavratti.com Slide 64/10 
Entender as capacidades da cadeia de 
suprimentos 
•CHOPRA, S.; MEINDL, P. 
Responsividade implica na capacidade de: 
 
a) Responder a grandes variedades de quantidades solicitadas; 
 
b) Atender com tempos de execução curtos; 
 
d) Lidar com uma grande variedade de produtos; 
 
e) Criar produtos altamente inovadores; 
 
f) Atender a um alto nível de serviço; 
 
lavratti.com lavratti.com Slide 65/10 •CHOPRA, S.; MEINDL, P. 
Moderadamente 
eficiente
Moderadamente 
responsiva
Altamente 
eficiente
Altamente
responsiva
Usinas de aço 
integradas
Fabricante de 
meias
Indústrias de 
automóveis
Lojas de 
conveniência
Pouca 
flexibilidade; 
Produção 
conforme 
cronograma.
Fabrica para 
estocar;
Longo tempo 
de espera de 
produção.
Grande 
variedade de 
produtos.
Mudança do 
mix conforme 
a loja e a hora 
do dia.
Entender as capacidades da cadeia de suprimentos 
lavratti.com lavratti.com Slide 66/10 
Conseguir alinhamento estratégico 
•CHOPRA, S.; MEINDL, P. 
 
Não existe estratégia que seja sempre certa; 
 
 
 
Existe uma estratégia certa para determinada estratégia 
competitiva. 
 
lavratti.com lavratti.com Slide 67/10 
Obstáculos para alcançar o alinhamento estratégico 
•CHOPRA, S.; MEINDL, P. 
Obstáculos: 
 
a) Aumento da variedade de produtos; 
 
b) Redução de ciclos de vida dos produtos; 
 
c) Clientes cada vez mais exigentes; 
 
d) Globalização; 
 
e) Ambiente de negócios em transformação; 
 
Estudo de Caso 
MICRON ELECTRONICS INC. – 
VENDAS DIRETAMENTE AO CLIENTE 
 
Cliente 
Fabricante 
MICRON 
PCs 
Interface 
Feito pela Internet ou por telefone 
Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica 
Ciclo: 
Cliente 
MICRON 
Linha de Montagem em 
Idaho 
Interface 
Pedidos: 
1) Individuais 
2) Para empresas 
3) Grandes volumes 
4) Pequenos volumes 
Ciclo: Subcontratante 
 da MICRON 
FABRICANTE MODELOS 
(PCs) MAIS POPULARES 
A empresa 
MICRON 
PCs 
Fabricante 
desconhecido 
de Periféricos 
e 
Componentes 
(fornecedor da 
Micron) 
Pedidos de grande porte 
para empresas 
 Seguindo as linhas do Caso Micron para 
chegar na sua Cadeia Básica 
A Micron quase não mantém estoque de produtos acabados e produz os PCS em resposta 
aos pedidos dos clientes (pull) 
Armazém 
Armazém em Memphis 
 
operado pela Federal 
Express (FedEx) para 
atender pedidos individuais 
em que são solicitados 
pedidos de PCs com 
periféricos. 
Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica 
Um pedido típico pode incluir além do PC, um monitor e uma impressora. 
A Federal Express transporta o PC montado 
(partindo de Idaho ou do subcontratante) para 
Memphis , onde é colocado junto com os 
periféricos do depósito. 
Pedidos: 
1) Individuais 
A empresa 
MICRON 
PCs 
Distribuidora 
FedEx 
MICRON 
Linha de Montagem em 
Idaho 
Subcontratante 
 da MICRON 
FABRICANTE MODELOS 
(PCs) MAIS POPULARES 
Armazém em 
Memphis 
operado pela Federal 
Express (FedEx) 
Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica 
A Federal Express pode montar também o 
pedido próximo ao cliente. 
Pedidos: 
1) Individuais 
A empresa 
MICRON 
PCs 
Distribuidora 
FedEx monta o 
pedido em 
Chicago, 
próximo ao 
cliente 
MICRON 
Linha de Montagem em 
Idaho 
Subcontratante 
 da MICRON 
FABRICANTE MODELOS 
(PCs) MAIS POPULARES 
Pedido de Chicago 
Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica 
Cliente 
MICRON 
Linha de Montagem 
em Idaho 
Ciclo: 
Cliente (Empresas dentro 
dos EUA) com pedidos de 
grande porte 
Pedidos 
A empresa 
MICRON 
PCs 
Empresas 
Transportadoras 
MICRON 
Linha de Montagem 
em Idaho 
Cliente (Empresas dentro 
dos EUA) com pedidos de 
grande porte 
Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica 
Clientes Distribuidores 
Fabricante 
Micron 
(Idaho) 
Fornecedor 
(nome 
desconhecido) 
Interface Interface Interface 
A Cadeia Básica da Micron, os Ciclos e Processos 
Clientes Distribuidores 
Fabricante 
Micron 
(Idaho) 
Fornecedor 
(nome 
desconhecido) 
Interface Interface Interface 
 
A Cadeia Básica da Micron, os Ciclos e Processos 
Clientes Distribuidores 
Fabricante 
Micron 
(Idaho) 
Fornecedor 
(nome 
desconhecido) 
Interface Interface Interface 
 
 
A Cadeia Básica da Micron, os Ciclos e Processos 
Push 
A Micron terceiriza tanto os componentes quanto os 
periféricos dos PCs no mundo todo. A empresa utiliza 
frete aéreo ou transporte marítimo para levar os 
produtos aos Estados Unidos e depois mescla 
transporte por caminhões ou trens para levá-los até 
os depósitos. 
Questionamentos 
1) Por que a montagem de alguns PCs é terceirizada? 
2) Por que a Micron possui apenas um local de 
fabricação? 
3) Por que os pedidos individuais são transportados 
pela FedEx e os pedidos para empresas por LTL? 
4) Por que os pedidos individuais são montados em 
trânsito e não no próprio local de montagem? 
5) Por que alguns componentes são transportados por 
frete aéreo e outros por transporte marítimo? 
(1) Pela Terceirização na montagem de alguns PCs? 
 
• Dentre as razões para essa terceirização da montagem, a 
principal diz respeito: 
 
- À necessidade de focar seus recursos humanos, físicos e 
materiais na atividade principal que é fabricar PC, e não em 
atividades que ela considera como sendo atividade secundária, 
por exemplo, montar os pedidos individuais que envolve 
componentes específicos e periféricos específicospara cada 
pedido. 
 
- Além disso, o tempo para essa montagem, o que implicaria 
custos de mão-de-obra que estaria tendo que parar o processo 
de produção para preparar pedidos que podem ser feitos por 
uma empresa especializada e que não depende de instalação 
para isto, pois a montagem é feita durante o transporte, em 
trânsito. 
(2) Por que possui apenas um local de 
fabricação? 
Porque o único local concentra operações e 
processos ligados à fabricação do seu produto 
principal = o PC. E nesse local, o texto dá a 
entender que ele pode ser o local que 
concentra as chegadas dos pedidos e que 
depois são disseminados eletronicamente 
àqueles que serão responsáveis por cada tipo 
de atendimento de pedido. 
 
( 3) Por transportar os pedidos individuais 
pela FedEx? 
 
• Porque a MICRON tem a competência de 
fabricar, e a FedEx de distribuir, montar e 
armazenar. 
 
(3) Por transportar os pedidos para as 
empresas por LTL? 
• Para grandes pedidos de empresas dentro dos 
Estados Unidos, a Micron não utiliza a FedEx, mas 
opta por empresas que transportam cargas 
menores que as transportadoras de caminhão 
(less-than-truckload, LTL) ou seja, menores que a 
capacidade de carga da FedEx, porque essas 
empresas têm a capacidade ideal para 
transportar os produtos para os grandes pedidos 
de empresas, e ainda tendo, com certeza, um 
menor custo logístico, visto que provavelmente 
elas estarão próximas das empresas que fizeram 
os grandes pedidos. 
 
(4) Pela montagem em trânsito dos 
pedidos individuais? 
 • Pelo fato de a Micron quase não manter estoque de produtos 
acabados e produzir os PCs em resposta aos pedidos dos clientes. 
Para agilizar, a FedEx monta em trânsito o pedido que já está 
sendo transportado para a entrega. 
 
• Assim, ela atende com rapidez e com menor custo, pois o 
estoque preferencialmente não deve existir nas instalações, mas 
sim em trânsito, entre a coleta do produto PC e dos periféricos 
até o ponto de entrega. 
 
• Obs.: O estoque em trânsito é conhecido como cross docking, 
técnica operacional para receber, alocar, separar e despachar 
produtos. Receber produtos em uma porta e despachá-los pela 
outra, quase imediatamente, sem colocá-los em estoque. 
 
(5) Pelo transporte de alguns 
componentes por frete aéreo e outros por 
transporte marítimo? 
 • Porque são produtos importados. E assim, 
tudo dependerá do custo logístico. 
 
 
A multinacional francesa BIC, produtora de canetas, isqueiros e barbeadores, sempre contou com a força do 
setor de distribuição para alcançar e manter sua posição privilegiada aos mercado em que atua no Brasil. 
 
A empresa é líder nas categorias de escrita e isqueiros, com 60% e 75% de participação de mercado 
respectivamente. 
 
Na categoria de barbeadores descartáveis, detém 30% do mercado e é vice-líder. 
 
A organização chegou ao Brasil em 1956 e a marca BIC tornou-se sinônimo de caneta esferográfica no país já 
a partir de 1961,quando lançou o produto BIC Cristal. 
 
O produto atinge os mais variados pontos de venda, graças à sua estratégia de distribuição, fazendo com que 
o produto integre o cotidiano de consumidores de diferentes regiões geográficas, independentemente da 
faixa etária, sexo ou estratificação social. 
 
Com o objetivo de aumentar vendas e distribuição, e melhorar o serviço aos pequenos pontos de vendas por 
todo o país, atendidos pelo setor atacadista, a BIC e o Martins, um dos maiores atacadistas da América 
Latina, aliaram-se em projeto inovador. 
 
As duas empresas desenvolvem e implementaram um projeto de reposição contínua, incluindo troca de 
informações de estoques e ajustes entre a demanda do Martins e o suprimento de produtos pela BIC. 
BIC E MARTINS - REPOSIÇÃO CONTÍNUA 
- O conceito de estoque gerenciado pelo fornecedor VMI (vendor managed inventory) foi o modelo adotado, 
em que os produtos são “puxados” em função das necessidades de reposição, contrariamente à prática de 
“empurrar” o produto, independentemente de seu consumo, o que pode gerar distorções na cadeia pela 
elevação ou até mesmo pela falta de estoque. 
 
- Essa prática elevou o nível de serviço, saltando cerca de 80% para aproximadamente 95%. Foi obtido 
expressivo ganho na cobertura de estoque, ocorrendo uma redução significativa de 40 dias para apenas 7. 
 
- Outro indicador importante foi a redução do ciclo de geração de pedido, reduzindo de 8 para apenas 1 dia. 
 
- Esse é um conceito de colaboração que requer esforço de todos os componentes da cadeia. 
 
- A transação é toda efetuada eletronicamente via EDI. A administração da BIC, localizada em Cabreúva, a 60 
km de São Paulo, recebe diariamente informações relacionadas à posição de estoque existente no Martins. 
 
- Ocorre então um processo de análise dos estoques, e a BIC envia uma proposta de pedido. 
 
- O cliente então analisa e efetua a aprovação final dos itens e quantidades a serem repostas em seu 
estoque. 
 
- Na operadora logística MARBO, pertencente ao grupo Martins, localizada em Uberlândia, existe uma filial 
da BIC, responsável pela separação do pedido e impressão da nota fiscal. 
 
 
BIC E MARTINS - REPOSIÇÃO CONTÍNUA 
Ocorre, então, o abastecimento automático. 
 
Todo esse processo é executado no mesmo dia. 
 
A reposição da BIC matriz para a BIC filial também é executada de maneira automática. 
 
Os pontos-chave para o sucesso do projeto, do ponto de vista técnico, são: 
- a definição das quantidades mínimas de estoques por produto; 
- a abertura da filial da BIC em Uberlândia dentro das instalações da MARBO; 
- os estoques relativos aos arranjos físicos, e; 
- o suporte tecnológica da informação. 
 
Outros fatores fundamentais no projeto foram o compromisso gerencial de ambas as organizações, a escolha 
de líderes capazes, experientes e com visão de negócio e, finalmente, a utilização prática de conceitos que 
há tempos vêm sendo agregados, mas que poucas organizações têm tido a oportunidade de implementar. 
Pede-se: 
- debate em grupo sobre a evolução da parceria BIC – MARTINS; 
- quais foram os ganhos para a BIC, Martins e Marbo? Explique-os. 
- quais foram, na opinião do grupo, os pontos fortes deste tipo de conceito? 
BIC E MARTINS - REPOSIÇÃO CONTÍNUA 
Tipos de transporte 
 
• Rodoviário 
• Hidroviário 
(Fluvial/Marítimo) 
• Dutoviário 
• Aéreo 
• Ferroviário 
 
 
• A logística corresponde à movimentação de bens, serviços e informações de 
seus pontos de origem aos pontos de uso ou consumo; 
 
• O transporte gera os fluxos físicos desses bens ou serviços ao longo dos canais 
de distribuição e é responsável pelos movimentos de produtos, utilizando 
modalidades de transporte que ligam as unidades físicas de produção ou 
armazenagem até os pontos de compra ou consumo; 
 
• Dois são os parâmetros que influenciam as atividades de transporte: distância e 
tempo; 
 
• O parâmetro tempo é extremamente importante, pois é determinante para a 
formação de estoques e para o nível de serviço; 
 
• A velocidade aliada ao componente preço tem sido a tendência na área da 
movimentação. 
Logística - Transporte 
• Os Clientes não só exigem qualidade e velocidade de serviço, como também 
preços competitivos, uma vez que existem metas de desempenho 
estabelecidas na relação cliente e fornecedor; 
 
• Com o processo de terceirização cada vez mais em evidência, essas empresas 
esperam que as transportadoras sejam vistas como uma extensão de si 
próprias; 
 
• Neste caso, o motorista deixa de ser um mero condutor de veículo para ser 
alguém que representa a empresa fornecedora; 
 
• Contratar transporte já não é mais um processo de efetuar cotação de frete, 
mas uma aliança com foco em um relacionamento duradouro. 
 
 
Logística - Transporte• A criação de blocos econômicos e a globalização exigem movimentação 
em larga escala de mercadorias; 
 
• O transporte vem tendo um papel relevante no processo da globalização uma vez que 
possibilita a movimentação da carga no espaço geográfico e na velocidade desejada; 
Nesse sentido, o setor de transporte deve obedecer a certas exigências impostas pelo 
modelo de globalização: 
 
- Agilidade – Entregas mais frequentes e com uma agilidade maior. 
- Confiabilidade – Entregar o produto no momento certo, na quantidade certa e no local 
certo. 
- Flexibilidade – O transportador deve adequar-se às exigências do Cliente, adaptando o 
veículo se necessário. 
 
- Multimodalidade: Combinação de diferentes tipos de transporte, que possibilita uma 
maior agilidade no deslocamento da carga. 
 
 
 
 
 
Logística - Transporte 
 13% 
 25% 
 4% 
 11% 
81% 
 43% 46% 
 53% 43% 
 32% 43% 
 50% 37% 
62% 14% 24% 
 
Rússia 
 
Canadá 
 
Austrália 
 
EUA 
 
China 
 
Brasil 
8% 11% 
Ferroviário Rodoviário Hidroviário 
Comparativo Internacional 
• O transporte rodoviário é o mais independente dos transportes, uma vez que permite 
movimentar uma grande variedade de materiais para qualquer destino, devido à sua 
flexibilidade, sendo utilizado: 
 
- Pequenas encomendas; 
- Curta, média e longa distância; 
- Por meio de coletas; 
- Ponto a ponto. 
 
- Sua grande desvantagem é o custo do frete, o que faz com que outros meios se tornem 
mais competitivos. 
 
- No Brasil, mais 60% do volume transportado é pelo transporte rodoviário; 
 
- O estado das rodovias nacionais é muito precário, o que provoca o encarecimento dos 
custos de transporte. 
 
 
Logística – Transporte Rodoviário 
Vantagens Logísticas 
• Flexibilidade do serviço em áreas 
geográficas dispersas 
• Manipulação de lotes relativamente 
pequenos 
• Serviço é adaptável 
• Serviço rápido 
• Entrega à domicílio ou “porta a porta” 
• Transportam todo tipo de cargas e 
embalagens 
• Altas Frequências 
Desvantagens Logísticas 
• Custos elevados para distâncias 
longas 
• Volume transportado menor em 
comparação ao transporte 
ferroviário e marítimo (até 45 
Tons) 
• Custo mais elevado em 
comparação ao transporte 
ferroviário e marítimo 
• É prejudicado pelo tempo e pelo 
tráfego 
• Maior intensidade de risco 
 
• A indústria ferroviária não tem recebido inovação na mesma 
velocidade que outras formas de transporte, como aviação e 
o transporte rodoviário; 
 
• Tem vantagem de 3:1 (três por um) em custo de combustível 
enquanto comparado com o rodoviário. 
 
Logística – Transporte Ferroviário 
 
• Utilizado no deslocamento de grande tonelagens de 
produtos homogêneos para longas distâncias; 
 
• Exemplos – minérios (ferro, manganês); carvões minerais; 
derivados de petróleo, e grãos que são transportados a 
granel; 
 
• No Brasil não temos a cobertura desse meio de transporte 
num fluxo mais amplo 
Logística – Transporte Ferroviário 
Vantagens Logísticas 
• Transportam grande quantidade de carga por 
viagem 
• Percorre longas distâncias 
• Flexível quanto às mercadorias 
• Custo menor em relação ao rodoviário para 
grandes volumes de mercadoria 
• A velocidade é boa para longas distâncias 
• Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego 
competitivo 
• Pode utilizar o vagão ou o próprio container 
para o transporte 
 
Desvantagens Logísticas 
 
• Tem frequências de saídas menores em 
relação ao rodoviário 
 
• Ineficiente para curtas distâncias 
 
• Não serve para serviço à domicílio 
 
 
 
• O transporte hidroviário utiliza o meio aquático para movimentar cargas e 
passageiros. É um dos meios de transporte mais antigos que existe. 
 
• Esse tipo de transporte apresenta duas modalidades: 
 
 - Marítima: navegação costeira ou além-mar (oceano); 
 - Fluvial: Navegação doméstica de rios e canais de navegação. 
 
• Os custos portuários no Brasil o colocam em desvantagem em relação a outros países. 
 
• Há falta de tecnologia avançada e mão-de-obra qualificada aliadas a problemas 
estruturais das instalações e ao excesso de burocracia que levam ao aumento de 
custos e atrasos nas transações de exportação e importação. 
 
• Mais de 85% das exportações brasileiras são efetuadas por meio de portos. 
Logística – Transporte hidroviário 
Transporte Hidroviário 
Utilização: 
- Transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, 
carvão, cereais e bens de alto valor (nos operadores 
internacionais) e em contêineres. 
 
Os tipos: 
- Navios dedicados e navios contêineres 
 
Transporte Hidroviário 
Formas de navegação: 
 
- Cabotagem – é realizada entre portos ou pontos 
do território nacional (até 12 milhas da costa); 
 
 
- Longo Curso – realizada entre porto brasileiros 
e estrangeiros. 
Vantagens Logísticas 
• Transporta grande quantidade de carga por viagem 
 
• Percorre longas distâncias 
 
• Flexível quanto às mercadorias 
 
• Transportam produtos perigosos, carga à granel*, líquido, gasoso 
e veículos ou containers 
 
• Característica de produtos com menor valor agregado 
 
*São graneis sólidos: os minérios de ferro, manganês, bauxita, carvão, 
sal, trigo, soja, fertilizantes, etc. São graneis líquidos: o petróleo e seus 
subprodutos, óleos vegetais, etc 
Desvantagens Logísticas 
• Não serve para cargas pequenas ou 
emergenciais 
 
• Perda de tempo nas descargas e 
transferência de transporte 
 
• Altos níveis de danos sobre a mercadoria 
 
• Tempo de transito longo 
 
• Baixa Frequência / Periódica 
 
• O transporte aéreo é uma modalidade mais utilizada para produtos que 
têm um alto valor, como por exemplo, equipamentos eletrônicos, como 
também para alimentos perecíveis; 
 
• Essa modalidade apresenta características importantes quanto à 
segurança e agilidade; 
 
• A vantagem do uso do transporte aéreo está na velocidade da entrega, 
percorrendo grandes distâncias; 
 
• O transporte aéreo depende de grandes terminais e não possui 
flexibilidade para atingir uma grande diversidade de locais; 
 
Logística – Transporte Aéreo 
Logística – Transporte Aéreo 
• O transporte por via aérea, por seu custo mais elevado, está muito ligado às 
condições macroeconômicas. 
 
• Melhorou a economia, cresce a procura pelos aviões para levar mercadorias. Por isso, 
fatores como a cotação do dólar pesam bastante no desempenho do setor. 
 
• O mesmo acontece com as cargas expressas, especialmente as adquiridas via e-
commerce e que voam pelos céus do País para chegar ao destino dentro do prazo 
prometido. 
 
• Pontualidade e informação em tempo real passaram a ser requisitos cada vez mais 
exigidos, forçando as companhias a investirem em sistemas de monitoramento e 
qualidade do serviço prestado. 
 
• Neste cenário, o transporte aéreo de cargas se fortaleceu, pois além de ser o mais 
rápido e mais regular, é também o que oferece o menor risco, principalmente quando 
levamos em consideração as distâncias e a qualidade das estradas e ferrovias do país 
Vantagens Logísticas 
• Transporte mais rápido 
• Transportes emergenciais 
• Redução de níveis de inventário e 
conseqüente redução de custo de 
estoque 
• Prioridade para produtos perecíveis 
• Menor custo de Seguro 
 
Desvantagens Logísticas 
• Restrição de capacidade 
• Impossibilidade de transporte à granel 
• Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário• Restrição a artigos perigosos 
• Custo de transporte elevado 
• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego 
• Essa modalidade de transporte compreende a 
movimentação de gases, líquidos e minérios 
por meio de tubulações; 
 
• Tipos de modalidades: 
- Gasoduto 
- Oleoduto 
- Mineroduto 
 
 
Transporte Dutoviário 
Transporte Dutoviário 
Oleoduto 
Gasoduto 
*A Bolívia é um dos grandes produtores de gás 
natural mundial, transportado para o Brasil através 
do Gasoduto Bolívia-Brasil. 
Transporte Dutoviário 
Utilização: 
- Transporte de líquidos e gases em grandes volumes; 
(petróleo brutos e derivados, minérios, etc.) 
 
Obs: Essa utilização ainda é muito limitada. A 
movimentação é muito lenta, sendo contrabalanceada 
pelo fato de ser um meio de transporte que opera 24 
horas por dia e 7 dias por semana. 
Oleodutos 
• Vantagens: 
 
• Fluxo de produtos é monitorizado e 
controlado por computador. 
 
• Perdas e danos do produto por ruptura 
dos oleodutos são bastante raros. 
 
• Mudanças climáticas têm pouca 
influência no fluxo de produtos e não 
afeta os produtos. 
 
• Baixa dependência de trabalho 
humano. 
 
• Longa vida útil. 
Desvantagens: 
 
Limitada diversidade de 
produtos. 
 
Investimento elevado. 
Transporte Multimodal e Intermodal 
 
Multimodal: 
- Definido como sendo o movimento de cargas que utiliza de maneira 
combinada diferentes modos de transporte, entre eles, rodoviário, ferroviário, 
aéreo, dutoviário e hidroviário. 
 
Intermodal: 
- Consiste na combinação de distintos modos de transporte, em que diferentes 
tipos de contratos são efetuados de maneira unilateral com as diferentes 
empresas responsáveis pelo transporte. 
 
- O grande objetivo da combinação das modalidades é a busca da 
otimização dos recursos de transporte nas suas diferentes fases.

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