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Inclusão na escola 
 
Ante de tudo, amos definir o que significa Inclusão Escolar. 
A idéia fundamental de inclusão é a de adaptar o sistema escolar às 
necessidades dos alunos. A inclusão propõe um único sistema educacional de 
qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência e com sem outros 
tipos de condição atípica. 
O objetivo deste texto é discutir a inclusão dos alunos com necessidades 
especiais em escolas regulares e se estas escolas se encontram preparadas 
para receber estas crianças. A importância de discutir este tema se justifica 
pelo fato de que, para os deficientes, ainda hoje a inclusão não é uma 
realidade em todas as escolas, seja elas públicas ou privadas. Este artigo 
utilizará como metodologia de trabalho a pesquisa bibliográfica, fazendo uso de 
livros, artigos em revistas, documentos oficiais e leis que tratam da inclusão no 
Brasil. 
A integração dos alunos se dá, quando o professor planeja um projeto 
educacional para cada aluno deficiente, ou seja, elaborar uma aula que 
possibilite a integração de todos os alunos de acordo com a necessidade 
existente dentro da sala de aula. O estudante que se sente excluído necessita 
ser visto com suas possibilidades, ou seja, o professor deve promover 
atividades que desenvolva suas questões cognitivas e também sócio-afetivas, 
onde os demais colegas possam a interagir aprendendo e ensinando com a 
situação. Para que a inclusão seja efetuada, é necessário que o trabalho não 
seja executado somente dentro da sala de aula e sim na escola toda; também 
é necessário uma maturidade de todo o grupo escolar para que compreendam 
o aluno e suas dificuldades. 
Fazendo um resgate da história da inclusão veremos que ela é bem 
recente na sociedade. E, se no mundo, a inclusão é recente, no Brasil ela é 
mais recente ainda. O que fez com que esta inclusão demorasse tanto tempo 
para ocorrer, foi o preconceito. Entretanto, o preconceito para os deficientes 
não surgiu em nossa sociedade, ele é tão antigo como a própria existência 
humana. Existem registros históricos que revelam como os deficientes eram 
tratados, alguns exemplos parecem ser até mesmo inacreditáveis. Vejamos um 
exemplo: 
“ Nós matamos os cães danados, os touros ferozes e indomáveis, 
degolamos as ovelhas doentes com medo que infectem o rebanho, 
asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos; mesmo as crianças, se 
forem débeis ou anormais, nós a afogamos: não se trata de ódio, mas 
da razão que nos convida a separar das partes são aquelas que podem 
corrompe-las.” ( Sêneca, Sobre a Ira, I, XV)[2] 
 
A atitude de quem não permite aos deficientes serem incluídos em salas 
regulares é, de certa forma, semelhante à atitude que os antigos tinham. 
Embora não eliminem tais crianças, as excluem do seu convívio e as 
condenam a viverem segregadas por toda a vida. 
Inclusão- Possíveis Definições 
Antes de prosseguirmos a nossa discussão, iremos analisar o que quer 
dizer inclusão. Para o dicionário Aurélio ( 1993 ) incluir (inclusão) é o mesmo 
que compreender, que por sua vez quer dizer entender, alcançar com a 
inteligência. 
Talvez os que escamoteiam o direito de inclusão/compreensão aos 
deficientes não estejam “alcançando com a inteligência” a importância 
desta inclusão, não só para os deficientes, mas também para os ditos 
“normais”. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção.” 
Mantoan (Maio/2005), fala em “privilégio de conviver e compartilhar com as 
pessoas diferentes de nós”. Alguém poderia perguntar: privilégio? Os que não 
aprovam a inclusão dirão que são as crianças ditas normais que estão dando 
aos deficientes tal privilégio. Mas, na verdade, é mesmo um privilégio para nós 
( educadores, gestores e demais crianças) conviver com os diferentes de nós. 
E diferente não é ser melhor nem pior. É apenas ser diferente. E, esta 
convivência na mais tenra idade, como é o caso da Educação Infantil, é 
importantíssima, pois fará com que a próxima geração de adultos possa ser 
mais tolerante para com a diferença. 
A Inclusão nas Escolas Brasileiras 
Para termos uma noção real da situação escolar do deficiente no Brasil, 
seria necessário que soubéssemos o número exato deles. Pois, a partir da 
comparação entre o número de habitantes brasileiros deficientes e o número 
de matrículas dos mesmos em instituições de ensino, poderíamos analisar se 
estas pessoas estariam sendo atendidas e recebendo uma educação de 
qualidade. Entretanto, nem mesmo o IBGE sabe ao certo este número. Desta 
forma se torna difícil saber como é a situação dos Deficientes, já que nem 
mesmo sabemos de quantos estamos falando. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da 
população mundial têm necessidades especiais. Se este percentual for 
aplicado ao Brasil, nós teremos cerca de 18 milhões de pessoas com 
necessidades especiais. 
Os professores e o processo de inclusão 
Estudos indicam que a atitude do professor é um dos fatores que mais 
contribui para o sucesso de qualquer medida de integração da criança com 
deficiência. De fato, como o comprovam as práticas do dia a dia nas nossa 
escolas, não basta determinar legalmente a integração para que ela conteça. 
A integração é, em última instância, um processo de fornecer aos alunos 
com deficiência uma educação com o máximo de qualidade e de eficácia, no 
sentido da satisfação das suas necessidades individuais. Ora, este objetivo 
depende fundamentalmente do papel do professor, nomeadamente de 
variáveis como a sua vontade em levar a cabo as tarefas de ensino destes 
alunos e a sua formação ou preparação pedagógica para o fazer. 
Entrada da criança na escola 
É muito importante que a criança com deficiência física freqüente a 
escola, onde ela pode desenvolver seu potencial intelectual e interagir com 
outras crianças. 
A família desempenha um papel fundamental no processo de adaptação 
da criança à escola: ela dee conversar com a professora e com a equipe 
escolar, orientando sobre como tratar a criança, seus limites e potencialidades. 
Pode ser necessário adaptar a carteira, verificar qual é a melhor posição 
em relação à lousa e se o banheiro tem condições de ser utilizado. É 
importante consultar a criança sobre suas necessidades, com naturalidade. 
Pequenas adaptações podem fazer muita diferença: por exemplo, se a 
criança não consegue segurar o papel para escrever, este pode ser preso na 
carteira com fita crepe. 
Como a criança com deficiência física em geral escreve mais 
lentamente, a professora pode esperar mais tempo para apagar a lousa ou 
estimular o trabalho cooperativo, no qual os colegas colaboram sem, porém, 
fazer as tarefas pela criança com deficiência. Outra alternativa possível é a 
professora preparar fichas com o texto escrito na lousa, que a criança possa 
levar para casa. 
Na fase inicial de aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo, as 
diferenças entre crianças com deficiência física e crianças não deficientes é 
pequena, em geral. O desenvolvimento intelectual é bastante semelhante, 
principalmente se acriança teve uma estimulação adequada. 
É na escola que a criança com deficiência aprende a confiar em si 
mesma, percebendo que é capaz de realizar a maioria das atividades, embora 
levando um pouco mais de tempo. 
Conclusão 
Analisando a situação existente em nosso país, pode-se constatar, nas 
últimas décadas, que foi empreendido inegável esforço por parte de 
determinados segmento sociais e políticos no sentido de incluir pessoas com 
necessidades especiais na rede regular de ensino. 
Falar de inclusão, em nossa sociedade, é de um desafio. Porque 
simplesmente, esta dita sociedade possui barreiras para separar asescolas 
regulares dos alunos com necessidades especiais. A primeira, e mais difícil, é o 
preconceito. A segunda é a estrutura física, que embora não seja tão difícil de 
ser superada, o poder público não tem disponibilizado verbas suficientes para 
que estas barreiras sejam superadas. 
BIBLIOGRAFIA 
AQUINO, Julio Groppa (Org).Diferenças e preconceitos. – Na escola