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Resumo Direito Tributário I - Nelson Souza

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sistema tributário nacional
Direito tributário é a disciplina jurídica dos tributos. 
direito, direito tributário e incidência
F. Gény x L. Trotabas:
	Geny: norma tributária define o que quiser.
Trotabas: nada disso! Tais norma tributária também pertencem ao ordenamento, então ela não é todo este sucesso!
A posição do STF é que a norma tributária não pode redefinir outros conceitos do direito.
Há uma discussão sobre a incidência: IPI, ICMS e ISS, e é de suma importância, pois, dependendo da atividade, irá mudar o imposto incidente. E é melhor o ICMS, pois há condições de compensar o que se paga. (RE 116.121).
MERCADORIA = bem sujeito a ato de mercancia.
INDUSTRIALIZAÇÃO = transformação.
Logo, o direito, o Estado e tudo mais é um sistema do qual participa o direito tributário, mas este não prevalece sobre aquele (o direito tributário não é mais importante que o próprio direito).
competência tributária
E de onde surge a obrigação tributária? O STN, já que é sistêmico, inicia-se na CF, que estabelece competências legislativas de instituir tributos.
(Movimento de municipalização da constituição. – ISTO DÁ MONO???)
	União
	Estados e DF 
	Municípios
	CF 153: 
II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF.
	CF 155:
ICMS, IPVA, ITCMD.
	CF 156:
IPTU, ISS, ITBI.
Para melhor saber: tenha em mente os dos estados e municípios, todo o resto é da União.
Estados/DF e Municípios tem 3 impostos cada! 
O exercício da competência é facultativa. Exceto o ICMS.
LO, via de regra (Lei). LC quando a CF assim determinar.
Quem usa LC? 
	- Empréstimos Compulsórios (CF 148);
	- IGF (CF 153, VIII);
	- Residuais (CF 154, I);
	- 
Da discussão da seção anterior decorre conflito de competência (determinar qual ente vai poder cobrar o tributo). 
No entanto, a competência não é uma carta branca. LC define as normas gerais de matéria tributária, já que busca conciliar, dar sistematização. Por exemplo, a LC dirá qual a prescrição, quem é o contribuinte etc. Tal lei é LEI NACIONAL, pois é uma lei de estado nacional, obrigando todas as pessoas políticas, e é o Congresso Nacional que a vota. – CF 146, CF 3º.
ICMS: LC 87/96.
ISS: LC 116/03.
O CTN (5172/66, formalmente ordinária, foi recepcionada como complementar – materialmente complementar) define outras questões tributárias.
Então, o sistema tributário brasileiro é constitucional (CF 145 – 157) pos a CF delinea e cria princípios de ordem tributária. 
CF 146: LC disciplina:
Art. 146. Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
I) Conflitos de competência: o que é mercadoria é ICMS, o que é serviço é ISS.
	Software: STJ:
		- de prateleira = mercadoria;
		- customizado (desenvolvido) = serviço.
	Embalagens: STJ: é SERVIÇO de composição gráfica.
	Veja que isto é uma PUTA BRIGA sobre o que é mercadoria e o que é serviço. Apesar da alíquota, mas por causa dos créditos, o ICMS é mais vantajoso.
II) Limitações ao poder de tributar;
III) A lei nacional de normas gerais (abordada anteriormente), que definirá:
Quais são os tributos? 
Que espécies temos?
Quem os pagam?
Qual fato gerador?
Quanto se paga (base de cálculo e alíquota).
Obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência.
Tratamento tributário.
Art. 146. Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
d) SIMPLES: definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: 
I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Lembre-se que os princípios constitucionais se aplicam ao direito tributário, além do processo elencado acima. 
princípios tributários básicos segundo Adam smith
1776: equidade, certeza, conveniência e economicidade.
- Equidade: prender-se à capacidade econômica do sujeito (origem da capacidade contributiva);
- Certeza: saber quanto vai pagar, com a certeza que será tributado (“Só há duas coisas certas na vida: a morte e os impostos” – Samuel Johnson);
- Conveniência: tributação deve se concentrar em alguns períodos específicos;
- Economicidade: cobrar o mínimo possível, fazendo o máximo (otimização da tributação: fazer mais por menos).
conceito de tributo
- Valor pago (pecúnia) 
- previsto em lei (legalidade) 
- sem caráter de sanção, 
- obrigatório, 
- decorrente de ato lícito (mas o fato gerador pode ter sido gerado por ato ilícito – os atos possuem conteúdo econômico).
Exação: é o sinônimo de tributo. Se houver excesso de exação, o fiscal pode ser punido.
Tributo é relação jurídica obrigacional ex lege (decorre de lei), de direito público.
	- DAR: pagar tributo (obrigação principal);
	- FAZER: declarar, emitir notas fiscais etc;
	- NÃO FAZER: não obstaculizar fiscalização, não adulterar doctos.
Direito público: norma cogente, não decorre da vontade das partes. Logo, tributo é INDISPONÍVEL.
Preços públicos não são tributos.
Dação em pagamento extingue créditos tributários (CTN 156, alterado pela LC 104/01).
HI FG Obrigação tributária Lançamento Crédito Tributário (extinção no 156 do CTN).
Lei 11491/09: prevê remissão de dívidas federais (abaixo de 10k antes de 2008).
Pena de perdimento: é confisco! Pode no BR, mas, por ter caráter de sanção (comum no penal e aduaneiro), tributo não pode ter este efeito. CF 150, IV veda uso do tributo com efeito de confisco (inviabilização de atividade ou propriedade). 
A multa decorrente de não observação de obrigações tributárias não pode ter efeito confiscatório (ADIN 1075-DF). E ainda assim, são aplicadas multas violentas. 
TJ-PR limitou a multa a, no máximo, o valor da operação. 
A atividade administrativa para cobrar o tributo é PLENAMENTE VINCULADA.
STF admite instituição de tributo via MP, já que ela tem força de lei (ordinária). Caso não seja convertida em lei, ela cai com efeitos retroativos. Mas, alguns tributos que demandam LC não podem ser instituídos por MP/LO.
classificação dos tributos em espécie
Há várias:
CTN adota várias.
CF adota várias.
STF adota várias.
Angeline Jolie e Brad Pitt adotam várias.
O critério majoritário de classificação é o de vinculação do FATO GERADOR a uma ATIVIDADE ESTATAL ESPECÍFICA.
Vinculados: taxas (CTN 77)
Não vinculados: impostos (CTN 16).
CF 145, §2: Astaxas não podem ter base de cálculo própria de impostos. 
espécies tributárias segundo a cf/88
- Impostos
- Taxas: serviços e poder de polícia.
- Contribuição de melhoria.
taxas – 145, II
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Tributo VINCULADO a serviço público ou poder de polícia.
serviço público
DTN diz que não é qualquer serviço público que será taxa. O serviço deve ser ESPECÌFICO e DIVISÍVEL. 
Disponibilização: a mera disponibilização (uso potencial) já enseja taxa, já que ela é de utilização obrigatória (se vc colca o lixo lá, eles obrigatoriamente pegam). 
Algumas concessões visam lucro, portanto, também não são. 
Há a questão da taxa de iluminação pública, que a galera não se decide. 
Coleta de lixo é (já falei, porra!).
Se tiver utilização facultativa, não é taxa. Um exemplo é o transporte público. Se o cara não entrar no ônibus, não é pq o ônibus passa ali na rua dele que ele terá que pagar. (Grande ironia: pobre que pega ônibus nem taxa tem!).
Os entes que prestam o serviço a qual se vincula a taxa são competentes para instituir. 
poder de polícia
Todos os que prestam este poder tem competência para instituir. É uso de poder de polícia específico, por exemplo, vigilância sanitária aplicada a estabelecimentos que recebem tal fiscalização (restaurantes, bares etc).
impostos - 145, I
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I – Impostos;
Ao contrário das taxas, não são vinculados.
Tem base de cálculo própria, coisa que taxas não podem ter (i.e. taxa de vigilância sanitária ser baseada em faturamento de restaurante) – CF 145, §2
Competência concorrente. 
CF 153, 155, 156.
Impostos extraordinários por conta de guerra externa (154, II) podem ser instituídos por LO ou MP. Podem ter mesma base de cálculo e fato gerador de outros tributos, inclusive, municipais e federais. Acabou a guerra, imposto vai acabando.
Demanda LC: empréstimos compulsórios (148), 
IGF (153, VIII),
 residuais (154, I),
contribuições sociais residuais (194, IV).
contribuições de melhoria – 145, III
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
- Competência: de quem faz a obra.
- Poder Público determina a valorização direta de quem foi diretamente beneficiado. A valorização nem deve ser absurda. Se dá por avaliação imobiliária. Existem consultas públicas e audiências públicas para ver se a obra sai (ou deveriam existir). 
- Instituição PRÉVIA à obra. Na lei devem estar previstos: custos da obra e previsão de arrecadação do montante com a CM (a arrecadação serve apenas para cobrir os custos).
- Quem paga? Os proprietários, mas, não são só eles que arcarão com os custos da obra.
Alguns problemas que podem rolar:
E se contribuinte estiver durango? Fodeu-se! Execução fiscal, resguardadas as proteções do bem de família.
E se desvalorizar o imóvel? Não paga a CM, mas Estado não pode ser responsabilizado pela desvalorização. 
A lei é bastante rígida, por isto, CM seria tributo para controle de corrupção. Por isto não é usado.
É vinculado, pois cobre a dotação orçamentária a que foi destinada.
demais espécies na cf
empréstimos compulsórios CF 148, I, II
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o princípio da anterioridade, disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Instituídos pela União em LEI COMPLEMENTAR! LEI COMPLEMENTAR!!
Finalidade – cobrir despesas decorrentes de:
I – 	calamidades públicas (CF não define o que é);
	Guerra externa: CF define, e cita sua iminência ou ocorrência presente.
II – investimento público urgente e relevante interesse nacional (respeita ANTERIORIDADE).
Depois, Estado devolve (ah, tá!!!). Deveria ser em $ com juros (SELIC). Mas claro que sempre rola os migué.
A LC que institui o EC é o que diz quando será devolvido (corrigido pela SELIC). Pode ser devolvido em parcelas. LC deve prever TUDO! O fato de ser restituível não importa. Ele continua sendo tributo.
Também é VINCULADO.
Como é prestação estatal, há quem diga que é uma taxa. 
contribuição social – cf 149
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social. (Parágrafo Renumerado pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - poderão incidir sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) – CIDE-Combustíveis
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; - CIDE-Importação (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
Competência: Exclusiva da UNIÃO.
Abrange: contribuições sociais, CIDE, de interesse das categorias profissionais ou econômicas (i.e. OAB).
Finalidade: instrumento de atuação nas áreas (corrigir distorções de mercado, correção de concorrência etc). Ex. FUNTEL, FUSTE.
cosip – cont. social de iluminação pública – 149-A
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Competência: exclusiva DF e M.
Finalidade: custeio de iluminação pública.
pedágio – 150, V
Veda a proibição, pelos entespúblicos à restrição de tráfego por meio de tributos, mas, nem sempre uma cobrança será tributo.
contribuições para A seguridade social (cf 195)
COMPETÊNCIA: U.
Sobre faturamento: PIS/COFINS (o que mais arracada no país);
CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido);
Contribuição Previdenciária (contribuição sobre folha de pagamentos, já que o INSS foi para a Fazenda Nacional);
PIS/COFINS sobre importação (incide sobre importação);
Concursos de prognósticos: sobre prêmios de loterias. O jogo de azar legalizado. 
E as chamadas contribuições sociais gerais (assim chamadas pelo STF):
Sistema S (SESC, SENAI, SEBRAE, SEI).
FGTS
Salário Educação (repasses no CF 212).
(AUTOR BOM: EURICO DE SANTI… ou Enrico de Santi)
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,      assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. (Vide Medida Provisória nº 526, de 2011)    (Vide Lei nº 12.453, de 2011)
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". – EXCEÇÃO À ANTERIORIDADE.
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Os repasses da União aos demais entes é prevista no 212.
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 4º - Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) (Vide Decreto nº 6.003, de 2006)
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
competência tributária
(Extratos do texto de Rocque Carazza).
Oriunda do pacto federativo: U,E,DF e M.
Trata-se de competência LEGISLATIVA.
“Criar tributos é legislar. Arrecadá-los é administrar”. 
COMPETÊNCIA COMUM: para impostas, taxa e contribuição de melhoria (ver melhor).
COMPETÊNCIA RESIDUAL: aquela da U para criar impostos (CF 154, I). Que são aqueles não previstos na sua competência, que não sejam cumulativos nem tenham base de cálculo OU fato gerador os discriminados nesta Constituição (154, I) – reserva de lei complementar.
COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA: guerra externa e impostos extraordinários nos termos do CF 154, II.
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; (BC e FG inéditos na competência RESIDUAL).
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
RC: Quem pode tributar pode aumentar a carga tributária (aumentar alíquota e/ou BC), diminuí-la, suprimí-la (isenções), perdoar débitos.tributários ou parcela-los e anistiar sanção a infrações fiscais cometidas, observando diretrizes constitucionais, claro!
Não pode modifica-la, aliena-la ou renuncia-la. Pode apenas postergar seu exercício. 
Apenas as PESSOAS POLÍTICAS detém competência. 
EXERCÍCIO
Editada a lei, esgota-se a competência e nasce a capacidade tributária (direito de arrecadar o tributo). 
LIMITES JURÌDICOS DACT
- CF;
- Princípios tributários e constitucionais (federativo, autonomia municipal e distrital, segurança jurídica, iogualdade, reserva de competência etc); 
- Vedação ao confisco, que é o esgotamento tributável dos contribuintes.
Limitação 	DIRETA: através de normas constitucionais;
		INDIRETA: outros direitos (i.e. propriedade x não-confisco).
CRIAÇÃO DE TRIBUTOS
Posição controversa: Há quem diga que cria (i.e. Souto Maior Borges) e, outros, dizem que 
a CF não cria tributos, apenas atribui a possibilidade de sua instituição pelos entes federados. (Carazza assevera que a criação do tributo se dá em momento posterior, com o fato gerador ocorrido). Logo, a criação do tributo depende de norma infraconstitucional. (Esta é a posição de Paulo Barros e Roque Carazza).
QUESTÕES CONEXAS
Além do valor (BC e alíquota), o legislador pode:
- definir época e forma de pagto, competência adm dos órgãos que o deve lançar, cobrar fiscalizar etc (Aliomar Baleeiro). 
- instituir competência acessória (deveres tributários instrumentais). 
- descrever infrações tributárias e sanções cabíveis.
Normas constitucionais tem eficácia plena e aplicabilidade imediata.
Competência tributária não tem gradação (ou tem, ou não).
ARQUÉTIPOS DE TRIBUTOS:
CF delimita: BC, alíquota, sujeitos ativo e passivo e hipótese de incidência. Legislador deve seguir isto. 
características
 “Delegado Caduco Alterado Renunciou Privada na Faculdade”.
AD CF PR
Indelegabilidade, Incaducidade, Irrenunciabilidade, Facultativa, Inalterabilidade, Privatividade.
privatividade
	Competência é exclusiva do ente, e não dos demais. 
	Então, permite a pessoa a instituir tributo e veda as demais de botar a mão mexer na sua gaveta (este, erga omnes, portanto). 
	Competência é matéria de ordem pública: não se pode usurpar competência alheia e nem permitir que a sua seja usurpada. 
	A competência é definida por critérios TERRITORIAIS e HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA do tributo (onde ocorreu o FATO GERADOR do tributo). As HI são elencadas na CF 147, 153, 154, 155 e 156. 
	Por TERRITORIAL entende-se a aplicação da legislação do local onde ocorreu o fato gerador: estado onde a mercadoria circulou, município onde o serviço foi prestado etc. Isto para evitar guerras fiscais (um estado cobrar ICMS de mercadoria circulada em seu vizinho). Também é vedada a tributação em fatos ocorridos no exterior, exceto se houver tratados internacionais (Princípio da Territorialidade). 
	Roubo de competência implica NULIDADE (efeitos EX TUNC), podendo ser arguida a qualquer tempo. 
Estados/DF (155, I a III): ITCMD, Doação, ICMS, Imposto serviço transportes interestadual e intermunicipal, sobre serviços de comunicação, IPVA. (O de 5% da renda sobre lucros/ganhos era pago só até 93).
Municipios/DF (156 I a III): IPTU, ITBI (a título oneroso e de direitos reais sobre imóveis), ISS. Os do 155,II não são mais exigíveis após 96.
União: 153, I a VII; 154 (residual “inédita” via LC ou extraordinária de guerra externa): II, IE, IR, IOF, ITR, IGF + residual (154, I). Os residuais não podem ser cumulativos (principio da não-cumulatividade).
COMPETÊNCIA E TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Doutrina tradicional diz que se trata de competência COMUM, dependendo de sua competência administrativa. Porém, tal competência é rígida, privativa e indelegável. Demanda lei tal atuação que as vincula, e efetivamente atuado ou em condições de fazê-lo. logo em seguida. Não se pode, portanto, cobrar por serviço que ainda vai ser implantado, por exemplo.
CF 21 – competências U;
CF25 - competências E/DF;
CF 29 e 30 – municípios/DF;
CF 32 – DF. 
Nem por convênios (outro ente presta o serviço que um deveria prestar) poderá instituir taxas/CM, pois, a competência administrativa também é indelegável. (NÂO CONFUNDA COM CAPACIDADE TRIBUTÁRIA...). 
Decorre da competência residual dos Estados/DF (25 p.1º e 32p1º) a competência residual de competência administrativa, o que os permite criar taxas e CM se vierem a exercer esta última competência (a adm). 
indelegabilidade 
	Por ser competência legislativa, é indelegável. É possível delegar somente a CAPACIDADE TRIBUTÁRIA (i.e. OAB), sendo que esta delegação pode gerar alguma receita ao ente que a exercer. Por exemplo, munícipios que fiscalizem e arrecadem ITR ficam com 100% de seu produto – CF 153, §4º).
incaducabilidade
	Exercício da competência NÃO DECAI (i.e. IGF).
	Alguns autores dizem que a IPMF (94) é exceção a isto, mas, grandiosa parte da DTN discorda. (Carazza concorda). Também cita Carazza a CPMF (caducando em 96).
facultatividade do exercício
	Se o ente não quiser exercer, não exerce. Mas, pode transmitir a CAPACIDADE TRIBUTÁRIA a entes públicos ou privados. 
	Não há de se falar em controle externo (nem do judiciário) da decisão política de não exercer sua competência tributária. 
	Carazza assevera que ente pode criar parcialmente o tributo, ou seja, aquém dos limites constitucionais. E ato do executivo não poderia alongar esta competência exercida apenas parcialmente (a lei deveria ser mudada). 
	LDO: se houver desoneração, responsável deve dizer de onde virá o $ para cobrir. (É o artigo 14 da lei de responsa fiscal, que Carazza nega, pois afasta a eficácia do pacto federativo – mas ele parece contrário ao professor...)
	Exemplo de não exercício: IGF.
O caso do ICMS 
	Convênios: CONFAZ com 27 delegados (todos os estados) que devem autorizar benefícios fiscais do ICMS. Isto para barrar guerra fiscal. Um autor (Paulo Carvalho) sustenta que isto é uma exceção à facultatividade. ICMS, portanto, não tem exercício de competência facultativo, pois, se um estado abre mão, prejudica todos os demais.
O não exercício do ICMS, alías, depende de vontade do legislativo além de apenas o executivo. Devem estabelecer deliberações neste sentido entre governadores e ratificadas por decreto legislativo pela assembleia legislativa.
Também não pode se abrir mão do ICMS por vias transversas (isenções, devoluções, reduções etc). 
Carazza ainda diz que o ICMS não é exceção à facultatividade pois, se um ente não instituir, não pode ser obrigado (nem pelo judiciário) de assim fazer. No máximo, outro ente poderia obter suas perdas junto a este poder. 
Lei de responsa fiscal
	Carazza afasta esta lei como forma de excluir a facultatividade, pois ela possui caráter geral, aplicável a todos os entes, então, mesmo que legisle sobre finanças públicas, é cada ente responsável por suas próprias finanças (isto afasta o preâmbulo da lei que diz estar pautada na CF 163). 
inalterabilidade
	Quando a CF outorga a competência, estabelece os limites de incidência do tributo. Por exemplo, IR é sobre a RENDA e não sobre lucro ou qualquer outra coisa. Por isto, CF usa termos que se referem a institutos jurídicos consagrados: serviços (ISS) tem sentido pré e infra constitucional. Neste caso, será a definição de serviços do CC/16. Outro exemplo de definição é a COFINS (9718/98), sobre faturamento conforme definido na Lei das S/A (de 1976).
	Então, não se pode extrapolar os limites de incidência. Este é o princípio e o ente não pode mudar, NEM POR LEI!! 
	Pode-se alterar o tributo por EC, porém, legislador não pode muda-lo a ponto de atingir a autonomia do ente, pois isto seria afronta inconsticional ao pacto federativo (CF 60 p4, I). 
Questão processual (não atinente ao princípio, mas um parênteses na aula) sobre recursos repetitivos (STJ) ou repercussão geral (STF).
CPC 543: (A, B e C vieram em 2006, com EC em 2008): para criar uniformização jurisprudencial. Como muito se discute questões similares e sua interpretação, pode-se julgar de uma só vez casos de matérias idênticas.
Até julgar estes casos “líderes”, todos ficam paradaos. Porém, quando julgados, viram jurisprudência consolidada. Para ser um recurso líder no STF, deve-se justificar repercussão em terceiros (política, jurídica, econômica etc), então, se isto não for comprovado, o recurso para no TJ. Claro que o TJ ficará vinculado à jurisprudência formada.
No caso do STF, vira súmulavinculante. 
irrenunciabilidade
	O ente que recebe a competência tributária não pode abrir mão dela, nem mesmo em favor de outro ente. Mesmo porque, em abrindo mão de sua competência, ato posterior do próprio ente político poderia revogar a renúncia. 
limitações constitucionais ao poder de tributar
A própria outorga da competência tributária é por si só uma limitação. 
Reserva legal;
Imunidades;
Hipóteses de incidência;
Princípios Constitucionais da ordem econômica: vedação ao confisco, externalidades etc.
Garantias do cidadão (i.e. segurança jurídica) e garantias do contribuinte.
Isonomia;
Irretroatividade (a lei não prejudicará ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada).
	- Princípios jurídicos;
	- Princípios específicos (DTN - ): tributários e de adm pública. (O problema aqui é o seguinte: se já são jurídicos em si, pq falar em específicos?).
Paulo Mattos de Carvalho traz alguns exemplos em seu livro.
Claro que também há limitações infraconstitucionais. 
princípio da legalidade
1215 – Constituição da Inglaterra (João Sem-terra).
Como a lei emana do povo, podemos até mesmo falar em auto-tributação.
Art 5º II:
	- Reserva de lei: atividade legislativa (normas gerais mediante lei complementar, CF 146 – ficam reservados à norma infraconstitucional assuntos como definição de termos de legislação, imunidades/isenções etc);
	Legalidade em sentido estrito (reserva legal):
		- Material: a qual tipo de lei os assuntos são reservados e a que âmbito;
		- Formal/processual.
	A CF admite alguns casos em que apenas a legalidade material seja respeitada, assim, ato do Executivo pode ter força de lei no que tange matéria tributária. Trata-se das exceções previstas na CF (por exemplo, alteração das alíquotas de II, IE, IOF e IPI, bem como minoração e restabelecimento da alíquota da CIDE-Combustíveis). Tudo isto, dentro dos limites impostos por lei. 
	Então é necessária lei que crie o imposto (o ato do Executivo não pode criá-lo). O ato do Executivo, então, deve ser geral, não podendo aplicar alíquotas diferentes caso a caso. Se Executivo não editar, aplica-se alíquota padrão da lei que institui o tributo.
	- Tipicidade fechada: todos os aspectos do tributo devem estar previstos em lei, devendo ser os fatos que geram as obrigações taxativos e completos (princípio da tipicidade);
CTN 97: O que a lei deverá regulamentar (reserva legal). 
 Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
        I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
        II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
        III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;
        IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
        V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;
        VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.
        § 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.
        § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
150, §6: lei que gere isenções, anistia, reduções etc devem ser específicas para o assunto ou o assunto deve ser tratado na lei do próprio tributo. Isto busca evitar dar arregos tributários usando outras discussões legislativas que possam mascarar a manobra. O 195, p11 define que remissões e anistias de contribuições sociais têm limites fixados em LC. 
A lei define o que, como, quanto, quem e por que:
	- Fato Gerador (FG) e Hipótese de Incidência (HI);
	- Alíquota e Base de Cálculo;
	- Sujeição passiva (contribuinte e responsável);
	- Sujeição ativa;
	- Data (prazos) de recolhimento;
HI FG Obrigação Lancto Crédito Tributário (multa + juros/correção se atraso) Execução ou Extinção.
Ainda não basta ser lei. Tem que ser materialmente (de acordo com o ordenamento) e formalmente válida.
ADIN e MANDADO DE SEGURANÇA são ótimas ferramentas para discussão, com destaque ao MS (ferimento de direito líquido e certo pela autoridade pois, como o lançamento é atividade plenamente vinculada, um ato ilegal permite MS). 
Atente para o STJ 512: MS não tem sucumbência. Então, tem que acertar as verbas contratuais e êxito.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
EXCEÇÕES à legalidade (não confundir com anterioridade): por serem alteráveis mediante decreto, pois possuem caráter de controle: II, IE, IPI, IOF. Os limites são previstos em lei.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
§ 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
	Alteração da alíquota de CIDE-Combustíveis ou seu reestabelecimento, pelo Presidente, por ato do poder executivo. 
Art. 177. Constituem monopólio da União:
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b;
CTN 108, §1º: vedada tributação por analogia.
150, §7º: prevê pagamento de tributo pelo sujeito passivo por presunção de fato gerador que, se não vier a ocorrer, será restituído ao sujeito. Atacado veemente pela doutrina. 
princípio da irretroatividade
	Humberto Ávila tem um livro de 1200p sobre segurança jurídica. Entende que preserva o direito passado e o futuro. Legislar para o passado é, normalmente, correção de falhas.
	Livro do C.A.B. Mello sobre igualdade (este até tenho!).
	Art 5º, XXXIX estabelece irretroatividade no direito penal (imposição de sanção) em qualquer ramo. Por isto, não garante irretroatividade absoluta, podendo haver retroação em alguns casos: em benefício do réu. Por exemplo, se multa fiscal (sanção) abrandar, a lei retroage. Então, sanção mais benéfica retroage. (mas o tributo, por não ser sanção só retroagirá beneficamente se a lei assim determinar, adiante). 
	Art 5º, XXXVI: Aplica-se ao interpretador e ao legislador (este ao instituir tributos). Lei não prejudicará direito adquirido, coisa julgada, ato jurídico perfeito. Se não prejudicar, ela PODE retroagir.
	A CJ, AJP e DA estão no LICC (agora com outro nome, Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro):
	CJ: decisão contra a qual não cabe recurso (coisa julgada/caso julgado).
	AJP: já consumado perante e lei vigente.
	DA: instituto mal compreendido, é aquele que pode ser exercido na vigência da lei (i.e. clááááássico: previdenciário). Mesmo no novo regime, PODE-SE exercer o regime com base no antigo.
	CF 150, III, “a”: NÃO podem ser cobrados tributos sobre fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver INSTITUÍDO ou AUMENTADO (qualquer tipo de lei: LO, LC, MP, decreto, ordem minha...).
	LEMBRE! Tributo NÃO tem caráter de sanção. Por isto, sua redução NÃO PODE AUTOMATICAMENTE retroagir (só se disser expressamente)!!! Mas, a redução de MULTAS RETROAGE AUTOMATICAMENTE, pois são penalizações. A CF diz que a lei que institui ou majora tributosnão retroage, e a que reduz tributo? Pode retroagir se assim ela dispor (mas, isto não ocorre... quem vai abrir mão da grana?).
	MULTA (SANÇÃO): redução PODE retroagir.
	TRIBUTOS (NÃO SÃO SANÇÃO): redução NÃO PODE retroagir, salvo se disposição contrária. Instituição e majoração não podem retroagir nem com milagre.
	Há, no entento, casos de visualização mais difícil. Por exemplo, prorrogação do ICMS, visto adiante.
	O CTN prevê nos 105 e 106 (importantes, devem ser mencionados), explicados após a citação:
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.
Art.106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
        I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
        II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
        a) quando deixe de defini-lo como infração;
        b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
        c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
	CTN 105: legislação aplica-se aos FG futuros e pendentes (fato gerador iniciado mas não terminado). 
No IR o FG é periódico, iniciando-se em 01/1 e terminando em 31/12. Isto é justamente o que explica o fato do IR não poder ser exceção à anterioridade geral (sempre estará ocorrendo IR quando ele for majorado, então, o efeito se dará, naturalmente, no exercício seguinte). 	Então, lei publicada em 15/3 não atinge o IR do mesmo exercício, pois o FG só termina em 31/12 daquele ano. Isto pois o fato gerador periódico, típico do IR, é um conjunto de fatos geradores, em que TODOS devem estar enquadrados na nova lei. Então, se já houve algumas ocorrências que constituam todo o fato gerador (rendas nos meses passados do mesmo exercício), este NÃO são atingidos. É o que faz impossível não se respeitar a anterioridade geral, adiante explanada. 
	A lei deve ser anterior ao fato. 
	CTN 106: lei aplica-se a ato passado (retroage):
	I – quando for expressamente interpretativa, coisa que o STF diz que nem existe! Isto é impossível de ocorrer, esta merda!
	Só pra saber, então. A lei interpretativa é aquela que interpreta lei anterior. Fala a mesma coisa, sendo que regime que já existia no ordenamento, e, se ela mudar, inova o regime.
	II – Tratando-se de ato não definitivamente julgado, retroagirá: 
Quando não for considerado sanção;
Só reescreve o I de outra maneira...
Quando comine penalidade menos severa (algo que já vimos ser possível).
princípio da anterioridade
	A CF exige-o para não surpreender o contribuinte, permitindo antever e suportar o aumento de carga.
	Pode ser GERAL (ou só anterioridade) e NONAGESIMAL (ou noventena).
	DTN se esbofeteia sobre isto ser princípio (80% aqui) ou norma (20% aqui) constitucional. A anterioridade tem exceções, coisa que princípios não comportam, mas tal discussão não tem cunho prático. 
	CTN 104: aplica-se a anterioridade (anual e nonagesimal) à:
		- instituição e majoração de tributos;
		- novas hipóteses de incidência (equivale à instituição);
		- redução e extinção de isenções (Súmula 615-STF: diz que só se aplica isto ao imposto sobre renda e patrimônio).
	Anterioridade (150, III, b): lei se aplicará no próximo exercício financeiro. (O exercício financeiro é matéria de lei complementar, e coincide com o calendário anual). 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
	
	Nonagesimal (150, III, c): para evitar leis tributárias aos 45 do segundo tempo (ou mitigar os efeitos deste migué), que faziam com que contribuintes não pudessem se preparar. Então, debe ser observado o prazo de 90d. (NAS PROVAS, LEMBRE DE ANO BISSEXTO!!!!!). 
	90d é um prazo mínimo, contado do primeiro dia de vigencia da lei (geralmente,na publicação).
	Neste caso, respeitou ambas as anterioridades. Note que não é algo UM ou OUTRO. Fora exceções, AMBAS devem ser respeitadas. 
	Isto também vale para correção de faixas de renda da tabela do IRPF. Todo ano se paga pelo novo valor de salário (renda) que se recebe, mas, deveria ser só no ano que vem.
	COMPENSAÇÂO DO ICMS. (Lembre-se que o ICMS pode ser abatido de compra de bens de capital – máquinas, equipamentos etc).
	EXCEÇÕES ÀS ANTERIORIDADES (e legalidade):
	Anterioridade geral 
(150, §1º)
	Nonagesimal
	Legalidade
	Emp. Comp. Guerra/calamidade pública (148, I),*
Imp. Extraordinários guerra (154, II),
II,
IE, 
IPI, 
IOF,
Contr. Sociais (195, §6º)
CIDE-Combustíveis (177, §4º)
ICMS monofásico combustíveis (155, §2º, XII, h). – competência estadual. CF não traz, texto fala...
	Emp. Compulsórios Guerra/calamidade pública (148, I)*,
Imp. Extraordinário. Guerra (154, II)
II,
IE,
IR (entrou aqui no lugar do IPI!)
	II, 
IE, 
IPI, 
IOF
* Não inclui empr. Compulsório de interesse público relevante urgente.
Lembre-se que, como o IR é contínuo (fato gerador é auferimento de renda entre 01/1 e 31/12), não tem como não respeitar a anterioridade geral,pois, se a alíquota é alterada no meio do ano, o fato gerador já tinha iniciado. Então, valerá só para o ano que vem, naturalmente. 
* Fixação da base do cálculo de IPTU e IPVA: bc é alíquota do valor venal. Como lei não tem como fixar o valor venal (pq muda bastante) dos bens, isto é feito via lançamento (procedimento adm), podendo, inclusive, ser contestado. Por exemplo, IPVA de carro que administração diz valer 100.000, mas está com o motor fodido, assoalho podre e cheiro de cachorro molhado nos estofamentos. Então, atualizar valor monetário dos bens pode deixar maior o valor de impostos, mas não é majoração propriamente dita.
isonomia ou igualdade tributária 
Art 5º. “Todos são iguais perante a lei”; 19,III e 150, III.
Todos devem se submeter à lei tributária igualmente, independente de suas condições. 
- Aplicador: aplicar de maneira igual a lei;
- Legislador: não fazer distinções ou favoritismos.
A outra face do princípio da isonomia, diz respeito ao tratamento desigual que pode ser dado. Isto é chamado CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. Pessoas pagam tributos na medida de suas possibilidades econômicas. 
Deve-se analisar, então, se legislador discrimina onde não pode E não discrimina onde deve.
princípio da uniformidade
Diz respeito à União com relação aos demais entes. A União não pode tributar os entes de forma favorecedora, e nem pode tributar as rendas deles, ressalvados específicos de acordo com as necessidades dos entes (desuniformidade). CF 150, II.
CF150, II: não pode a União tributar folha de pagamento dos entes.
152: não pode tributar bens e serviços de forma diferente em função de seu destino ou procedência. 
princípio da capacidade contributiva
CF 141, §1º: leva em conta capacidade econômica do sujeito passivo. 
“Sempre que possível”: Amaro entende que o princípio é excetuado em tributos com caráter extrafiscal. Outros entendem que este termo diz respeito à aplicação da personalização, ou seja, a adequação da lei fiscal a cada pessoa, portanto, este sempre que possível não seria afastamento da capacidade contributiva. 
A CC deveria ser observada nos impostos indiretos. Aduz-se, deste princípio nos impostos indiretos (i.e. ICMS), a seletividade, que é inversamente proporcional à essencialidade do bem indiretamente tributado. 
A proporcionalidade diz respeito apenas à BC do imposto (valor do bem – maiores riquezas geram, proporcionalmente, maiores impostos). Sendo a cap. contributiva, portanto, mais ampla. 
Já a progressividade é a aplicação demaiores alíquotas para maiores riquezas. 
princípio da vedação ao confisco
Arts. 5º, XXII e 170, II: direito de propriedade.
Também a desapropriação demanda justa indenização, para não ter jaez confiscatório.
Art. 150, IV: vedação de tributo confiscatório.
Não há determinação legal do que é confisco. Deve ser no caso a caso.
princípio da liberdade de tráfego
150, V: vedação a tributo que limite tráfego de pessoas e bens, salvo pedágio. 
Toma em conta LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO.
Não tem a ver com tráfego internacional e ICMS interestadual.
Tem caráter subsidiário, sendo aplicado para os tributos que não tenham disposição/vedação para isto. Ou seja: taxas ou impostos residuais que venham a onerar a locomoção. 
princípio da transparência dos impostos
150, §5º: contribuinte deve ser informado sobre os impostos. Isto é importante, principalmente, para os indiretos.
princípios específicos:
CF: 153
- Não cumulatividade: IPI, contr. Sociais e impostos residuais: são feitos por compensação a cada fase de incidência (quando plurifásicos).
- Seletividade/essencialidade: IPI. Quanto mais essencial um bem, menor a incidência de impostos sobre ele. Também permitida ao ICMS (CF 155).
- Generalidade, proporcionalidade, progressividade: IR. 
- Progressividade com caráter de sanção por descumprimento de função social: IPTU.
- Progressividade em função de produtividade da terra: ITR. 
princípios decorrentes da ordem econômica
170, X: tratamento diferenciado a empresas de pequeno porte com sede no BR;
172: tributação diferenciada para reinvestimento de empresas do exterior no BR;
173: tratamento deve ser igual entre empresas públicas e privadas que explorem atividade econômica e vedação de privilégios àquelas empresas, salvo se extensível às privadas. CF 174: incentivos à atividade pode ser dado pelo Estado por normas fiscais.
179: tratamento benéfico a EPP e ME, incluindo SIMPLES. 
146-A: LC para estabelecer critérios especiais de preservação da concorrência. 
princípio da igualdade 
(Aula em folha avulsa – perdida?) 
Resumo do texto.
Identidade é diferente de igualdade. A identidade presume coisas iguais em tudo, exatamente iguais.
Já a igualdade é relativa, com relação a algum parâmetro, um critério de comparação. 
1 – Define-se o critério;
2 – Faz a comparação com relação a tal critério.
CF 150, II.
Definidos critérios odiosos: 
150, II: vedação de privilégios pela U (aceitos aqueles que almejem o desenvolvimento econômico);
 151, 152: veda privilégios pelos E/DF e M.
 173: veda tratamento priviliegiado a EP e SEM.
Além destes, os que vão contra direitos e garantias fundamentais (art. 5º) e outros que sejam trazidos na constituição.
São permitidos: capacidade contributiva (CF 145, §1º), essencialidade(CF 153, §3, I e 155, §2º, III), destino ao exterior (CF 153, §3º, III; CF155, §2º, X, “a”; 156, §3º, II: IPI, ICMS e ISS com destino ao exterior), uso da propriedade segundo sua função social(153,§4º, I e II (ITR) e 182, §4º, II – IPTU progressivo no tempo) , localização e uso do imóvel (CF 156, §1º, II - IPTU), ato cooperativo praticado pelas cooperativas (CF 146, III, “c”), ser a empresa EPP/ME (CF 179 – Princípio da ordem econômica). 
Parâmetros de igualdade
Taxas, contribuição de melhoria e contribuições especiais: aqueles que foram beneficiados. Os que usaram o serviço, tiveram imóvel valorizado ou que cuja condição tenha sido afetada pela intervenção do estado no domínio econômico (categorias profissionais ou econômicas).
Aplica-se o princípio da igualdade aos impostos, empréstimos compulsórios e contribuições sociais.
Capacidade contributiva como parâmetro
“Cada um contribui com o que for capaz para o bem de todos”.
 CF 145§1º explicita a solidariedade (cada um contribui para o interesse coletivo), e tal princípio é intimamente ligado à igualdade.
A solidariedade é ampla. A capacidade contributiva é a solidariedade no viés tributário. Quanto mais puder contribuir, mais será chamado o contribuinte a fazê-lo. 
DTN considera unanimemente a capacidade contributiva um princípio.
Capacidade Contributiva ABSOLUTA e RELATIVA
Relativa = subjetiva: aplicada a todos os tributos, dá a graduação da tributação. Toma em conta características pessoais (contribuição suportada). 
Absoluta = objetiva: define quem será o contribuinte (define os tributáveis e não tributáveis). 
Referibilidade: devido ao sujeito passivo pertencer a determinada classe profissional/econômica ele será tributado (ou não será, se não pertencer). Isto é importante pois as contribuições preveem justamente o pertencimento à classes profissionais (CF 149) para estabelecimento de contribuições de interesse de categorias profissionais e também atividade exercida pela empresa (CF 195, §9º) para as contribuições sociais. 
A capacidade contributiva é típica dos impostos (CF 145, I). E é no §2º que está vedada a capacidade contributiva no cobrança de taxas, uma vez que se entende que, ao ser aplicado nos impostos, não se pode mais aplicar o mesmo princípio às taxas, pois seria a utilização de mesma base de cálculo que a Constituição veda. 
CF 145 § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Coexistência de diversos parâmetros
Deve haver justificativa para estabelecer outros parâmetros. 
- Desenvolvimento regional: justificado pela busca de desenvolvimento de regiões mais necessitadas;
- Essencialidade: ordem econômica;
- Proteção da livre concorrência, seletividade, progressividade: ordem econômica.
Etc.
Igualdade horizontal (dentro da mesma fatia): tratamento igual àqueles considerados iguais conforme o critério estabelecido.
Igualdade vertical (entre fatias): analisa se a diferenciação estabelecida é suficiente para justificar o tratamento desigual proposto.
critérios vedados e permitidos
	Critérios vedados
	Critérios Permitidos
	- 150, II: Função, cargo, profissão, atividade;
- 151, I: tributos federais não uniformes.
- 152: procedência ou destino de produto/serviço;
- CF 5º e 3º, IV: distinção de raça, cor, sexo etc.
	- Capacidade contributiva: PNE, doenças terminativas é critério admitido legal (mas não constitucional) – CF 145, §1º e 150, II;
- PJ ser ou não cooperativa (146, III, “c”);
- EPP/microempresas: CF 146, III, “d”;
- CF 151, I 2ª parte: pela U para incentivar equilíbrio sócio econômico (pode dar incentivo, mas, não pode foder demais).
- Outros que evitem desiquilíbrio da concorrência (146-A);
- Seletividade IPI ( 153, §3º, I) e ICMS (155,§2º, III);
- Essencialidade do produto (decorre da seletividade);
- Localização e utilização dos imóveis (IPTU);
- Produtos e serviços e receitas de exportação.
A tributação indireta não tem caráter pessoal. Por isto, o CF 145, §1º só fala em impostos (este termo refere-se ao “sempre que possível”, pois só os impostos podem ser indiretos). Às demais espécies tributárias aplica-se a capacidade contributiva.
- Capacidade contributiva objetiva: manifestação da riqueza no momento da compra. Se comprou um refri, é porque tem grana para isto.
- Capacidade contributiva subjetiva: condição do contribuinte. 
princípio da isonomia
CF 150, II.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
Caso do CSLL ser 9%, mas, para as Instituições Financeiras (IF) ser 15%: isto é constitucional?
Nãoparece, pois, se o critério é capacidade contributiva isto não se sustenta. Lembre-se da igualdade. 
Se fosse outro critério, tudo bem. Ainda por cima, nas IF´s tem outras atividades: seguradoras, factoring etc.
I.E. Lucro Itaú = 8bi. Lucro Petrobrás = 23bi. Então, qual motivo do CSLL de 15% se a capacidade contributiva da petrolífera é maior?
Igualdade é ação afirmativa, concedendo privilégio para PNE, tentando dar a este condição mais digna. A capacidade contribuitiva dele é mais baixa, haja vista dificuldade para conseguir emprego, gasto com tratamentos etc. Para taxista (por exemplo) viola, pois é vedado na CF 150, II (em razão da ocupação profissional dele), e não há restrições em sua capacidade contributiva.
princípio da progressividade
Vale para IR, IPTU e ITR. 
É princípio? É regra? Pouco importa... é técnica de tributação, mesmo assim.
A proporcionalidade distribui renda. Porém é muito complexa, difícil de fiscalizar.
Hayek: “Progressividade desistimula a ganhar mais.”
Para o IR há tabela anual e mensal, sendo que a dedução é abatida do imposto total.
Resumo do texto de Luis Schoeire segue.
Proporcionalidade, progressividade e regressividade - texto
Proporcionalidade = tributo com mesma alíquota.
Progressividade = alíquota cresce em função da base de cálculo.
Regressividade = alíquota descresce em função da base de cálculo.
No IR, a progressividade está expressa no 153, §2º. Ainda assim, há quem defenda a utilização e alíquotas fixas (proporcionalidade, portanto) em diferentes aplicações financeiras. 
progressividade e igualidade
Há quem ataque a progressividade:
- Minoria recebe maior carga, isto faria com que uma maioria pudesse colocar no ombro de poucos o ônus de todos (ou grande parte) do peso tributário.
- Traz complicações à estrutura tributária.
- Desincentivo a ganhar, pois, quanto mais se ganha, mais se paga. (Óbice ao investimento).
progressividade e capacidade contributiva
Progressividade e benefícios (trazidos pelos tributos): não se sustenta, pois é óbvio que os benefícios recebidos pelos contribuintes não está diretamente ligada à renda.
Teoria do sacrifício: liga o tributo ao sacrifício de pagá-lo. Quem tem a mesma capacidade, portanto, sofrerá o mesmo para arcar com o seu pagamento. Teoria também considerada falha pois o sacrifício é imensurável e isto pode levar à isenção dos mais pobres de tributação, pois o rico deveria ser tributado até o momento em que sua renda equivaler à do mais pobre. 
progressividade e justiça distributiva
A teoria anterior é, então, substituída pela justiça distributiva, que toma em conta a participação do sujeito nos custos da existência social.
Também criticada (óbvio), pois tal justiça deveria ser atingida com os gastos e não com a arrecadação.
progressividade e justiça distributiva na cf
Além do IR, também o IPTU. Mas, tributar imóveis pode causar distorções (i.e. proprietário de muitos imóveis de baixo valor). Mas, STF declarou constitucional tal progressividade. 
Outra crítica que se faz é que a capacidade contributiva (que enseja a progressividade) é diferente entre as fases da vida das pessoas. 
progressividade distributiva e estrutural
A progressividade distributiva decorre da já tratada justiça distributiva. Já a ESTRUTURAL decorre dos princípios da ordem econômica. 
CF 182 traz a progressividade do IPTU pela função social. 
progressividade e indução econômica
	Os incentivos fiscais (assim como os agravamentos de tributação) devem ter uma justificativa para o tratamento desigual, podendo, dependendo de como for feito, ser insuficiente.
	Então, os incentivos devem ser regressivos: deve-se haver incentivos desiguais para que se obtenha o comportamento desejado.
juízo do trabalho e ir
Sobre indenização não incide IR.
Sobre rendas (hora-extra, adicionais etc) incide. 
Então, rateia-se o valor nos meses dos anos devidos, aplicando na tabela. Provavelmente, incidirá 27% sobre tudo...
Hora-extra: 	120.000 por 5 anos.
Correção M.:	 30.000 (não incide IR)
Juros:		40.000 (RF diz que incide, jurisprudência se divide).
No que o cara deveria pagar, incide CM, mas, não juros, pois não foi a falta de vontade dele o motivo do pagamento, e sim, ele estar discutindo o recebimento do valor.
progressividade e iptu
PROVA!!!
CF 182 §4º: antes da EC29, havia somente progressividade no tempo no que tange IPTU (não há como ver a capacidade contributiva do sujeito quando se cobra este imposto). 
Imposto não edificado, subutilizado ou não utilizado tem o imposto majorado pelo poder público quanto mais passa o tempo (IPTU progressivo no tempo).
As legislações municipais que previam progressividade no tempo foram consideradas inconstitucionais em 99 (STF). Aí os municípios se organizaram gerando lobby para fazer a EC 29, surge, então o CF 156 §1º. O artigo prevê: 
	- Progressividade no tempo por conta da função social;
	- Progressividade de acordo com localização e uso do imóvel.
É caso, portanto, de constitucionalização superveniente. O que ocorreu perde efeitos e nova legislação é requerida para o tributo ser válido.
Uma EC pode ser inconstitucional se violar cláusulas pétreas. É o que ocorre com o lance do IPTU, mas, STF considerou OK.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
progressividade e itr
CF 153, §4º e EC 42/03.
	É o caso da função social da propriedade.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI - propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
limitações constitucionais ao poder de tributar
- Competência tributária;
- Legalidade (CF 5º, II);
- Irretroatividade (CTN 105, 106. CF 5º XXXCI; CF 150, III, “a”).
- Anterioridade (CF 150, III, “b” e “c”);
- Igualdade (CF 150, II; CF 3º);
- Capacidade contributiva (CF 145, §1º);
- Progressividade: IR (153, §2º, I; §4º; 152, §4º, II; 156, §1º).
- Seletividade.
seletividade
John Rawls – Autoridade em matéria de princípios;
Humberto Ávila – Teoria dos Princípios.
Luis Eduardo Schoueri é bão tbm!
Vamos à matéria!
90% diz que é princípio. O resto, que é regra.
Aplica-se a IPI e ICMS.
CF 153,§3º, I: Seletividade em função da ESSENCIALIDADE. IPI;
CF 155, §2º, III: poderá ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e serviços.
Art. 153 § 3º - O imposto previsto no inciso IV:
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
Art 155 § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
Nada mais éque atribuição de alíquotas diferenciadas para diferentes produtos/serviços. 
STF entende que há obrigatoriedade para diversos produtos no que tange ao IPI. Para isto, usa-se a T.I.P.I. (lista de produtos usadas pelo MERCOSUL) e a briga no IPI é para ver onde se classifica.
Já a seletividade no ICMS é facultativa. STF entende que deve haver mais de uma alíquota, então deve haver seletividade em função da essencialidade.
IPI Obrigatória;
ICMS Facultativa.
Os serviços do estado são comunicações e transportes.
A essencialidade é o mínimo para uma pessoa ser e conviver enquanto cidadão. Claro, é subjetivo. Por exemplo, vai tentar viver sem telefone e energia elétrica pra vc ver a merda!
Pode-se sustentar a essencialidade do IPI para desenvolvimento econômico, da indústria etc.
cálculo por fora do icms da energia elétrica
[Cálculo do ICMS “por fora” da energia elétrica]. Professor abordou como isto poderia ser discutido e também defendido. Situação tensa!
Mandado de Segurança? Não rola.
Anulatória? Tbm não.
Ordinária? Menos ainda...
O contribuinte é a distribuidora, que repassa o tributo ao consumidor (contribuinte de fato é este e aquele é o de direito).
Ação civil pública? Proposta por MP, CF-OAB, Associações (mais de 1 ano de constituição), partidos políticos, defensoria pública.
ADIN? Proposta OAB, Part. Políticos, MP, Governador, Senado, Mesa Câmara etc. STF pede referabilidade (interesse na causa).
Presidente: não vai querer.
Senado: representa estados.
Governador: hahahhaahaha... ele que usa a grana.
Partidos políticos: nem aí. Podem ser os governadores atuais ou de amanhã...
Entes federados: não querem saber. 
Sobram o MP/PGR: poderia e deveria... mas, STF declarou-os ilegítimos em 93.
OAB: não é interessante fazer coletivamente (interesses dos advogados, que recebem honorários).
Associações: muitas vezes declaradas ilegítimas.
Sendo difícil a discussão erga omnes, fica então, interpartes. Não vale a pena a repetição de indébito, pois, é caro, demorado e não dá tudo.
	Indústrias tem energia como insumo, e elas compensam. Apenas quem não é contribuinte do ICMS (prestadores de serviços) e o final da cadeia, grandes prestadores de serviços e comércio de varejo não compensam.
	No final, estes vão ao judiciário e se fodem...
	Outra tese surge: distribuidora é contribuinte de direito, quem paga de fato. A não apreciação por falta de discussão judiciária (oriunda do acesso à justiça) viola princípio de universalidade da justiça.
	A discussão do IPI sobre carros elétricos é algo que pode dar pano pra manga, teses etc.
vedação ao confisco
Perdi aula! Tributo pode ser indutivo, não proibitivo/extinguir a atividade.
Segue resumo do texto do Schoueri:
Aplicável a todas as espécies tributárias.
Exterioriza a necessidade de um limite máximo para a pretensão tributária.
CF 150, IV.
Impende questionar, não somente se um contribuinte está sendo mais gravosamente tributado que outro, mas também se o tributo não ultrapassou o necessário para atingir sua finalidade.
CONFISCO é termo indeterminado. Mas isto não tira a obrigatoriedade de sua observação.
PARÂMETRO: há o parâmetro de que, quando o contribuinte passa a não mais poder exercer sua propriedade, configura-se o confisco. 
DIREITO COMPARADO:
	- Argentina: imposto imobiliário e de heranças não pode passar 33% da renda recebida;
	- Alemanha: princípio da meação – imposto sobre renda e patrimônio pode atingir 50% (governo só pode pegar sua metade).
	- México: jurisprudência tem dificuldade para definir.
OUTROS ENTENDIMENTOS: como não há baliza para o que é confisco, não pode ser a integralidade do bem. Também analisada a capacidade econômica do contribuinte (Gerd Rochmann). 
	Aires Barreto: torna impossível a livre iniciativa, profissão ou ofício, chega ao valor do bem ou impossibilita exploração de atividade econômica.
	Conti: Propriedade é impossibilitada e não há indenização (aqui se aplica a desapropriação).
	Ricardo Lobo Torres: modular o confisco, aplicando razoabilidade e economicidade para saber, fora dos extremos, se o tributo está confiscando: atingir o mínimo que o Estado precisa para atender ao máximo de interesse público.
JURISPRUDÊNCIA entende que as multas de não-cumprimento de obrigações tributárias também não podem ser confiscatórias.
STF: a insuportabilidade deve ser dos tributos CUMULADOS do MESMO ENTE POLÍTICO (ADI-2010-2 STF/DF). Toma-se por base a existência digna (mínimo vital) e capacidade de exercício da livre iniciativa.
Autor cita voto de ministro que toma em consideração também a proteção estatal à família, logo, isto deveria ser tomado em conta para definir o que é confisco.
Autor apresenta discussão entre Moreira Alves e Ilmar Galvão. O primeiro se prende ao valor da alíquota para negar o efeito confiscatório, enquanto o segundo clama que não deve haver insuportabilidade, independente do valor isolado da alíquota, pois, há mais tributos que pesam no bolso do contribuinte.
A discussão termina com MA questionando, então, quais dos tributos é o culpado pela insuportabilidade, se todos são constitucionais no caso hipotético. Ele também questiona se um aumento da alíquota do IR torna todo o imposto confiscatório. IG diz que o último que seria o confiscatório (o prego do caixão), mas, na hipótese do IR isto seria analisado oportunamente.
Em suma, não há parâmetros claros e matemáticos. Deve-se verificar se é “imposto sufocante”, conforme citado na doutrina alemã.
não cumulatividade
É princípio ou regra? DTN dividida em 50%.
A bi-tributação se não prevista na CF, é vedada! E o bis in idem? O que é a não-cumulatividade? Para entender:
Tributos indiretos: não levam em conta características subjetivas do contribuinte. Ocorre sobre o consumo. Repercutem nos preços. NÃO existe não-cumulatividade para os indiretos.
Necessário saber sobre tributos monofásicos e plurifásicos.
- Monofásico: incide em uma única fase do ciclo econômico. Classicamente, o ICMS não é monofásico, mas, dependendo da legislação, pode ser mono ou pluri.
Muitas indústrias cindem suas atividades para deixar (e pagar) apenas o monofásico (fabricante cria sua distribuidora).
Nos plurifásicos há cumulativos e não-cumulativos (impactam macroeconomia, inflação, emprego etc).
Exemplo da cerveja - CUMULATIVO
Valor agregado fixo = 100
Alíquota = 20 (fixa)
Preço inicial = 200.
Cadeia:
	A
	D
	B
	Ambev
	Distro
	Bar
	Consumidor
	Preços de venda (etapas). Valor agregado é sempre 100...
	ICMS
	A D: P.I. 200;
	200 * 20 % = 40
	D B: 200 + 100 = 300
	300 * 20% = 60
	B AMBEV = 300 + 100 = 400
	400 * 20% = 80
	AMBEV Distro = 400 + 100 = 500
	500 * 20% = 100
	Distro Bar = 500 + 100 = 600
	600 * 20% = 120
	Bar Cozido = 600 = 100 = 700
	700 * 20% = 140
	
	Total = 540 (cumulativo)
Nos cumulativos, por óbvio, quanto maior a cadeira, maior a carga tributária. Isto induz à incorporação de etapas, verticalizando a economia (concentra renda, mercado etc).
Exemplo da cerveja – NÃO-CUMULATIVO
Valor agregado fixo = 100
Alíquota = 20 (fixa)
Preço inicial = 200.
Cadeia:
	A
	D
	B
	Ambev
	Distro
	Bar
	Consumidor
	Preços de venda (etapas). Valor agregado é sempre 100...
	ICMS (mesmo cálculo)
	Crédito (Etapa atual menos todas as etapas anteriores)
	A D: P.I. 200;
	200 * 20 % = 40
	40
	D B: 200 + 100 = 300
	300 * 20% = 60
	60-40 = 20
	B AMBEV = 300 + 100 = 400
	400 * 20% = 80
	80-40-20 = 20
	AMBEV Distro = 400 + 100 = 500
	500 * 20% = 100
	100-80-40-20=20
	Distro Bar = 500 + 100 = 600
	600 * 20% = 120
	120-100-80-40-20=20
	Bar Cozido = 600 = 100 = 700
	700 * 20% = 140
	140-120-80-40-20=20
	
	Total = 540 (cumulativo)
	140 (Não-cumulativo)
 A não-cumulatividade induz à horizontalização da economia, pois o tamanho da cadeia não influi na quantia que se paga. NOTA: neste tipo, basta multiplicar a última fase pela alíquota (se tudo fixo, claro!).
Segundo a CF, IPI é não-cumulativo (CF 153, §3º, II).

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