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* Transporte e Meio Ambiente Introdução Prof. José Matsuo Shimoishi, Dr. Eng. * Crescimento Urbano e Regional Causas: Processos Migratórios Organização Dinâmica da Cidade Economia de Aglomeração Fatores: Sociais Políticos Econômicos Culturais Agentes: Poder Público Setores Privados Indivíduos Sociedade Organizada Aumento dos Deslocamentos Necessidade de um Sistema de Transportes mais elaborado * Transporte Atividade-meio essencial para a vida na maioria das cidades e regiões Compõe-se de vias, veículos, terminais e planos de operações Viabiliza a movimentação de pessoas e mercadorias Região Introdução * Transportes Atividades Econômicas Atividades Sociais Produto Indivíduos Relevância do Setor de Transportes Introdução * Interesses Políticos Atividades Sociais Qualidade Técnica Necessidades dos Indivíduos Complexidade do Setor de Transportes Introdução .. . . .. . ... . . Uso do solo Sistema Viário Facilidades Urbanas Setores Censitários Multiplicidade de Dados Outros... Modais disponíveis Necessidades da Sociedade Bem estar público Multiplicidade de Interesses Aspectos Econômicos * Sistemas de Transporte * Sistemas de Transporte Sistema Conjunto de partes que interagem entre si de modo a atingir um determinado fim, segundo um plano ou princípio Elementos de um Sistema Meio Ambiente Entradas Saídas Retroalimentação (controle) * Sistema de Transporte Sistemas de Transporte Conjunto de partes (veículos, vias, terminais) que interagem entre si de modo promover o deslocamento de pessoas e mercadorias, segundo a vontade dos usuários e regras de controle pré-estabelecidas Entradas Pessoas Mercadorias Combustível Materiais Mão-de-obra etc... Sistema de Transporte Vias Terminais Veículos Fluxos de: Veículos Passageiros Cargas Saídas Pessoas e mercadorias transportadas Ruído Poluição do ar etc... * Componentes de um Sistema de Transporte Sistemas de Transporte Veículos Vias Terminais Plano de Operações Conjunto de procedimentos para manter o sistema operando adequadamente e ainda: dispositivos de unitização de cargas paletes, contâineres... interseções (e seus controles de fluxo) força de trabalho pessoas que operam o sistema * Aspectos Econômicos Distribuição espacial das atividades Distribuição da Produção Consumo das riquezas Aspectos Sociais Organização geral da sociedade Estilo de vida de uma sociedade (atividades econômicas e sociais) Sistemas de Transporte * Que fornecem serviços de transporte ferrovia, companhia aérea, automóvel particular... Que fornecem infra-estrutura de transporte Rodovias, aeroportos, portos... Que planejam e/ou regulam a operação do transporte Públicas, privadas ou mistas Sistemas de Transporte Tipos de Entidades ligadas ao setor de Transportes * Sistemas de Transporte Entidades atuantes no setor de Transportes Gov. Estaduais Planejamento Regulamentação Custeio Órgãos Operadores Gov. Locais Planejamento Regulamentação Custeio Órgãos Operadores Fornecedores de Componentes do Sistema Veículos Construtores de Infra-estr. Sist. De controle Infra-estrutura Rodovias, Ferrovias, Hidrovias, Portos Aeroportos Transportes fornecidos pelo usuário Automóvel particular, TNM, Empresas com frota própria Transportadores por Contrato Companhias aéreas, ferroviárias, rodoviárias, etc... Gov. Federal Planejamento Regulamentação Custeio Órgãos Operadores * Sistemas de Transporte Metodologia para Análise de Sistemas de Transportes Coleta de dados Diagnóstico Definição de políticas, objetivos e critérios Análise institucional e financeira Análise da demanda por transporte Análise da oferta de transporte Previsão de movimentos interzonais (equilíbrio demanda-oferta) Melhoramento físico dos componentes (aumento da eficiência operacional) Identificação de potenciais novas opções modais futuras Identificação de futuras deficiências de transporte Geração, análise e avaliação de alternativas para o sistema de transporte (observar critérios a seguir) * Sistemas de Transporte Critérios a se considerar na avaliação de alternativas para Investimentos em Transportes Custos de Capital Custo operacional, de conservação e manutenção Receitas advindas Custos de energia e recursos Impactos de Uso do Solo Benefícios ao desenvolvimento econômico local, regional e nacional Impactos ambientais Qualidade de Serviço Segurança Características de mercadorias Características de Transporte de Passageiros E ainda: Fontes de financiamento Impactos sobre instituições Reações políticas e institucionais * Planejamento * “método de aplicação, contínuo e permanente, destinado a resolver, racionalmente, os problemas que afetam uma sociedade situada em determinado espaço, em determinada época, através de uma previsão ordenada capaz de antecipar suas ulteriores consequências” (Ferrari, 1979) Planejamento Natureza e Finalidade do Planejamento Exequível, adequado, eficaz, coerente e politicamente aceitável Deve ser: * Levantamentos (coleta de dados) Análise das Condições Existentes (diagnóstico) Elaboração de Alternativas Avaliação e Escolha Definição de Objetivos e Metas Avaliação Contínua Fonte : Modificado Federal Highway Administration apud Papacostas, Prevedouros (1987) Processo Tradicional de Planejamento Análise das Alternativas Futuras * Processo Estratégico de Planejamento Fonte : Modificado Güell (1997) * Planejamento Regional Conceito de Região Santos (1997): “o locus de determinadas funções da sociedade total em um momento dado”; Corrêa (1990): “conjunto de lugares onde as diferenças internas entre esses lugares são menores que as existentes entre eles e qualquer outro elemento de outro conjunto de lugares” * Planejamento Regional Definição (identificação) de uma Região Vitale (2000): identificação, no espaço, das características que identificam as unidades regionais, como aspectos físicos e ambientais e os sistemas construídos; Oliveira (1981): uma região pode ser pensada sob praticamente qualquer ângulo das diferenciações econômicas, sociais, políticas, culturais, antropológicas, geográficas e históricas. Agregações de unidades espaciais menores segundo critérios bem definidos e claros, orientados a um propósito específico. * Modelos para Planejamento Modelo Representação formal e simplificada de um fenômeno real, que procura abstrair suas características mais relevantes para facilitar ou possibilitar sua análise Objetivos conhecer e entender melhor o fenômeno, suas características, comportamento e interações com outros fenômenos provar e buscar soluções para problemas do fenômeno de interesse, além de interpolar e extrapolar situações relacionadas com o mesmo * Modelos para Planejamento Tipos de Modelo Conceituais: relacionam de forma sequencial e lógica as informações e fases do do processo de decisão Matemáticos (ou Simbólicos): pressupõe que todas as variáveis podem ser quantificadas, e as relações entre elas podem ser formuladas em equações Heurísticos: quando a complexidade do problema é de tal ordem que a utilização de relações matemáticas torna-se impraticável. Baseiam-se em regras empíricas ou intuitivas. Buscam sempre aumentar o valor de um critério de otimização. Podem ser: agregados x desagregados estáticos x séries temporais * Seleção do fenômeno a estudar Identificação das variáveis relevantes ao seu comportamento Revisão das bases teóricas sobre o tema Formulação de novas teorias e hipótese (se as existentes não atenderem) Dispensar as variáveis consideradas pouco relevantes Estabelecer relações entre as variáveis segundo as hipóteses estabelecidas Provar, com dados empíricos, as relações estabelecidas (validação do modelos) Modelospara Planejamento Etapas para a elaboração de um modelo * Modelos para Planejamento Considerações na adoção/criação de um modelo Contexto de tomada de decisão Nível de precisão desejado Disponibilidade de dados Estado-da-arte em modelagem Recursos disponíveis para o estudo Recursos computacionais necessários Nível de treinamento e habilidade dos analistas * Modelo de Von Thünen – Localização Agrícola Considera o espaço circundante de uma cidade, centro consumidor da atividade agrícola; Organização da produção na área circundante é uma função da distância, renda da terra e o custo de transporte; Busca a melhor localização das unidades produtivas. Modelos para Planejamento * Modelo de Chistaller – Teoria do Lugar Central Centralidade depende não apenas da distância geográfica mas de um conjunto de funções centrais (comércio, serviços bancários, administração pública, etc); Entorno forma uma região complementar que desenvolve uma relação de interdependência com o núcleo urbano; Alcance Máximo: alcance espacial máximo dentro do qual existem fluxos de deslocamentos humanos para um núcleo a fim de obter bens e serviços; Alcance Mínimo: área mínima necessária à sustentabilidade de uma atividade localizada no núcleo polarizador. Modelos para Planejamento * Modelo de Chistaller – Teoria do Lugar Central Modelos para Planejamento * Perroux – Teoria dos Pólos de Crescimento Pólo de Crescimento: local onde se situa a “empresa motriz”, capaz de induzir ou retrair um conjunto maior de atividades e apresenta taxas de crescimento altas; Empresa Motriz (ou grupo de empresas): responsável pelo impulsionamento das atividades econômicas – Foco de análise da região; Pólos de Desenvolvimento: programados para exercer função específica de desenvolvimento regional; Espaço Econômico: conteúdo de um plano, conjunto homogêneo e campo de forças. Modelos para Planejamento * Boudeville – Regiões do Espaço Econômico Região Homogênea: espaço contínuo, onde cada parte possui grande semelhança com as demais (econômica, social, política e geográficas); Região Polarizada: espaço heterogêneo formado por partes complementares, polarizados por um pólo dominante, e que mantém entre si relações mais intensas que com outras regiões; Região Plano: espaço cujas partes dependem de uma mesma decisão. Tem caráter operacional e é resultado de um arbítrio humano. Essencial em questões político-administrativa;Unidade territorial de coordenação e implementação de um plano ou programa de desenvolvimento. Modelos para Planejamento * Fases do processo de planejamento do desenvolvimento de uma região O Planejamento de Sistemas de Transportes deve ser considerado apenas uma atividade num processo de planejamento do desenvolvimento de múltiplos níveis (Fonte: Magalhaes, 2004) * Políticas de Transportes Características Gerais do Planejamento de Transportes Planejamento Nacional: Seleciona prioridades do planejamento nacional; Estabelece objetivos e formula políticas nacionais de transporte; Desenvolve programas para implementação das políticas definidas; Coordena e integra os planejamentos nacional, regionais e urbanos de transportes. Planejamento Regional: Seleciona prioridades de planejamento regional; Estabelece objetivos e formula políticas regionais de transportes; Desenvolve e implementa programas em nível regional. Adequa-se ao planejamento nacional e coordena e integra os planejamentos regionais e urbanos. Planejamento Municipal/Urbano: Seleciona prioridades do planejamento urbano; Estabelece objetivos e formula diretrizes de transporte; Implementa ações definidas pelos programas nacionais e regionais em nível urbano; Integra-se e adequa-se ao planejamento nacional e regionais. * Políticas Urbanas e Regionais Políticas de Transportes Natureza e Finalidade do Planejamento Pessoas Mercadorias Infra-estrutura de circulação Veículos e Serviços Planejamento de Transportes Pessoas Veículos Utilização da estrutura viária Planejamento de Circulação Planejamento Urbano e Regional Define a forma como o espaço deve ser usado e ocupado * Natureza e Finalidade do Planejamento Desenvolvimento e Planejamento Regional Atenuar disparidades regionais de desenvolvimento; Utilizar vantagens econômicas locacionais para propiciar um ritmo de crescimento maior para o conjunto; Possibilitar maior racionalização no suprimento dos serviços de infra-estrutura; Facilitar integração das iniciativas regionais de desenvolvimento num plano global, de maneira a garantir coerência interna e compatibilização com as políticas estaduais e/ou nacionais, propiciando maior eficiência na alocação de recursos. * Planejamento de Transportes * “O planejamento de Transportes é a atividade que define a infra-estrutura necessária para assegurar a circulação de pessoas e mercadorias e que organiza os sistemas de transporte que estão sujeitos à regulamentação pública, inclusive a tecnologia e o nível de serviço a ser ofertado (transporte público, táxi, transporte especial).” (ANTP, 1997) Planejamento de Transportes * Planejamento de Transportes Abrangência sistêmica ou setorial Atinge os níveis estratégico e operacional Executável em curto, médio ou longo prazo Planejamento de Transportes * Análise das Condições Existentes Calibração de modelos Uso do solo Geração de viagens Distribuição de viagens Divisão modal Alocação de tráfego Elaboração de Alternativas de Transporte Avaliação e Escolha Aplicação de modelos Uso do solo Geração de viagens Distribuição de viagens Divisão modal Alocação de tráfego Fonte : Modificado Federal Highway Administration apud Papacostas, Prevedouros (1987) Processo de Planejamento de Transportes Análise das Alternativas Futuras * Modelo de 4 Etapas - Urban Transportation Planning System (UTPS, 1962 - EUA) Geração Características sócio-econômicas no. de viagens realizadas Distribuição Atração entre as zonas x Resistência ao deslocamento Divisão Modal Características sócio-econômicas opção do modo de transporte Alocação Escolha dos caminhos físicos Planejamento de Transportes - Processo Tradicional * Análise de Geração de viagens Geração de viagens Atração de viagens Viagens origem Viagens destino Planejamento de Transportes - Processo Tradicional Características sócio-econômicas no. de viagens realizadas * Análise de Geração de viagens Planejamento de Transportes - Processo Tradicional Atividades População Equipamentos Renda Escolaridade Outros Fatores que influenciam na Geração de viagens Previsão da taxa de Geração de viagens Análise de Regressão Múltipla * Análise de Repartição Modal DIVISÃO MODAL Após a etapa de Distribuição de viagens Antes da etapa de Distribuição de viagens Viajantes sem escolha Viajantes com escolha viagens estimadas na primeira etapa Viajantes com escolha Viagem por transporte coletivo Viagem por automóvel Em função do custo pelas duas modalidades Planejamento de Transportes - Processo Tradicional Características sócio-econômicas opção do modo de transporte * Análise de Distribuição de viagens MODELOS TRADICIONAIS UTILIZADOS Modelos de fator de crescimento Fator uniforme de crescimento Fator médio de crescimento Método de fratar Modelos Sintéticos Método do modelo gravitacional Método de regressão múltipla Métodos de oportunidades Modelos Comportamentais Planejamento de Transportes - Processo Tradicional Nova Matriz O/D obtida através da projeção de uma Matriz O/D anterior em função do crescimento de viagens para a área de estudo Os deslocamentos podem ser modelados de forma análoga a certas leis da Física Estima o padrão de distribuição de viagensde forma desagregada, incorporando as percepções individuais das pessoas ao decidirem se deslocar Atração entre as zonas x Resistência ao deslocamento * Análise de alocação de tráfego Simula o número de viagens por automóvel e transporte coletivo em cada ligação da rede Critérios que explicam a seleção de rotas pelos motoristas Planejamento de Transportes - Processo Tradicional Escolha dos caminhos físicos * Área Técnica Área Estratégica Área Política Área Ideológica Críticas ao Processo Tradicional Falta enfoque interdisciplinar Comportamento unificado da demanda Pressupostos não vem da área de Transportes Negligencia os impactos sociais e ambientais Muitas fontes de erros nos dados Pode não representar a realidade A Atribuição de viagens baseia-se unicamente no tempo de percurso Planejamento de Transportes - Processo Tradicional * Área Técnica Área Estratégica Área Política Área Ideológica Críticas ao Processo Tradicional Planejamento de Transportes - Processo Tradicional O processo de modelagem reproduz as condições atuais no futuro Pouca atenção é dada ao financiamento e ao apoio na implantação * Área Técnica Área Estratégica Área Política Área Ideológica Críticas ao Processo Tradicional Pouca participação da comunidade Desenvolvido em uma arena fechada Modelos usados para garantir um suporte “científico” a decisões políticas já tomadas Planejamento de Transportes - Processo Tradicional * Área Técnica Área Estratégica Área Política Área Ideológica Críticas ao Processo Tradicional Pressupostos foram gerados em países desenvolvidos Modelos aparecem como “neutros” e direcionados para o “interesse de todos” Modelos acabam dando suporte para medidas pró-autómóvel Planejamento de Transportes - Processo Tradicional * Modelos Alternativos Buscam reduzir as deficiências dos modelos tradicionais Utilizam novas tecnologias em: obtenção de dados técnicas de análise Sistemas de Informação Geográfica - SIG Sensoreamento Remoto – SR Método de Análise Hierárquica – MAH (AHP) Sistemas Inteligentes: (lógica fuzzy, algoritmos genéticos, redes neurais) Planejamento de Transportes * Novas técnicas – características Sistemas de Informação Geográfica – SIG Coleta, armazenamento, análise e manipulação de dados georeferenciados Análise e Estatística Espacial Método de Análise Hierárquica – MAH Priorização de fatores Maior participação do decisor Sensoreamento Remoto – SR Fotografias aéreas (fotointerpretação) Lógica fuzzy incorporação da incerteza se aproxima do raciocínio humano variáveis sem contornos definidos + regras se-então = decisão Planejamento de Transportes * Modelos Tradicionais x Alternativos modelos simples e baratos x complexos e caros (falíveis) modelos tradicionais deficientes, porém seguros modelos alternativos necessitam validação novas tecnologias permitem melhorias significativas nos modelos tradicionais Planejamento de Transportes * Políticas de Transporte * Diagnóstico – Interesses Conflitantes Políticas de Transportes Sociedade Usuários Políticas de Transporte Políticos Planejador * Escassez de recursos financeiros para investimento e custeio; Incertezas e inseguranças de natureza institucional; Dificuldades da administração pública na gestão; Determinação de tarifas de pedágio; e Outros. Principais tipos de problemas Políticas de Transportes * Escassez de recursos financeiros para investimento e custeio Remuneração necessária ao capital investido X Custos de transporte e capacidade de pagamento por parte dos usuários Defasagem Setor Público Esgotado Capital privado e usuários Dificuldade de Equilíbrio entre a remuneração do capital e capacidade de pagamento por parte dos usuários Políticas de Transportes * Incertezas e Inseguranças de Natureza Institucional definição das atribuições na gestão dos sistemas dentro do setor público existência alternada de movimentos de privatização/estatização deficiências na condução dos negócios nas empresas operadoras dificuldade de acesso do poder público à informações estratégicas das empresas relacionamento difícil entre as operadoras e o poder concedente, usualmente fruto de regulamentação inadequada Políticas de Transportes * Incertezas e Inseguranças de Natureza Institucional falta de diretrizes devidamente respaldadas pelas instituições para o setor deficiências no processo de planejamento dos sistemas de transporte mínima participação da comunidade nas decisões relativas aos sistemas de transporte. Políticas de Transportes * Dificuldades da Administração Pública na Gestão ausência de mecanismos eficientes para acompanhar e controlar os custos e as receitas oriundos da prestação dos serviços inexistência de sistemas adequados para a avaliação de desempenho das operadoras. Políticas de Transportes * Dificuldades da Administração Pública na Gestão forte ingerência política nas atividades de gestão, com reflexo na questão da continuidade e definição de prazos para a consecução de programas e projetos política de recursos humanos nos órgãos de gerência não é, via de regra, claramente definida, provocando escassez de pessoal qualificado no setor Políticas de Transportes * Processo de elaboração de políticas de transporte 1. Objetivos Resultados a serem atingidas 2. Diretrizes Caminhos que levam aos objetivos propostos 3. Ações Medidas adotadas de acordo com as diretrizes Políticas de Transportes * Objetivos do Planejamento de Transportes assegurar a movimentação eficiente de pessoas e bens permitir que o deslocamento de pessoas em áreas urbanas por modos não motorizados ocorra de forma eficiente e segura garantir pleno acesso do cidadão ao trabalho, saúde, educação e lazer aprimorar e ampliar os sistemas de transporte existentes, incorporando aos mesmos as inovações tecnológicas que possam vir a melhorar a sua qualidade Políticas de Transportes * Objetivos (Exemplos) garantir que as possibilidades de deslocamento cubram adequadamente o espaço, inclusive através de integração de diferentes modais minimizar os problemas de circulação de cargas nas áreas sujeitas ao planejamento e minimizar os impactos adversos do transporte em pessoas e no meio ambiente. Políticas de Transportes * Diretrizes (Exemplos) priorizar o transporte coletivo em relação ao individual tratamento integrado das questões de operação de transporte, circulação e infra-estrutura administração da demanda, através de controles apropriados de uso do solo, remanejamento de horários, etc. promover a participação da sociedade capacitação administrativa e técnica dos órgãos de gerência Políticas de Transportes * Diretrizes (Exemplos) desenvolver um setor empresarial moderno, operando em regime de eficiência, com condições de remunerar os seus investimentos redução do custo de produção dos serviços oferta de serviços de características diferenciadas, de forma a atender aos diferentes segmentos da demanda encontrar fontes alternativas de geração de receitas regulamentar e organizar os circuitos de coleta/distribuição de carga. Políticas de Transportes * Ações (Exemplos) implantação de faixas privativas e corredores exclusivos para ônibus melhoria da infra-estrutura implantação de áreas se segurança para pedestres em vias de grande movimento redução do número de automóveis circulantes no centro das cidades mediante taxa de circulação específica adoção de medidas complementares de segurança de tráfego Políticas de Transportes * Ações (Exemplos) revisão de programas operacionais ampliação dos serviços de informação aos usuários equacionar a questão da remuneração dos serviços aos operadores regulamentação do setor implantar sistemasde informações gerenciais que permitam o acompanhamento e controle dos custos envolvidos na prestação dos serviços, e da evolução da demanda. Políticas de Transportes * Coleta de Dados Pesquisas de Transporte * Pesquisas de Transporte Principais Objetivos determinar onde começam e terminam as viagens determinar os fatores que influenciam a geração de viagens determinar as características sob as quais transcorrem as viagens identificar os principais corredores de movimento calibração de modelos matemáticos de previsão * Pesquisas de Transporte Informações tipicamente coletadas Levantamentos de infra-estrutura e serviços existentes: redes viárias; semáforos; sistemas de transporte público; Uso do Solo: zonas residenciais (e sua densidade), comerciais e industriais (por tipo); estacionamentos; etc Pesquisas O/D anteriores: dados domiciliares, em cordões externos e internos; contagens de tráfego; velocidades médias; etc Dados sócio-econômicos: renda; posse de veículos; tamanho e estrutura familiar; etc * Pesquisas de Transporte Considerações importantes extensão do estudo Para evitar que a maior parte do orçamento seja dispendido na coleta de dados horizonte de estudo Se o horizonte for próximo, a pesquisa deve ser breve; se for muito distante, deve-se prever mecanismos flexíveis que permitam posteriores adaptações e correções recursos disponíveis Quanto pessoal e equipamento será necessário para implementar a pesquisa desejada? limites da área de estudo Discussão detalhada adiante... * Pesquisas de Transporte Padrões de viagem Movimento direto ou externo-externo Movimento externo-interno Movimento interno-externo Movimentos internos Cordão externo Cordão interno Área de Estudo * Pesquisas de Transporte Definição da Área de Estudo não necessariamente precisa coincidir com divisões políticas formais o cordão externo deve englobar todos os movimentos considerados relevantes no cotidiano da área estudada o cordão externo deve incluir as áreas que serão desenvolvidas no futuro, de acordo com o período para o qual se planeja as facilidades de transporte o cordão externo deve ser alocado de forma que o número de pontos de pesquisa seja mínimo se necessário, a área de estudo e seu entorno podem ser subdivididos em zonas menores (zonas de tráfego) * Pesquisas de Transporte Metodologia Geral para uma Pesquisa (Cochran, 1977) Estabelecer claramente os objetivos da pesquisa Definir a população a analisar Identificar os dados relevantes para o objetivo proposto Especificar o grau de precisão requerido para os resultados da pesquisa Determinar o método a ser utilizado Dividir a população em unidades de amostra Selecionar o tipo e o tamanho da amostra Realizar um teste piloto Estabelecer uma estrutura de manipulação de dados Determinar a forma de sumarizar e analisar os dados coletados * Pesquisas de Transporte Técnicas de Coleta de Dados Entrevista domiciliar Pesquisa no cordão externo (cordon line) Pesquisa no cordão interno (screen line) Pesquisa sobre veículos comerciais Facilidades de transportes existentes Dados sócio-econômicos * Pesquisas de Transporte Entrevista Domiciliar visa obter informações básicas sobre todas as viagens em um dia típico naquele domicílio tamanho sugerido da amostra Informações Coletadas endereço tamanho do domicílio número de residentes idade e sexo Fonte: Bruton, 1970 residentes economicamente ativos, seus empregos e locais de trabalho renda familiar local da escola número de viagens diárias * Pesquisas de Transporte Pesquisa no Cordão Externo (cordon line) Realizada com as pessoas que realmente se movimentam Feita por entrevista direta ou distribuição de cartões com tarifa postal já paga para envio posterior Informações Coletadas origem e destino propósito da viagem tipo de veículo horário da viagem Horário da Pesquisa das 06:00 às 22:00 geralmente em dois turnos de 8 horas * Pesquisas de Transporte Pesquisa no Cordão Interno (screen line) contagem volumétrica do tráfego cruzando um cordão interno à área de estudo visa comparar o número de viagens estimadas na via com a realidade * Pesquisas de Transporte Pesquisa sobre as facilidades de transporte existentes cadastramento periódico da rede, das facilidades existentes, e das condições de infra-estrutura disponíveis Informações Coletadas principais vias rede de transporte público volumes de tráfego (variação horária) tempos de viagem (velocidade x fluxo, nível de serviço estacionamentos: localização, tipo, capacidade, etc... * Pesquisas de Transporte Pesquisa sobre veículos comerciais levantamento de informações específicas sobre veículos comerciais amostra recomendada: 100% em cidades pequenas 30% em cidades grandes Informações Coletadas sobre o veículo: registro, firma, endereço... sobre a viagem: número de viagens, propósitos... * Pesquisas de Transporte Pesquisa sobre Dados Sócio-econômicos movimento de pessoas = f (uso do solo, atividades desenvolvidas) Informações Coletadas população emprego número de veículos renda escolas indústrias leitos em hospitais atividades de comércio e serviço equipamentos culturais * * * * * * *
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