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resumo p1 (Transporte e meio ambiente UFRJ)

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•MEIO AMBIENTE: Conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais, de ordem física, química e biológica, que permitem, abrigam e regem a o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas.
POLUIÇÃO AMBIENTAL: presença, lançamento ou liberação nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer matéria ou energia, com intensidade, qualidade, concentração, ou características em desacordo com os padrões de emissão e de qualidade, que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo impróprios, nocivos ou ofensivos à comunidade (saúde!), à fauna e à flora; 
POLUIDOR: Toda pessoa física ou jurídica responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de poluição ambiental. 
IMPACTO AMBIENTAL: Qualquer alteração do sistema ambiental físico, químico, biológico, cultural e sócio-econômico que possa ser atribuída às atividades humanas, de forma que haja uma diferença entre a situação do meio ambiente futuro modificado e o mesmo sem a realização do projeto.
-No meio ambiente natural: Impactos físicos, Impactos químicos, Impactos biológicos 
-No meio ambiente social: Impactos sócio-econômicos 
TRANSPORTE: é o deslocamento de uma massa, constituída por pessoas ou carga (produtos, bens, resíduos etc), de um lugar a outro do espaço, ao longo de um percurso consumindo uma determinada quantidade de recursos (período de tempo e uma quantidade de energia) responsável pela ação da força exterior (força motriz) que promove o mesmo.
SISTEMA DE TRANSPORTE: É um conjunto integrado de atividades que envolve os recursos (humanos, materiais e conhecimento intelectual) necessários ao deslocamento de pessoas e/ou cargas ao longo de um percurso por um período de tempo.
SISTEMA DE TRANSPORTE/ELEMENTOS
» VIA: é tudo que promove ou estrutura para que ocorra o deslocamento. Pistas, sinalização horizontal e vertical (estática), sinalização semafórica (dinâmica), obras de arte (carac. das vias), sistema de comunicação etc. 
» VEÍCULO: Chassi, cabine, carroceria, sistema de propulsão, sistema de direção, sistema de frenagem etc. 
» TERMINAL: Pátio, baias, equipamentos de apoio, prédio de apoio, sinalização de pátio etc. 
» CONTROLE: de que forma o sistema funciona. Sinalização estática e dinâmica, sistema de comunicação, sistema de monitoramento, etc.
Regimes Operacionais: Urbano (Municipal), Interurbano (intermunicipal), Interestadual, Internacional
Capacidade dos Modos: 1 metrô = 25 onibus = 400 veiculos = 2000 pedestres
Gestão Intramodal: fazer CADA modo funcionar harmonicamente.
Gestão Intermodal: fazer os modos funcionarem harmonicamente entre si. 
	MODOS DE TRANSPORTE
	 
	Rodoviário
	Ferroviário
	Aquaviário
	Aéreo
	Dutoviário (ñ tem veículo)
	carga
	geral (prod. acabados)
	específica
	específica
	fracionada de grande valor unitário e especial
	específica - petróleo, combustíveis, gás natural, minérios em suspensão
	
	fracionada
	a granel (baixo valor)
	a granel
	
	
	tipo
	Coletor / distribuidor (curta dist.)
	Transferência (longa distância)
	Transferência (longa distância)
	Transferência (longa distância e rapidez)
	Transferência (longa distância)
	demanda
	Pequenas e médias 
	Médias e grandes
	grandes
	pequenas e médias
	grandes
	custo
	médio/alto
	baixo/médio
	baixo
	alto
	baixo
	capacidade
	média
	alto
	alta
	baixa
	média/alta
	combustível
	gasolina, etanol, diesel, GNV, (elétrica)
	Elétrica, diesel, (biodiesel e carvão)
	diesel, óleo combustível, biodiesel
	Querosene, (gasolina e etanol)
	 Energia elétrica
	uso de energia
	92%
	1,23%
	2,17%
	4,59%
	 
 
 
Causas genéricas (p/ impactos): desmatamento excessivo, transporte incorreto de materiais, presença e operação de máquinas e equipamentos, emissão de gases e poeiras, vazamentos, despejo de graxas e óleos, disposição incorreta de resíduos e materiais inservíveis, etc.
Medidas mitigadoras genéricas (p/ impactos): escolha adequada da área do empreendimento, controle de emissões, tratamento de efluentes produzidos, correto encaminhamento de resíduos, controle da qualidade da água e do solo, realização de campanhas de educação ambiental junto aos funcionários, etc.
Maior consumo de energia primária: petróleo (feito principalmente pelos países desenvolvidos), seguido de gás e carvão
Maior utilização do petróleo sem ser para produção de energia: indústria petroquímica.
Grande problema da eletricidade: sua não-portabilidade; não dá pra armazená-la em grande quantidade e transportá-la. Seu uso no transporte é altamente dependente da infra-estrutura.
Maior consumo de gás natural: industrial (seguido de outros usos, como para cozinha, por exemplo)
Maior consumo de eletricidade: industrial (seguido de outros usos, como o residencial)
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE E CONSUMO DE ENERGIA
1.CONHECIMENTO DO PROBLEMA 
RELAÇÃO TRANSPORTE E SÓCIO-ECONOMIA: Relação importante (energia primária requerida): MJ/passageiro.Km
• Mobilidade e transporte motorizado. 
• se ↑PIB e renda per capita, ↑ transporte 
TRANSPORTE NO BRASIL 
• Passageiros: Urbano → Ônibus/automóvel 
 	 Interurbano → Ônibus/avião 
• Carga: Urbano → Caminhão/utilitário 
 	 Interurbano → Caminhão
2.TRANSPORTE E CONSUMO DE ENERGIA 
Deslocamento e energia: Quantidade e extensão dos deslocamentos realizados; consumo energia dos diferente modos.
Qualidade e extensão
Modos e consumo:
• Consumo de energia de Transportes no Brasil: 1º lugar do óleo diesel, 2º gasolina 
• Consumo de energia no Ferroviário: 1º óleo diesel, 2º eletricidade
• Consumo de energia no Hidroviário: óleo combustível (navios maior porte) e óleo diesel (menor porte)
•Transportes -> maior consumidor (e o rodoviário é o maior consumidor entre os modos seguido do aéreo) de energias provenientes do petróleo e 2º maior consumidor total de energia no Brasil (indústria é o 1º)
3.PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES E CONSUMO DE ENERGIA 
ASPECTOS A CONSIDERAR (Passageiros)
• A necessidade de deslocamento: incentivar o “não deslocamento” aplicando o referencial de sociedade tribal x sociedade tecnológica; 
• A redução da extensão da viagem e o referencial de cidade compacta x cidade dispersa; 
• A consideração do “ranking” de eficiência na escolha dos modos de transporte (eco-eficiência). 
ASPECTOS A CONSIDERAR (Carga) 
•Tipologia da operação - transferência x coleta/distribuição (ganho de escala); 
• Planejamento deve considerar a cadeia de suprimento dos setores econômicos; 
• Tipologia da carga; 
• Vocação dos modos; 
• Método de Escolha Modal (MEM) – aspectos econômico-financeiros e sócio-ambientais (eco-eficiência). 
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
• O planejamento do transporte de carga NÃO DEVE ser desvinculado da lógica das cadeias de suprimento associadas as diferentes tipologias de carga. 
• Visão sistêmica deve prevalecer sobre a visão setorial;
• Só se pode ↓ o uso do automóvel se houver infra-estrutura de transporte público urbano de massa disponível (acima de 5.000 pass/h.sent), pensando a longo prazo, ↓ consumo de energia e os impactos ambientais sem comprometer os aspectos econômico-financeiros;
• SISTEMA DE PROPULSÃO: responsável por proporcionar movimento ao veículo por meio da conversão de energia em trabalho. Energia é armazenada num local, transformada em energia mecânica e transmitida (sempre c/ perdas).
Para reduzir perdas:
- no sist. de propulsão: ↓atrito interno, otimizar relação carga x velocidade, ↑ eficiência combustão, ↑eficiência ciclo do motor
Ações: transmissões automáticas contínuas e maior nº de marchas, melhorar relação ar x combustível, recuperar energia da exaustão, melhorar projeto da câmara de combustão. 
- no deslocamento do veículo: ↓coef. resistência aerodinâmica e ao rolamento, ↓peso vazio
Ações: carroceria c/ forma aerodinâmica, materiais leves, aprimorar projeto dos pneus, adotar maior pressão nos pneus, pneus mais fortes e elásticos, ...
SISTEMA DE PROPULSÃO CONVENCIONAL:
- Motor alternativo de CombustãoInterna (MCI) [ ICE (4T – gasolina, etanol ou gnv - ou 2T) ou ICO(4T – óleo diesel ou biodiesel - ou 2T)] 
- Sistema de Transmissão Mecânica (STM).
- Cerca de 15% da energia dada ao MCI é usado p/ vencer as resistências ao rolamento, aerodinâmica, de rampa, e a inércia.
- bateria só serve pra dar a partida. Se o motor for a diesel não precisa dela. 
- motor: admissão →compressão → explosão →descarga
SISTEMAS DE PROPULSÃO NÃO CONVENCIONAL: desvantagem: baixa autonomia
- Motor de combustão externa ou rotativo + STM
- Motor elétrico + STM (baterias)
• Biocombustível: Combustível oriundo de fonte (matéria-prima) renovável e biodegradável, em sua totalidade ou em parte, e que seja capaz de substituir parcial ou totalmente os combustíveis de origem fóssil (petróleo).
• PROGRAMAS BRASILEIROS: 
- Enfoque Inicial: Reduzir a dependência do combustível importado após os choques do petróleo.
Principal Experiência – Proálcool: (a partir da cana-de-açúcar: Interior de São Paulo, Norte do Paraná, Litoral do Nordeste) O primeiro estágio (etanol anidro) se iniciou em 1975 e o segundo (etanol hidratado) em 1978.
- Enfoque Atual: Diversificação da matriz energética, inclusão social, desenvolvimento regional, geração de emprego e renda.
Principal Experiência – PNPB: (Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel) 
obrigatoriedade da adição de um percentual mínimo (começou com 2% e termina com 5% em 2013) de biodiesel ao óleo diesel comercializado em qualquer parte do território nacional
ETANOL: ainda apresenta questionamentos quanto à mão-de-obra, uso do solo e competição de mercado
1.Atende à definição de biocombustível 
2.Pequena toxicidade e boa aceitação popular; 
3.Líquido – fácil de estocar; 
4.Tecnologia dominada – mais de 30 anos de experiência; 
5.Geração de emprego em áreas rurais; 
6.Facilmente miscível com a gasolina (E20 a E25); 
7.É possível de ser utilizado em novos sistemas de propulsão – flexible fuel e fuel cell. 
BIODIESEL: ainda apresenta questionamentos sobre uso de matéria-prima e benefícios sócio-ambientais 
Insumos: gordura animal, óleos residuais, metanol, etanol, catalisador
Rota etílica quase não é usada: complicada e porque o metanol é mais barato (mesmo sendo importado).
METANOL NÃO É RENOVÁVEL.
Quanto mais puro o óleo usado, melhor a conversão total.
85 a 95% do biodiesel no Brasil é de soja (que invade e reduz a agricultura familiar).
Brasil produz 1, 2 e 3 de 1ª geração.
Processos da 2ª geração são caros.
Não tem muito mercado p/ usar mamona.
DESAFIOS DOS BIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASIL:
1.Mão-de-obra: Exploração do trabalhador rural x mecanização; 
2.Uso do solo; 
- Avanço do agronegócio em áreas florestais (isso é complicado de controlar)
3.Competição de mercados: Combustíveis x alimentos; 
4.Benefícios sócio-ambientais (não estão acontecendo)
- Fixação do homem no campo 
- Agricultura familiar e distribuição de renda 
Poluição Global → aquecimento global (CO2, N2O, CH4 – 2 último são GEE: gases de efeito estufa)
Poluição Regional → chuva ácida (NOx, SOx)
Poluição Local → degradação da qualidade do ar (CO, MP, HC) da Vegetação e do Solo, Corrosão de Materiais
Emissões Veiculares Locais:
Principais fatores que influenciam a qualidade da combustão: 
• Qualidade dos combustíveis; 
•Características construtivas e regulagem dos motores (sistema de admissão de ar, sistema de ignição); 
•Manutenção do sistema de alimentação/admissão e de propulsão. 
Material Particulado não é regulamentado, por isso não aparece no controle de emissões.
Medidas de Controle e Limitação de Emissões Veiculares:
• Controlar as emissões: 
- veículos: regulamentação e manutenção do equipamento, obediência aos valores de emissão (Sistema obrigatório de recall e garantia, Certificação do veículo, Testes na linha de montagem)
- combustíveis: controle da composição (adição de compostos oxigenados – etanol, redução do teor de enxofre), adoção de combustíveis alternativos (GNV e etanol pra gasolina, biodiesel e diesel de cana para o diesel)
• Controlar as distâncias percorridas pelos veículos: 
- hábito: política de transportes (Aumento de preços de estacionamento, sobretaxação de veículos particulares, Indução à troca por modo mais eficiente, Uso de modos não motorizados)
Fatores que influenciam a poluição atmosférica: Quantidade de poluente emitido; Concentração; Tempo de Exposição. 
Dispersão de Poluentes :
•afetada pela variação da velocidade e direção dos ventos. Se a direção do vento é constante, uma determinada área será sempre atingida, se é mutante, a área será maior, reduzindo a concentração na área total. 
• depende de: natureza do poluente, parâmetros meteorológicos, localização da fonte, topografia 
Padrões de Qualidade do Ar: define legalmente o limite máximo (margem de segurança adequada definida pelo CONAMA!) para a concentração de um componente atmosférico que garanta a proteção da saúde e do bem estar das pessoas. 
• primários: níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes que se ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. exigem medidas de curto e médio prazo. 
• secundário: níveis desejados de concentração de poluentes abaixo das quais se prevê mínimos efeitos adversos sobre o bem estar da população, à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. metas a longo prazo. 
•Para fazer qualquer afirmação sobre os efeitos da poluição do ar na saúde do homem, deve-se considerar as dosagens que as pessoas estão recebendo: Dose = ʃ (Concentração do ar inspirado)x d(tempo)
Longo prazo, baixas concentrações de exposição (que levam a problemas crônicos - saúde). 
Curto prazo, altas concentrações de exposição (que levam a efeitos agudos – acidentes industriais ou episódios emergenciais) 
Efeitos da Poluição Atmosférica: 
•Os metais são corroídos; Pneus e borrachas se tornam quebradiços pela ação do ozônio (para reduzir estes atualmente contém aditivos anti-oxidantes); vegetação pode ser prejudicada; danos aos monumentos históricos; diminuição da visibilidade (interação da luz com as partículas em suspensão)
Efeito estufa: efeito natural (s/ ele a temperatura da Terra seria -18ºC) agravado pela emissão de certos gases →Vapor d’água (H2O), Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O)

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