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Direito Constitucional ll 2° GQ Aula dia 05/10/2015 Os Direitos fundamentais na Constituição de 88. 1. Proposição da Matéria. 2. Dogmática Constitucional de 88 e o tratamento normativo de direitos fundamentais 3. O Artigo 5 e sua função Constitucional: Direitos Fundamentais e Condição Estrangeira. Direitos Fundamentais e pessoas jurídicas. 4. A Cláusula de abertura material. 5. Direitos Fundamentais e tratados em matéria de Direitos Humanos. 6. A jurisdição do TPI No regime anterior os DF eram um meio e o fim de afirmação do Estado. Hoje se vê o contrário. O titulo ll representa a dimensão moral/compromisso com o cidadão brasileiro, com os direitos: Individuais e Coletivos Sociais Nacionalidade Políticos Só o Art 5° possui 78 incisos e 4 parágrafos. Exemplificativa anterior na qual a condição humana representa apenas um não para a afirmação do poder do Estado. Os DDF na CF/88 estão reunidos majoritariamente no título ll que é estruturado em 5 capítulos, unindo direitos individuais e coletivos, sociais, relativos à nacionalidade, políticos e aos partidos políticos. Estes totaliza, 12 artigos começando no Art 5° e terminando no Art 17°. Sobre o art 5°, podemos considera-lo como uma norma geral de aplicabilidade dos direitos fundamentais, a redação reconhece expressamente que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade privada nos termos dos seus 78 incisos e 4 parágrafos. Para os estrangeiros, o despeito da redação constitui sugerir redução do seu âmbito de incidência, não é necessário a configuração estrita da residência para sejam os estrangeiros destinatários dos direitos constitucionais previstos, para estes basta que estejam sobre jurisdição espacial do Estado Brasileiro. Sobre a possibilidade da incidência dada proteção, podemos considerar, destinatários dos DF, evidentemente naquilo que seja compatível com a sua específica natureza. Cláusula de abertura material Explicativa Art 5° (Norma geral de aplicabilidade dos direitos fundamentais) Igualdade Brasileiros e Estrangeiros ‘’Residentes’’ Pessoa Jurídica (não possui dimensão física/corpórea). Não possui todas as DF aplicáveis, mas alguns. Ação; propriedade; A constituição de 88, como se sabe, apresenta um sólido compromisso com a condição humana, exaltante por esse motivo, a constituição de 88 adora um papel significativamente distinto do modelo adotado pela constituição anterior, assim, se compararmos a constituição anterior, de 67/69 com a de 88, encontraremos naquela experiência uma preocupação em estabelecer inicialmente os parâmetros normativos para a afirmação do poder do Estado, deixando para um segundo momento a enunciação dos direitos fundamentais. Na Const. De 88, esta lógica é subvertida, aparecendo de direitos para só depois imputarmos a definição da estrutura do Estado. Podemos concluir, que a partir de uma interpretação lógico-sistemática que para a const. de 88, a condição humana e a promoção dos DF, representam um em si mesma, enquanto o poder do estado é um meio para alcançar mais objetivos, ao contrário da experiência. Aula do dia 09/10/2015 Direitos Fundamentais - Direito à Vida Conceito e Expressão; Características; Fundamento Constitucional (Art 5° Caput, da CF) Reflexões; Nascituro; Eutanásia; Pena de morte Dignidade da pessoa humana. A vida representa importante núcleo de DF, prevista na CF/88, desde o caput do Art 5°, enquanto o DF. A vida constitucionalmente referida é a vida humana distinguindo-se assim de uma vida meramente animal ou vegetal, a proteção à vida, assim, pressupõe a possibilidade de enxergar a peculiar complexidade de que se reveste a vida humana. Desta maneira, uma adequada tutela jurídica da Direito à vida precisa enxerga-la em múltiplos planos, temos assim a dimensão da integridade (físico-corporal), além a dimensão moral, e finalmente a dimensão propriamente existencial. Sobre a dimensão físico-corporal, podemos articular uma série de questões em que envolvem problemas éticos relevantes, dentre os quais a alienação de membros ou órgãos, o aborto, a eutanásia, a pena de morte, a tortura. Nestas várias possibilidades encontramos diferentes arranjos entre os DF envolvidos, podendo a vida aparecer em 2° plano sobre a integridade moral, segunda dimensão da proteção do D. à vida, podemos considerar a sua relevância a medida em que uma ofensa à honra, à imagem, ou à reputação de uma pessoa são ofensivos ao D. à vida de seu titular, daí a previsão dos crimes contra a honra e consagrando uma dimensão imaterial do Direito à vida. Por fim, encontramos o D. à existência como um terceiro plano de proteção ao D. à vida. Por este motivo, é atribuído a todo indivíduo o direito de tutor pela sua existência, este é o funcionamento ótico para figurar a legitima defesa, por exemplo. Aula do dia 15/10/2015 A vida representa importante núcleo de direito fundamental, estando previsto na Constituição de 88 desde o caput do art 5º. Enquanto direito fundamental a vida constitucionalmente referida é a vida humana distinguindo-se assim de uma vida meramente animal ou vegetal. A proteção a vida assim pressupõem a possibilidade de enxergar a peculiar complexidade de que se reveste a vida humana. Desta maneira uma adequada tutela ao direito a vida precisa enxerga-la em múltiplos planos, temos assim a dimensão da integridade físico-corporal, a dimensão da integridade moral e finalmente a dimensão propriamente existencial. Sobre a dimensão físico- corporal podemos articular uma série de questões que envolvem problemas éticos relevantes dentre os quais a alienação de membros ou órgãos como o aborto, a eutanásia, a pena de morte e a tortura. Nestas várias possibilidades encontramos diferentes arranjos entre os direitos fundamentais envolvidos podendo a vida aparecer em 2º plano. Sobre a integridade moral a 2ª dimensão da proteção ao direito a vida podemos considerar a sua relevância a medida em que uma ofensa a honra, a imagem ou a reputação de uma pessoa, são ofensivos ao direito a vida de seu titular dai a previsão dos crimes contra a honra consagrando uma dimensão imaterial do direito a vida. Por fim, encontramos o direito a vida. Por esse perfil protetivo é atribuído a todo o indivíduo o direito de lutar pela sua existência. Este é o fundamento ético para figurar como legítima defesa. Aula no dia 19/10/2015 Direito à Privacidade 1. Proposição da matéria 2. A privacidade como direito fundamental 3. Manifestações Constitucionais Inviolabilidade do domicílio (Art 5°, Xll) Sugilo das comunicações (Art 5°, Xll) O Direito a Privacidade representa relevante conquista no constitucionalismo moderno. Neste sentido representa o direito de estar só em uma esfera particular impenetrável a curiosidade alheia. São expressões do direito à privacidade na constituição de 1988 a inviolabilidade do domicílio prevista no Art. 5º, XI da CF e o sigilo das comunicações previstos no Art. 5º, XII da CF. Sobre a inviolabilidade do domicílio a constituição determina que a casa é o asilo inviolável do indivíduo, sendo que ninguém nela pode penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito, desastre ou prestação de socorro. Ou ainda, durante o dia por determinação judicial. Sobre o sigilo das comunicações determina a constituição e inviolável a comunicação havida pela via epistolar, pela viatelegráfica, pela via de dados e pela via telefônica. Ressalvando-se o Estado brasileiro a autorizar a interceptação por ordem judicial nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer sempre para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Obs: Aula do dia 09/10 eu faltei, quem deu aula foi a monitora Ana. Aula do dia 09/11/2015 A liberdade representa importante núcleo de direitos estabelecido pela constituição brasileira sendo fruto de um processo de afirmação de uma ideologia tipicamente burguesa. A liberdade é uma regra definida em função da autoridade ou do poder e desta forma podemos encontrar pelo menos, duas concepções diferentes de uma liberdade. Podemos assim, pensar em liberdade como capacidade de resistir aos constrangimentos alheios à vontade do indivíduo e podemos pensar em liberdade com capacidade de participação de poder. 1° falamos em liberdade negativa, típica dos modernos, daí ser conhecida como liberdade dos modernos. 2° falamos em liberdade positiva, conhecida como liberdade dos antigos. As duas conceituações dos casos são estabelecidos em função do poder ou da autoridade de tal maneira que estas concepções sugerem que liberdade e autoridade são valores antagônicos. Contudo, podemos encontrar diferentes graus de liberdade e autoridade nesta escala. E assim, podemos dizer que é tão nocivo o excesso de autoridade que caracteriza o autoritarismo, como o excesso de liberdade que caracteriza o anarquismo. O desafio democrático está assim num equilíbrio entre os dois, já que em uma democracia não há verdadeiramente liberdade sem a existência de autoridade capaz de garanti-la, como não há autoridade legitima sem regime de liberdades. Podemos assim, considerar a fundamental relação de complementariedade, entre a liberdade e autoridade em uma democracia. É por esse motivo que falamos mais adequadamente em liberdades. Sugerindo a existência de um regime de múltiplas liberdades, cada uma delas com suas próprias determinações e limitações constitucionais. Nesse contexto, podemos encontrar na constituição a liberdade de pessoa física no art 5°, inciso 15. Que estabelece ser livre, a locomoção no território nacional em tempo de paz podendo qualquer pessoa nos termos permanecer a sair com seus bens. A constituição estabelece ainda outras modalidades de liberdades tais como as liberdades de pensamento como liberdade religiosa e opinião. Nestas duas modalidades previstas respectivamente nos incisos 6 e 8 no art 5°, a constituição busca proteger a exteriorização do pensamento e não exatamente a sua dimensão interna. A liberdade de pensamento é assim uma das mais importantes conquistas de uma democracia. Quanto a liberdade de crença e culto a constituição estabelece que é inviolável a liberdade de consciência e crença, assegurando o exercício dos cultos religiosos na forma da lei, assim como locais de culto e suas formações litúrgicas. A liberdade de opinião, a constituição estabelece que ninguém seja privado de direito por motivos de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, salvo se invocar para eximir ou obrigação legal a todos e imposta a cumprir prestação alternativa fixado em lei neste caso o indivíduo pode eventualmente deixar de cumprir com obrigação legal sem perder direitos desde que cumpra prestação alternativa também fixada em lei. Aula do dia 13/11/2015 O Princípio da Igualdade 1. Proposição do material; 2. Igualdade e Direito; 3. Aspectos funcionais do princípio jurídico da igualdade. O princípio da igualdade traduz de forma enfática da noção de justiça, sendo por isso um dos princípios mais importantes no jogo dos Direitos Fundamentais. Do ponto de vista Operacional, contudo, é preciso compreender de forma adequada e precisa todo o seu funcionamento. Temos assim, algumas tentativas no sentido de estabelecer a materialidade do princípio da igualdade, tal como acontece com a formação grega, que de acordo com a qual, devemos tratar os iguais na medida de sua igualdade e os desiguais na medida de suas desigualdades, ou ainda em conformidade com a formula latina, de acordo com a qual devemos dar a cada um o que é seu. Estas formulações, contudo, acabam por consagrar desigualdades justamente em virtudes de uma compreensão linear da igualdade que desconsidera as circunstâncias fáticas e contextuais de sua aplicação. É por esse motivo, que a realização de uma igualdade material para além de uma igualdade formal, exige do princípio da igualdade que paradoxalmente opere desequiparações. A higienização da legitimidade de um tratamento diferenciado promovido pela igualdade enquanto princípio jurídico depende da existência da uma correlação logica entre um fator escolhido como descriminante e o efetivo tratamento favorecido pela norma. Entre esses critérios, podemos excluir gênero, estatura, etnia, condição financeira, etc. Aula do dia 16/11/2015 A Nacionalidade do Direito Brasileiro 1. Proposição da matéria; 2. A nacionalidade e os elementos constitutivos do estado; 3. Nacionalidade e conceitos reais; 4. Formas de atribuição de nacionalidade. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: 1. Nação – Ordem antropológica ou sociológica. 2. População – Quantitativo de pessoas em cada lugar. 3. Nacionalidade – Vinculação que indivíduo tem com o estado. 4. Cidadania – Condição de pessoa como membro de um estado. 5. Povo – Conjunto de pessoas que dividem o território do País, separados por estados, culturas e etc. Esferas: maior - população, mediana - estado e a menor - cidadania. Cidadão é aquele que possui todos os direitos políticos garantidos Nacional: adotado o critério sanguíneo - quem nasce de "pais" que tenham a nacionalidade Territorial: condição de nacionalidade em virtude do nascimento no território Nacionalidade Derivada: critério fixados em lei 1. Tempo: permanência, assimilação cultural e pedido Pessoal (Povo) Estado Espacial (Território) Formal (Governo) SOBERANO RESUMO DA AULA A nacionalidade representa direito fundamental contextualizado no quadro dos direitos individuais. A idéia de nacionalidade refere-se a um dos elementos constitutivos do estado. Como sabemos, o estado possui três elementos diferentes sendo o primeiro um elemento pessoal (povo), o segundo um elemento espacial (território) e um terceiro elemento formal (governo), este último qualificado pela SOBERANIA. O conceito de nacionalidade guarda relações mais próximas com elemento humano, contudo, a definição do elemento humano de um estado é disputada por, pelo menos, cinco conceitos diferentes: Conceito de nação: entende-se por nação, um grupo humano no qual encontramos a presença de elementos objetivos e subjetivos. Objetivamente, uma nação é encontrada a partir da identificação da existência de traços culturais em comum, tais como a existência de uma mesma língua, uma mesma religião ou uma mesma história. Para a caracterização de uma nação, é preciso ainda a existência do elemento subjetivo compreendido como o sentimento de pertinência ao grupo. Conceito de população: representando um levantamento numérico realizado através da identificação do total de pessoas residentes em um determinado território. Conceito de nacionalidade: é conceito de índole jurídica e política representado pela existência de um vínculo pessoal estabelecido entre estado e indivíduo. Conceito de cidadania: é possível estabelecer uma dupla conceituação e temos assim cidadania em sentido restrito, definida pela possibilidade e participação política em processos decisórios e cidadania em sentido amplo, definida como exercício dos direitos fundamentais. Povo: pode ser encontrado atravésdo conceito de nacionalidade e, deste modo, o povo de ume estado é dado pelo conjunto de seus nacionais. Existem duas formas para a atribuição de nacionalidade: Nacionalidade originária ou primária ou involuntária: caracterizando a condição dos natos. Nacionalidade derivada ou secundária ou voluntária: caracterizando a condição dos naturalizados. Para a atribuição de nacionalidade derivada, exige-se em regra, tempo de permanência, assimilação cultural e um pedido de naturalização. Para a atribuição de nacionalidade, encontramos, em regra, dois grandes critérios: Fundado em uma condição pessoal ou sanguíneo, fundado em um critério espacial ou territorial. Sobre os conflitos, podemos encontrar duas espécies: Conflito positivo: quanto mais de um estado atribui nacionalidade a um indivíduo Conflito negativo: quando nenhum estado atribui nacionalidade ao indivíduo
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