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ÚLCERAS DE PRESSÃO


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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ
ÁREA DAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS, BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
ÚLCERA DE PRESSÃO
Acadêmica:
Laura Góes Ferreira
Orientadora:
Flávia Maria Lessa Melo
BELÉM
2015
INTRODUÇÃO
Úlceras de pressão: áreas de ulceração e necrose da pele e tecidos moles de qualquer parte do corpo, usualmente sobre uma proeminência óssea, que seja submetida a uma pressão, cisalhamento ou fricção prolongadas, ainda sofrendo com a umidade.
 
Também podem ser chamadas de úlceras de decúbito.
Comuns em áreas em que a pressão comprime os tecidos moles sobre uma proeminência óssea no corpo, o tecido é pinçado entre a pressão externa e a superfície dura subjacente. 
A compressão feita provoca a compressão de vasos sanguíneos e consequente isquemia dos tecidos supridos por esses vasos.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
FATORES DE RISCO:
Idade;
Massa muscular diminuída;
Pele seca e sem elasticidade;
Tolerância tecidual reduzida (pele frágil); 
Perda de sensibilidade;
Pessoa incapaz ou com dificuldade de mobilidade do corpo (TRM);
Desnutrição ou obesidade;
Diabetes
INTRODUÇÃO
GRAUS:
Estágio 1:
Pele intacta com hiperemia.
Estágio 2:
Perda parcial da espessura dérmica, podendo apresentar bolha intacta ou aberta/rompida.
INTRODUÇÃO
GRAUS:
Estágio 3:
Perda de tecido em sua espessura total, com gordura superficial podendo estar visível. Não há exposição de osso, tendão ou músculo.
Estágio 4:
Perda total de tecido com exposição óssea, de músculo ou tendão.
REFERENCIAL TEÓRICO
TIPOS DE ÚLCERAS:
Úlceras Arteriais: localizadas frequentemente na área pré-tibial, dorso de artelhos e pé, sendo mais dolorosas que as úlceras venosas. Tem a aparência de um furo e pode ser profunda, envolvendo músculos ou tendões, geralmente, apresenta necrose. São de difícil cicatrização, correndo o risco de evoluir para uma gangrena.
Causas: tabagismo, diabetes descontrolado, altas taxas de colesterol e triglicerídeos
Úlceras Venosas: encontram-se normalmente na altura dos maléolos mediais, tendem a ser superficiais e desenvolvem-se lentamente durante um certo período de tempo. 
A dor moderada, piorando em posição ortostática e melhorando com elevação do membro. 
Na região do tornozelo, a pressão hidrostática no tecido aumenta, desencadeando vasoconstricção, fazendo com que haja uma diminuição da perfusão tissular e consequente isquemia.
REFERENCIAL TEÓRICO
REFERENCIAL TEÓRICO
Úlceras Diabéticas: Ocorrem tipicamente na superfície plantar do pé, em áreas de pressão máxima. Normalmente, apresentam-se profundas e infectadas. 
Complicação de um paciente diabético.
Não são dolorosas, porem o paciente pode referir sensação de queimação e ausência de sensibilidade no local.
Úlceras Mistas: podem ser causadas tanto por componentes arteriais quanto por venosos. 
É importante definir o fator predominante para realização de tratamento adequado. 
REFERENCIAL TEÓRICO
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
LASER: aumento da migração de fibroblastos e formação de colágeno, promovendo o aumento da atividade das células epiteliais.
Potência: 6J
Pontual ou varredura
ULTRASSOM: estimular da produção do tecido de granulação.
Frequência: 3 MHz
Intensidade: 0,25 w/cm² a 0,6 w/cm³
ALTA FRENQUÊNCIA: vasodilatação periférica e ação bactericida.
MENS: aumento da síntese de ATP e nutrição tecidual.
Placas ao redor da úlcera
Ênfase na 2º fase (nutrição): 100 Hz e 500mA
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Orientações quanto ao posicionamento em cadeira e leito;
Orientações quanto à alimentação e possível encaminhamento para nutricionista;

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