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RESUMO ESQUEMÁTICO Teorias de Personalidade

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RESUMO ESQUEMÁTICO – TEORIAS DA PERSONALIDADE 
 
 
 
 Conceito de Personalidade (Pervin e John, 2004): “representa as 
características da pessoa que explicam padrões consistentes de 
sentimentos, pensamentos e comportamentos.” 
 
 
 
 Considera 5 áreas: 
 Estrutura 
 Processo 
 Crescimento e Desenvolvimento 
 Psicopatologia 
 Mudança 
 
 
 Determinantes Genéticos  Inteligência, Temperamento  
Herdabilidade. 
 
 Determinantes Ambientais  Cultura, Classe Social, Família. 
 
 Aspectos genéticos diferenciam, enquanto fatores ambientais 
assemelham. 
 
 
 
Teorias Psicodinâmicas 
 
 Apresentam geralmente grande preocupação com a ideia de 
personalidade ideal e com a explicação do comportamento anormal. 
 
 
Teoria Psicanalítica Clássica de Sigmund Freud 
 
 Estrutura da Mente 
 3 sistemas: 
o Consciente (Cs): 
o Pré-consciente (Pcs) 
o Inconsciente (Ics): 
 
 
 Estruturas da Personalidade: 
 Id: parte instintiva, reservatório das pulsões. 
 Ego: mediador, inclui a consciência 
 Superego: pensamentos morais e éticos da sociedade. 
Estabilidade, 
permanência de 
qualidades marcantes 
do sujeito ao longo do 
tempo. 
 Dinâmica da Personalidade: a personalidade se desenvolve em 
resposta a 4 fontes de tensão: processos de crescimento fisiológico, 
frustrações, conflitos e ameaças. 
 
 Estágios do desenvolvimento Psicossexual: 
 
Fase Período Características Mecanismos de 
Defesa 
Oral Nascimento 
a 1 ano 
A boca é a zona erotizada. 
Principal objeto: seio da mãe 
1ª etapa: sucção 
2ª etapa: canibal 
Projeção, 
Introjeção, Cisão e 
Negação. 
Anal 2 a 4 anos Zona de maior satisfação é a região do ânus. 
Noção de higiene, de posse 
Fase narcísica, do autoerotismo. 
Etapas: expulsiva e retentiva. 
Formação reativa, 
Isolamento do 
sentimento e 
anulação. 
Fálica 4 a 6 anos A atenção volta-se para a região genital. Fase dos porquês 
Meninos: Complexo de Castração. Angústia da Castração 
Meninas: Inveja do pênis. Restruturação do ego e emerge o superego 
Surge o Complexo de Édipo. 
Latência 6 a 11 anos Deslocamento da libido da sexualidade para atividades 
socialmente aceitas. 
Impulsos e catexias reprimidos. 
Sublimação para áreas de aprendizagem e formação. 
Racionalização, 
Sublimação. 
Genital A partir dos 
11 anos 
Início com a adolescência, retomada dos impulsos sexuais. 
Procura se diferenciar do outro ao mesmo tempo em que procura se inserir num 
grupo com estilos e gostos próprios. 
Busca de uma identificação extraparental. 
 
 Mecanismos de defesa: funções do ego inconscientes, com finalidade 
de afastar um evento gerador de angústia da percepção consciente. 
 Repressão 
 Negação 
 Projeção 
 Formação Reativa 
 Deslocamento 
 Racionalização 
 
Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung 
 
 Estrutura da Personalidade (Psique): 
 3 níveis: 
o Consciente 
o Inconsciente Pessoal 
o Inconsciente Coletivo 
 
 Vários sistemas: 
o Ego 
o Inconsciente pessoal e seus complexos 
o A anima e o animus 
o Sombra 
o Self (papel de destaque na Psicologia Analítica) 
 Arquétipos: capacidades filogeneticamente herdadas de iniciar e realizar 
comportamentos típicos de todos os seres humanos; tendências inatas 
que direcionam o desenvolvimento e asseguram que todas as pessoas 
manterão as características psíquicas humanas; são predisposições, mas 
requerem estímulos para seu desenvolvimento. 
 
 
 Tipos Psicológicos: 
 
Dimensões Eixos 
Atitudes (tendências temperamentais básicas, 
perceptíveis desde muito cedo e que se mantém 
até a vida adulta) 
Extroversão X Introversão 
Funções (recursos por meio dos quais a 
consciência processa as informações e interage 
com o mundo) 
Pensamento X Sentimento 
Sensação X Intuição 
 
 
Psicologia Individual de Alfred Adler 
 
 Ênfase nos determinantes sociais do comportamento: a motivação 
humana é governada primariamente por impulsos sociais; o interesse 
social é inato e conduz o ser humano a adotar um estilo de vida 
predominantemente social. 
 
 Consciência como centro da personalidade e psicologia orientada 
para o ego: os humanos são seres conscientes, capazes de planejar e 
orientar suas ações com consciência da importância para sua 
autorrealização. 
 
 Self criativo: sistema subjetivo altamente personalizado, que interpreta e 
torna significativas as experiências do organismo; causa do 
comportamento; desenvolvimento do estilo individual. 
 
 Estilo de vida: compensação de uma inferioridade particular. 
 
 Sentimentos de inferioridade: o ser humano é impulsionado pela 
necessidade de superar suas inferioridades e pelo desejo de tornar-se 
superior. 
 
 Protesto masculino: compensação psicológica que se constitui como 
uma luta interior para combater a dependência emocional, construir 
autonomia e obter a superioridade. 
 
 Busca de superioridade: meta final de todo ser humano; direcionamento 
inato para o crescimento, conquista, segurança. 
 
 Ordem de nascimento, experiências da infância e memórias iniciais. 
 
 Tipologia de Personalidade: 
 Dominante/governante 
 Obtentor/dependente 
 Evitante 
 Socialmente útil 
 
 
Teoria Psicossocial do Desenvolvimento de Erik Erikson 
 
 Desenvolvimento psicossocial: os estágios de vida – do nascimento à 
morte – são formados pela interação entre as influências sociais e o 
organismo em constante maturação física e psicológica. 
 
 Oito estágios: 
 
Idade 
(anos) 
Estágio Conflito Atividade 
Primária 
Relações 
Significativas 
Resolução 
Favorável 
0 – 1 Período de 
bebê 
Confiança básica 
X 
Desconfiança 
Cuidado estável e 
consistente por 
parte dos pais 
Cuidador principal 
(díade) 
Confiança e 
otimismo 
1 – 2 Infância 
inicial 
Autonomia 
X 
Dúvida/Vergonha 
Cuidado estável e 
consistente por 
parte dos pais 
Pessoas dos pais Senso de 
autonomia e 
autoestima 
3 – 5 Idade do 
brincar 
Iniciativa 
X 
Culpa 
Exploração do 
ambiente 
Família nuclear Autossuficiência 
e propósito 
6 – 11 Idade escolar Competência 
X 
Inferioridade 
Aquisição de 
conhecimentos 
Família, vizinhos e 
escola 
Senso de 
competência e 
realização 
12 – 19 Adolescência Identidade 
X 
Confusão de 
Identidade 
Vocação e 
personalidade 
coerentes 
Pares dos grupos 
ou de fora deles 
Autoimagem 
integrada 
20 - 25 Idade adulta 
jovem 
Intimidade 
X 
Isolamento 
Relacionamentos 
profundos e 
duradouros 
Amigos, colegas 
de trabalho e 
parceiros 
amorosos; 
Competição e 
cooperação 
Habilidade para 
experienciar o 
amor e o 
compromisso 
26 – 64 Idade adulta Generatividade 
X 
Estagnação 
Engajamento 
criativo e produtivo 
na sociedade 
Trabalho dividido e 
responsabilidades 
domésticas 
compartilhadas 
Preocupação 
com a família, 
sociedade e 
gerações 
futuras 
A partir 
dos 65 
Velhice Integridade 
X 
Desespero 
Revisão e 
avaliação da vida 
Família estendida 
e humanidade 
Senso de 
satisfação; 
Aceitação da 
morte 
Melanie Klein 
 
 Relevância dos estágios pré-genitais e das relações de objeto parcial no 
desenvolvimento do Complexo de Édipo e do superego  o superego 
precede o Complexo de Édipo e promove seu desenvolvimento. 
 
 Papel da fantasia na formação da personalidade: representante psíquico 
ou correlato mental dos instintos. 
 
 Seio bom e seio mau: defesa básica  clivagem 
 
 Posição Esquizoparanoide: conjunto de ansiedade persecutória e suas 
defesas. 
 
 Posição Depressiva: conjunto de ansiedade depressiva e suas defesas. 
 
Teoria de Karen Horney 
 
 Importância atribuída à influência exercida pelascondições culturais 
sobre as neuroses. 
 
 Teoria da personalidade: o desenvolvimento da personalidade deriva da 
influência mútua de forças biológicas e psicossociais que são particulares 
para cada pessoa. 
 Centro da personalidade  Self real duradouro  análogo ao ego 
freudiano. 
 
 Teoria da Neurose: tendências neuróticas  resultado do enrijecimento 
dos padrões de comportamento e de crescentes bloqueios ao 
crescimento. 
 
 Ansiedade básica: temor da criança em estar sozinha e desamparada 
em um mundo possivelmente hostil. 
 
 Necessidades neuróticas: de afeição e aprovação; de um parceiro que 
assuma a vida da pessoa; de restringir sua vida a limites estreitos; de 
poder; de explorar os outros; de prestígio; de admiração pessoal; de 
realização pessoal; de autossuficiência e independência; e de perfeição e 
não vulnerabilidade. 
 
 As necessidades neuróticas podem ser classificadas em 3 grupos: 
 Tipo Self-apegado 
 Tipo expansivo 
 Tipo desapegado 
 
 Alienação do Self 
Teorias com ênfase na realidade percebida 
 
 A questão central é a maneira como o indivíduo usa sua experiência para 
construir ou interpretar a realidade; têm uma concepção de homem como 
um ser potencialmente saudável e criativo. 
 
Abordagem de Carl Rogers centrada na pessoa 
 
 Interessado na percepção, na tomada de consciência e na experiência; 
foco na ideia de que as pessoas tendem a se desenvolver positivamente. 
 
 Personalidade plena  constantemente mutável 
 
 Campo da experiência: abarca tudo o que ocorre no organismo em 
qualquer momento, e que está potencialmente disponível para a 
consciência. 
 
 Self: ou autoconceito, é a visão que uma pessoa tem de si própria, 
baseada em experiências passadas, estimulações presentes e 
expectativas futuras; entidade continuamente mutável. 
 
 Personalidade saudável ou de funcionamento integral  plenamente 
consciente de seu Self contínuo, características: 
 Abertura à experiência 
 Viver no presente 
 Confiança nas exigências internas e no julgamento intuitivo 
 
 Self ideal: conjunto das características que o indivíduo gostaria de ter, 
visão ideal de si mesmo; a extensão da diferença entre o Self e o Self 
Ideal é um indicador de desconforto, insatisfação e dificuldades 
neuróticas. 
 
 Congruência: grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a 
tomada de consciência. 
 Em alto grau: a comunicação (o que se está expressando), a 
experiência (o que está ocorrendo no campo) e a tomada de 
consciência (o que se está percebendo) são todas semelhantes. 
 
 Incongruência: diferenças entre a tomada de consciência, a experiência 
e a comunicação. 
 Entre a tomada de consciência e a comunicação: a pessoa não 
expressa o que está sentindo, pensando ou experienciando. 
 Entre a tomada de consciência e a experiência: repressão, a pessoa 
não tem consciência do que está fazendo. 
 
 Tendência à autoatualização: ou tendência atualizante  postulado 
fundamental  impulso inerente que conduz todo organismo a 
desenvolver-se, tornar-se autônomo, amadurecer a tendência a se 
expressar e ser responsável por ativar todas as suas capacidades, 
valorizando o Self. 
 
 Crescimento Psicológico: forças naturais inerentes ao organismo que o 
impulsionam positivamente em direção à saúde ao crescimento. 
 
Teoria de Campo de Kurt Lewin 
 
 O comportamento é uma função do campo que existe no momento em 
que ele ocorre; utiliza conceitos estruturais para descrever a pessoa. 
 
 Equação: 
 
 Campo: totalidade de fatos coexistentes que são concebidos como 
mutuamente interdependentes, principais características: 
 Comportamento (C) é uma função (f) da relação e interação entre a 
pessoa (P) e seu meio ambiente (M); 
 A análise começa com a situação como um todo, a partir do qual as 
partes são diferenciadas; 
 A pessoa concreta pode ser representada matematicamente. 
 
 Espaço Vital: 
 
 Fronteiras 
 
 
 
 
 
 não – P 
 
 
 Energia: a pessoa é um sistema complexo de energia  energia psíquica 
 é liberada quando o sistema psíquico tenta retornar ao equilíbrio, após 
ter entrado em estado de desequilíbrio. 
 
 Necessidade: o aumento da tensão ou a liberação de energia em uma 
região intrapessoal é causado pelo surgimento de uma necessidade; é um 
conceito motivacional e equivale a termos como motivo, desejo, pulsão e 
impulso. 
 
Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow 
 
 Ponto de vista holístico dinâmico; as pessoas são essencialmente boas 
ou pelo menos neutras. 
 O ser humano tem uma tendência espontânea para a realização pessoal, 
que é alcançada se as suas necessidades primárias estiverem satisfeitas. 
 
C = f (P,M) 
A A 
não -P 
espaço de vida 
A = ambiente psicológico 
P = pessoa 
não – P = não psicológico 
 Autoatualização  conceito central  o indivíduo deve desenvolver ao 
máximo suas capacidades e habilidades, explorar opções e viver sua vida 
da maneira mais plena possível. 
 
 O objetivo fundamental do desenvolvimento humano é a autorrealização. 
 
 Hierarquia das Necessidades Básicas (Necessidades inatas): ativam e 
direcionam o comportamento humano. 
 
Necessidades de Auto-Realização (auto-desevolvimento, auto-satisfação 
Necessidades de estima (orgulho, amor próprio, confiança...) 
Necessidades Sociais (relacionamentos, aceitação..) 
Necessidades de Segurança (proteção contra o perigo..) 
Necessidades Fisiológicas (alimento, abrigo, repouso, sexo) 
 
 As necessidades inferiores têm de ser pelo menos parcialmente 
satisfeitas antes que as superiores se tornem influentes; à medida que um 
nível de necessidade é atingido, o próximo torna-se dominante; não 
somos impulsionados por todas as necessidades ao mesmo tempo, 
apenas uma domina a personalidade. 
 
 Necessidades superiores aprimoram a saúde e a longevidade  
necessidades de crescimento ou de ser  busca de individualização  
mais alta inspiração do ser humano. 
 
 Crescimento psicológico: satisfação bem sucedida de necessidades 
mais “elevadas”; a busca pela autoatualização não pode começar até que 
o indivíduo esteja livre da dominação das necessidades inferiores. 
 
 A busca de necessidades mais elevadas é, em si, um índice de saúde 
psicológica. 
 
 
Teorias com ênfase na Aprendizagem 
 
 Baseiam-se na premissa de que o comportamento humano é 
amplamente adquirido e de que os princípios da aprendizagem são 
suficientes para explicar o desenvolvimento e a manutenção desses. 
 
Teoria do Condicionamento Operante de Burrhus Frederick Skinner 
 
 Análise do Comportamento: procura explicar o comportamento pelo 
estudo de relações funcionais interdependentes entre eventos ambientais 
(estímulos) e fisiológicos (respostas). 
Nível alto 
Nível baixo 
 Comportamento: relação interativa de transformação mútua entre o 
organismo e o ambiente que o cerca, na qual os padrões de conduta são 
naturalmente selecionados em função de seu valor adaptativo. 
 
 Conceito de personalidade: o que é usualmente nomeado de 
personalidade se refere a um padrão de comportamentos adquiridos e 
mantidos por contingências; é apenas um rótulo usado para agrupar 
classes comportamentais. 
 
 Multideterminação do comportamento: história da espécie, história do 
indivíduo e história da cultura. 
 
 A aprendizagem se dá primeiro por meio da tentativa e erro. 
 
 Teoria do reforço: as ações com consequências satisfatóriassobre o 
indivíduo fazem com que as práticas tendem a ser repetidas no futuro, 
enquanto o comportamento que é punido tende a ser evitado. 
 
 Classificação dos reforços: 
 Reforços positivos: consistem na apresentação de estímulos, no 
acréscimo de alguma coisa à situação. 
 Reforços negativos: consistem na remoção de alguma coisa da 
situação. 
(Em ambos os casos, o efeito do reforço é o mesmo: a probabilidade 
da resposta será aumentada) 
 
 Punição: suprime o comportamento indesejado, porém não orienta a 
pessoa para um comportamento mais desejável – a punição diz o que 
não fazer e o reforço diz o que fazer. 
 
 Reforçadores: 
 Primários (incondicionados): satisfazem necessidades básicas do 
indivíduo. 
 Secundários (condicionados): aqueles que passam a ser reforçadores 
por associações prévias com um reforço já estabelecido, em que o 
indivíduo aprendeu a reconhecer aquele evento como reforçador. 
 Generalizados: aqueles que possibilitam acesso a todos (ou quase 
todos) os demais. 
 
 Comportamento operante: é aquele que ocorre em um determinado 
contexto, chamado estímulo discriminatório e gera um estímulo que 
afeta a probabilidade dele ocorrer novamente. 
 Condicionamento operante: procedimento no qual uma resposta no 
organismo é modelada através de reforço diferencial e aproximações 
sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta 
consequência afeta sua probabilidade de ocorrer novamente. 
 
 Modelagem: consiste no processo de reforçar gradualmente as respostas 
mais adequadas, com o intuito de obter o comportamento desejado. 
 
 Esquemas de reforçamento: modo pelo qual a ocorrência do reforço é 
programada através de reforçamento positivo. 
 Contínuo 
 Intermitente 
 Em razão: 
o Razão fixa (FR) 
o Razão variável (VR) 
 Em intervalo: 
o Intervalo Fixo (FI) 
o Intervalo Variável (VI) 
 
Teoria Sócio-cognitiva de Albert Bandura 
 Explica o comportamento humano em termos de interação recíproca e 
contínua entre determinantes cognitivos, ambientais e comportamentais. 
 
 Aprendizagem observacional, vicariante ou modelação: como o 
comportamento pode ser adquirido na ausência de reforçamento  o 
indivíduo pode ser reforçado sem produzir um comportamento ou 
experienciar uma consequência  as consequências observadas podem 
mudar o comportamento, da mesma maneira que as consequências 
diretamente experienciadas. 
 
 Expectativa de resultado: o que mais influencia uma pessoa a reproduzir 
um comportamento – as pessoas tendem a imitar um comportamento que 
acreditam desencadear resultados positivos. 
 
 Processos subjacentes à aprendizagem observacional: observar 
modelos e repetir esses comportamentos não é apenas questão de 
observação, mas compreende 4 processos cognitivos: 
1. Processos de Atenção 
2. Processos de Retenção 
3. Processos de Reprodução 
4. Processos Motivacionais 
 
 Autossistema: são estruturas cognitivas que fornecem mecanismos de 
preferência e permitem realizar processos de percepção, avaliação e 
regulação do próprio comportamento, de modo que ele seja apropriado 
ao meio e eficaz para que a pessoa alcance suas metas. 
 
 Autoeficácia: convicção sobre a própria capacidade de manifestar com 
êxito determinado comportamento – crença ou expectativa sobre o quanto 
competente a própria pessoa é e o quanto está apta a manifestar com 
sucesso um comportamento. 
 
 Autorregulação: processo pelo qual as pessoas conseguem controlar 
suas próprias realizações e ações, permitindo que estabeleçam metas 
para si mesmas, que avaliem seu sucesso ao alcançar essas metas e se 
autorrecompensem por tê-las alcançado. 
 
 
Teorias com Ênfase na Estrutura de Personalidade 
 
 Conhecidas também como Abordagens de Traços; busca de uma 
estrutura da personalidade e de uma taxonomia. Pressuposto 
fundamental de que as pessoas possuem predisposições amplas, 
denominadas traços, para responder de certas maneiras. 
 
A Teoria de Traços de Gordon Allport 
 
 Traços: tendências determinantes generalizadas e personalizadas – 
modos consistentes e estáveis de ajuste de um indivíduo ao seu ambiente 
– unidades básicas da personalidade baseadas nos sistema nervoso. 
 
 Característica mais notável do homem é a individualidade – ênfase na 
singularidade do indivíduo – importância do estudo aprofundado de cada 
sujeito. 
 
 Concepção de personalidade: a organização dinâmica, dentro do 
indivíduo, daqueles sistemas psicofísicos que determinam seus 
ajustamentos únicos ao ambiente. 
 
 Os traços são essencialmente únicos a cada indivíduo, mas dentro de 
uma cultura particular existem traços em comum – os traços não são 
diretamente observáveis, podendo ser inferidos através do 
comportamento. 
 
 Disposições pessoais: traços individuais referentes a quaisquer 
predisposições generalizadas que realmente existam no sistema 
neuropsíquico da pessoa singular. 
 
 Hábitos: respostas específicas a determinados estímulos, podem se 
combinar para formar um traço. 
 
 Atitude: predisposição que pode ser única e pode iniciar ou orientar o 
comportamento – são mais semelhantes aos traços, porém com objetos 
e referências específicas, envolvendo avaliações positivas e negativas do 
objeto que se dirigem. 
 
 Traços: 
 Cardeal: característica que orienta a maioria das atividades da pessoa, 
marcante e geral. 
 Central: disposição para se comportar de maneira particular em uma 
variedade de situações – base da personalidade. 
 Secundário: disposição a se comportar de maneira particular que seja 
relevante para poucas situações, mais limitado e menos crucial. 
 
Abordagem Analítico-Fatorial de Traços de Raymond Cattell 
 O método de análise fatorial foi desenvolvido como um meio de 
determinar a existência de fatores gerais e ajudar a determiná-los. 
 
 Traço: unidade básica da personalidade que opera como uma pré-
disposição ao comportamento – o comportamento segue um padrão e 
regularidade ao longo do tempo. 
 
 Classificação: 
 
Diferenciações Traços Características 
1ª 
(elementos 
estáveis da 
personalidade) 
De capacidade Habilidades e capacidades que permitem que o 
indivíduo funcione de forma eficaz. Ex: Inteligência 
De Temperamento Vida emocional da pessoa e qualidade estilística do 
comportamento. 
Dinâmicos Vida motivacional do indivíduo, os tipos de objetivos 
que são importantes para a pessoa. 
2ª 
(distinção do 
nível em que se 
observa o 
comportamento) 
De Superfície Comportamentos que, em um nível superficial, podem 
parecer conectados, mas que de fato, nem sempre 
variam juntos e possuem uma causa comum 
De origem Associação entre comportamentos que variam em 
conjunto para formar uma dimensão unitária e 
independente da personalidade. 
 
 Ergs: unidades de motivação inatas básicas, fontes de energia 
inatas para todos os comportamentos. 
 Sentimentos: traços originais moldados pelo ambiente, os quais 
motivam um comportamento. Ex: religião, carreira... 
 Estados: mudanças emocionais e de humor, que são parcialmente 
determinadas pelo poder provocativo de situações específicas. Ex: 
ansiedade, depressão, curiosidade... 
 Papéis: os mesmos estímulos são percebidos de forma diferente 
por um indivíduo, de acordo com o seu papel na situação. 
Teoria de Três Fatores ou de Traço Biológico de Hans Eysenck 
 Conceito de personalidade: é a organização mais ou menos estável e 
persistente do caráter, temperamento, intelecto e físico do indivíduo que 
permite o seu ajustamento único ao meio. 
 
 Dois aspectos interligados: descritivo ou taxonômico e elementos 
causais. 
 
 Traço: conjuntode comportamentos relacionados que covariam ou 
incidem juntos. 
 
 Tipo: construto de ordem superior ou supraordenado, incluindo um 
conjunto de traços correlacionados. 
 
 Modelo tridimensional da personalidade: 
 
1. Extroversão – Introversão: introversão  indivíduos com 
disposição a serem quietos, reservados, reflexivos e de evitarem 
riscos, mais respostas condicionadas; extroversão  disposição a 
ser sociável, simpático, impulsivo e de evitar riscos, condicionam-
se muito pouco. 
2. Neuroticismo: definida por traços como tenso, mal-humorado e 
baixa autoestima. 
3. Psicoticismo: tendência a condutas impulsivas, agressivas e de 
baixa empatia. 
Teoria dos Cinco Grandes Fatores de Paul Costa e Robert McCrae 
 
 Emprega os adjetivos mais frequentemente utilizados por pessoas de 
determinada cultura para descrever a si mesmas com base no léxico local 
 hipótese léxica: determinada palavra é criada para expressar uma 
necessidade 
 
 Ancoramento biológico: as causas dos traços devem ser buscadas na 
biologia e não no ambiente. 
 
 Postulados teóricos: do desenvolvimento e da plasticidade. 
 
 
 
 Os cinco grandes fatores: 
 
1. Estabilidade Emocional X Neuroticismo: nível crônico de 
ajustamento emocional e instabilidade. 
 
2. Abertura para novas experiências: disposição para se ter novas 
experiências e comportamentos exploratórios. 
 
3. Socialização (Amabilidade): tipos de interação, sendo uma 
dimensão interpessoal que se estende da compaixão ao 
antagonismo. 
 
4. Realização (Consciência): grau de persistência, controle, 
organização e motivação para alcançar objetivos. 
 
5. Extroversão X Introversão: quantidade e intensidade das 
interações interpessoais, nível de atividade, capacidade de alegrar-
se e necessidade de estimulação.

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