Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO ESQUEMÁTICO – TEORIAS DA PERSONALIDADE Conceito de Personalidade (Pervin e John, 2004): “representa as características da pessoa que explicam padrões consistentes de sentimentos, pensamentos e comportamentos.” Considera 5 áreas: Estrutura Processo Crescimento e Desenvolvimento Psicopatologia Mudança Determinantes Genéticos Inteligência, Temperamento Herdabilidade. Determinantes Ambientais Cultura, Classe Social, Família. Aspectos genéticos diferenciam, enquanto fatores ambientais assemelham. Teorias Psicodinâmicas Apresentam geralmente grande preocupação com a ideia de personalidade ideal e com a explicação do comportamento anormal. Teoria Psicanalítica Clássica de Sigmund Freud Estrutura da Mente 3 sistemas: o Consciente (Cs): o Pré-consciente (Pcs) o Inconsciente (Ics): Estruturas da Personalidade: Id: parte instintiva, reservatório das pulsões. Ego: mediador, inclui a consciência Superego: pensamentos morais e éticos da sociedade. Estabilidade, permanência de qualidades marcantes do sujeito ao longo do tempo. Dinâmica da Personalidade: a personalidade se desenvolve em resposta a 4 fontes de tensão: processos de crescimento fisiológico, frustrações, conflitos e ameaças. Estágios do desenvolvimento Psicossexual: Fase Período Características Mecanismos de Defesa Oral Nascimento a 1 ano A boca é a zona erotizada. Principal objeto: seio da mãe 1ª etapa: sucção 2ª etapa: canibal Projeção, Introjeção, Cisão e Negação. Anal 2 a 4 anos Zona de maior satisfação é a região do ânus. Noção de higiene, de posse Fase narcísica, do autoerotismo. Etapas: expulsiva e retentiva. Formação reativa, Isolamento do sentimento e anulação. Fálica 4 a 6 anos A atenção volta-se para a região genital. Fase dos porquês Meninos: Complexo de Castração. Angústia da Castração Meninas: Inveja do pênis. Restruturação do ego e emerge o superego Surge o Complexo de Édipo. Latência 6 a 11 anos Deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas. Impulsos e catexias reprimidos. Sublimação para áreas de aprendizagem e formação. Racionalização, Sublimação. Genital A partir dos 11 anos Início com a adolescência, retomada dos impulsos sexuais. Procura se diferenciar do outro ao mesmo tempo em que procura se inserir num grupo com estilos e gostos próprios. Busca de uma identificação extraparental. Mecanismos de defesa: funções do ego inconscientes, com finalidade de afastar um evento gerador de angústia da percepção consciente. Repressão Negação Projeção Formação Reativa Deslocamento Racionalização Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung Estrutura da Personalidade (Psique): 3 níveis: o Consciente o Inconsciente Pessoal o Inconsciente Coletivo Vários sistemas: o Ego o Inconsciente pessoal e seus complexos o A anima e o animus o Sombra o Self (papel de destaque na Psicologia Analítica) Arquétipos: capacidades filogeneticamente herdadas de iniciar e realizar comportamentos típicos de todos os seres humanos; tendências inatas que direcionam o desenvolvimento e asseguram que todas as pessoas manterão as características psíquicas humanas; são predisposições, mas requerem estímulos para seu desenvolvimento. Tipos Psicológicos: Dimensões Eixos Atitudes (tendências temperamentais básicas, perceptíveis desde muito cedo e que se mantém até a vida adulta) Extroversão X Introversão Funções (recursos por meio dos quais a consciência processa as informações e interage com o mundo) Pensamento X Sentimento Sensação X Intuição Psicologia Individual de Alfred Adler Ênfase nos determinantes sociais do comportamento: a motivação humana é governada primariamente por impulsos sociais; o interesse social é inato e conduz o ser humano a adotar um estilo de vida predominantemente social. Consciência como centro da personalidade e psicologia orientada para o ego: os humanos são seres conscientes, capazes de planejar e orientar suas ações com consciência da importância para sua autorrealização. Self criativo: sistema subjetivo altamente personalizado, que interpreta e torna significativas as experiências do organismo; causa do comportamento; desenvolvimento do estilo individual. Estilo de vida: compensação de uma inferioridade particular. Sentimentos de inferioridade: o ser humano é impulsionado pela necessidade de superar suas inferioridades e pelo desejo de tornar-se superior. Protesto masculino: compensação psicológica que se constitui como uma luta interior para combater a dependência emocional, construir autonomia e obter a superioridade. Busca de superioridade: meta final de todo ser humano; direcionamento inato para o crescimento, conquista, segurança. Ordem de nascimento, experiências da infância e memórias iniciais. Tipologia de Personalidade: Dominante/governante Obtentor/dependente Evitante Socialmente útil Teoria Psicossocial do Desenvolvimento de Erik Erikson Desenvolvimento psicossocial: os estágios de vida – do nascimento à morte – são formados pela interação entre as influências sociais e o organismo em constante maturação física e psicológica. Oito estágios: Idade (anos) Estágio Conflito Atividade Primária Relações Significativas Resolução Favorável 0 – 1 Período de bebê Confiança básica X Desconfiança Cuidado estável e consistente por parte dos pais Cuidador principal (díade) Confiança e otimismo 1 – 2 Infância inicial Autonomia X Dúvida/Vergonha Cuidado estável e consistente por parte dos pais Pessoas dos pais Senso de autonomia e autoestima 3 – 5 Idade do brincar Iniciativa X Culpa Exploração do ambiente Família nuclear Autossuficiência e propósito 6 – 11 Idade escolar Competência X Inferioridade Aquisição de conhecimentos Família, vizinhos e escola Senso de competência e realização 12 – 19 Adolescência Identidade X Confusão de Identidade Vocação e personalidade coerentes Pares dos grupos ou de fora deles Autoimagem integrada 20 - 25 Idade adulta jovem Intimidade X Isolamento Relacionamentos profundos e duradouros Amigos, colegas de trabalho e parceiros amorosos; Competição e cooperação Habilidade para experienciar o amor e o compromisso 26 – 64 Idade adulta Generatividade X Estagnação Engajamento criativo e produtivo na sociedade Trabalho dividido e responsabilidades domésticas compartilhadas Preocupação com a família, sociedade e gerações futuras A partir dos 65 Velhice Integridade X Desespero Revisão e avaliação da vida Família estendida e humanidade Senso de satisfação; Aceitação da morte Melanie Klein Relevância dos estágios pré-genitais e das relações de objeto parcial no desenvolvimento do Complexo de Édipo e do superego o superego precede o Complexo de Édipo e promove seu desenvolvimento. Papel da fantasia na formação da personalidade: representante psíquico ou correlato mental dos instintos. Seio bom e seio mau: defesa básica clivagem Posição Esquizoparanoide: conjunto de ansiedade persecutória e suas defesas. Posição Depressiva: conjunto de ansiedade depressiva e suas defesas. Teoria de Karen Horney Importância atribuída à influência exercida pelascondições culturais sobre as neuroses. Teoria da personalidade: o desenvolvimento da personalidade deriva da influência mútua de forças biológicas e psicossociais que são particulares para cada pessoa. Centro da personalidade Self real duradouro análogo ao ego freudiano. Teoria da Neurose: tendências neuróticas resultado do enrijecimento dos padrões de comportamento e de crescentes bloqueios ao crescimento. Ansiedade básica: temor da criança em estar sozinha e desamparada em um mundo possivelmente hostil. Necessidades neuróticas: de afeição e aprovação; de um parceiro que assuma a vida da pessoa; de restringir sua vida a limites estreitos; de poder; de explorar os outros; de prestígio; de admiração pessoal; de realização pessoal; de autossuficiência e independência; e de perfeição e não vulnerabilidade. As necessidades neuróticas podem ser classificadas em 3 grupos: Tipo Self-apegado Tipo expansivo Tipo desapegado Alienação do Self Teorias com ênfase na realidade percebida A questão central é a maneira como o indivíduo usa sua experiência para construir ou interpretar a realidade; têm uma concepção de homem como um ser potencialmente saudável e criativo. Abordagem de Carl Rogers centrada na pessoa Interessado na percepção, na tomada de consciência e na experiência; foco na ideia de que as pessoas tendem a se desenvolver positivamente. Personalidade plena constantemente mutável Campo da experiência: abarca tudo o que ocorre no organismo em qualquer momento, e que está potencialmente disponível para a consciência. Self: ou autoconceito, é a visão que uma pessoa tem de si própria, baseada em experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras; entidade continuamente mutável. Personalidade saudável ou de funcionamento integral plenamente consciente de seu Self contínuo, características: Abertura à experiência Viver no presente Confiança nas exigências internas e no julgamento intuitivo Self ideal: conjunto das características que o indivíduo gostaria de ter, visão ideal de si mesmo; a extensão da diferença entre o Self e o Self Ideal é um indicador de desconforto, insatisfação e dificuldades neuróticas. Congruência: grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência. Em alto grau: a comunicação (o que se está expressando), a experiência (o que está ocorrendo no campo) e a tomada de consciência (o que se está percebendo) são todas semelhantes. Incongruência: diferenças entre a tomada de consciência, a experiência e a comunicação. Entre a tomada de consciência e a comunicação: a pessoa não expressa o que está sentindo, pensando ou experienciando. Entre a tomada de consciência e a experiência: repressão, a pessoa não tem consciência do que está fazendo. Tendência à autoatualização: ou tendência atualizante postulado fundamental impulso inerente que conduz todo organismo a desenvolver-se, tornar-se autônomo, amadurecer a tendência a se expressar e ser responsável por ativar todas as suas capacidades, valorizando o Self. Crescimento Psicológico: forças naturais inerentes ao organismo que o impulsionam positivamente em direção à saúde ao crescimento. Teoria de Campo de Kurt Lewin O comportamento é uma função do campo que existe no momento em que ele ocorre; utiliza conceitos estruturais para descrever a pessoa. Equação: Campo: totalidade de fatos coexistentes que são concebidos como mutuamente interdependentes, principais características: Comportamento (C) é uma função (f) da relação e interação entre a pessoa (P) e seu meio ambiente (M); A análise começa com a situação como um todo, a partir do qual as partes são diferenciadas; A pessoa concreta pode ser representada matematicamente. Espaço Vital: Fronteiras não – P Energia: a pessoa é um sistema complexo de energia energia psíquica é liberada quando o sistema psíquico tenta retornar ao equilíbrio, após ter entrado em estado de desequilíbrio. Necessidade: o aumento da tensão ou a liberação de energia em uma região intrapessoal é causado pelo surgimento de uma necessidade; é um conceito motivacional e equivale a termos como motivo, desejo, pulsão e impulso. Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow Ponto de vista holístico dinâmico; as pessoas são essencialmente boas ou pelo menos neutras. O ser humano tem uma tendência espontânea para a realização pessoal, que é alcançada se as suas necessidades primárias estiverem satisfeitas. C = f (P,M) A A não -P espaço de vida A = ambiente psicológico P = pessoa não – P = não psicológico Autoatualização conceito central o indivíduo deve desenvolver ao máximo suas capacidades e habilidades, explorar opções e viver sua vida da maneira mais plena possível. O objetivo fundamental do desenvolvimento humano é a autorrealização. Hierarquia das Necessidades Básicas (Necessidades inatas): ativam e direcionam o comportamento humano. Necessidades de Auto-Realização (auto-desevolvimento, auto-satisfação Necessidades de estima (orgulho, amor próprio, confiança...) Necessidades Sociais (relacionamentos, aceitação..) Necessidades de Segurança (proteção contra o perigo..) Necessidades Fisiológicas (alimento, abrigo, repouso, sexo) As necessidades inferiores têm de ser pelo menos parcialmente satisfeitas antes que as superiores se tornem influentes; à medida que um nível de necessidade é atingido, o próximo torna-se dominante; não somos impulsionados por todas as necessidades ao mesmo tempo, apenas uma domina a personalidade. Necessidades superiores aprimoram a saúde e a longevidade necessidades de crescimento ou de ser busca de individualização mais alta inspiração do ser humano. Crescimento psicológico: satisfação bem sucedida de necessidades mais “elevadas”; a busca pela autoatualização não pode começar até que o indivíduo esteja livre da dominação das necessidades inferiores. A busca de necessidades mais elevadas é, em si, um índice de saúde psicológica. Teorias com ênfase na Aprendizagem Baseiam-se na premissa de que o comportamento humano é amplamente adquirido e de que os princípios da aprendizagem são suficientes para explicar o desenvolvimento e a manutenção desses. Teoria do Condicionamento Operante de Burrhus Frederick Skinner Análise do Comportamento: procura explicar o comportamento pelo estudo de relações funcionais interdependentes entre eventos ambientais (estímulos) e fisiológicos (respostas). Nível alto Nível baixo Comportamento: relação interativa de transformação mútua entre o organismo e o ambiente que o cerca, na qual os padrões de conduta são naturalmente selecionados em função de seu valor adaptativo. Conceito de personalidade: o que é usualmente nomeado de personalidade se refere a um padrão de comportamentos adquiridos e mantidos por contingências; é apenas um rótulo usado para agrupar classes comportamentais. Multideterminação do comportamento: história da espécie, história do indivíduo e história da cultura. A aprendizagem se dá primeiro por meio da tentativa e erro. Teoria do reforço: as ações com consequências satisfatóriassobre o indivíduo fazem com que as práticas tendem a ser repetidas no futuro, enquanto o comportamento que é punido tende a ser evitado. Classificação dos reforços: Reforços positivos: consistem na apresentação de estímulos, no acréscimo de alguma coisa à situação. Reforços negativos: consistem na remoção de alguma coisa da situação. (Em ambos os casos, o efeito do reforço é o mesmo: a probabilidade da resposta será aumentada) Punição: suprime o comportamento indesejado, porém não orienta a pessoa para um comportamento mais desejável – a punição diz o que não fazer e o reforço diz o que fazer. Reforçadores: Primários (incondicionados): satisfazem necessidades básicas do indivíduo. Secundários (condicionados): aqueles que passam a ser reforçadores por associações prévias com um reforço já estabelecido, em que o indivíduo aprendeu a reconhecer aquele evento como reforçador. Generalizados: aqueles que possibilitam acesso a todos (ou quase todos) os demais. Comportamento operante: é aquele que ocorre em um determinado contexto, chamado estímulo discriminatório e gera um estímulo que afeta a probabilidade dele ocorrer novamente. Condicionamento operante: procedimento no qual uma resposta no organismo é modelada através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta consequência afeta sua probabilidade de ocorrer novamente. Modelagem: consiste no processo de reforçar gradualmente as respostas mais adequadas, com o intuito de obter o comportamento desejado. Esquemas de reforçamento: modo pelo qual a ocorrência do reforço é programada através de reforçamento positivo. Contínuo Intermitente Em razão: o Razão fixa (FR) o Razão variável (VR) Em intervalo: o Intervalo Fixo (FI) o Intervalo Variável (VI) Teoria Sócio-cognitiva de Albert Bandura Explica o comportamento humano em termos de interação recíproca e contínua entre determinantes cognitivos, ambientais e comportamentais. Aprendizagem observacional, vicariante ou modelação: como o comportamento pode ser adquirido na ausência de reforçamento o indivíduo pode ser reforçado sem produzir um comportamento ou experienciar uma consequência as consequências observadas podem mudar o comportamento, da mesma maneira que as consequências diretamente experienciadas. Expectativa de resultado: o que mais influencia uma pessoa a reproduzir um comportamento – as pessoas tendem a imitar um comportamento que acreditam desencadear resultados positivos. Processos subjacentes à aprendizagem observacional: observar modelos e repetir esses comportamentos não é apenas questão de observação, mas compreende 4 processos cognitivos: 1. Processos de Atenção 2. Processos de Retenção 3. Processos de Reprodução 4. Processos Motivacionais Autossistema: são estruturas cognitivas que fornecem mecanismos de preferência e permitem realizar processos de percepção, avaliação e regulação do próprio comportamento, de modo que ele seja apropriado ao meio e eficaz para que a pessoa alcance suas metas. Autoeficácia: convicção sobre a própria capacidade de manifestar com êxito determinado comportamento – crença ou expectativa sobre o quanto competente a própria pessoa é e o quanto está apta a manifestar com sucesso um comportamento. Autorregulação: processo pelo qual as pessoas conseguem controlar suas próprias realizações e ações, permitindo que estabeleçam metas para si mesmas, que avaliem seu sucesso ao alcançar essas metas e se autorrecompensem por tê-las alcançado. Teorias com Ênfase na Estrutura de Personalidade Conhecidas também como Abordagens de Traços; busca de uma estrutura da personalidade e de uma taxonomia. Pressuposto fundamental de que as pessoas possuem predisposições amplas, denominadas traços, para responder de certas maneiras. A Teoria de Traços de Gordon Allport Traços: tendências determinantes generalizadas e personalizadas – modos consistentes e estáveis de ajuste de um indivíduo ao seu ambiente – unidades básicas da personalidade baseadas nos sistema nervoso. Característica mais notável do homem é a individualidade – ênfase na singularidade do indivíduo – importância do estudo aprofundado de cada sujeito. Concepção de personalidade: a organização dinâmica, dentro do indivíduo, daqueles sistemas psicofísicos que determinam seus ajustamentos únicos ao ambiente. Os traços são essencialmente únicos a cada indivíduo, mas dentro de uma cultura particular existem traços em comum – os traços não são diretamente observáveis, podendo ser inferidos através do comportamento. Disposições pessoais: traços individuais referentes a quaisquer predisposições generalizadas que realmente existam no sistema neuropsíquico da pessoa singular. Hábitos: respostas específicas a determinados estímulos, podem se combinar para formar um traço. Atitude: predisposição que pode ser única e pode iniciar ou orientar o comportamento – são mais semelhantes aos traços, porém com objetos e referências específicas, envolvendo avaliações positivas e negativas do objeto que se dirigem. Traços: Cardeal: característica que orienta a maioria das atividades da pessoa, marcante e geral. Central: disposição para se comportar de maneira particular em uma variedade de situações – base da personalidade. Secundário: disposição a se comportar de maneira particular que seja relevante para poucas situações, mais limitado e menos crucial. Abordagem Analítico-Fatorial de Traços de Raymond Cattell O método de análise fatorial foi desenvolvido como um meio de determinar a existência de fatores gerais e ajudar a determiná-los. Traço: unidade básica da personalidade que opera como uma pré- disposição ao comportamento – o comportamento segue um padrão e regularidade ao longo do tempo. Classificação: Diferenciações Traços Características 1ª (elementos estáveis da personalidade) De capacidade Habilidades e capacidades que permitem que o indivíduo funcione de forma eficaz. Ex: Inteligência De Temperamento Vida emocional da pessoa e qualidade estilística do comportamento. Dinâmicos Vida motivacional do indivíduo, os tipos de objetivos que são importantes para a pessoa. 2ª (distinção do nível em que se observa o comportamento) De Superfície Comportamentos que, em um nível superficial, podem parecer conectados, mas que de fato, nem sempre variam juntos e possuem uma causa comum De origem Associação entre comportamentos que variam em conjunto para formar uma dimensão unitária e independente da personalidade. Ergs: unidades de motivação inatas básicas, fontes de energia inatas para todos os comportamentos. Sentimentos: traços originais moldados pelo ambiente, os quais motivam um comportamento. Ex: religião, carreira... Estados: mudanças emocionais e de humor, que são parcialmente determinadas pelo poder provocativo de situações específicas. Ex: ansiedade, depressão, curiosidade... Papéis: os mesmos estímulos são percebidos de forma diferente por um indivíduo, de acordo com o seu papel na situação. Teoria de Três Fatores ou de Traço Biológico de Hans Eysenck Conceito de personalidade: é a organização mais ou menos estável e persistente do caráter, temperamento, intelecto e físico do indivíduo que permite o seu ajustamento único ao meio. Dois aspectos interligados: descritivo ou taxonômico e elementos causais. Traço: conjuntode comportamentos relacionados que covariam ou incidem juntos. Tipo: construto de ordem superior ou supraordenado, incluindo um conjunto de traços correlacionados. Modelo tridimensional da personalidade: 1. Extroversão – Introversão: introversão indivíduos com disposição a serem quietos, reservados, reflexivos e de evitarem riscos, mais respostas condicionadas; extroversão disposição a ser sociável, simpático, impulsivo e de evitar riscos, condicionam- se muito pouco. 2. Neuroticismo: definida por traços como tenso, mal-humorado e baixa autoestima. 3. Psicoticismo: tendência a condutas impulsivas, agressivas e de baixa empatia. Teoria dos Cinco Grandes Fatores de Paul Costa e Robert McCrae Emprega os adjetivos mais frequentemente utilizados por pessoas de determinada cultura para descrever a si mesmas com base no léxico local hipótese léxica: determinada palavra é criada para expressar uma necessidade Ancoramento biológico: as causas dos traços devem ser buscadas na biologia e não no ambiente. Postulados teóricos: do desenvolvimento e da plasticidade. Os cinco grandes fatores: 1. Estabilidade Emocional X Neuroticismo: nível crônico de ajustamento emocional e instabilidade. 2. Abertura para novas experiências: disposição para se ter novas experiências e comportamentos exploratórios. 3. Socialização (Amabilidade): tipos de interação, sendo uma dimensão interpessoal que se estende da compaixão ao antagonismo. 4. Realização (Consciência): grau de persistência, controle, organização e motivação para alcançar objetivos. 5. Extroversão X Introversão: quantidade e intensidade das interações interpessoais, nível de atividade, capacidade de alegrar- se e necessidade de estimulação.
Compartilhar