Buscar

Descrição técnica de rolamento de frente grupado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

AULA 1
Descrição técnica de rolamento de frente grupado:  Partindo da posição de pé com pernas unidas, flexionar os joelhos e quadris, apoiar as mãos espalmadas no solo à frente do corpo, mãos à largura dos ombros, cotovelos flexionados, dedos voltados para frente, flexionar a cabeça à frente, encostando o queixo no peito e, impulsionando o corpo pela extensão dos joelhos, exercendo força contra o solo, rolar suavemente para frente sobre as costas em posição grupada, mantendo os joelhos unidos e pés em flexão plantar ao saírem do solo. Na fase descendente do movimento, deve-se enfatizar o aumento da alavanca formada pelo corpo, com o objetivo de maximizar o momento que será transformado em velocidade de rotação para frente, sobre o eixo latero-lateral do corpo.A partir do momento em que o corpo passa pelo decúbito dorsal grupado, inicia-se a fase de extensão dos segmentos corporais. Ao completar 360 graus de rotação ao redor do eixo transversal do corpo, em deslocamento para frente no plano sagital, finalizar o movimento em apoio sobre os pés, momento em que os segmentos corporais deverão estar o mais próximos possível entre si, para então efetuar a extensão dos mesmos, elevando-se á posição de pé (ortostática), com elevação os braços em extensão, e assumindo a postura estendida. (Santos, 1997; Corbucci et al, 1993)
Formas de ajuda: em caso de haver apoio do alto da cabeça no solo (e não a nuca) ao rolar, há risco de haver uma torção no pescoço, o que pode ser evitado ajudando-se o executante a manter o queixo junto ao peito, segurando a cabeça pela nuca empurrando-a para baixo, enquanto se conduz a realização do rolamento pela parte posterior da coxa, com a outra mão, no sentido do giro.
Sugestões de atividades individuais e em duplas para a sua aprendizagem:
- Sentar-se na borda de um colchão ou no gramado, com as pernas flexionadas, abraçando-as com os dois braços. Mantendo as costas arredondadas, deixar-se cair para trás, mantendo a postura descrita anteriormente, e balançar sobre as costas, tal e qual um “mata-borrão”. Após sucessivos balanços, sentar-se novamente de forma contínua Este exercício pode ser feito, dentre outras, com as seguinte variações: 1- terminando na posição de pé, tentando levantar-se sem o auxílio das mãos; 2 - pedir aos alunos que corram livremente e, ao sinal, deitem-se em decúbito dorsal, abracem as pernas e balancem-se algumas vezes sobre as costas arredondadas. Ao segundo 
 sinal, deverão correr novamente.                                 
- Balanço "mata-borrão"      Rolamento iniciando sobre o banco
- Após prepararmos um banco sueco, onde em uma de suas extremidades é colocado um colchão, ou mesmo superfície gramada plana, pedir aos alunos que desloquem-se em quadrupedia (engatinhando)  sobre o banco e, ao chegar à sua extremidade, apóiem as mãos no colchão, flexionem a cabeça à frente e rolem sobre as costas . Caso não se disponha de um banco sueco, esta atividade poderá ser realizada em duplas, onde um aluno apóia as mãos no solo e estende as pernas atrás, ligeiramente afastadas, outro aluno, posicionado entre as pernas do primeiro, segura-lhe por debaixo dos joelhos, tal e qual um “carrinho de mão”. Após primeiro aluno dar alguns passos com as mãos, deverá flexionar a cabeça, encostando o queixo no peito, e rolar sobre as costas, na grama ou no colchão. 
 Carrinho de mão com rolamento - Rolamento em plano inclinado
- Preparar um plano inclinado, mas não muito, que poderá ser feito com uma tábua apoiada em um degrau, ou banco sueco, colocando um colchão fino sobre o mesmo. Pedir aos alunos que executem um rolamento de cima para baixo, sobre as costas, tomando o cuidado sempre de colocar o queixo encostado no peito. Finalizar de pé, levantando-se sem o auxílio das mãos. Aquelas crianças que não conseguirem se levantar sozinhas, podem contar com a ajuda de um companheiro, que lhe dará as mãos no final do rolamento, ajudando-a a se levantar sem tocar o solo.
- Deslocar-se em quadrupedia alta em terreno plano gramado, e ao chegar em um colchão ou local pré-determinado, realizar um rolamento apoiando as mãos e nuca em desenho feito no colchão ou grama, com a silhueta correspondente
 Rolamento com posicionamento orientado de mãos e cabeça
- Rolamento de frente grupado na grama ou no colchão, terminando de pé sem o apoio das mãos no solo no final, para ajudar a criança levantar-se. Esta ajuda deverá ser feita por outra pessoa (professor ou aluno), que ficará de frente para o executante, de modo que quando este termine o rolamento, possa dar as mãos para o ajudante, tendo, assim, maior facilidade para levantar-se .
 Rolamento de frente grupado com ajuda na finalização
Há outros tipos de rolamentos, como, por exemplo, o rolamento para frente afastado, carpado, o rolamento para trás grupado, carpado, e ainda o salto peixe, ou rolamento saltado. Todos eles devem ser aprendidos passo-a-passo, lembrando que a ajuda é recurso pedagógico importante, e, quando necessária, deve ser sempre utilizada. A correta aprendizagem destes elementos dará condições ao ginasta de realizar um bom mortal e frente ou de costas no solo, com as diferentes posturas, dentre outros elementos que envolvam as rotações do corpo sobre o eixo latero-lateral. 
Rolamento de frente afastado:  Rolamento de frente carpado:  Rolamento saltado ou salto peixe:  Rolamento de costas grupado:Rolamento de costas afastado:  Rolamento de costas carpado:  Parada de mãos ou de dois apoios
Objetivos formativos de sua aprendizagem: Desenvolver principalmente o equilíbrio estático, reconhecimento da posição invertida do corpo e excelente atividade para ganho de consciência da tonicidade corporal (tônus muscular contraído).
Material: Área plana gramada ou colchões para ginástica, saquinhos de tecido, de aproximadamente 10cm x 20cm, com recheio de areia; giz ou arcos (bambolês de plástico)
Descrição técnica da parada de dois apoios ou parada de mãos: Estando o executante de pé, braços elevados e estendidos, alinhados ao tronco, desliza-se uma das pernas à frente no plano sagital, apoiando o peso do corpo na mesma, que deverá flexionar-se, provocando o à inclinação do tronco à frente, flexionando a articulação do quadril sobre o eixo transversal do corpo, aumentando a flexão do joelho da perna anterior. Apoiar as mãos no solo, à largura dos ombros, lançando a perna de trás para o alto, com o joelho em extensão, sendo que a outra perna será lançada imediatamente após a primeira, unindo-se a ela na vertical, completamente estendidas e com os pés em flexão plantar. A cabeça deverá ficar alinhada ao tronco. A posição deverá ser mantida por dois segundos em equilíbrio estático, e depois o ginasta poderá descer as pernas alternadamente, estendidas, em direção ao solo. A primeira perna a tocar o solo irá fazer ligeira flexão de joelho, estendendo-se ao final, após elevação do tronco, finalizando de pé, em posição igual à inicial. (Santos, 1997; Corbucci et al, 1993).
Formas de ajuda: é importante ajudar o executante a chegar na posição invertida, conduzindo-o pela coxa lançada. Ao chegar na posição de apoio invertido, a ajuda de sustentação deverá ser feita segurando-se com ambas as mãos em uma das coxas do executante. (O ideal é que duas pessoas façam a ajuda, uma em cada coxa). A seguir, a mão que apoiava a parte anterior da coxa descerá para o abdome, amparando o retorno das pernas ao solo, e a mão que segurava a coxa na sua parte posterior deverá auxiliar segurando no braço do executante, no movimento em que ele erguerá o tronco no final da parada de mãos.  
Sugestões de atividades individuais (Gómez, 1989: 153):
a)Devemos fazer, inicialmente, com que as crianças acostumem-se a sustentar o peso do corpo sobre os braços, com a elevação dos quadris.  Para isto, podemos utilizar atividades tais como:- Deslocamento em quadrupedia, em decúbito ventral, e aosinal do professor, eleva-se o quadril, estendendo os joelhos ao máximo.
- Semelhante ao exercício anterior, porém, ao sinal, os alunos deverão elevar uma das pernas estendidas atrás e ao alto.
  - Deslocamento em quadrupedia alta, com as pernas semi-flexionadas e passos alternados. Ao sinal do professor, firmam-se as mãos no solo, estendem-se bem os braços, e, com as pernas unidas e joelhos estendidos, a passos curtos desloca-se elevando e abaixando o quadril. Ao segundo sinal retorna-se ao deslocamento inicial, em quadrupedia alta.
 - Cada aluno em seu lugar, apoiando as mãos no solo à frente do corpo, na largura dos ombros, braços estendidos. Dar pequenos impulsos com as pernas, elevando o quadril e retirando os pés do solo. Poderá ser também solicitado aos alunos que, no momento em que os pés estiverem no alto, tentem bater palmas com os pés. Quanto maior o número de palmas, melhor domínio do apoio invertido o aluno terá desenvolvido.
 Quadrupedia com elevação de quadril
- Agora em deslocamento, alternando o apoio de pés e mãos no solo, com os braços estendidos.
- Colocar um saquinho de areia entre os tornozelos da criança e pedir-lhe que se desloque para frente, alternando o apoio de mãos e pés no solo, braço estendido (Fig. 16).
- Deslocando-se como descrito anteriormente, ao sinal a criança deverá soltar seu saquinho de areia e pegar o de um colega.
- Pedir agora aos alunos que, na posição de quadrupedia, lancem o saquinho de areia para o alto e para frente com os pés. Apoiando as mãos no solo, à largura dos ombros e com os braços estendidos, lançar o quadril para cima e depois as pernas unidas, soltando o saquinho no alto da trajetória, tentando lançá-lo o mais alto possível. (Fig. 16).
Figura 16- Quadrupedia com condução e lançamento de saquinho de areia                                                        
- Em posição de quadrupedia, com quadril alto, lançar alternadamente as pernas estendidas para cima. Depois pedir às crianças que se desloquem nesta posição, alternando o apoio de mãos e pés, com os braços bem estendidos, e a perna que estiver sendo lançada atrás também estendida. (Fig. 17)
- Sem deslocar-se, apoiar as mãos no solo à frente do corpo, à largura dos ombros, braços estendidos, uma perna à frente da outra, flexionar um pouco a perna da frente e  lançar a perna de trás estendida para o alto, a outra perna é lançada logo após a primeira. A perna que foi laçada primeiro desce na frente, em direção ao solo, acompanhada logo a seguir da outra. O movimento se assemelha ao de uma tesoura com as pernas no ar. O aluno deverá dar sucessivos “chutes” alternados com as pernas e os braços estendidos (Fig. 18)
- Mesmo exercício anterior, porém, tentando equilibrar-se por alguns instantes na posição de apoio invertido, descendo as pernas alternadas e finalizando de pé.
 Chutes no apoio invertido            Apoio invertido nos arcos
- Desenhar no solo com giz círculos de aproximadamente 80cm de diâmetro (um círculo para cada aluno), ou colocar vários arcos (bambolês) espalhados no chão. Pedir às crianças que andem livremente entre eles. Ao se aproximar de um círculo, apoiar as mãos no solo dentro do mesmo e das “tesouradas” com as pernas estendidas no ar. Logo a seguir deverá retomar sua caminhada sinuosa (Fig. 19).
- Sem deslocar-se, um aluno em cada círculo, pedir aos mesmos que apóiem as mãos dentro do círculo e mantenham os pés fora, uma perna à frente da outra. A criança deverá lançar as pernas alternadamente, tentando girar para um dos lados. Deixar que a criança gire para o lado que ela tenha mais facilidade.
- Uma perna à frente da outra, inclinar o tronco à frente, flexionando um pouco a perna da frente, apoiar as mãos no solo, à largura dos ombros, mãos espalmadas e braços bem estendidos. Lançar as pernas alternadas e estendidas para trás e para o alto, primeiro a que estava mais atrás, depois a outra, unindo-as no alto. A perna que foi laçada primeiro desce na frente, em direção ao solo, acompanhada logo a seguir da outra. Terminar na mesma posição de início do movimento (Fig. 20).
Figura 20 - Lançamento à parada de 2 apoios
- O mesmo exercício anterior, onde o aluno tenta, no momento em que as pernas estiverem no alto, golpear um pé contra o outro o maior número de vezes possível, com as pernas estendidas, descendo à posição de pé logo a seguir (Fig. 21).
- Parada de mãos com ajuda do professor ou de um colega (Fig. 22). Pode-se utilizar também o apoio de uma parede para a execução da parada, na intenção de treinar o equilíbrio na posição invertida.
-Batendo os pés na parada                        Parada de 2 apoios com ajuda
Oitava à parada de mãos:
Oitava à parada de mãos:Variação da parada de mãos a oitava inicia-se a partir da postura de pé como no rolamento de costas carpado e no momento de toque das mãos no solo eleva-se a perna para a posição invertida( parada de mãos).
Figura 23 - Oitava à parada de mãos
Estrela:
Estrela  ou roda
Rondada (rodante):
4.1.2. SALTO SOBRE O CAVALO (Horse Vault) 
Medidas oficiais: 
- Trampolim com sistema Reuther medindo 1,20m de comprimento por 60cm de largura e 20cm de altura. 
- Cavalo medindo 1,60m de comprimento por 35cm de largura e a 1,20 m de altura do solo. 
- Atualmente o cavalo pode ser substituído pela mesa de saltos: altura de 1,25 a 1,35m, 95cm de largura por 1,20 m de comprimento, sendo usada sempre na longitudinal, tanto no salto masculino quanto no feminino. A sua superfície de contato é feita de material antiderrapante, oferecendo maior segurança ao saltador. 
"O salto é o exercício de coordenação dinâmica por excelência. Implica o controle global dos deslocamentos no tempo e no espaço. Exige uma coordenação particular ligada ao equilíbrio e ao controle postural: a impulsão. É a partir dos quatro anos que estas situações-problema poderão ser proposta". (Le Boulch).
1. Introdução
Quando se pretende aprender um salto sobre o cavalo, é importante que já se tenha feito atividades para a adaptação ao trampolim, que na maioria das vezes é substituído por um equipamento auxiliar chamado mini-tramp (ou mini-trampolim), que é uma mini-cama elástica. Neste caso, estar adaptado ao mini-tramp também será de fundamental importância. Esta adaptação se faz com saltos livres e orientados sobre um colchão de aterrissagem, ainda sem o uso do cavalo ou plinto como obstáculo.
Vencida a etapa de adaptação, o que normalmente se aprende são saltos preliminares, que ainda não têm valor no Código de Pontuação por serem extremamente fáceis, mas que irão ajudar na aprendizagem de saltos mais complexos que virão na seqüência. Os saltos preliminares podem ser desenvolvidos com o mínimo de material possível, possibilitando facilmente que seja realizado um trabalho em escolas e outros locais não especializados em Ginástica Olímpica. A aprendizagem destes saltos pode e deve ser iniciada a partir da utilização do plinto.
É importante enfatizarmos a aprendizagem de cada fase do salto, pois a boa execução de cada parte resultará em uma boa qualidade técnica do elemento ao final.
Características a serem desenvolvidas em cada fase do salto (Corbucci, et al, 1993:40)
a) Corrida: Movimento acelerado (última passada deve ser a mais veloz); leve projeção do tronco à frente até bem próximo do trampolim, quando então este deverá estar ligeiramente projetado para trás; passadas relativamente longas (crescentes).
b) Abordagem e impulsão no trampolim: A partir da corrida, executa-se sobrepasso unindo os pés sobre a parte mais alta do trampolim, acompanhado de uma leve flexão de joelhos e de quadris; o corpo assume uma forma levemente côncava, com angulação anterior à vertical que passa pelos pés (este ângulo é necessário para transformar a velocidade horizontal em impulsão vertical máxima na saída do trampolim); os braços devem ser projetados para frente à altura dos ombros; há vigorosa extensão de quadril, joelhos e tornozelos, que lançarão o corpo ao primeiro vôo.
c) Primeiro vôo: Tem início quando os pés perdem o contatocom o trampolim, terminando assim que acontece o apoio das mão no cavalo ou plinto. Para um salto simples (sem reversão do corpo), a angulação do segmento tronco/pernas não deverá exceder a 20º acima da horizontal que passa pelos ombros. Por sua vez,  saltos mais complexos exigem angulação maior.
d) Abordagem ao cavalo: Deve ocorrer com os braços em alinhamento com o tronco, paralelo entre si, e com os cotovelos em completa extensão. O amortecimento do impacto ao chegar ao cavalo se faz pela depressão das escápulas, e sucessiva repulsão dos ombros.
e) Repulsão de ombros: Ao toque das mãos sobre o cavalo ou plinto, o ginasta imediatamente deverá empurrar o aparelho para baixo, através da elevação de seus ombros, mantendo os cotovelos em extensão (repulsão de ombros). Esta ação é responsável pela boa altura do segundo vôo, no qual geralmente são realizadas as acrobacias que caracterizam o salto.
f) Segundo vôo: Começa quando o ginasta perde o contato com o cavalo ou plinto e termina ao toque dos pés no solo. Neste vôo o ginasta deverá atingir o ponto máximo em altura e/ou demonstrar uma maior complexidade de movimentos, onde são feitos os mortais e parafusos, nos saltos do alto nível. 
g) Aterrissagem: Finalizando o movimento, o ginasta deve assumir posição de pé e estática, incluindo amortecimento do impacto da queda sobre o colchão de chegada através de flexão dos tornozelos, joelhos e quadril. A elevação dos braços em extensão é esperada do ginasta como apresentação final.
Salto frontal grupado sobre plinto ou cavalo (salto “Höcke”) 
Objetivos: Desenvolver a coordenação específica para o salto, e as habilidades necessárias para realizá-lo com ou sem o auxílio do trampolim. 
Material: Área gramada ou colchões para ginástica de solo, trampolim oficial de Ginástica Olímpica ou material adaptado. Colchão ou caixa de areia para aterrissagem. 
Descrição técnica do salto grupado sobre o plinto: Após uma breve corrida de aproximação e tomada de impulso no trampolim com os pés unidos, realizar o primeiro vôo com o corpo estendido e apoiar as mãos sobre o plinto, posicionado na transversal, mantendo os cotovelos em extensão e braços paralelos entre si. Nesse instante, desenvolver repulsão de ombros, empurrando o aparelho para baixo, sem flexionar os cotovelos, levando os joelhos ao peito e transpondo o aparelho, em postura grupada. Em seguida, após o segundo vôo, estender o corpo rapidamente até a posição de pé sobre colchão de queda ou caixa de areia, flexionando os joelhos para amortecer o impacto, e assumindo a posição de pé equilibrada, com os braços elevados e paralelos, cotovelos em extensão. (Santos, 1986:149). 
Figura 1 - Salto grupado sobre o cavalo
Formas de ajuda: dois ajudantes, um em cada lado do trampolim, irão, ao toque dos pés do executante no trampolim, segurar uma de suas mãos no braço e outra conduzindo o executante na direção do salto, com pegada na parte posterior da coxa. (Pode-se trabalhar somente com um ajudante). 
Sugestões de atividades individuais (Santos, 1986:150): 
- “Salto da lebre” no solo: O executante, agachado, deverá saltar para frente estendendo o corpo, para alcançar o solo com as mãos espalmadas, braços estendidos. Em seguida, flexionar as pernas trazendo os joelhos para frente, e apoiando os pés entre as mãos. Estas saem rapidamente do solo para iniciar novo salto da lebre (Fig2). 
Figura 2 - Salto da lebre 
- Executar o “salto da lebre” sobre o plinto na longitudinal, inicialmente com dois módulos, podendo aumentar progressivamente de acordo com a capacidade dos alunos. 
- Corrida de aproximação com impulso no solo ou trampolim, realizar salto grupado sobre o plinto, com apoio dos pés sobre o mesmo, seguido de salto estendido para o colchão ou caixa de areia. O número de módulos a ser utilizado no plinto dependerá da impulsão: se for realizada no solo, iniciar com três módulos, se realizada no trampolim, iniciar com quatro módulos. Pode-se ir aumentando a altura do plinto à medida que a habilidade da turma permitir. 
- Salto grupado transpondo o plinto, inicialmente na transversal, somente após muito treino na longitudinal, como apresentado na figura, com ajuda do professor ou de dois alunos, que deverão posicionar-se ao lado do trampolim ou local de impulsão, segurando o braço do executante com uma das mãos, e a outra impulsionará o corpo para cima, pegando na parte posterior da coxa que estiver do seu lado. Esta ajuda poderá ser eliminada para os alunos com maior habilidade. 
Figura 3 - Salto grupado sobre o plinto
Na medida em que o domínio do salto for sendo consolidado, transfere-se a execução para o cavalo para saltos oficial.
Saltos afastado sobre plinto ou cavalo (salto “Grätsche”) 
Objetivos: Desenvolver a coordenação específica para o salto, e as habilidades necessárias para realizá-lo com ou sem o auxílio do trampolim 
Material: Trampolim oficial de ginástica olímpica ou material adaptado. Colchão ou caixa de areia para aterrissagem. 
Descrição técnica do salto afastado sobre o plinto: Após uma corrida e tomada de impulso no solo ou trampolim, com os pés unidos, o executante realizará o primeiro vôo com o corpo estendido até tocar com ambas as mãos no plinto, disposto transversalmente, braços estendidos e alinhados aos ombros. Nesse instante, ele deverá desenvolver repulsão de ombros, empurrando o aparelho para baixo e realizando o segundo vôo com as pernas afastadas. Ao iniciar a fase descendente deste último vôo, as pernas estendidas deverão se unir até a posição de pé sobre colchão de queda ou caixa de areia, amortecendo o impacto com semi-flexão dos joelhos, estendendo-os a seguir.  
Figura 4 - Salto afastado sobre o cavalo
Formas de ajuda: Tanto nas atividades educativas quanto no salto afastado completo a ajuda deverás ser feita por um só ajudante, posicionado na área de queda (após o cavalo), e que fará uma puxada pelos braços do executante

Continue navegando