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Diarreia aguda em pediatria - recomendações para diagnóstico e tratamento

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Diretoria
PRATICA MEDICA
Espécie
ASSISTENCIAL
Especialidade Status
Aprovado
Código Legado Código do Documento
DI.ASS.25.1
Versão
1
Data Criação
17/9/13
Data Revisão
Elaborador
Elda Maria Stafuzza 
Gonçalves Pires
Revisor
Eduardo Juan Troster
Parecerista Aprovado por
Adriana Vada 
Souza Ferreira | 
Adalberto Stape
Data Aprovação
18/9/13
DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
TE-5
Suporte às Agências
Diarreia Aguda em pediatria: Recomendações para diagnóstico e tratamento 
Relatora: Anna Julia Sapienza
Núcleo de Pediatria Baseada em Evidências (à época da discussão): Eduardo Juan Troster, 
Adalberto Stape, Ana Claudia Brandão, Debora A Kalman, Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires, 
Marcelo L Abranczk, Tania M Russo Zamataro, Denise Katz, Maraci Rodrigues.
OBJETIVO 
 Orientar avaliação diagnóstica de diarreia aguda e seu diagnóstico diferencial.
 Orientar reposição hidroeletrolítica de acordo om grau de desidratação presente.
 Orientar terapêutica dietética e adjuvante para melhor controle clínico do quadro agudo. 
APLICABILIDADE
População Alvo: Crianças com diarreia com duração ≤ 14 dias.
População excluída: diarreia com duração > 14 dias ou crianças imunossuprimidas.
INTRODUÇÃO
Diarreia é uma afecção caracterizada pela perda excessiva de água e eletrólitos através das fezes, 
resultando em aumento do volume e frequência das evacuações e diminuição da consistência das 
fezes, por mais de 3 episódios ao dia. Pela sua duração, pode ser classificada em: 
 Aguda - diarreia com duração menor que 14 dias.
 Persistente – diarreia com duração superior a 14 dias
 Crônica – diarreia com duração superior a 14 dias de caráter insidioso
A Disenteria é a diarreia acompanhada da presença de sangue e/ou muco nas fezes. 
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Título Documento
Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
Epidemiologia
A diarreia aguda é uma das principais causas de mortalidade nos países em desenvolvimento, 
especialmente em crianças menores de seis meses. A diarreia mata por desidratação e causa 
morbidade por desnutrição.
Por ser uma doença autolimitada e de tratamento relativamente simples, a correta identificação, 
aporte hídrico necessário e manutenção da dieta são medidas que evitam a morte e a desnutrição.
No mundo, a disseminação do uso da terapia de reidratação oral, maior frequência e duração do 
aleitamento materno, melhor nutrição, melhor estado sanitário e de higiene e aumento da cobertura 
vacinal para sarampo diminuíram o perfil da morbimortalidade nas últimas décadas, principalmente 
nos países em desenvolvimento (relatório da OMS, 2002) (Tabela 1).
Tabela 1: Mortalidade por diarreia em < 5anos de idade no mundo:
1979 4,5 milhões /ano
2002 1,6milhões/ano
2004 1,5milhões/ano
No Brasil, o número de mortes de crianças menores de um ano de idade por diarreia caiu 93,9% 
em 25 anos – passando de 32.704, em 1980, para 1.988, em 2005. Com a redução, o problema 
deixou de ser a segunda causa de mortalidade infantil (24,3% em 1980) no país e passou para a 
quarta posição (4,1% em 2005), de um total de seis principais causas. No mesmo período, o 
número absoluto de mortes infantis caiu 71,3% - de 180.048 para 51.544. Os dados são referentes 
ao período de 1980 a 2005 e integram o estudo Saúde Brasil 2008, que revela tendência de queda 
na taxa de mortalidade infantil (TMI) em todo o país.
São consideradas situações de risco: crianças menores que 5 anos, principalmente os lactentes, 
desnutrição, as populações moradoras na periferia dos centros urbanos, áreas sem saneamento 
básico e moradias insalubres.
 Os principais fatores agravantes para aumento do risco de mortalidade são: 
 Baixo peso ao nascer
 Desidratação grave
 Desnutrição grave
 Lactente jovem
 Febre elevada (> 39º C)
 Pneumonia
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Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
 Pais com baixo grau de instrução.
Classificação
Podemos classificar as diarreias de acordo com a patogênese e etiologia:
A) Patogênese:
1) Osmótica: por adesão à mucosa, causa lesão dos enterócitos da superfície, com redução da 
produção das dissacaridases (lactase) e retenção de líquidos dentro do lúmen intestinal devido 
à presença de solutos (açúcares) osmoticamente ativos não absorvidos, que carreiam a água 
para dentro da alça intestinal e são metabolizados pela via anaeróbica resultando na produção 
de radicais ácidos (por ex: Rotavírus).
2) Secretora: a liberação de enterotoxina bloqueia o transporte ativo de água e eletrólitos do 
enterócito ocasionando o aumento da sua secreção intestinal, principalmente de ânions cloreto 
e bicarbonato (por ex: E.coli enterotoxigênica).
3) Invasora: a lesão da célula epitelial do intestino impede a absorção de nutrientes. Nesta situação 
pode haver também um componente secretor, uma vez que a mucosa invadida produz 
substancias (bradicinina e histamina) que estimulam a secreção de eletrólitos para o lúmen 
intestinal. Pode ocorrer invasão da mucosa causando diarreia com muco, pus e sangue nas 
fezes (por ex. Salmonella, Shiguella) ou invasão da lâmina própria com disseminação 
hematogênica e sintomas sistêmicos (por ex: E.coli enteroinvasora, Salmonella).
B) Etiologia:
1) Viral: Rotavirus, Adenovirus, Astrovirus, Calicivirus, Norwalk vírus Adenovirus entérico 
sorotipos40 e41, Picornavirus.
2) Bacteriana: E. coli, principalmente enteropatogênica clássica (EPEC), Salmonella sp, 
Shiguella sp, Yersinia sp, Clostridium difficile, Aeromonas, Vibrio cholerae, Campylobacter 
jejuni.
3) Protozoários: Giardia lambia, Entamoeba histolytica, Criptosporidium; Cyclospora.
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Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
DIRETRIZ
O quadro clínico de desidratação pode ser leve, com discreta repercussão sistêmica, até 
formas graves de desidratação. A história clínica e o exame físico são o principal recurso para 
o diagnóstico da gastroenterite aguda (RECOMENDAÇÃO C).
Os sintomas são febre, vômitos, tenesmo, flatulência, dor abdominal, distensão abdominal, 
tosse, coriza, anorexia, ocorrência de eliminações durante o sono, dejeções pós-alimentares, 
fezes explosivas e disúria.
Deve-se avaliar as características, frequência e quantidade de perdas (fezes ou vômitos) e se 
há sintomas associados de alerta tais com febre, presença de sangue/mucoou 
comprometimento de estado geral, indícios epidemiológicos e condições clinicas pregressas.
No exame físico o principal enfoque é avaliar a presença e o grau de desidratação: sinais como 
aumento de tempo de enchimento capilar, turgor pastoso da pele e ausência de lágrimas são 
as melhores evidências de desidratação (RECOMENDAÇÃO B).
Embora o gold-standart permaneça a variação real de peso entre o período antes e após inicio 
do quadro clinico (RECOMENDAÇÃO B), deve–se também avaliar temperatura, pressão 
arterial, frequências cardíaca e respiratória.
A classificação clínica (Tabela 2) entre desidratação leve, moderada ou grave, embora 
imprecisa, torna-se uma ferramenta importante para inicio do tratamento (RECOMENDAÇÃO 
B).
Tabela 2: Classificação da desidratação
Sem Desidratação 
(1º grau)
Alguma desidratação
(2º grau)
Desidratação Grave 
(3º Grau)
Estado geral Irritada, com sede,
consolável
Muito agitada, não 
dorme, muito sedenta
Deprimida, comatosa, 
aceita pouco ou nada de 
líquidos
Mucosa oral Seca, lábios 
vermelhos, língua 
saburrosa
Muito seca Cianose
Olhos Normais Fundos Muito encovados
Lágrimas Presentes Reduzidas Ausentes
Fontanela Normal Pouco deprimida Muito deprimida
Pele Elasticidade normal, 
pele quente e seca
Extremidades frias e 
elasticidade diminuída
(<2 seg)
Fria, marmórea, turgor 
pastoso (>2seg)
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Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
Pulsos periféricos Normais Finos e taquicárdicos Muito finos /ausentes
Tempo de 
enchimento capilar
Normal Até 2s > 3s
Débito urinário Normal Diminuído Anúrico
Déficit estimado Lactentes: 25-50ml/kg
Crianças maiores: 30
ml/kg
Lactentes: 50-100ml/kg
Crianças maiores: 60
ml/kg
Lactentes > 100 ml/kg
Crianças maiores: 90 ml/kg
Perda de peso Lactentes: 2,5-5%
Crianças maiores: 3%
Lactentes: 5-10% 
Crianças maiores: 6%
Lactentes >10%
Crianças maiores: 9%
Cálculo de Déficit de Perdas:
Déficit Fluídico (L) = peso hidratado pré-doença (kg) – peso desidratado (kg)
Grau de desidratação (%) = (peso hidratado pré-doença – peso desidratado)/ peso hidratado 
pré-doença X 100
A desidratação é a complicação mais grave e frequente, mas também podem ocorrer
desnutrição, distúrbio hidroeletrolítico, acidose metabólica, choque, insuficiência renal aguda.
Diagnóstico
A parte mais importante do diagnóstico é baseada na anamnese e no exame físico. A maioria 
das crianças com diarreia aguda não necessitam realizar exames, mas em casos especiais 
com evolução grave, comprometimento do estado geral, imunodeprimidos ou em surtos em 
berçários e creches podem ser realizados.
Testes laboratoriais não são recomendados de rotina, incluindo a pesquisa específica para 
patógenos, tais como pesquisa fecal para rotavírus, protozoários ou coprocultura 
(RECOMENDAÇÃO C).
Outros exames complementares como: hemograma, bioquímica (dosagem sérica de Na+, K+, 
Cl-) e gasometria venosa podem ser úteis em pacientes com desidratação moderada a grave 
(RECOMENDAÇÃO B).
Diagnóstico Diferencial 
Os principais diagnósticos diferenciais estão listados no Algoritmo 1.
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Tratamento
O manejo terapêutico visa evitar a desidratação e a desnutrição.
1) Terapia de reidratação oral (TRO)
A TRO é o tratamento de escolha das desidratações e geralmente determinam a resolução do 
problema em curto espaço de tempo (RECOMENDAÇÃO A).
Ela é recomendada se bem tolerada e com oferta acima das perdas ocorridas para correção da 
desidratação em 4-6hs (RECOMENDAÇÃO A).
Atualmente a orientação da OMS (2002) é a utilização dos Sais de Reidratação Oral (SRO),
solução hipotônica com osmolaridade de 245 mOsm/L, com Sódio (Na+): 75mEq/L, Cloreto 
(Cl-): 65mEq/L, Potássio (K+): 20mEq/L, Citrato: 10mEq/L, Glicose: 75mMol/L.
Porém em nosso país, nos Postos de Saúde, ainda dispomos da SRO tradicional (1975), com 
osmolaridade de 311 mOsm/L com Na+: 90mEq/L, Cl-: 80mEq/L, K+: 20mEq/L, Citrato: 
10mEq/L, Glicose: 111 mMol/L
Em farmácias encontramos Soluções de Reidratação Oral prontas (Tabela 3), ou em pó para 
preparo em água com apresentações similares (Tabela 4).
Tabela 3: Soluções prontas para Reidratação oral:
Pedialyte 90® Pedialyte 45® Pedialyte 60®
Na – 90 mEq/L Na – 45 mEq/L Na – 60 mEq/L
Cl – 80 mEq/L Cl – 35 mEq/L Cl – 50 mEq/L
K – 20 mEq/l K – 20 mEq/L K – 20 mEq/L
Citrato – 30 mEq/L Citrato – 30 mEq/L Citrato – 30 mEq/L
Glicose – 111 mMol/L Glicose – 126 mMol/L Glicose – 60 mMol/L
 Zn – 6 mg/100 ml
 Tabela 4: Pó para preparo de Soluções de Reidratação oral:
Rehidrat 90® Reidramax® Rehidrat 50 ®
Na – 90 mEq/L Na – 90 mEq/L Na – 50 mEq/L
Cl – 80 mEq/L Cl – 80 mEq/L Cl – 50 mEq/L
K – 20 mEq/l K – 20 mEq/L K – 20 mEq/L
Citrato – 30 mEq/L Citrato – 30 mEq/L Citrato – 20 mEq/L
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Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
Glicose – 111 mMol/L Glicose – 111 mMol/L Glicose - 134 mMol/L
Algumas soluções não são recomendadas para TRO como Coca-Cola®, Gatorade®, soro 
caseiro e água de coco.
A OMS também recomenda a administração de água adicional na proporção de uma parte de 
água para cada duas partes da solução, principalmente nas crianças menores de 6 meses que 
não recebem aleitamento materno, devido ao risco de hipernatremias.
Nas crianças sem desidratação, a TRO está indicada para sua prevenção, sendo oferecida 
sempre após as perdas, nas seguintes quantidades: Crianças menores 24 meses: 50 a 100 ml
 Crianças maiores 24 meses: 100 a 200 ml
 Adolescentes (maiores 10 anos): à vontade
Na criança com desidratação, a quantidade de solução que deverá ser ingerida dependerá da 
sede da criança, mas como orientação inicial deverá ser oferecido 50 ml/Kg da solução no 
período de 4 horas nos quadros leves e até 100 ml/kg em 4 horas nos quadros moderados
(Tabela 5).
 Tabela 5: Quantidade aproximada a ser oferecida por peso/idade do paciente:
Idade Peso estimado Volume TRO
Até 4 meses < 6 kg 200 - 400 ml
4 – 12 meses 6 – 9 kg 400 – 700 ml
12m – 2 anos 10 – 11 kg 700 – 900 ml
2 – 5 anos 12 – 19 kg 900 – 1400 ml
Após a hidratação, a reposição das perdas poderá ser mantida por SRO, na dose de 10 ml/kg 
após cada episódio de evacuação diarreica ou vômitos (RECOMENDAÇÃO A).
A hidratação oral deve ser suspensa quando houver: 
 Perda de peso após 2 horas de TRO
 Vômitos persistentes
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 Distensão abdominal persistente
 Dificuldade de ingestão da TRO
Nestas situações indica-se a hidratação endovenosa ou por sonda nasogástrica. A 
administração dos SRO pela sonda deverá ser de 20 ml/Kg/hora por 6 horas, até a reidratação.
Se a retenção de peso for menor de 20%, por duas horas consecutivas, mesmo após 
gastróclise, considerar hidratação EV.
Cálculo de índice de retenção (%) = (Peso atual – Peso inicial) x 100 / volume ingerido de 
SRO
A decisão de escolha de reidratação por sonda nasogástrica ou via parenteral deverá ser 
tomada em conjunto com a família do paciente (RECOMENDAÇÃO B).
2) Desidratação Grave
A hidratação endovenosa está indicada em casos de choque, desidratação grave, vômitos 
incoercíveis mesmo após gastroclise, perdas fecais acima de 10 ml/kg/hora, íleo paralítico ou 
alteração do estado neurológico (coma) que não mantenha os reflexos de proteção das vias 
aéreas. 
Nesta fase o objetivo é o restabelecimento rápido da perfusão normal dos órgãos vitais 
eliminando o déficit de água e sódio, com recuperação dos pulsos periféricos, melhora de 
tempo de enchimento capilar, normalização da pressão arterial e recuperação do nível de 
consciência.
A solução habitualmente utilizada é isotônica (soro fisiológico ou ringer lactato). A dose
recomendada é de 100 ml/Kg, sendo até 30 ml/kg (< 1 ano) na 1ª hora ou 30ml/kg em 30 min 
(1 – 5 anos), reavaliando o paciente ao final de cada hora. Caso persistam os sinais de 
desidratação administrar mais 70 ml/Kg em 5 horas (em <1 ano) ou 2h30min (1 – 5 anos).
Nos casos de suspeita de hipernatremia deve-se diminuir a velocidade de infusão inicial para 
25 ml/kg/h, com reavaliação após a 1ª hora de hidratação.
Nos casos de hiponatremia intensa, acidose grave ou choque hipovolêmico, utilizar soro 
isotônico (soro fisiológico ou ringer lactato) na velocidade de 20 ml/Kg em 20 minutos “aberto”, 
com reavaliações frequentes, seguindo a orientação do PALS.
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A fase de reparação acaba após o desaparecimento dos sinais de desidratação ou após a 
presença de diurese > 1 ml/kg/h com densidade urinária < 1020 e recuperação do peso quando 
hidratado (Algoritmo 2).
Algoritmo 2: Tratamento da Desidratação
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Fase II
A fase de manutenção é realizada baseando-se na regra de Holliday-Segar (Tabela 6). 
Lembrando que soros de manutenção hipotônicos aumentam o risco de hiponatremia 
iatrogênica quando comparados com soluções isotônicas de manutenção em 24hs de infusão.
Tabela 6: Regra Holliday - Segar
Peso Necessidades hídricas
Até 10 kg 100 ml/kg
10-20 kg 1000 ml +50 ml/kg acima de 10 kg
> 20 kg 1500 ml +20 ml/kg acima de 20 kg
Necessidades diárias de eletrólitos e glicose a cada 100 kcal
Na-3-5 mEq K- 2,5-5 mEq Glicose 4-8g
A fase de reposição visa repor as perdas que continuam, mesmo após correção da 
desidratação, durante o período de 24hs. Nas perdas diarreicas leves a moderadas pode-se 
utilizar reposição de 30-60 ml/kg com soro fisiológico. 
Nas diarreias mais intensas, este volume pode chegar até 100 ml/kg, sendo preferencialmente 
utilizado soro fisiológico. Há também necessidade de aumento da oferta de potássio nestes 
casos, podendo ser ofertado na quantidade de 5 mEq/kg/dia, desde que a função renal esteja 
preservada.
A fase de reposição deverá correr em conjunto com a fase de manutenção, ao longo de 24 
horas, devendo sempre o paciente ser reavaliado clinicamente para observar se a sua
hidratação está sendo adequada.
3) Alimentação 
O aleitamento materno deve ser mantido durante a TRO, e as crianças em aleitamento artificial 
não necessitam de troca de fórmulas lácteas durante o quadro da diarreia (RECOMENDAÇÃO 
B).
A nutrição baseia-se em oferecer suporte calórico, em maior proporção que o habitual, 
utilizando alimentos com fácil digestibilidade e absorção, aumentando o número de refeições 
diárias para compensar as perdas. Não há qualquer restrição alimentar às gorduras. A dieta
deve ser iniciada o mais precoce possível após melhora da desidratação (RECOMENDAÇÃO
A).
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17/9/13
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Elda Maria Stafuzza 
Gonçalves Pires
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Eduardo Juan Troster
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Adriana Vada 
Souza Ferreira | 
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18/9/13
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Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
Dietas restritivas(BRAT- banana, arroz, suco de maçã, torradas) podem ser oferecidas 
somente como parte complementar da dieta habitual da criança (RECOMENDAÇÃO C), pois 
as dietas regulares se mostram mais efetivas na redução da duração da diarreia
(RECOMENDAÇÃO A).
Líquidos claros (sucos, chás, refrigerantes, Gatorade®) não são recomendados como 
substitutos da solução de reidratação oral (RECOMENDAÇÃO C).
A maioria dos pacientes com diarreia não desenvolve intolerância a lactose, e sua restrição só 
é recomendada em pacientes com intolerância persistente e documentada (RECOMENDAÇÃO
B).
Em pacientes com vômitos, a dieta e soro oral devem ser oferecidos mais frequentemente em 
pequenas quantidades (RECOMENDAÇÃO A).
4) Suplemento de zinco
Nos episódios diarreicos é grande a perda de zinco pelas fezes. Sua suplementação diminui a 
gravidade e a duração da diarreia e atua na prevenção de novos episódios nos próximos 2-3 
meses, pela sua ação no sistema imunológico. 
A OMS recomenda o uso de zinco para todas as crianças com diarreia, na dose de 10mg para 
menores de 6 meses e 20mg para os maiores, iniciando o mais precoce possível e mantendo 
por 10 a 14 dias (RECOMENDAÇÃO B).
A sua suplementação deve ser iniciada assim que a criança puder ser realimentada e tiver 
completado 4 horas de hidratação. Apresentações comerciais não estão disponíveis no Brasil, 
porém possíveis apresentações de manipulação são Sulfato de Zinco solução oral com 10 ou 
20mg/ml e Sulfato de Zinco cápsulas de 10 ou 20mg. 
5) Probióticos
Seu uso é recomendado como tratamento adjuvante, com redução da duração da diarreia ao 
redor de 24 horas, principalmente nas causadas por rotavírus (RECOMENDAÇÃO B).
As dosagens utilizadas foram de 107 a 1010 CFU com grande variabilidade de agentes 
(Lactobacillus reuteri, Lactobacillus acidophilus, levedura Saccharomyces, etc), porém os 
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Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
produtos disponíveis no mercado não tem a quantidade preconizada. Os microrganismos 
utilizados em iogurtes não são considerados probióticos e não são efetivos na redução da 
duração da diarreia (RECOMENDAÇÃO B).
6) Antieméticos e antidiarreicos
Não são recomendados para uso rotineiro na diarreia em crianças (RECOMENDAÇÃO C). A 
Ondansetrona pode diminuir as incidências de vômitos e internações em pacientes que 
necessitaram de hidratação por via parenteral ou nasogástrica (RECOMENDAÇÃO A).
O uso de antidiarreicos é contraindicado em crianças (RECOMENDAÇÃO C).
7) Antibioticoterapia
Como diarreia é um processo infeccioso autolimitado, raramente é indicado o uso de 
antibióticos. A exceção é nos casos de cólera, pacientes imunossuprimidos, evolução clínica 
para sepse ou na presença de disenteria prolongada e debilitante (Tabela 7 e 8).
O uso indiscriminado de antibióticos pode determinar alteração da flora intestinal determinando 
evolução para diarreia prolongada ou colite pseudomembranosa (RECOMENDAÇÃO C).
Tabela 7 - Antibioticoterapia na Diarreia Aguda 
Agente Antibiótico ambulatorial Antibiótico Parenteral
Vibrio cholerae SMZ +TMP: 50mg/kg/dia em 2 doses - 3 dias
Shiguella SMT +TMP: 50mg/kg/dia em 2 doses – 5 dias
Ciprofloxacina: 15mg/kg em 2 doses - 3 dias
Ampicilina: 150mg/kg/dia em 4 doses - 5 
dias
Ceftriaxone: 50-100 mg/kg/d - 2 a 5 dias
Salmonella SMT+TMP: 50mg/kg/dia em 2 doses – 5 dias
Amoxicilina: 50mg/kg/dia em 2 doses - 7dias
Ceftriaxone: 75-80 mg/kg/dia - 5 dias
Campylobacter Eritromicina: 50mg/kg/dia em 4 doses - 7 dias Azitromicina: 5-10 mg/kg 1x/dia - 3 a 5 
dias
E.coli 
enterotoxigênica
enteropatogenica
enteroinvasora
SMT+TMP: 50mg/kg/dia em 2 doses - 7 dias Ceftriaxone: 75-80 mg/kg/dia - 5 dias
Clostridium difficile Metronidazol 30 mg/kg/dia, em 2 doses 
(máximo 2g/dia) – 10 dias
Vancomicina 40mg/kg/dia em 4 doses (máximo 
500mg/dia) – 10 dias
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Tabela 8: Antiparasitários na Diarreia Aguda
Agente Antiparasitário
Ameba Metronidazol - 30mg/kg/d em 3 dose por -5-10 dias
Giardia Metronidazol - 15mg/kg/d em 3 doses-5 por 10 dias
8) Outras orientações:
É recomendado que as internações hospitalares sejam breves, de 1 dia ou menos 
(RECOMENDAÇÃO C) 
São critérios para alta hospitalar (RECOMENDAÇÃO C):
 Quadro clínico e peso recuperados.
 Sem necessidade de reposição por via nasogástrica ou endovenosa
 Aporte de líquidos por via oral igual ou superior às perdas
 Adequada orientação familiar
 Retaguarda médica ambulatorial ou por contato telefônico.
Nota: Estas recomendações resultaram da revisão crítica da literatura e de práticas atuais, e 
não tem a intenção de impor padrões de conduta, mas ser um instrumento na prática clínica 
diária. O médico, frente ao seu paciente (inclusive considerando as opiniões deste), deve fazer 
o julgamento a respeito da decisão de tratamento ou das prioridades de qualquer 
procedimento.
Nível de evidência e força de recomendação para terapêutica
Nível de evidência
1 Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECR).
Um ou mais ECRs controlados, de tamanho adequado e com intervalo de confiança estreito.
2 Revisão sistemática de estudos de coorte.
Estudo de coorte de boa qualidade.
ECR de baixa qualidade (pequeno, com seguimento < 80%).
3 Revisão sistemática de estudos caso-controle.
Estudos caso-controle.
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4 Série de casos.
Estudos de coorte de baixa qualidade.
Estudos de caso-controle de baixa qualidade.
5 Baseado na opinião de especialistas, ou em pesquisas experimentais, ou na fisiologia.
Força da recomendação
A Consiste em estudos de nível de evidência 1. Há boas evidências para apoiar a recomendação.
B Consiste em estudos de nível de evidência 2 ou 3 ou extrapolado de estudos de nível de evidência 
1 realizados com populações diferentes do estudo. Há evidências razoáveis para apoiar a 
recomendação.
C Consiste em de nível de evidência 4 ou extrapolados de estudos de nível de evidência 2 ou 3 
realizados com populações diferentes do estudo. As evidências são insuficientes, contra ou a 
favor.
D Correspondente ao nível de evidência 5. Há evidências para descartar a recomendação.
Adaptado de: oxford centre for evidence - based medicine - levels of evidence (march 2009) 
http://www.cebm.net/index.aspx?o=5653
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. WHO/UNICEF DiarrhoeaTreatment Guidelines including New Recomendations for use of 
ORS and Zinc supplementation for Clinic-based Healthcare Workers, 2005.
2. Ministério da Saúde, Secretaria de vigilância em saúde, Departamento de análise de 
situação de saúde. Estudo Saúde Brasil 2008 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/
saude_brasil_2008_web_20_11.pdf.
3. CDC Recommendations and Reports. Managing Acute Gastroenteritis among Children. 
MMWR, CDC, 52/RR-16, 2003.
4. DeBuys W, et al. National Guideline Clearinghouse Evidence – based clinical care guideline 
for acute gastroenteritis (AGE) in children aged 2 months through 5 years Cincinnati 
Children´s Hospital Medical Center; 2006 May. 
5. Farthing, M et al. Guia Pratico da Organização Mundial de Gastrenterologia: Diarréia Aguda. 
Março 2008.
6. Hazinski MF et al. Provider Manual Pediatric Advanced Life Support - American Heart 
Association 2011.
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Diarreia aguda em pediatria: recomendações para diagnóstico e tratamento
7. Pickering, L. K., Snyder, J.D. Gastroenterite. In Tratado de Pediatria – Nelson 17ª Ed. 
Elservier 2005.
8. Greenbaum, L.A. Terapia dos Déficits. In Tratado de Pediatria – Nelson 17ª Ed. Elservier 
2005.
9. Montañana, P A, Modesto I, Alapont, V et al. The use of isotonic fluid as maintenence 
therapy prevents iatrogenic hyponatremia in pediatrics: A randomized controlled open study. 
Pediatr Crit Care Med, 2008; 9: 589-597.
10. Allen, JS, Martinez, EG, Gregorio, GV et al. Probiotics for treating acute infectious diarrhea. 
Cochrane Database of Systematic Reviews, 2010, issue12, Art No.CD003048.DOI 
10.1002/14651858 CD003048 pub 2.
RESUMO 
ANEXOS 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO 
00
Eduardo Juan Troster (17/09/2013 01:42:50 PM) - A diarréia aguda é uma doença autolimitada e de 
tratamento relativamente simples. A correta identificação, aporte hídrico necessário e manutenção da 
dieta são as medidas que evitam a morte e desnutrição.
	POPULAÇÃO EXCLUÍDA: DIARREIA COM DURAÇÃO > 14 DIAS OU CRIANÇAS IMUNOSSUPRIMIDAS.
	INTRODUÇÃO
	DIRETRIZ
	ADAPTADO DE: OXFORD CENTRE FOR EVIDENCE - BASED MEDICINE - LEVELS OF EVIDENCE (MARCH 2009) HTTP://WWW.CEBM.NET/INDEX.ASPX?O=5653
	REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
	RESUMO
	ANEXOS
	DOCUMENTOS RELACIONADOS
	DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO

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