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IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DOS SISTEMAS DE PPCP
Danilo Silva Santos�
Lorena Motta Arnaldo
Patrícia Sena Santana
Paulo Vinicius Lima de Siqueira Trindade
Marcelo Vergne de Abreu Santos 
Vinícius Leão de Carvalho Cunha do Amaral
 
Orientador: Glauber Araujo Alencar Cartaxo�
Resumo: Atualmente as empresas possuem a necessidade de introduzir estratégias e planejamentos a fim de se tornarem competitivos no seu processo para que consigam se mantiver no mercado. A necessidade de melhoramento na competitividade de mercado das empresas, levou-as a uma corrida produtiva, com o desafio de produzir mais gastando menos. Os sistemas de produção ganharam cada vez mais visibilidade dentre essas organizações por suprir tal necessidade. Nas últimas décadas diversas modificações ocorreram nos sistemas de PPCP, onde estas provocaram profundas mudanças nos processos produtivos e gerenciais em praticamente todos os setores da atividade humana. O presente artigo tem o intuito de demonstrar e explicas a importância estratégica dos sistemas de PPCP (Planejamento e controle de produção), assim como definir os sistemas mais importantes. 
Palavras-chave: PPCP, Importância estratégica; Produção.
	
INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO PPCP
 
Os sistemas do PPCP estão ligados à estratégia da manufatura com relação as tomadas de decisões táticas e operacionais, organizando a empresa de modo ao cumprimento do objetivo de alcançar prazos e melhorar as capacidades produtivas a partir do planejamento no que diz respeito ao que, quando, quanto e quais recursos utilizar para produzir e comprar (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2001). Dessa forma o processo de programação deve assegurar o mínimo de perdas no processo, possuindo como o ideal zero desperdício pois eliminá-los ao todo acaba por se tornar impossível devido a fatores técnicos ligados aos inputs do processo. 
Portanto o PPCP tem de a obrigação de disponibilizar métodos e ferramentas de planejamento, programação e controle da produção para que haja a otimização dos recursos diretos de um processo produtivo, capacitando o profissional com as habilidades necessárias para o sucesso logístico da empresa, evitando que diversos fatores de ordem interna ou externa da empresa provoquem desvios e/ou necessidade de correções, tais como falta de energia elétrica, combustíveis, material, entre outros; atraso de material, manutenção, mão de obra, fabricação dos produtos e quebras imprevistas de equipamentos.
O PPCP também deve incorporar a empresa como um todo, pois possui a importância da programação da produção, assim como a programação das compras dos recursos, da demanda de produção, dos estoques e dos pedidos aos fornecedores. Devido à complexidade desse planejamento, cada setor de programação normalmente possui sua própria equipe especializada e direcionada para aquela atividade, onde, por exemplo, o planejamento direcionado aos fornecedores são denominados de time de supply chain.
Outro ponto a se considerar são os tempos de entrega e a confiabilidade entre os fornecedores e os clientes, tanto da empresa que está solicitando o serviço/ produto, como da que está servindo o mesmo. Dessa forma CORRÊA et al (2001) evidencia que os sistemas de administração da produção devem se atentar a todos os pontos dos quais tenham, ou possam ter, impactos estratégicos ou produtivos para a empresa.
Várias técnicas e lógicas são utilizadas para atingir esse objetivo estratégico da organização, onde as técnicas mais utilizadas são a MRPII/ ERP, Just in Time e Sistema de produção finita, além de conceitos como gestão de estoque e gestão de demanda.
Gestão de estoque e demanda
Sistema ERP/ MRP 
Sistema ERP
ERP é uma sigla no qual significa Enterprise Resource Planning, isto é Sistemas Integrados de Gestão, passaram nos últimos anos por um processo de rápida evolução.
	Esse sistema ERP’s é uma plataforma de softwares que integram todos os dados e processos de uma organização em um único Sistema, ou seja, em diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios.
Figura1 – Sistema ERP
Fonte: http://www.diegomacedo.com.br/pt/o-que-sao-os-sistemas-erp/ Acesso em 29 jun. 2015.
	A importância de ter esse sistema dentro de uma corporação é gestão eficiente, confiabilidade de dados e controle ágil. O uso desse software proporciona a diminuição do retrabalho e integra todas as atividades da empresa, com isso, o processo se torna, mas eficiente e com fluxo mais dinâmico das informações.
	Os Sistemas ERP para serem considerados com tal, possuem algumas características indispensáveis, sendo elas apresentadas abaixo:
Flexibilidade: um Sistema ERP é flexível de forma a responder às constantes transformações das empresas; operações sobre diferentes bases de dados, pois as informações podem mudar de áreas durante os processos;
Compreensivo: apto a suportar diferentes estruturas organizacionais das empresas, bem como a uma vasta área de negócios;
Simulação da Realidade: permitir a simulação da realidade da empresa com prospecções para os diversos módulos existentes, gerando sólidos relatórios e gráficos para auxiliar na tomada de decisões.
Suas perspectivas 
	Dentro desse sistema ERP também existe suas vantagens e desvantagens, conforme segue abaixo:
Vantagens:	
Automatização de tarefas;
Otimização do fluxo;
Redução de custo;
Desvantagens:
Dependência de fornecedor;
Adaptação dos usuários;
Sistema MRP/MRP II
MRP é uma sigla no qual significa Manufacturing Requirements Planning, traduzida em português é, planejamento de recursos de materiais que teve sua origem nos anos 60 quando permitia ás empresas calcular as quantidades necessárias de matérias-primas para produzir seus produtos.
O sistema MRP II surgiu a partir dos anos 80. Essa sigla significa Manufacturing Resources Planning, traduzida em português Planejamento dos Recursos de Manufatura ou Planejamento dos Recursos de Produção.
O MRP divide-se em MRP I e MRP II. O primeiro o cálculo de quantos materiais de determinado tipo são necessários e em que momento, verificando os componentes envolvidos no pedido para que o mesmo seja providenciado. O MRP II permite que a empresa avalie os impactos e implicações quanto à necessidade de materiais. Este também tem por objetivo o cumprimento de prazos, porém visa redução de estoques.
Figura 2
Fonte: http://www.gestaoindustrial.com/index.php/industrial/logistica/mrp-manufacturing-resource-plannin/ Acesso em 29 jun. 2015
Veja abaixo um fluxo conceitual do funcionamento do MRP:
Figura 3
Fonte: http://www.gestaoindustrial.com/index.php/industrial/logistica/mrp-manufacturing-resource-plannin/ Acesso em 29 jun. 2015.
O sistema MRP é de suma importância ao funcionamento eficiente, e por consequência, eficaz da organização. Isso foi ratificado pelo fato de esse sistema ser um instrumento de auxílio ao administrador tanto na compra, como na produção, realizando esses processos com o material necessário e no momento exato para eliminar estoques.
O uso desse sistema traz benefícios á organização uma vez que propicia maior controle sobre estoque, maior precisão nos pedidos de compra e prazos de entrega de um produto. Juntos esses três fatores criam informações mais palpáveis sobres custos e auxiliam o administrador na tomada de decisão.
As principais características do MRP é de melhorar o serviço ao cliente, melhorar a eficiência operacional da fábrica, reduzir investimento em estoque. O MRP ajuda a controlar a quantidade e os tempos de entrega das matérias primas. Outra característica é a diminuição de falta de materiais, redução de submontagens, aumento da capacidade da área de produção. 
Dentro desse sistema MRP/MRP II também existe suas vantagens e desvantagens, conforme segue abaixo:
Vantagens MRP:	
Instrumento de Planejamento;
Simulação;
Custos;
Desvantagens MRP:
Utilização de pacotesde software standardizados;
Maiores custos de transporte;
 Vantagens MRP II:	
Baseia-se num pacote de computador grande, complexo;
Um ambiente que utilize esse sistema é um ambiente altamente computadorizado;
Desvantagens MRP II:
Uso intenso de computadores com volumes de dados muito grande;
Custo operacional alto;
Não enfatiza o envolvimento da mão-de-obra no processo.
Just in Time 
De acordo com o próprio criador do sistema OHNO (1997): “o just in time significa que, em um processo de fluxo, as partes corretas necessárias à montagem alcançam a linha de montagem no momento em que são necessários e somente na quantidade necessária”, logo o just in time é um sistema de produção que se baseia no princípio da produção por demanda, ou seja, tudo deve ser produzido no seu tempo exato para que não haja desperdícios e nem o acumulo de peças em estoque (Figura 1). 
Figura 1 – Relacionamento cliente-fornecedor no modelo Just-in-time. 
Fonte: ALBUQUERQUE (1999).
Segundo SOUZA (2006): “A aplicação adequada do sistema JIT leva a empresa a obter maiores lucros e melhor retorno sobre o capital investido, decorrente de redução de custos, redução dos estoques e melhoria na qualidade, que são os objetivos de todas as empresas”. Essa filosofia foi percussora de um movimento que permitiu que as empresas apenas por adotar uma postura de produção diferente conseguiriam ter uma produção mais efetiva, ao passo que, só se fabricava e entrega os produtos ao ponto de serem vendidos ou montados. 
Mesmo com tantas vantagens o Just-in-time tem uma grande desvantagem que é o treinamento e a postura dos colaboradores, pois o sistema depende exclusivamente deles, qualquer falha acarretaria num distúrbio do sistema de produção e seus efeitos negativos viriam em forma de cascata, pois atrapalhariam as operações subsequentes. 
Designada por MUKHOPADHYAY e SHANKER (2005) como: “a essência do Just in Time é o kanban, um termo japonês para registro visual, que direta ou indiretamente, por meio dos seus elementos [...] contentor e modo de funcionamento, governa as operações no chão de fabrica”. Tendo por objetivo sinalizar visualmente para os colaboradores as necessidades imediatas de produção, consiste basicamente num sistema de cartões que informam qual processo deve ser feito a partir da necessidade atual de algum respectivo setor, assim como sinaliza OLIVEIRA (2005): “o sistema kanban pode ser considerado como uma técnica de controle visual para o balanceamento da produção”.
Assim como no Just in time, o Kanban sofri com a mesma dificuldade relativa a sua dependência dos colaborados, pois todo o processo produtivo está diretamente ligado a eles, ou seja, qualquer falha pode acarretar numa perda muito grande para a empresa.
Segundo SEVERIANO (1999): “A literatura especializada apresenta uma série de modelos, fórmulas e equações matemáticas, com o objetivo de orientar a determinação do número adequado de kanbans num processo produtivo”. Para cada empresa há uma variação da forma de implementação desse sistema, principalmente relativo a quantidade, variedade e setores nos quais esses cartões devam circular (Figura 2). 
Figura 2 – Sistema Kanban.
Fonte: http://www.isoflex.com.br/pt/produto/quadros-cavaletes-e-acessorios/kanban/quadros-para-kanban/496/quadro-kanban-de-estoque. Acesso em 20 jun. 2015.
	
Sistema de produção finita
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE, M. E. E.; ARAÚJO, M. S. G.; FILHO, C. S. A Lógica do Sistema Kanban na Indústria Calçadista: análise de um sistema de programação da produção de solados e palmilhas. Universidade Federal da Paraíba. 1999.
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, Programação e Controle da Produção. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MUKHOPADHYAY, S.K.; SHANKER, S. Kanban implementation at a tyre manufacturing plant: a case study. Production Planning and Control, vol 16, 2005.
OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997.
OLIVEIRA, F.E.M. Considerações sobre o Kanban. Revista do Centro de Ciências Administrativas, Fortaleza, vol. 11, 2005.
SEVERIANO FILHO, Cosmo. Produtividade & manufatura avançada. João Pessoa: Edições PPGEP, 1999.
SOUZA, Jader. Gestão Empresarial – Administrando Empresas Vencedoras. São Paulo, 
2006.
PPI Multitask. Disponível em: http://www.ppi-multitask.com.br/blog
Acessado em 30/06/2015.
Gestão Industrial. Disponível em: http://www.gestaoindustrial.com/index.php/industrial/logistica/mrp-manufacturing-resource-planning
Acessado em 29/06/2015.
� UNIFACS. Departamento de Engenharia. Estudantes de Engenharia Mecânica.
� UNIFACS. Departamento de Engenharia. Glauber Cartaxo. Professor da disciplina de Gestão de Produção e Logística. E-mail: glauber.cartaxo@pro.unifacs.br.

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