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Psicologia Organizacional aula 1

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Psicologia Organizacional
Professora Mestre Alessandra Olávio Carneiro
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Evolução histórica da Psicologia 600 a.C
Galeno: Os Quatro Temperamentos da Personalidade:
Palavra de origem latina. Temperamentum = medida
Representa a peculiaridade e intensidade individual dos afetos psíquicos e da estrutura dominante de humor e motivação.
Há 2500 anos ocorreu a primeiro estudo do comportamento humano, classificando o temperamento em 4 tipos básicos:
Os quatro temperamentos de Galeno- Médico e filósofo
Melancólico: excesso de fluido nervos- Triste , medroso, deprimido, poético e artístico
Fleumático: fleuma-lento, tímido, racional e coerente
Colérico: bílis -impetuoso, energético e apaixonado
Sanguíneo: sangue-afetuoso, alegre, otimista e confiante
O equilíbrio dos humores: determina os tipos de personalidade e também a sofrer de certas doenças
As pessoas nascem predispostas a determinados comportamentos.
Categorias da Consciência de Wundt.
Toda consciência tem origem nas sensações e apresenta três categorias: representação, vontade e sentimento.
A Psicologia Científica de Whillem Wundt
A consciência é uma propriedade universal da vida, abrangendo desde o menor animal até o homem. 
Primeiro laboratório da Psicologia para descrição Exata da Consciência
Interessava –se pela relação entre os mundos internos e externos.
Estudou as sensações humanas, através da luz e da intensidade.
Teorias da Personalidade
Teoria dos Traços – Baseada em fundamentos biológicos ( Big Five ) - uma visão segmentada , cartesiana . Para entender os indivíduos é preciso que literalmente haja “ SEGMENTOS” os padrões de comportamento em uma série de traços observáveis. Esta teoria tem recebido muitas críticas, especialmente baseadas no fato de que identificar características não é suficiente já que a personalidade é dinâmica e não completamente estável. 
Este tipo de teorias agrupa em 4 os traços que um líder deve possuir:
1. Traços físicos: energia, aparência e peso;
2. Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança;
3. Traços sociais: cooperação, capacidade de relacionamento interpessoal e de gestão;
4. Traços relacionados com a tarefa: capacidade de realização, persistência e iniciativa
Força física
Estatura
Energia
Madre Teresa de Calcutá, pequena, disseminou com uma energia grandiosa, o valor da solidariedade para ajudar povos carentes.
Aparência
Comunicação
Ghandi, era franzino, parecia levitar, mas o força de suas idéias convenceu uma nação
Behaviorismo
Behaviorismo de John Watson
1890- A Psicologia já estava consolidada como Ciência.
A Psicologia é a parte da ciência natural que estuda o comportamento humano.
O que se faz e o que se diz, o que foi aprendido e o que não foi
Behaviorismo – Respostas condicionadas
Concentrava na observação de respostas e estímulos externos , ignorando estados e processos mentais interiores= 
O COMPORTAMENTO É MOLDADO APENAS PELO ESTÍMULO AMBIENTAL
comida
salivar
sino
Toque do sino
Salivar
Gestalt
Surgiu na Alemanha na primeira metade do século XX
O todo que percebemos pode ter qualidades que não existem em nenhuma das partes.
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Gestalt
Coerente e Coesa devido forte base metodológica.
Compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão ótica.
Todo estímulo é percebido de forma diferente da realidade
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Gestalt
Entre os estímulos que o meio fornece e a resposta do indivíduo existe o processo de percepção.
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O QUE VOCÊ PERCEBE?
 COMO VOCÊ PERCEBE?
São aspectos importantes para a composição do comportamento humano.
O comportamento deve ser estudado nos seus aspectos mais globais.
A parte está sempre relacionada com o todo.
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Tendemos a buscar a melhor forma possível em situações que não são muito estruturadas.
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Vejo um objeto busco reestruturar a forma
 
 garante o que estou entendendo
Lei básica da percepção:
Todo padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto as condições dadas permitem.
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A percepção é egocêntrica: a pessoa percebe os acontecimentos de sua própria maneira.
1- Depende da posição da pessoa perante o objeto percebido,
2- Suas atividades são determinadas pelas expectativas e pelas antecipações da pessoa na situação em que se encontra,
3- O que a pessoa percebe é estritamente pessoal e difícil de ser comunicado aos outros.
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Sem um processo eficiente do impulso sensorial, nosso mundo familiar pode tornar-se um caos de sensações.
Sensação: estímulo de órgãos. Envolve: absorção de energia, luz, ondas sonoras.
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Sensação
A manifestação no organismo é global, imediata e indiferenciada.
A principal função da sensação é reagir e informar o corpo sobre o que se passa tanto no seu interior como no exterior. Suas mensagens são fisiológicas.
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Percepção
É um processo que seleciona e organiza dados sensoriais de maneira a encontrar um sentido neles.
Contém em si uma organização ativa das experiências passadas, sejam elas recentes ou remotas, que incorporadas à experiência imediata, transformam os dados do sentido em uma síntese original.
Organização, interpretação, seleção do impulso sensorial.
Objetividade x Subjetividade
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O ser humano não tem consciência de todas as atividades do sistema nervoso, quando ele percebe, não tem consciência de todos os dados sensoriais que estimulam os receptores.
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O indivíduo que percebe alguma coisa tampouco está consciente da informação já memorizada que se juntam aos dados sensoriais, para corrigir. 
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O indivíduo não tem percepção dos mecanismos subliminar que incorporam dados sensoriais à representação mental do objeto percebido.
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O ato de percepção
1- um corpo capaz de perceber,
2- uma pessoa consciente de seu corpo, de suas relações com o meio ambiente e que age com uma intenção.
Portanto, para se ter consciência de alguma coisa, é preciso que seja capaz de triar e de tratar os dados sensoriais, para em seguida encontrar um sentido para o objeto.
A consciência é a síntese de todos os elementos percebidos pela pessoa, ela permite a essa pessoa dar um sentido à sua experiência imediata, concreta, e compreendê-la na continuidade de seu passado e em seus projetos futuros.
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O ser humano age, no momento em que age, em função daquilo de que ele tem consciência do aqui e agora"
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Erros de percepção
1- Erros de atribuição:
A atribuição permite compreender o que se passa graças às causas possíveis dessas coisas que se passam, as atribuições colocam em relevo essas causas.
Os riscos de incorrer em erros de atribuição são altos quando se está incerto quanto aos sentimentos que se deveria nutrir a respeito dos outros ou dos acontecimentos.
Erros de Atribuição
Tem por função a proteção da autoimagem e do sentimento de autoimagem e do valor pessoal do indivíduo. 
A pessoa tende a atribuir seus êxitos a disposições pessoais e seus insucessos a fatores externos.
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Erros de Estereótipos
Servem para estruturar de maneira econômica a percepção de si e do outro.
Os estereótipos são crenças generalizadas sobre um grupo de referência;eles resultam da atribuição de características idênticas a todas as pessoas associadas a esse grupo, sem que levem em conta diferenças individuais.
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As primeiras impressões
As primeiras impressões são as impressões que nascem ao primeiro contato com o outro e se baseiam, em grande parte, em estereótipos e nos sentimentos que o primeiro encontro evoca.
São hipóteses, de onde a importância de manter o espírito aberto e dar provas de empatia para com ela.
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O efeito halo
O efeito halo é um caso particular de formação de impressão que influencia o julgamento de pessoa. 
Consiste em superestimar as associações provocadas pelas características pessoais de alguém, ocasionando dessa forma distorção na percepção que de tem dela.
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OBJETO DE ESTUDO PARA FREUD: O INCONSCIENTE
Freud deu uma grande contribuição para o objecto de estudo da psicologia pois, embora não tenha sido o primeiro a falar do inconsciente, foi o primeiro psicólogo a afirmar que o inconsciente tem um papel mais influente na nossa vida psíquica que o consciente, referindo que “A consciência é apenas a ponta do Iceberg”. Daí, o objecto de estudo da psicologia, para Freud, ser o inconsciente. 
O psiquismo humano é encarado por Freud como um iceberg do qual apenas uma pequena parte emerge da superfície da água.
A parte emersa corresponde ao consciente . Nele estão os raciocínios, os pensamentos e as percepções que a pessoa é capaz de voluntariamente evocar e controlar segundo as suas necessidades ou desejos e conveniências do meio social.
Freud refere ainda o pré-consciente (faz a ligação entre o consciente e o inconsciente), o qual corresponde, no icebergue, a uma zona flutuante de passagem entre a parte visível e a oculta. É constituído por conteúdos psíquicos (memórias, conhecimentos armazenados) que podem ser recuperados de forma relativamente fácil. A sua função é impedir a manifestação de pulsões socialmente inaceitáveis, ocorrendo o recalcamento. 
O recalcamento é um processo normal e indispensável ao equilíbrio psicológico e social do indivíduo; porém, há limites para além dos quais pode ocasionar o aparecimento de comportamentos neuróticos. É em especial destes casos que a psicanálise se ocupa. 
A parte submersa corresponde ao inconsciente, formado por instintos, pulsões e desejos, muitos dos quais são socialmente inaceitáveis. 
O inconsciente é como um vasto contentor, onde estão depositados impulsos e motivos de base biológica. 
As duas categorias de instintos existentes no inconsciente humano são Eros (deus grego do amor) e Thanatos (deus grego da morte). Eros simboliza o instinto de vida que assegura as necessidades básicas: alimento, bebida, sexo; Thanatos representa o instinto de morte que está presente em todos os comportamentos agressivos e destrutivos.
2ª Tópica
A 2ª tópica que para além de apresentar uma visão mais completa da 1ªtópica, integrando os níveis psíquicos: inconsciente, pré-consciente e consciente, descreve, também, de modo mais adequado a interacção dinâmica entre as instâncias psíquicas ou estruturas que asseguram determinadas funções. 
São elas ID, EGO e SUPEREGO - estruturas essenciais da personalidade e que nos acompanham, ao longo de toda a vida. 
ID
ID: viver segundo o princípio do prazer: o seu objectivo é a procura do equilíbrio e redução de tensão. Para isso, utiliza dois processos: as acções reflexas - reacções automáticas e inatas (movimentos involuntários, reflexos como pestanejar e espirrar) que geralmente reduzem a tensão imediatamente e o processo primário do pensamento – tenta-se descarregar a tensão formando a imagem mental do objecto que irá remover essa mesma tensão e satisfazer a necessidade. 
SUPEREGO
SUPEREGO: é regido pelo princípio da moralidade. É a força moral da personalidade, instância que pressiona o Ego para este controlar as pressões do ID, estabelecendo as normas e as regras sociais.
EGO
EGO: vive segundo o princípio da realidade e o processo secundário do pensamento (o processo secundário é o pensamento realista, um processo voluntário, lógico, planeado, racional e controlado .
 É a instância mediadora entre os impulsos do Id e os limites morais do Superego.
http://www.kheper.net/topics/psychology/Freud.html
ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL 
	Segundo Freud o desenvolvimento da personalidade forma-se através de uma sequência de estádios psicossexuais que ocorrem desde o nascimento até a adolescência:
- Estádio oral - decorre entre o nascimento aos 12/18 meses 
- Estádio anal - decorre entre os 12/18 meses até aos 3 anos. 
- Estádio fálico - decorre entre os 3 e os 6 anos 
- Estádio de latência - decorre entre os 6 anos e a puberdade 
- Estádio genital - ocorre após a puberdade 
A cada estádio psicossexual corresponde uma determinada zona erógena, um conflito/experiência que pode deixar marcas  na personalidade adulta.
COMPLEXO DE ÉDIPO
O Complexo de Édipo surge numa fase que é denominada por estádio fálico, que se verifica dos 3 aos 5/6 anos.
É durante este período que rapazes e raparigas descobrem que o corpo da mulher e do homem apresentam diferenças um do outro. Começam, então, a explorar o seu próprio corpo, apercebendo-se que a relação entre as pessoas envolve elementos de natureza sexual. É também nesta fase que as crianças vivem a sua primeira experiência de amor heterossexual. O rapaz alimenta uma especial atracção pela mãe, ao mesmo tempo que desenvolve uma agressão competitiva em relação ao pai. Pelo contrário, a rapariga desenvolve a especial atracção pelo pai, vendo a mãe como um obstáculo à realização dos seus desejos.
Verifica-se o Complexo de Édipo quando a criança atinge o estádio fálico: amor à mãe e ódio ao pai (não que o pai seja exclusivo). O mundo infantil resume-se a estas figuras parentais ou as representantes delas. Esta relação é, segundo a psicanálise, a essência do conflito do ser humano.
COMPLEXO DE ÉDIPO
O Complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebé tem de possuir protecção e amor total, reforçado pelos cuidados intensivos que o recém-nascido recebe pela sua condição frágil. Por volta dos 3 anos a criança começa a aperceber-se de algumas proibições, nomeadamente: não poder dormir a noite na cama dos pais, não poder andar despida pela casa ou na praia, entre outras coisas. Começa, então, a perceber que não é o centro do mundo e precisa de renunciar à sua ilusão de protecção e de amor materno exclusivo.
A criança apercebe-se que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem dedicar-se apenas a ela, porque possuem outros compromissos; começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis em relação ao pai, embora ame esta figura.
Para resolver o Complexo de Édipo deverá existir uma identificação, isto é, o menino  identifica-se com o pai e a menina com a mãe. No caso do rapaz, este tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem "ódio" por ciúme, embora inconsciente. O rapaz irá imitar e interiorizar as atitudes e comportamentos do pai. Identificando-se com o pai, o rapaz transforma os seus perigosos impulsos eróticos em afecto inofensivo pela mãe e ganhará a confiança do pai.
COMPLEXO DE ÉDIPO
No entanto, existem consequências de fixações durante o estádio fálico, que podem desencadear determinados comportamentos nos homens, nomeadamente:
Originar personalidades que continuaram a debater-se com crises e conflitos de tipo edipiano;  
Procurar mostrar, de forma obsessiva, que não foram castrados, seduzindo tantas mulheres quantas possíveis;
Ser pai de muitos filhos;
Alcançar grande sucesso na carreira profissional;
Podem, também, falhar na vida sexual e profissional em virtude de sentimentos de culpa;
Procurar em cada mulher com quem se relacionam uma imagem da mãe.
COMPLEXO DE ELECTRA
Complexo de Electra é, no fundo, a versão feminina do Complexo de Édipo, ou seja, amor ao pai e hostilidade à mãe.
Na perspectiva de Freud, a mudança ocorre porque, desapontada por verificar não possuir o mesmo órgão sexual que os rapazes, a rapariga sente-se “castrada” e responsabiliza a mãe por essa sua condição. Freud definiu este sentimento inconsciente como “inveja do pénis”. 
O desprezo e o ressentimento marcarão a relação entre mãe e filha nesta fase. A rapariga transfere o seu amor para o pai, aspirando ocupar o lugar da mãe. 
Este sentimento também pode ser ultrapassado. Tal como nos rapazes, a forma de resolver o conflito emocional consiste na identificação com o progenitor do mesmo sexo. Contudo, para Freud, a resolução do conflito é mais complicada nas raparigas do que nos rapazes. E porquê? Porque a persistência dos sentimentos de posse em relação ao pai, a “inveja do pénis” e o sentimento de inferioridade a ela ligado, dificultam seriamente a identificação plena
com a mãe.
COMPLEXO DE ELECTRA
As mulheres apresentam, portanto, tentativas de recuperação simbólica, ou seja, desejo de dar à luz crianças do sexo masculino; tentativa de ascender a posições de destaque no mundo laboral.
Existem também consequências de fixações durante o estado fálico nas mulheres. Contudo, estas exprimem-se de forma particular em relação aos homens:
a) Estilo sedutor, mas no qual subjaz a negação de qualquer contacto sexual;
b) Atrair e seduzir os homens, mas depois ficam surpreendidas por estes pretenderem ter relações sexuais;
c) Fixação extrema pela figura paterna e persistência do ódio pela mãe pode levar à anorexia (rejeitar a morfologia feminina – magreza extrema que se traduz na perda das formas femininas e a proximidade à estrutura de um corpo masculino);
d) O homem ideal é também desejado à imagem do pai, complicando as relações afectivas.

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