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RESUMO ADMINISTRATIVO I 5 PERIODO P1

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Direito Administrativo I 
5º Período 
CRÉDITO: ANA RÍFFEL 
 
1
 
 
EMENTA: Introdução 
Escolas Administrativas 
Princípios 
Organização Administrativa: Direta 
 Indireta 
 
Introdução 
Ramos do Direito 
Público 
Regulação dos interesses Estatais e Sociais. 
Privado 
Relação entre particulares. 
 
Estado: Pessoa Jurídica (Possuí personalidade jurídica) 
de Direito Público formada pelos elementos: 
 Soberania 
 Território 
 Povo 
 
Poderes: 
 Executivo 
 Legislativo 
 Judiciário 
 
Escolas Administrativas 
Escola Legalista 
(exegética, empírica, caótica) 
Origem: França 
Estudo da Lei Administrativa e sua interpretação 
Escola do Serviço Público Origem: França 
Estudo de tudo o que o Estado Fazia 
Critério do Poder Executivo D.A. é a ciência que estuda a atuação do executivo. 
* Não só administra 
* Não é só o executivo que exerce a função administrativa 
Critério das Relações Jurídicas D.A. é a ciência que estuda todas as relações jurídicas do Estado. 
* Administração 
* Administrados 
 
Escolas Administrativas no Brasil 
Critério Teológico (finalidade) D.A. é um conjunto de princípios jurídicos que regulam as atividades concretas do 
Estado, para cumprimento de seus fins na busca de um interesse comum. 
Critério Residual (negativo) D.A. conjuntos de princípios jurídicos que estuda as atividades não legislativa e 
não judiciárias do Estado. 
Critério da Distinção entre atividade 
jurídica e social do Estado 
Conjunto de Princípios que regulam a atividade jurídica não contenciosa do 
Estado, e a constituição dos órgãos e meios de sua ação em geral. 
 
Conceito Moderno 
Critério Funcional 
Hely Lopes Meirelles – “Conjunto harmônico de princípios jurídicos e regras que legitimam a disciplina administrativa, estudando os seus 
órgãos, agentes e a sua atividade, de forma direta, concreta e imediata a realizar os fins desejados pelo Estado.” 
 
Direito Administrativo I 
5º Período 
CRÉDITO: ANA RÍFFEL 
 
2
 
 
Atividade Administrativa 
Direta Indireta – Atividade judicial 
Concreta Abstrata 
Imediata Mediata – Social, programática 
 
Fontes 
Lei 
Lato sensu  CF/88 
 Tratados Internacionais (Direitos Humanos) 
 Leis complementares / Ordinárias 
 Medidas Provisórias 
 Normativos (decretos, portarias) 
 
Jurisprudência: Conjunto de decisões reiteradas julgadas pelos tribunais superiores 
Súmula: entendimento consolidado a cerca de um tribunal (Efeito orientativo) 
 Súmula Vinculante: STF acerca de questões que determina o entendimento dos juízes e da administração pública. ( É obrigatória – 
cria/impõem norma administrativa) 
Doutrina: É altamente divergente 
Costumes: Fonte secundária e indireta (prática habitual) 
Princípios Gerais do Direito: Vigas mestras. Alicerce do ordenamento jurídico. 
 
Princípios 
● PRINCÍPIOS DA ADMINITRAÇÃO PÚBLICA: 
 O exercício do poder de polícia: Função Negativa – poder que o Estado possuí em impor limites. 
 A prestação de Serviços Públicos: Funções positivas – Ex. oferecimento de água, esgoto, transporte... 
 A realização de atividades de fomento: Setores sociais e econômicos. 
● REGIMES JURÍDICOS ADMINISTRATIVOS: Conjunto de princípios e regras 
Super Princípios 
Supra Princípios 
Pedras de Toque 
Supremacia do interesse público 
 
Indisponibilidade do interesse Público 
 
Interesse Público 
Primário: É O POVO Secundário: É O ESTADO 
 
● PRINCÍPIOS MÍNIMOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
Não são absolutos, mas sim ideias norteadoras, deve-se usar pela ponderação de valores. 
Direito Administrativo I 
5º Período 
CRÉDITO: ANA RÍFFEL 
 
3
 
Legalidade 
Subordinação : Só pode fazer o que a lei permite. 
Legalidade ≠ Reserva Legal 
Ex. Medida Provisória, Estado de Defesa, 
Estado de Sítio. 
Impessoalidade 
Ausência de Subjetividade Estado → Agente 
Moralidade 
Cuidar da coisa pública de forma ética. 
Boa ou má administração 
Moralidade Administrativa ≠ Moralidade Comum 
Boa Fé: Subjetiva: intenção boa 
 Conduta: atuação (boas praticas) 
Ex: desviar verba, causar prejuízo a 
administração... 
Publicidade 
Dar conhecimento da atuação administrativa. 
Publicidade ≠ Publicidade comum (exposta em jornal) 
 
SALVO: Intimidade, vida privada, honra, imagem 
 Risco a segurança da sociedade e do Est. 
 Atos necessariamente sigilosos. 
Ex: Habeas data(caráter pessoal) 
Mandado de Segurança (terceiros) 
 
Eficiência 
Melhores resultados, aliado aos menores gastos Eficiência: modo de gestão 
Eficácia: Meios/instrumentos utilizados para 
a administração 
Efetividade: Resultados 
 
EC 19/98 – Estabelece a quebra da estabilidade – estágio probatório ( 3 anos + avaliação especial de desempenho) 
LEI 101/00 Lei de responsabilidade Fiscal. 
Limites: 50% União 
 60% Estados e Municípios 
Ultrapassar os Limites: 
1. Reduzir 20% cargos comissionados 
2. Servidores não estáveis ( Inclusive comissionados em estado probatório) 
3. Servidores Estáveis ( Categoria – Direito a indenização e durante 4 anos não pode contratar pessoa para mesma função.) 
● PRINCÍPIO DA FINALIDADE: Lei nº. 9.784/99 
 Finalidade Geral: Interesse Público 
 Finalidade Específica: Lei 
● PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE: 
Razoabilidade: Analisada com base nos princípios constitucionais e no interesse social. 
Proporcionalidade: Análise do Princípios constitucionais colidentes (Qual princípio sobre sai) 
Organização Administrativa 
FORMAS 
Prestação Centralizada Prestado pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal 
ADM PÚBLICA DIRETA: ( Pelos entes políticos) 
Prestação 
Descentralizada 
Desloca a atividade de uma pessoa jurídica para outra pessoa jurídica 
ADM PÚBLICA INDIRETA: Ligadas (Pj pertencem ao Est.) 
 Não ligadas ( Particulares) 
 DESCENTRALIZAÇÃO: É o deslocamento do centro para outras pj 
Ex: Autarquias, Fundações, Consórcios Públicos, SEM. 
 
ESPÉCIES DE DESCENTRALIZAÇÃO 
→ Outorga (por serviço): Titularidade + execução 
A partir da Lei. ( Autarquias, Fundação) 
→ Delegação (por colaboração):Transfere a execução, mas mantém a titularidade 
Lei – Empresa Pública, SEM 
Contrato – Concessionárias, Permissionárias 
Ato Administrativo Unilateral – Autorização de Serviço Público. 
 DESCONCENTRAÇÃO: Divisão de atividades sem o deslocamento da pj. 
Ex: Criação de órgãos públicos internamente (unidade administrativa) 
Direito Administrativo I 
5º Período 
CRÉDITO: ANA RÍFFEL 
 
4
 
 
Organização Administrativa Direta 
Orgãos Públicos: 
 Não possuem personalidade jurídica. Em abstrato ele é o próprio Est. 
 Não é sujeito de obrigações ( a obrigação é do Estado) 
 Não tem patrimônio 
 Não representam a pessoa jurídica em juízo ( obs: procuradoria) 
Excepcionalmente Personalidade Judiciária – somente órgãos independentes: existem órgãos públicos que em que pesem não possuírem 
personalidade jurídica podem ir a juízo em nome próprio para defesa de prerrogativas específicas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ORGÃOS PÚBLICOS 
POSIÇÃO ESTATAL 
→ Independentes- não há subordinação. São as chefias do poder;. 
Ex. Federal ( presidência, CN, tribunais superiores) 
 Estadual (Tj, governadorias e assembleias legislativas) 
 Municipal: (prefeitura e câmara municipal) 
→ Autonomos – Subordinam-se aos independentes, mas possuem autonomia: Administrativa, financeira e 
técnica. Ex. (Ministérios) 
→ Superiores – tem poder de decisão, mas não ampla liberdade 
Ex. Gabinetes e procuradorias 
→ Subalternos – Apenas executam atribuições confiadas a outros órgãos. 
 
ATUAÇÃO FUNCIONAL 
Singulares/Unipessoais: Decisão única 
 Ex. Presidência, Juiz de 1ºg. 
Colegiado: Decisões coletivas 
 Ex. Casa Legislativas,tribunais. 
 
Estados e Agentes Públicos: 
 
TEORIAS 
Do mandato: transferência do poder entre o estado e o agente 
Da representação: 
Da imputação: A relação do estado e seus agentes é imputada pela lei. 
A vontade do estado se confunde com a vontade do agente. 
 
Organização Administrativa Indireta 
Administração Indireta: 
É formada por pessoa jurídica que possuem personalidade. 
Existem independentemente. 
COMPOSIÇÃO:  Autarquias (D. Público) 
 Fundações Públicas 
 Empresas Públicas (D. Privado) 
 Sociedades de Economia Mistas 
* Consórcio Público (há discussões doutrinárias) 
Características: 
 PERSONALIDADE JURÍDICA: Possuem patrimônio próprios e autonomia financeira, contábil e adm. 
 CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO LIGADA A LEI: 
Cria/extingue – Direito Público (autarquias, consórcios públicos..) 
Autoriza a criação/Extinção – Direito Privado (empresa pública, SEM, fundações públicas de direito privado) 
 FINALIDADE ESPECÍFICA: INTERESSE PÚBLICO – Art. 173 CF. 
 AUSÊNCIA DE HIERARQUIA: Apenas controle finalístico, quanto aos atos praticados por esta entidade. 
Não há controle hierárquico entre a administração pública direta/indireta. 
Direito Administrativo I 
5º Período 
CRÉDITO: ANA RÍFFEL 
 
5
 
Autarquias: 
PJ de Direito Público, criada por lei específica, com personalidade jurídica própria, para execução de atividades típicas de estado. 
Ex. INSS, IBAMA, INCRA, BACEN (BANCO CENTRAL), UNIVERSIDADE FEDERAL. 
As fundações públicas são a mesma coisa que as Autarquias, 
CARACTERÍSTICAS E REGIME JURÍDICO: 
- É criada por lei específica, e a extinção também deve ser feita por lei. 
- Sempre desempenham atividades típicas da administração. (nunca exploram atividade econômica, não buscam lucros) 
- Imunidade a Impostos (pagam sim tributos, taxas, contribuição de melhoria, contribuição especial e empréstimo compulsório) 
- Responsabilidade Direta e Objetiva = Responsabilidade Civil: (danos causados) Art. 37 §6º (Pouco importa se quis ou não) 
Requisitos responsabilidade Objetiva ( Ato , Dano e Nexo Causal) 
o Estado pode ser demandado de forma subsidiária (Após a autarquia). 
CATEGORIAS 
 Comum de serviços 
ex. INSS 
 Regimes Especial – Agencias reguladoras 
Os dirigentes possuem mandato fixo (prazo predeterminado) 
São dotados de estabilidade ( Os protege contra um desligamento político) 
 
AGÊNCIAS REGULADORAS: Foram criadas com a função de fiscalizar, regulamentar e controlar atividades = concessão. 
REGIME ESPECIAL: 
* Maior autonomia – indicação – poder executivo 
* Nomeação dos gestores – Aprovação – poder legislativo. 
MANDATO: 
* Fim do mandato 
* Processo administrativo – contraditório/ampla defesa 
* Sentença judicial transitada em julgado 
* Renuncia/morte 
 
Quarentena (cargos de diretores): 4 meses (não pode exercer atividade em nenhum ramo da empresa, nenhuma entidade que condenadas 
antes 
PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS: 
* Diferente do poder legislativo = Complementares e inferiores à lei 
AGENCIAS REGULADORAS: 
Autarquias em regime especial dotadas de autonomia 
administrativa e poder normativo próprio, criadas por lei, para 
fiscalizar, controlar e regulamentar atividades decorrentes do 
processo de desestatização econômica. 
Ex: ANAC, ANA, ACINE, ANATEL 
AGENCIAS EXECUTIVAS: 
Lei 9.649/98 – São Autarquias ou fundações autárquicas que assinam 
junto ao poder executivo um contrato de gestão no qual buscam cumprir 
um plano estratégico de reestruturação. O status de agencia é conferido 
pelo decreto da Presidência da República e perdura durante o prazo do 
contrato. 
Ex: Inmetro, sudene, adng, sudan, ada

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