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Resumo - 3 Clássicos da Sociologia

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Clássicos da Sociologia
Emilé Durkheim – Para Durkheim, o objeto da Sociologia são os fatos sociais. Que consistem em maneiras de agir, pensar, sentir exteriores ao indivíduo. A sociedade é um sistema formado pela associação, sendo que a coesão social é essência, pois faz com que a sociedade exista, é estabelecida por normas sociais que fazem com que os indivíduos interajam entre si, quando esta interação é enfraquecida, assim havendo quebra nas regras sociais há uma desestabilização social, gerando um estado de anomia, que é a ausência de normas.
Para manter a coesão é necessária a solidariedade social, para que não se chegue ao caos, a solidariedade é um consenso produzido entre os indivíduos (consciência coletiva) e é dividida em duas formas:
Solidariedade Mecânica: É segmentária, baseia-se na semelhança, onde não há divisão social do trabalho. Constitui-se por crenças e práticas comuns, ou seja, valores sociais, os indivíduos encontram-se fundidos no grupo.
Solidariedade Orgânica: É diferenciada, baseada na dessemelhança, com divisão de trabalho, onde as funções são especializadas e interdependentes. Constitui-se da distinção e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada.
Karl Marx – O materialismo dialético e histórico é a base teórica do pensamento marxista, tem como pensamento a forma como o ser humano se organiza para produzir sua subsistência, gerando conflitos entre as classes. As relações de produção compõe o subsistema que define as classes sociais, então quando o dinheiro é trocado por trabalho surge uma relação social.
O Capitalismo se mostra pela concepção materialista, onde se o busca o lucro, fazendo do dinheiro um ídolo e dividindo as classes. O trabalhador acaba se alienando, a forma material de se pensar acaba se aplicando ao trabalho, quanto mais intensa a divisão do trabalho, mais o trabalhador enfraquece, alienando-se á uma só tarefa, sendo mais hábil e eficiente, mas menos criativo, se vê num mundo só dele, fechado e não o todo o que tem a sua volta. O sistema capitalista gera assim as classes sociais e a mais-valia (o salário não pago ao trabalhador que se tornará o lucro do patrão) que é dividida em duas formas: absoluta: quando a produção obtida supera em valor o salário pago ao trabalhador, ou seja, o lucro que o patrão tem em cima da produção do trabalhador e relativa: quando se insere a tecnologia, a produção aumenta mas o salário do trabalhador não aumenta proporcionalmente á produção. 
A ideologia: conjunto de ideias produzidas pela classe dominante para controlar ou dominar o comportamento da classe dominada.
Fetichismo da mercadoria – que é a coisificação do homem, que vende sua mão-de-obra, assim se tornando mercadoria, o TER se torna mais importante do que o SER.
Max Weber – Para Weber, a Sociologia deve se concentrar na Ação Social, que se resume ao que cada indivíduo faz em relação ao comportamento dos outros. Existem critérios que determinam o caráter social da ação, são eles:
Referência – As pessoas tomam o comportamento, a presença e a existência dos outros.
Significação – As pessoas pela própria ação mostram que compreendem as expectativas dos outros e que aceitam ou não corresponder.
Os tipos ideais são adequações ás regras do grupo como a forma de atingir seus interesses. O que se explica a realidade social são os quatro tipos de ação social:
Tradicional – Motivada por costumes;
Efetiva – Movida por sentimentos, afeto;
Racional com relação á valores – Determinada pela crença em um valor (ético, religioso, político, estético)
Racional com relação á fins – Onde se tem fins e organizam-se os meios para realiza-lo. 
Então para Weber, não é analisada as regras e normas sociais, essas são resultado de ações individuais.
A racionalização do trabalho suprime o absenteísmo, fazer com que o empregado não queira faltar ao trabalho, por querer conservar ou aumentar o que se tem por meio de trabalho para glorificar á Deus. Assim como o ascetismo: Quanto mais se tem, maior é a responsabilidade de conservá-las, ou aumenta-las por meio de infatigável trabalho para a glória de Deus. O ascetismo:
Considerava a perda de tempo como o primeiro e principal de todos os pecados;
Condenava o uso irracional da riqueza;
Liberava a aquisição de bens e o desejo de lucro;
Levava á conduta racional baseada a ideia de vocação.
Transferido para a vida profissional contribui para a formação da ordem econômica moderna e da técnica ligada a produção em série.

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