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Avaliação a Distancia – AD1
Período – 2015/1º
Disciplina: Recursos Ambientais e Naturais e Desenvolvimento Sustentável
Coordenador: Marcio Silva Borges
ALUNO: MATR: 
Estado do Rio se torna polo nacional de plantas ornamentais. Saiba como trazer a beleza da Mata Atlântica para a sua residência sem prejudicar o meio ambiente.
RIO - Ao longo de 45 anos, Roberto Burle Marx embelezou Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio, cultivando uma das mais importantes coleções de plantas vivas do mundo. É sob a influência do paisagista que hoje floresce o Polo de Plantas Ornamentais de Ilha de Guaratiba, bairro vizinho. A região responde pela fatia mais importante de um mercado que a cada ano vem crescendo de 10% a 15% desde 2008.
De acordo com dados de o Programa Florescer, da Secretaria estadual de Agricultura e Pecuária fluminense, a comercialização de plantas ornamentais movimentou mais de R$ 243 milhões no estado do Rio só em 2012. E promete ainda mais.
— As moradias usam cada vez mais jardinagem e paisagismo — explica Nazaré Dias, coordenadora de o Programa Florescer. — Os megaeventos do Rio também estão ajudando bastante o setor.
Com o aquecimento do mercado, as plantas ornamentais empregam hoje, direta ou indiretamente, cerca de 6 mil pessoas no Rio. A compra e venda de plantas em vasos é a parte mais importante, fazendo circular mais de R$ 93 milhões no ano passado. Foram mais de 6 mil unidades vendidas só em 2012. Em segundo lugar, vem a comercialização de plantas de jardim, com um total de R$ 84 milhões e mais de 4,5 mil unidades vendidas. Estão incluídas na decoração verde as plantas de forração (de baixa estatura, fazem o acabamento do jardim), com cerca de R$ 39 milhões em vendas e a grama, cuja comercialização representou R$ 27 milhões.
Mais próximos dos compradores, Rio e Itaguaí, na Região Metropolitana, se destacam na produção. Em 2011, o mercado de plantas ornamentais, ainda segundo o Programa Florescer, fez circular mais de R$ 52 milhões pelo município.
Foi a tradição, contudo, que ajudou Guaratiba a despontar como o maior fornecedor de plantas ornamentais do estado, influenciando também outros bairros da Zona Oeste, como Campo Grande.
— A presença do Sítio Roberto Burle Marx estimulou o surgimento dos mais de 500 produtores de plantas ornamentais na região da Ilha de Guaratiba — explica José Augusto da Costa e Silva, diretor do polo de plantas ornamentais do bairro.
Os exemplares mais vendidos são as palmeiras, mas a flora da Mata Atlântica também tem sua força, principalmente por meio das bromélias. Quem quiser cultivar em casa plantas típicas precisa, no entanto, tomar certos cuidados.
Há quem tire exemplares diretamente da mata, o que pode aumentar o perigo de extinção de certas espécies. Checar fontes também faz parte do trabalho de quem aspira ser jardineiro do próprio lar.
Nazaré, do Programa Florescer, conta que os próprios funcionários de Burle Marx ajudaram a expandir o cultivo de plantas ornamentais pela região, participando da criação de novos hortos. Proprietário do Horto Rio Verde desde 1976, Evanir de Souza é um deles. Trabalhou por 27 anos com o paisagista, aprendeu, tomou gosto e decidiu criar o próprio negócio. A partir de experiências como a dele, quem antes plantava alimentos viu uma oportunidade de ganhar mais no paisagismo.
— Aqui era zona rural, agrícola — lembra Evanir. — Para ter emprego, tinha que ser ou no Burle Marx ou na metalúrgica AGT. Os outros plantavam outros tipos de agricultura, como mamão, chuchu, abobrinha e eram feirantes. Era uma vida difícil e, quando começaram a surgir os supermercados, ficou pior ainda. Agora estão cultivando plantas ornamentais e chamando atenção do mercado.
Guaratiba evoluiu tanto que hoje abriga produtores especializados em bromélias, como o biólogo João Márcio de Mello. Ele aposta na tecnologia para a produção vingar independentemente de chuva ou de sol. E acredita que, para crescer ainda mais, o polo precisa de investimento em organização:
— A prefeitura precisa estar unida com os produtores para que, juntos, possamos elaborar estratégias de logística, marketing e vendas das mudas.
Segundo Costa e Silva, 4 mil pessoas vivem e se sustentam pela prática de cultivo destas mudas, direta e indiretamente. O mercado de plantas ornamentais é parte do setor de floricultura que engloba também as flores para corte, muito presentes na Região Serrana. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Floricultura, o negócio emprega 18 mil pessoas no estado do Rio e fez circular no ano passado quase R$ 470 milhões. O mercado é o segundo maior do Brasil em valor, mas perde para São Paulo, que vale R$ 1,6 bilhões e emprega 86 mil pessoas.
Para fomentar a produção e regularizar os pequenos produtores, a Prefeitura do Rio, através do programa “Polos do Rio”, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Solidário (Sedes), promove e mantém ações articuladas e organizadas por moradores do bairro da Zona Oeste. Através de parcerias com o SEBRAE, a Prefeitura quer otimizar os investimentos públicos e acelerar o ritmo da qualificação da mão de obra na região.
— Não basta ser o maior, temos que produzir as mudas de forma sustentável, respeitando o tempo da terra — conta Ruth Sebastiana, que mantém um sítio onde produz 200 caixas por dia, cada uma delas com 30 mudas de espécies variadas. — Este, sim, é o maior desafio. A tecnologia ainda é cara. Então, precisamos achar soluções rentáveis e eficazes para driblar os problemas que surgem com o aquecimento global, chuvas fora de época, calor intenso, ventos fortes, e outros problemas climáticos.
A engenheira agrônoma Cinthya Alves também compõe o quadro dos que vivem da terra na Ilha de Guaratiba. Ela trabalha há quatro anos no ramo de produção de plantas ornamentais. Atualmente é a gerente de vendas do sítio Sant Jordi, um dos maiores e mais tecnológicos produtores do polo, que produz mais de 540 mil mudas por mês em uma área de 2.500 m² de estufas e casas de vegetação automatizadas.
— Há um ano implantamos o sistema de “Paper-pot”, que é o recipiente ideal para produção de mudas — conta a agrônoma. — O cliente compra e leva a planta neste pote de papel que se desintegra na terra. Isso possibilita o transplante direto, sem a quebra do sistema radicular, evitando o atraso no desenvolvimento da muda. (O Globo, Caderno Sustentabilidade de 16/07/2013).
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/amanha/a-exuberancia-da-natureza-no-conforto-de-casa-9051048#ixzz2ccAvchyz
Questões
Com base no texto, responda o que é desenvolvimento sustentável e se os produtores o praticam em seus processos produtivos. Cite algumas passagens que fica claro este conceito. (2,5 pontos)
R: 
Desenvolvimento sustentável significa satisfazer as necessidades econômicas e presentes, garantindo a preservação do meio ambiente e sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. Entendendo este conceito, podemos verificar no texto que alguns produtores praticam este conceito, pois preocupam-se com a crescimento da atividade de plantas ornamentais aliado a preocupação com o meio ambiente. Seguem trechos do texto: “Checar fontes também faz parte do trabalho de quem aspira ser jardineiro do próprio lar. Nazaré, do Programa Florescer, conta que os próprios funcionários de Burle Marx ajudaram a expandir o cultivo de plantas ornamentais pela região, participando da criação de novos hortos.”
“Não basta ser o maior, temos que produzir as mudas de forma sustentável, respeitando o tempo da terra”
“Há um ano implantamos o sistema de “Paper-pot”, que é o recipiente ideal para produção de mudas — conta a agrônoma. — O cliente compra e leva a planta neste pote de papel que se desintegra na terra. Isso possibilita o transplante direto, sem a quebra do sistema radicular, evitando o atraso no desenvolvimento da muda.”
De que maneira o negócio de produção de plantas ornamentais, baseado numa produção agrícola de pequenos produtores,pode contribuir para o surgimento de um Mercado Verde? Defina este conceito também. (2,5 pontos)
R: O conceito de “mercado verde” gerar produtos sustentáveis, ou seja, que não agridam o meio ambiente em seu processo produtivo. É um mercado com muitas oportunidades, pois cada vez mais empresas precisam se enquadrar nestes requisitos e necessitam de profissionais qualificados. O negócio de produção de plantas ornamentais pode contribuir para o surgimento do mercado verde, pois segundo o texto, para fomentar a produção e regularizar os pequenos produtores, a Prefeitura do Rio, através do programa “Polos do Rio” promove e mantém ações articuladas e organizadas por moradores do bairro da Zona Oeste. Também através de parcerias com o SEBRAE, pretende-se otimizar os investimentos públicos e acelerar o ritmo da qualificação da mão de obra na região.
No desenvolvimento econômico da região de Itaguaí, Campo Grande e Serrana, como a tecnologia pode ser utilizada a serviço de um processo mais sustentável? (2,5 pontos)
R: A tecnologia pode ser utilizada como forma de desenvolver o mercado de plantas ornamentais, como os exemplos que vimos no texto, desevolvimento independente das questões climáticas, mas também aprimorando mecanimos de reciclagem, reaproveitamento de materiais, uso de energia renovável, entre outros.
Defina área de proteção ambiental e qual a importância dos produtores de plantas para a conservação destas áreas? (2,5 pontos)
R: São áreas destinadas a preservação de espécies e habitas, que podem ser feitas de muitas maneiras, mas os dois mecanismos mais comuns são a ação governamental e a aquisição de terras por pessoas físicas e organizações de conservação. São exemplos parques, reservas, etc. Os produtores com consciência apoiam a preservação para que possam usufruir sempre destes locais.

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