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* Mobilização do Tecido Neural Prof. MSc.Alberto Sarkis * Conceitos Iniciais Sistema Nervoso como unidade “O sistema nervoso central e periférico devem ser considerados como uma unidade, já que formam um tecido contínuo. Esse sistema é contínuo de três maneiras.” Primeiro, ele é contínuo mecanicamente através da transmissão de forças e movimentos pelos seus envoltórios conectivos. Segundo, neurônios são contínuos eletricamente. Um impulso gerado no pé atinge o cérebro. Terceiro, o sistema nervoso pode ser visto como contínuo quimicamente. * Conceitos Iniciais O sistema nervoso se move “O sistema nervoso se adapta aos movimentos corporais através de movimentos relativo às estruturas que o envolve. Assim, movimentos em uma parte podem ser transmitidos para outro local”. * Conceitos Iniciais O sistema nervoso se alonga disposição das fibras “O sistema nervoso possui propriedades elásticas, podendo se encurtar ou alongar em resposta a movimentos dos segmentos corporais. Sendo um tecido contínuo, a tensão pode ser transmitida através do sistema”. Obs: O sistema nervoso se alonga de 10 a 20% do seu tamanho. Obs: uma posição sustentada por muito tempo, pode diminuir a vascularização e lesionar a parte nervosa. * Conceitos Iniciais Tensão Neural * Neuroanatomia Aplicada O tecido conectivo do sistema nervoso central (pia-máter, aracnóide e dura-máter) e do sistema nervoso periférico (endoneuro, perineuro e epineuro) oferecem proteção e permitem o alongamento. * Inervação Nociceptiva A inervação nociceptiva do tecido conectivo dos nervos periféricos vem dos nervi nervorum, ramificações das fibras C que percorrem o nervo ou do plexo perivascular. Isso indica que esse tecido também pode ser fonte de dor. Inervação do tecido conectivo do nervo periférico E – Epineuro BV – Vaso sanguíneo NN – Nervi nervorum NF – Fibra nervosa P – Perineuro PVP – Plexo perivascular * Inervação Nociceptiva “A inervação meníngea se dá através do nervo sino vertebral. Esse tecido também pode ser fonte de dor” * Vascularização Há uma diminuição ou a interrupção do fluxo sanguíneo com a compressão e o alongamento do tecido neural. 7 a 8% de alongamento já diminui o fluxo de sangue 13% de alongamento interrompe totalmente o fluxo Obs: logo eu não devo alongar o tecido neural e sim mobilizar !!! * Fluxo Axoplasmático Composto por neurotransmissores, substâncias tróficas e estruturais Acontece em sentido anterógrado e retrógrado Qualquer mecanismo que atrapalhe o fluxo axoplasmático irá repercutir na saúde do nervo assim como no tecido que ele inerva. O fluxo axoplasmático é particularmente sensível à mudanças na circulação. As mudanças de pressão podem ser ocasionadas por exemplo por compressão e alongamento excessivo. * Patodinâmica Palpação do nervo ulnar e nervo fibular Percussão neural com o 2º e/ou 3º dedo ou martelo de reflexos. * Patodinâmica Percussão neural com o 2º e/ou 3º dedo ou martelo de reflexos. * Patodinâmica Considerando a presença freqüente de lesões múltiplas (double-crush) e de sintomas referidos, devemos investigar as raízes nervosas. Movimentos repetitivo dos membros associados à má postura implicam em excesso de sobrecarga proximal no membro e coluna que pode levar a um comprometimento insidioso e isquêmico do tecido neural. Importante !!! * Avaliação Física do Sistema Nervoso Testes neurodinâmicos (Testes de Tensão Neural) Palpação do sistema nervoso periférico (hiperalgesia à palpação do tecido) Exame manual da condução nervosa Prova de função muscular Percussão do tecido neural Exame de reflexos Vibração Slump Test * Aspectos Clínicos História Mecanismo de lesão Postura e movimentos Sintomas – área – tipo Pontos vulneráveis Áreas de inervação cutânea Linhas de dor Assemelha-se a dor muscular ??? Parestesias e anestesias Alodinia e hiperestesias Posturas e movimento Posturas antálgicas: diminuição da T.N Disfunção do movimento : ativo = passivo * Testes Neurodinâmicos Os testes de Tensão Neural (melhor chamados de Testes de Provocação Neural) formam a base da técnica de mobilização do tecido neural. Muitas posições dos testes são usadas no tratamento. Se conhecermos a trajetória de um nervo e as estruturas anatômicas a sua volta, fica fácil entendermos as posições usadas nos testes e nas mobilizações. * Aspectos Clínicos da Aplicação dos Testes Diga ao paciente o que você vai fazer Quando possível peça ao paciente para fazer um teste ativo primeiro Note o início da resistência e se há dor ou outros sintomas A posição inicial deve ser a mesma todas às vezes Procure posturas antálgicas durante o teste Teste ambos os lados * Teste de Tensão Neural Plexo Braquial/Mediano 1 (TTMS 1 ou ULTT 1) Nervo mediano // Nervo Ulnar Pegada para aplicação do TTMS no nervo mediano * Teste de Tensão Neural Plexo Braquial/Mediano 1 (TTMS 1 ou ULTT 1) Obs: Explicar inclinação cervical antes e se necessário adicionar a inclinação * Teste de Tensão Neural Plexo Braquial/Mediano 2 (TTMS 2 ou ULTT 2) Obs: Explicar inclinação cervical antes e se necessário adicionar a inclinação * Teste de Tensão Neural Plexo Braquial/Radial 2 (TTMS 2 ou ULTT 2) Obs: Explicar inclinação cervical antes e se necessário adicionar a inclinação * Teste de Tensão Neural Plexo Braquial/Ulnar 3 (TTMS 3 ou ULTT 3) Obs: Explicar inclinação cervical antes e se necessário adicionar a inclinação * Teste de Tensão Neural Plexo Braquial/N.músculo cutâneo Obs: Explicar inclinação cervical antes e se necessário adicionar a inclinação * Teste de Tensão Neural Isquiático/Tibial e Plexo Lombo Sacral Teste base: TEPE (Elevação da Perna Estendida) SLR Fase inicial Fase final * Teste de Tensão Neural Tibial: DF tornozelo + TEPE ou DF/Eversão + TEPE * Teste de Tensão Neural Fibular: FP/ Inversão + TEPE Obs: pode ser adicionado para aumentar o estresse mecânico Adução + rotação interna do membro + inclinação contralateral da coluna lombar * Obrigado!
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