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Faculdade de Estudos Avançados do Pará
Curso de Administração
Disciplina: Gestão de Sistema de Informação
Profº.: Carlos Henrique A. Mancebo
UNIDADE IV- NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AOS NEGÓCIOS
4.1 E-commerce, o Comércio Eletrônico CE
Entende-se por E-commerce, ou comércio eletrônico o processo de negócio efetuado em um ambiente computacional, com a utilização intensa de tecnologias de comunicação e de informação, voltadas à satisfação das pessoas envolvidas (clientes e fornecedores), Albertin (2010, p. 3).
Segundo Kalakota e Robson (2002, p. 31) o comércio eletrônico pode ter diferentes definições, o mesmo é observado em 4 perspectivas:
Perspectiva de Comunicação: o CE é a entrega de informações produtos e serviços, ou pagamentos por meio de linhas de telefone, rede de computadores ou qualquer outro meio eletrônico;
Perspectiva de Processos de negócio: o CE é aplicação de tecnologia para automação de transações de negócios e fluxo de dados;
Perspectiva de Serviços: o CE é uma ferramenta que endereça o desejo das empresas, consumidores e a gerência para cortar custos de serviços, enquanto melhora a qualidade das mercadorias e aumenta a velocidade da entrega do serviço;
Perspectiva on-line: o CE provê a capacidade de comprar e vender produtos e informações na Internet e em outros serviços on-line.
Turban e King (2004, p. 3) incluem mais duas perspectivas.
Perspectiva de Cooperação: o CE é um instrumento de mediação inter e intracooperativa dentro de uma organização;
Perspectiva comunitária: o CE é um ponto de encontro para os membros da comunidade poderem aprender, realizar negócios e cooperar uns com os outros.
Essas perspectivas denotam a amplitude do Comércio Eletrônico, porém deve-se lidar com a denominação de e-business, ou seja, negócios eletrônicos, que por ser um conceito mais amplo, tratar-se de qualquer aplicação eletrônica que envolva compra e vendas. Mas não existe uma definição única para “negócios eletrônicos”, dessa forma Takahasi (2000, p. 18) define como “atividades econômicas que se utilizam de redes eletrônicas como plataforma tecnológica denominadas de negócios eletrônicos”.
Dessa forma, expande-se a ampliação de negócios eletrônicos, e assim se expressa a utilização mais abrangente, fazendo das transações que utilizam o suporte da Word Wide Web (WWW) com o objetivo de fornecer as mais diversas informações para clientes e consumidores. Atualmente as empresas desenvolvem estudos e pesquisas por meio das mídias sociais (TWITTER, FACEBOOK, ORKUT), com o objetivo não só de desenvolver um perfil de clientes, mas como também de acompanhar a empresa, os produtos e serviços.
Vale ressaltar que as tecnologias de CE não se restringem apenas a internet, uma vez que, também devemos considerar todas as tecnologias de mídias interativas, ou seja, a combinação de um meio de hipermídia numa rede aberta. (ALBERTIN 2010, p. 5). Dessa forma expande-se o conceito para a mobilidade da telefonia celular, que embora seja utilizada timidademente no Brasil, é amplamente utilizada nos países europeus, temos como exemplo os pagamentos de contas com concessionárias de energia e telefonia entre outras, por meio de mensagens de celular, bastando para isso confirma o pagamento.
1.3 Ambiente de negócios eletrônicos
As transações eletrônicas podem ocorrer em diversas categorias, dependendo do público envolvido, a figura 2 demonstra as categorias de possíveis transações de negócios eletrônicos, que envolvem os governos (Federal, Estadual e Municipal) as empresas e os consumidores. 
Figura 1 - Ambiente Eletrônico de Negócios
Fonte: Takahashi, 2000
De acordo com os autores: Turban e King (2004) e Albertin (2010) Ambiente Eletrônico é composto por classes ou categorias que utilizam-se de um ambiente eletrônico e possibilitam o acesso, a troca e a venda de produtos e serviços, assim temos as seguintes classes ou categorias:
G2G – Government-to-government, ou seja, governo a governo, nessa categoria encontram-se as aplicações que possibilitam a integração entre as esferas de governo, temos como exemplo aplicações que possibilitam o acesso sobre a liberação de verbas entre a Esfera Federal e as Estaduais e Municipais.
B2G/G2B – Business-to-government/government-to-business, ou seja, negócio a governo e governo a Negócio, essa forma de desenvolver negócios entre governos e empresas, correspondem às aplicações que permitem a integração entre ambos, podemos citar como exemplo o portal comprasnet, que tem como característica principal, a possibilidade da realização de compras governamentais por meio da internet, havendo assim uma interação eletrônica entre fornecedores e consumidores de serviços. Outro exemplo mais recente é o Sistema Público de Escrituração Digital.
 G2C/C2G – Government-to-Cosumer/Consumer-to-Government, ou seja, governos a consumidores, e consumidores a governo, preferencialmente deve-se substituir o termo consumidores por contribuintes, por tratar-se de pessoa física, são aplicações que permitem a interação de dados e serviços entre o governo e seus contribuintes, temos como exemplo a aplicação da declaração de imposto de renda, que a partir de 2011 será entregue apenas em formato digital.
B2C/C2B – Business-to-Consumer/Consumer-to-Business, ou seja, negócio a consumidores e consumidores a negócio, tal aplicação tem sido disseminada com maior velocidade entre os envolvidos, por tratar-se de aplicações desenvolvidas para venda de produtos e serviços para o consumidor final, nessa modalidade tem-se um avanço considerável de movimentações financeiras, favorecidas pela comodidade de comprar e pagar contas sem sair de casa, como exemplo temos os portais de vendas, tais como: Americanas.com, submarino, saraiva, entre outros. 
B2B – Business-to-Business, ou seja, negócios entre empresas, desenvolve-se por meio de aplicações voltadas para empresas, faz um link entre fornecedores e consumidores de serviços e revendedores de produtos, temos como exemplo o Mercado Eletrônico, um portal de serviços que possui diversas ferramentas oferecendo soluções tecnológicas com robustez e flexibilidade.
C2C – Consumer-to-consumer, ou seja, consumidor a consumidor, nesta categoria encontram-se as aplicações desenvolvidas para pessoas físicas interagir com a troca de produtos e serviço, exemplificando uma aplicação desse porte temos o Mercado Livre, no Brasil e o eBay nos Estados Unidos.
Podemos perceber que o avanço da tecnologia proporcionou uma grande movimentação no mercado comercial com a internet, porém é necessário possuir uma infraestrutura de TI, para suportar essas novas modalidades de comércio entre empresas, consumidores finais e governo, acrescentando ainda os requisitos associados a segurança de dados por meio de pagamentos digitais com a troca eletrônica de dados (Eletronic data interchange – EDI). Um padrão de protocolo da comunicação entre empresas virtuais e clientes.
4.2 Estrutura do Comércio Eletrônico
O Comércio Eletrônico – CE possui diversas aplicações, em uma forma mais ampla ele nos remete para a troca de informações e produtos, para realizar tais operações as empresas necessitam de uma infraestrutura e serviços de apoio apropriados objetivando maior qualidade, dessa forma o CE necessita de pessoas, políticas públicas, padrões técnicos e organizações. A figura 3 demonstra um modelo de infraestrutura, que propicia os três objetivos ligados ao CE: 1) permanência da competitividade; 2) aumento da produtividade; e entrega de serviços de qualidade e auxiliarão as empresas a traçar suas estratégias para alcançar cada vez mais clientes.
Figura 2 - Infraestrutura de Comércio Eletrônico
Fonte: Albertin (2010, P. 11)
Segundo Turban e King (2004, p. 5), deve-se gerenciar as bases da infraestrutura, ou seja, serviços e negócios que estão ligados a: 
Serviços comuns tais como: Segurança, autenticação e pagamento eletrônico de cartões inteligentes;
Distribuição da informação e Mensagenstais com: EDI, e-mail, protocolo de transferência, chat;
Publicação e Conteúdo em Multimídia com a publicação em rede, desenvolvendo aplicações em HTML, JAVA, XML entre outras;
Rede e Comunicação devem ser observadas a disponibilidade e estrutura de rede cabeada e sem fio, TV a cabo, internet assim como, o acesso por telefonia móvel 3G.
Interface disponibilizada deve estar associada a um banco de dados, com aplicações para desenvolvidas para os usuários e parceiros.
Com o gerenciamento da infraestrutura em sua base, têm-se as colunas de sustentação das aplicações para o comércio eletrônico que estão associadas ao comércio eletrônico temos as seguintes:
Pessoas: temos como usuários do CE os vendedores, compradores, intermediários, funcionários (Pessoal de Sistemas de Informações e Gestão) entre outros;
Políticas públicas: devem ser observados os aspectos legais e políticos, tais como: impostos, direitos legais, proteção à privacidade;
Padrões técnicos: ações desenvolvidas por meio de protocolos de pagamento e de segurança por intermédio de uma camada de suporte seguro (secure socket layer SLL) desenvolvida para comunicação entre empresas e movimentação de dinheiro on-line; 
Organizações: o CE desenvolve um processo de união entre empresas para troca e parcerias comerciais, que são desenvolvidas muitas vezes na própria cadeia de suprimentos (empresas, fornecedores, clientes e outros parceiros);
As aplicações de comércio eletrônico foram desenvolvidas para criar uma nova cultura digital, por meio da internet atualmente alcança o marketing eletrônico, oferta e procura de empregos, bancos on-line, o governo eletrônico (e-government), negócios entre empresas, consumidores finais e governo, todos amparados por um conceito guarda-chuva, ou seja, faz uma integração muito ampla de novas e velhas tecnologias e unifica-as por várias infraestruturas utilizadas oferecendo um suporte a todo o momento.
Dessa forma, ao utilizar o Comércio Eletrônico as empresas oferecem um novo canal de comunicações e interação com seus usuários, por meio deles pode-se fazer o marketing digital, ou seja, para ter maior percepção das necessidades dos clientes, deve-se preliminarmente fazer uma pesquisa de mercado para identificar o target (público alvo), dessa forma, as empresas, identificarão e desenvolverão promoções e produtos personalizados para públicos segmentados por: faixa etária, atividades desenvolvidas, hobby entre outros, e refinar estas promoções de acordo com o histórico de compras de seus clientes.
 
5 REFERÊNCIAS
ALBERTIN. Alberto Luiz. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 6 ed. São Paulo: Atlas 2010.
KALAKOTA. Ravi; ROBSON. Marcia. E-business: Estratégias para alcançar o sucesso no mundo digital. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
TURBAN, Efraim; KING, David. Comércio eletrônico: estratégia e gestão. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
TAKAHASHI, Tadao. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro vrede. Brasília MCT, 2000. 
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