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TRABALHO DIRIGIDO INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL

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FAL – FACULDADE ALENCARINA DE SOBRAL
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ALINE SIQUEIRA DE AZEVEDO
HISTÓRIA DO SERVIÇO
SOCIAL NA AMÉRICA LATINA
SOBRAL
2016
PARA VOCÊ O QUE É SERVIÇO SOCIAL?
Uma profissão de caráter sociopolítico, crítico e interventivo, sendo capaz de entender e analisar a dinâmica social e as dificuldades individuais e comunitárias, propondo soluções para melhorar as condições de vida de crianças, adolescentes e adultos com ações voltadas para o bem-estar coletivo e a integração do individuo na sociedade.
COMO SURGIU A PROFISSÃO E EM QUE CONTEXTO HISTÓRICO?
Muitas são as versões e os textos sobre a origem do serviço social no continente latino-americano, em particular, sobre o começo de seu ensino superior. Os textos mais apreciados e difundidos partem de definições determinadas ou se remetem à ideia de um simples prolongamento do desenvolvimento que a profissão alcançará na Europa.
Segundo André Egg
“…1925 pode ser considerado o “ano de nascimento” do Serviço Social profissional na América Latina, já que marca a criação da primeira escala da especialidade num país latino-americano…”
Já a origem segundo barriex:
“Em 1925 começa a funcionar em Santiago do Chile a primeira escola de Serviço Social… fundada pelo Dr. Alejandro Del’Rio. O fato de que a primeira escola de Serviço Social da América Latina tenha sido criada por um médico é de fundamental importância …”
“ Na América Latina, o Serviço Social surge como subprofissão, subordinada à profissão médica…”
Na tentativa de diferenciar etapas, os dois autores distinguem três fases sucessivas: A Assistência Social, o Serviço Social e o Trabalho Social. Para  Barriex a etapa da Assistência Social caracteriza-se pelo projeto de fazer o bem com o auxílio da técnica, o Serviço Social em troca, seria aquela forma de ação social que enfatiza a prevenção dos desajustes. Segundo Ander Egg, a etapa beneficente-assistencial (Assistência Social) não é mais que o exercício técnico da caridade, ao passo que o Serviço Social se inventaria fundamentalmente de…“…preocupações técnico-científicas, de elevação do estatuto profissional, de psicologização de marco teórico referencial e de tecnicismo pretensamente neutro e asséptico.”
Diante de tantas citações surgem argumentações, e verdades parciais justapõem e se nega. E questiona-se:
– Em 1925 nasceu á profissão na América Latina ou nasceu o Serviço Social latino-americano?
– Como pôde nascer o Serviço Social latino-americano se este foi, por largos anos, um mero reflexo do Serviço Social europeu e depois, do norte americano?
A esse respeito, escreve Ander Egg:
“…Ao lado da indiscutível prosperidade que se registra no século XIX e da acumulação crescente de riqueza pela classe possuidora, começam a preocupar algumas consequências que afetam aos despossuídos. A atenção aos pobres e desvalidos, durante a época da expansão capitalista surge principalmente nos ambientes cristãos (protestantes e católicos), implicando que a assistência social que se organiza então se assemelha àquela desenvolvida na Idade Média.”
E argumenta Barriex:
“…Nos fins do século XVIII, um fato novo sacode o mundo: surge na Inglaterra a máquina a vapor, marcando o início do que se denominou “ Revolução Industrial”. A máquina irrompe no cenário social e começa a inundar o planeta com os seus produtos. E o primeiro deles é uma nova classe social: a classe operária; entre seus produtos secundários, contam-se a formação dos grandes e superpovoados conglomerados em torno dos centros industriais, a miséria, a exploração…Esta avalanche de problemas sociais fez com que se tornassem irrisórios os meios que, para equacioná-los, apoiavam-se no ´fazer o bem em nome do bem`. Em face da superação destas formas de ação social, surge (a necessidade) do método, requer-se a técnica.”
A fundação, no Chile, em 1925, de uma escola de Serviço Social inaugura uma etapa nova dentro da profissão tal como vinha sendo exercida, e representa um novo patamar de institucionalização que se produz com a incorporação do Serviço Social ao espectro das profissões de nível superior. Mencionar este momento como “ponto de partida” pode ser útil para organizar a memória coletiva no plano ritual e simbólico, propiciando aos assistentes sociais do continente um marco de referência para suas comemorações ou para suas reivindicações sobre sua história, contribuição social ou estatuto profissional. Neste sentido – e noutros similares, que devemos saber valorizar—, uma “certidão de nascimento” deste gênero não é desprezível. No entanto, quando se pretende recorrer à análise histórica para compreender o caráter de uma profissão, seus limites, suas possibilidades e para implementar melhor suas contradições internas – neste caso, uma tal perspectiva só confunde.
A criação de uma escola, em si mesma, não equivale à abertura de um processo que se quer identificar como o início de uma profissão. A fundação das primeiras escolas – 1925/ Chile; 1936/Brasil; 1937/Peru – apenas revela momentos específicos de um processo de maturação que atinge um ponto qualitativamente novo quando a profissão começa colocar sua própria reprodução de modo mais sistemático.
QUAL O PAPEL DA IGREJA E DO ESTADO NA ORIGEM DO SERVIÇO SOCIAL?
A igreja sempre buscava organizar o assistencialismo, visando que a solução estaria no restabelecimento da ordem social, através da justiça e da caridade. 
O Estado, num primeiro momento se abstém dessa intervenção, agindo com violência, com repressões policiais diante das reivindicações do proletariado, aqui ele se nega a reconhecer a “Questão Social”, no intuito de manter a paz na sociedade, já que era esta a única maneira de manter a acumulação capitalista. Diante disso, o Estado ainda lança os problemas gerados pela “questão social” (a fome, o desemprego, as péssimas condições de moradia, a falta de educação) para o indivíduo, passando para ele a responsabilidade de conseguir mudar essa vertente, caracterizando assim a psicologização. Já num segundo momento, justamente por ver seus interesses ameaçados, perante essas lutas, o Estado vem intervir com a regulamentação jurídica, através de Leis Sociais, especificamente ligadas ao mercado de trabalho, e implantações de políticas sociais (1890) que tem como principal objetivo, controlar a força de trabalho, para que a classe trabalhadora não resista à exploração. É a política Social do Estado burguês no capitalismo monopolista (e, como se infere desta argumentação, só é possível pensar-se em política social pública na sociedade burguesa com a emergência do capitalismo monopolista), configurando a sua intervenção contínua, sistemática, estratégica sobre as sequelas da “questão social” (...) Através da política social, o Estado burguês no capitalismo monopolista procura administrar as expressões da “questão social” de forma a atender às demandas da ordem monopólica (...) (NETTO, 1996. p. 26) Evidenciando-se assim o crescimento transparente da “Questão Social” dentro da sociedade, da atuação da burguesia e do Estado emprenhando-se em acalmar a classe trabalhadora que ora se manifesta cada vez mais, a Igreja também desempenha um papel importante dentro dessas intervenções. Perante a sua perca de hegemonia, dentro da perspectiva de que a fase monopolista aguçava o conflito capital x trabalho, gerava principalmente a falta de interesse e consequentemente o afastamento dos fiéis na religião, que era condicionada ao apego profundo dos trabalhadores pelo reconhecimento dos seus direitos junto a alta classe, ela (igreja) vem intervir com a criação de dois documentos, denominados Encíclicas Papais no intuito de recristianizar a nação, através do comunitarismo cristão, para trazer de volta os interesses religiosos à vida das pessoas. Vale ressaltar ainda que a Igreja se direciona a “questão social” como sendo um problema moral e religioso e que essa recristianização deverá acontecer dentro do reajustamento do indivíduo a sociedade. As encíclicas criadas foram a RerumNovarum e a Quadragésimo Anno. A primeira, divulgada pelo Papa Leão XIII (1891), expões as formas de exploração de trabalho, enfrenta as propostas socialistas (prega a igual divisão de bens) e também porque o mesmo seguia de encontro ao capitalismo, transfere para a igreja a total tarefa de tocar no centro da “questão social”, reconhece ainda que o conflito capital x trabalho gera a desigualdade social, o que perturba a paz no todo e evidencia que cada indivíduo reconheça e aceite a sua classe, seja ela rica ou pobre. A segunda, divulgada pelo Papa Pio XI (1931), é criada em comemoração aos 40 anos de existência da Rerum Novarum, reafirma a necessidade do equilíbrio entre as classes e apresenta-se como combatente ao paganismo e secularização. No entanto, essas encíclicas acabam por reforçar o desenvolvimento do capitalismo. Então, diante de todo esse contexto sócio-histórico, que inclui a “questão social”, o conflito desenvolvido pelo capital x trabalho e a mobilização dos movimentos católicos que o Serviço Social vem a surgir, a emergir. Em primeira instância como uma atividade diretamente ligada a doutrinas neotomistas, como condutas e práticas puramente filantrópicas e assistencialistas, desenvolvidas por um grupo de visitadoras sociais, composta pelas damas da sociedade, ou seja, senhoras que compunham a burguesia. Segundo ESTEVÃO (2007) essa assistência era praticada por um caráter completamente não profissional, abstendo-se de contribuições voluntárias dos que detinham a riqueza, para aqueles desprovidos dela”. Diante de toda essa conjuntura, funda-se em 1869 a Sociedade de Organização da Caridade, no intuito de reorganizar a prática da assistência social em bases científicas e racionalizar a mesma. Segundo MATINELLI (2005) essa racionalização foi imposta pelo fato dos trabalhadores mostrarem-se firmes no seu propósito, apesar das poucas vitórias obtidas. 
Diante disso a Sociedade de Organização da Caridade cria a primeira proposta de racionalização do Serviço Social, baseada na ideia de que adequação e segurança do funcionamento social, baseara-se no reprimir as reivindicações da classe trabalhadora obtendo assim, um certo controle sobre a “questão social”. É justamente a partir dessa racionalização que se oferece as formas basilares para o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social, abrindo assim as portas não só para a profissionalização, como também para a institucionalização do mesmo.
No intuito de amenizar essas lutas reivindicatórias, o Estado age com a modernização conservadora, garantido um programa de legislação social, garantindo educação, férias, planos de saúde, previdência social, ampliando as políticas sociais, permitindo a garantia a sua estadia no poder. É dentro desse contexto que a Igreja sente também a necessidade de intervenção, então implanta a UCISS (União Católica Internacional do Serviço Social) que amplia o desenvolvimento do Serviço Social nos outros países. No Brasil, o Serviço Social tem seu surgimento na década de 30, atrelado a Igreja e pautado no Serviço Social europeu. O papel desempenhado pela mesma refere-se a busca pela reconquista dos seus privilégios perante a classe trabalhadora, que ora tinha sua força de trabalho explorada pela classe dominante, que visava apenas a manutenção da produtividade, gerando com isso a não aceitação do proletariado, que busca através de reivindicações a legitimação dos seus direitos, dando suporte para o aumento dos problemas sociais que constituem a “questão social”, que deu base para a emersão do Serviço Social. Toda via, a Igreja diante dessa busca pela hegemonia, toma frente criando o Centro Dom Vital para difundir o pensamento da mesma perante a sociedade subalterna. Contudo é somente com o aumento do processo industrial que a Igreja se alia ao Estado e consegue reconquistar o seu poder diante da “questão social”, trazendo uma grande influência para o surgimento das primeiras Escolas de Serviço Social no Brasil. Isso se fará com a criação do CEAS (Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo), que promoveu em seu início o Curso Intensivo de Formação para Moças, onde a formação era direcionada para moças católicas, ou seja, jovens formadas nos estabelecimentos religiosos, com um estudo voltado para a doutrina neotomista, aprofundando os conhecimentos das mesmas nos problemas sociais, no intuito de aperfeiçoar o trabalho social, fazendo com que as mesmas atuem com uma prática diferente das antigas formas de assistência. Diante de tudo isso analisa-se que o Surgimento do Serviço Social, baseia-se em pensamentos e ações doutrinárias, utilizando-se da profissão para difundir o discurso da igreja. E só se afasta dessa concepção, quando os profissionais, a partir dos estudos nas escolas de Serviço Social constroem bases mais críticas diante das questões sociais que rodeiam a sociedade, tornando assim necessária uma reorganização das práticas profissionais, rompendo com as práticas tradicionais. Partindo desse pressuposto a atuação profissional do assistente social, torna-se mais aprofundada, proporcionando assim uma visão ampla e crítica diante de uma ação teórica e prática da realidade. Dentro de toda a abordagem sócio-histórica apresentada nesse artigo, pode-se concluir que os acontecimentos sociais gerados pelo capitalismo em seu processo de ascensão na fase monopolista, trouxeram à tona a “Questão Social”, que é enfatizada e definida pelas contradições do capital x trabalho, onde os trabalhadores reivindicam seus direitos, através de lutas direcionadas completamente a burguesia, tornando-se assim base para o surgimento do Serviço Social. Vale ressaltar que essa fundamentação histórica recebe fortes influências do Estado e também da Igreja, que aparecem como incentivadores do desenvolvimento monopolista. A partir disso, coloca-se em pauta não só a emersão do Serviço Social, como também o surgimento das primeiras escolas nos âmbitos exteriores e interiores, enfatizando as práticas utilizadas para a assistência que a princípio se fez através da caridade e só depois de um longo processo passou por uma reformulação, pautando-se numa perspectiva mais aprofundada e crítica dos problemas sociais.
 QUAL A IMPORTANCIA DE MARY RICHMOND PARA O SERVIÇO SOCIAL?
O Impacto duradouro de Mary Richmond no campo do Serviço Social vem de seu profundo compromisso com a garantia de famílias receberem serviços adequados. Treinado como um visitante amigável, ela procurou compreender totalmente os problemas que as pessoas pobres tratados e treinar sua equipe para trabalhar com as famílias de uma forma estruturada. Ela sentiu que a profissionalização dos visitantes amigáveis ​​significaria que as famílias pobres receberiam um tratamento melhor e, portanto, melhorar as suas circunstâncias. Richmond trabalhou diretamente com as famílias na organização de caridade, mas também como um defensor no cenário nacional. Além de sua defesa para profissionalizar o trabalho social que ela também ajudou a pressionar por uma legislação sobre a habitação, saúde, educação e trabalho. Ela prestou especial atenção às questões relativas ao bem-estar de crianças e mulheres. Mary Richmond foi á inventora conceptual, a que teorizou e sistematizou o Trabalho Social, a que formalizou suas técnicas e conteúdos, a que se montou o invento. Todo isso antes que as mulheres americanas tivessem direito a voto.
Com o desenvolvimento da sociedade capitalista, os problemas sociais começaram a se agravar e foi nesse momento que Mary Richmond, que era assistente social, começa a pensar e escrever como o Serviço Social deveria ser exercido. Usando as experiências de colegas e aluna, ela diferencia “assistência social” de Serviço Social e mostra que é necessário ter bases técnicas para se exerce essa profissão. Que com a crise em que viviam estavam perdendo seu caráter voluntario passando para uma profissão dentro da divisão social de trabalho.
Seu livro, Diagnóstico Social (1917) foi á primeira introdução abrangente para o tratamento de casos sociaisque falou com os aspectos teóricos e aplicação prática da profissão. Seus outros trabalhos incluem um estudo de novecentos e oitenta e cinco Viúvas (1913), que é o caso do trabalho social (1922), os casamentos de crianças (1925), e Casamento e do Estado (1929). Esses escritos representam uma ampla gama de experiências e lições que ela aprendeu com o seu trabalho do dia-a-dia, bem como a prática e pesquisa de seus colegas de trabalho social.
 
No livro Caso Social Individual, publicado em 1917 por Mary Richmond, mostra que a assistente social primeiro deveria procurar saber o histórico socioeconômico de cada individuo que buscasse ajuda não só conversando com ele, mas com todos que o rodeavam. Através das informações adquiridas poder-se-ia saber o que motivava o individuo pra que ele pôde-se mudar. Esse trabalho passou a ser chamado de “compreensões”, pois visava compreender o meio social e a personalidade. Em seguida deveria começar o trabalho chamado de “as ações”, onde iria ser tomar as ações necessárias para que se desenvolvesse a personalidade do individuo. Mas para isso era necessária a participação do meio com seu apoio. O resultado desse processo que exigia tempo, paciência e relatórios detalhados, era as alternativas e caminhos que o individuo teria para desenvolver sua personalidade. E está proposta de trabalho é chamada de Serviço Social de Casos Individuais.
Foi a primeira e foi por diante em tudo: Foi a primeira mulher americana que dirigiu o gerenciamento e administração de uma sociedade caritativa, direção que até o momento controla os varões ( por então ainda não cumpria os 30 anos). Aos 36 anos começou a organizar e a implantar ela mesma as classes do primeiro seminário de Trabalho Social para a formação de Trabalhadoras sociais em Nova York. E em 1905, aos 44 anos fundou a primeira Escola de Trabalho Social, a New york school of filantrophy, atualmente Escola de Trabalho Social da Universidade de Columbia em Nova York.
Em 1917 aos 56 anos, publicou o primeiro texto de Técnicas e Métodos de Trabalho Social, denominado ‘O Diagnóstico social’.
Em 1922, seis anos antes de morrer, publicou Que é o Trabalho Social de Casos?. 
REFERÊNCIAS
CASTRO, MANUEL MANRIQUE. HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA. SÃO PAULO: CORTEZ, 2008.
EGG, ANDER. E. DELL AJUSTE A LA TRANSFORMACIÓN: APUNTES PARA UMA HISTÓRIA DEL TRABAJO SOCIAL. BUENOS AIRES: ECRO, 1975.
BARRIEX, J. “HISTORIA DEL SERVIÇO SOCIAL”. BUENOS AIRES. ECRO. P. 23-25.
LIMA, BORIS A. EPISTEMOLOGIA DEL TRABAJO SOCIAL. BUENOS AIRES, HUMANISTAS, 1976, P.77.
ESTEVÃO, ANA MARIA RAMOS. O QUE É SERVIÇO SOCIAL. COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 2007.
 IAMAMOTO, MARILDA VILELA; CARVALHO, RAUL DE. RELAÇÕES SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL. 17 ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 2005.
 MANRIQUE CASTRO, MANUEL. IGREJA, RELAÇÕES DE PRODUÇÃO CAPITALISTAS E O PERÍODO DE GÊNESE DA PROFISSÃO. IN: HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA. 7 ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 2006.
 MARTINELLI, MARIA LÚCIA. SERVIÇO SOCIAL: IDENTIDADE E ALIENAÇÃO. 9 ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 2005. 
NETTO, JOSÉ PAULO. CAPITALISMO MONOPOLISTA E SERVIÇO SOCIAL. 2 ED. SÃO PAULO: CORTEZ, 1996.

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