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Fundamentos e Teoria Organizacional

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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
 O objetivo da produção textual e enfocar a importância que o trabalho tem para o homem, sendo essa atividade um meio por onde ele desenvolve suas habilidades interagindo com a sociedade.
O texto abordará um comparativo com os conceitos do Fordismo e a área de serviços informais existentes na atualidade, e como está sendo empregados os princípios da intensificação, economicidade e produtividade, criado pelo industrial Henry Ford nas organizações atuais. 
 Através deste comportamento analisaremos os fatores humanos do homem e seu ambiente de trabalho, e a relação entre a cultura e ideologia e seu comportamento organizacional.
Abordando as transformações decorrentes das tecnologias e seus processos comunicacionais desenvolvidos no interior das empresas.
OS TRÊS PRINCÍPIOS DE FORD
 Henry Ford criou o método de racionalização de produção, baseado no princípio de que uma empresa deve dedicar-se apenas a produzir um tipo de produto. E que a mesma, deveria adotar a verticalização, chegando a dominar não apenas as fontes das matérias-primas, mas até os transportes de seus produtos. 
Para reduzir esses custos, a produção deveria ser em massa, e dotada de tecnologia capaz de desenvolver ao máximo a produtividade de cada trabalhador. O trabalho deveria ser também altamente especializado, cada operário realizando apenas um tipo de tarefa. E para garantir elevada produtividade, os trabalhadores deveriam ser bem remunerados e as jornadas de trabalho não deveriam ser longas.
Henry Ford desenvolveu três princípios de administração, que podem ser assim descritos como:
Princípio da Intensificação: que consiste em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado.
Princípio da Economicidade: onde priorizou em reduzir ao mínimo o estoque da matéria-prima em transformação.
Princípio de Produtividade: que consiste em aumentar a quantidade de produção por trabalhador na unidade de tempo mediante a especialização e a linha de montagem.
Nos dias atuais, há nas empresas e no mercado de trabalho um novo método de produção, chamado de “Produção Flexível”.  Esse método associa o uso intensivo da tecnologia, terceirização e a flexibilidade na produção.  Em vez da produção em larga escala, criou-se a produção em pequenos lotes e com produtos variados. Os grandes estoques comuns como avia na produção fordista deixaram de existir. Surgindo assim, o trabalho por encomenda produzido na hora certa (Just in time). 
Hoje as empresas possuem funcionários com múltiplas funções, e produzem produtos ou serviços somente o necessário para a demanda do mercado.
A sociedade não se fundamenta mais na produção agrícola (setor primário), nem na industrial (setor secundário), mas sim no setor de serviços (setor terciário), que compreende as atividades como comércio, informática, telecomunicações, educação, saúde e turismo.
 O surgimento do setor de serviços e de terceirização abriu grandes oportunidades para os pequenos negócios. A produção doméstica e familiar que existia na época da revolução industrial começou a voltar como consequência da reestruturação produtiva. Hoje uma grande parte dos serviços terceirizados é feito em domicílios familiares ou pequenas oficinas como, por exemplo, mulheres que trabalham em suas residências fabricando bolos, salgados e doces para festas diversas, muitas produzem em grande escala para atenderem as demandas, prestando serviços para outras empresas que seguem o mesmo ramo de atividade, ou seja, esse tipo de serviço possui características de “trabalho informal”.
A falta de emprego leva muitas pessoas a procurarem meios informais para se manterem, e com o avanço tecnológico, qualquer tipo de informação se torna acessível às pessoas. A internet se tornou uma ferramenta indispensável para o conhecimento humano. Nela se encontra tudo o que é necessário para a fabricação de um produto, a transformação do mesmo até a chegada do consumidor final. 
Esse trabalho informal que me refiro acima, das confeiteiras de bolos, se utiliza de algumas funções presentes no modelo fordista como, a rotina e o controle de tempo, e estratégias para aumentarem as vendas. Estratégias que impõe ao corpo movimentos frenéticos e rotineiros do ritmo do processo de trabalho, para atenderem às demandas.
Do mesmo modo que no “fordismo” havia um controle rígido do que estava sendo produzido em relação ao tempo gasto para a execução das tarefas, no “fordismo informal” há uma busca incessante em atender um maior número de encomendas festivas em um menor tempo possível, buscando a todo custo o processo de eficiência.
COMUCICAÇÃO E LINGUAGEM 
A Qualidade de Vida no Trabalho é um tema ainda não devidamente explorado na gestão das empresas. Entretanto, não há como abordar este sem mencionar a motivação e a satisfação das necessidades dos funcionários de uma empresa, como aspectos preponderantes para a qualidade de vida dos profissionais no ambiente de trabalho. 
Diante de tantas turbulências, mudanças e incertezas que caracterizam as organizações no contexto atual, o que nos e resta é o desafio da sobrevivência das empresas que estiverem conscientes de que a competitividade requer produtividade com qualidade, o que não significa apenas investir em tecnologias, mas também nas pessoas que trabalham na organização. Esta terá mais chance de sobreviver neste competitivo mercado. 
Em decorrência do exposto nunca foi tão importante conhecer, identificar as necessidades e os anseios das pessoas e compatibilizá-los com sua atuação no trabalho. Conhecer o que motiva as pessoas é fundamental para o sucesso de qualquer organização. 
Dessa forma a Qualidade de Vida no Trabalho pode contribuir para a criação de condições que motivem os profissionais, através de um ambiente de trabalho saudável, identificando as necessidades e anseios das pessoas, reconhecendo as pessoas pelo bom desempenho profissional, dando oportunidade para que elas participem das decisões da empresa, facilitando o desenvolvimento pessoal, garantindo meios para o feedback positivo, proporcionando desafios, projetando trabalho de modo a torná-lo atraente, implantando um sistema de recompensas, concedendo benefícios e salários compatíveis com a função.
A tecnologia da QVT refere-se a esforços no sentido de melhorar ou humanizar a situação de trabalho, orientados por soluções mais adequadas em pesquisas e estudos que visem a reformulação e condições negativas dos cargos, tornando-os mais produtivos em termos de empresa e mais satisfatórios para os executores.
No entanto o emprego antes representante de um referencial de valorização pessoal já não oferece os antigos parâmetros de autoestima. A ameaça constante do desemprego faz com que as pessoas se sintam tensas, ansiosas, improdutivas e até mesmo imprestáveis. Diante deste cenário, a QVT constitui estratégia fundamental, pois é a grande esperança das organizações para atingirem altos níveis de produtividade, sem esquecer a motivação e a satisfação do indivíduo.
Assim constituiu o grande desafio da QVT não só entender o sentido que as pessoas atribuem àquilo que fazem, mas resgatar o trabalho como referencial que reata o homem ao mundo da realidade, fornecendo referências das quais necessita para conhecer quais expectativas, concepções ou ideais fazem ou não sentido para cada um.
Em circunstâncias nas quais as pessoas se sentem realmente motivadas, a projeção da autoestima elevada faz da situação do trabalho um caminho para se chegar a níveis mais altos de satisfação e realização pessoal, assim a QVT deve buscar entre outros aspectos a valorização profissional e consequentemente a melhoria da autoimagem de cada indivíduo.
CULTURA ORGANIZACIONAL DO MCDONALD’S
 Muitas característicasdo fordismo também são encontradas no estilo cultural do McDonald’s como, a homogeneidade dos produtos, a rigidez das tecnologias e as rotinas padronizadas de trabalho.
Sua cultura tem o objetivo de disseminar conhecimento e difundir para os funcionários, franqueados, fornecedores, comunidade e formadores de opinião, os pilares que fazem da marca um sucesso como, a qualidade de produtos e serviços, em um ambiente com rigorosos sistemas de limpeza, higiene e segurança alimentar, por um justo valor ao cliente. Além de transformar conhecimento em resultados para o negócio e desenvolvimento pessoal.
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
 As práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço, referem-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permitem e identificam uma sociedade, que são denominadas de cultura. Por outro lado à ideologia nos mostra um conjunto de ideias conceitos e comportamentos que prevalecem sobre uma sociedade, encobrindo divisões existentes na sociedade e na política mostrando uma forma maquiada de divisão.
O vínculo entre o compromisso e o trabalho são dependentes um do outro, pelo fato que existem diversos meios de atividades trabalhistas que são capazes de atingir através de uma ação um grande número de indivíduos mesmo não sendo formalizado. Através desses trabalhos informais a sociedade tem acesso a uma gama de oportunidades, que se dar entre fazer acontecer e receber com satisfação determinadas atividades. 
Os textos “Da rotina à flexibilidade” do autor (Alexandre Barbosa Fraga) e a resenha “A corrosão do Caráter” de (Glauco Barbosa Cardoso) se relacionam com a questão de que, o trabalhador (funcionário) nunca estará suficientemente preparado para o mercado de trabalho, devido as constantes mudanças.
O mercado de trabalho exige cada vez mais de seus colaboradores. Com o avanço tecnológico a sociedade trabalhista se ver forçada a acompanhar tais mudanças para se mantiver ativas.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 
 Por muito tempo, a velocidade de propagação de conhecimento e informação e a troca de experiências entre os indivíduos ou grupos diferenciados eram lentas. Com o passar dos anos, uma grande transformação mudou essa forma de se comunicar a chamada Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). 
As Tecnologias de Informação e Comunicação contribuíram de diversas maneiras para o desenvolvimento das empresas, pois, viabilizaram o crescimento econômico, mediante investimentos em tecnologias, e impacto em outros setores, proporcionando bem-estar social, aumentando a competitividade, e criando oportunidades de negócio possibilitando oportunidades de emprego e facilitando a tomada de decisão. 
A evolução da TIC não provocou mudanças apenas nas áreas de tecnologia e comunicação, mas em diversas áreas do conhecimento humano, sendo responsável pelas alterações de conduta, de costumes, de consumo, no lazer, nas relações entre os indivíduos e nas formas como eles se comunicam. Novos hábitos sociais foram adquiridos, surgiram novas formas de interação, enfim, uma nova sociedade, (A Sociedade da Informação).
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Com a reprodução de determinados valores e ao mesmo tempo instituindo novas formas de compreender a realidade através de elementos de resistência entre os diversos grupos organizacionais, o mercado de trabalho vem se adaptando, e oferecendo novos meios de se interagir nele.
No entanto o crescimento do setor informal está se apresentando de forma diferente para sobreviver e progredir no mundo, proporcionando ao homem o desenvolvimento de habilidades e formas de se relacionar e de se expressar na sociedade.
Neste contexto, a produção industrial passa por uma transformação e se torna uma produção mais flexível. Antes vista no modelo fordista como movimentos repetitivos e sem liberdade de se expressar, para um modelo em que os trabalhadores passam a desempenhar múltiplas funções abrindo leques para novos empreendimentos como a criação dos trabalhos informais.
Portanto as características do fordismo não desapareceram na atualidade, e sim se tornaram uma modernidade liquida em conjunto com as características do pós – fordismo passando a conviverem lado a lado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SENNET, Richard. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2009.
FISCHLER, C. A McDonaldização... P.850.
BOM SUCESSO, Edina de Paula. Trabalho e qualidade de vida. Rio de Janeiro: Dunya, 1997. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. Ed. São Paulo 2006
CAREL, Havi; GAMEZ, David. Filosofia contemporânea em ação. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MERINO, Eugenio. Qualidade de vida no trabalho. Santa Catarina: 2000.
WEBER, M. A objetividade do conhecimento nas ciências sociais. 4. Ed. São Paulo: Ática, 1991.
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1991.
BEUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.
MAIR, Lucy. Introdução a antropologia social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM ADMINISTRAçãO
POLLYana santos
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR
Luziânia – GO 18 de Maio de 2015
fINDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
Trabalho de Conclusão do 2º semestre do Curso de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Fundamentos e Teoria Organizacional, Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade e Comportamento Organizacional.
Orientadores: Márcio Ronald Sella / Grace Botelho / Karen H Manganotti / Suzi Bueno / Antonio Lemes Guerra Júnior / Wilson Sanches / Maria Elisa Pacheco / Edson Elias de Morais / Ana Célia Pavão.
Luziânia - GO
2015

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