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Aula 05 Direito Constitucional



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CURSO ON-LINE - DIREITO CONSTITUCIONAL - TRF 1ª
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
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Aula 5: 
Olá Pessoal, tudo certo? 
Infelizmente chegamos à última aula do curso! Que pena, sentirei
saudades dessa turma. 
Bom, a aula de hoje abordará um tema importantíssimo que terá pelo
menos 1 questão na prova (senão 2 ou 3): o Poder Judiciário. 
Como o concurso de vocês é para o TRF, já deixo a dica logo de cara:
leiam TUDO, TUDO, TUDO que está escrito nos artigos 106 ao 110
da Constituição, faça isso várias e várias vezes: é essencial. 
Agora vamos deixar de papo e partir para o que interessa: 
Poder Judiciário: 
1. (FCC/TRT 24/2011) No tocante ao Poder Judiciário, o
Estatuto da Magistratura é disposto por Lei: 
a) ordinária, de iniciativa do Senado Federal. 
b) ordinária, de iniciativa da Câmara dos Deputados. 
c) complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal. 
d) ordinária, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça. 
e) complementar, de iniciativa da Câmara dos Deputados.
Comentários: 
Questão simples, mas que abre espaço para aprendizados 
importantes. Vou deixar para vocês um macete que retirei do meu
livro "Constituição Federal Anotada para Concursos (2a Ed.): 
Pulo do Gato: 
A lei complementar terá o papel de prever vários temas relacionados
com estatutos e organizações na Constituição Federal. Perceba: 
• Art. 79, parágrafo único. Conferir atribuições ao Vice-
Presidente; 
• Arts. 93 e 128. Dispor sobre o Estatuto da Magistratura e o
Estatuto do Ministério Público (Lei Complementar estadual no
caso do MPE); 
• Art. 121. Dispor sobre a organização e competência dos
tribunais eleitorais, dos juízes de direito e das juntas
eleitorais. 
 
 
 
 
 
 
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• Art. 131. Organização e funcionamento da AGU; 
• Art. 134, § 1º Organização da Defensoria Pública da União e
do Distrito Federal e dos Territórios; 
• Art. 142, § 1º Normas gerais para organização, preparo e
emprego das Forças Armadas; 
Assim, é fácil lembrar: se estamos falando de um estatuto,
competências, organizações... "provavelmente" precisaremos de uma
lei complementar! 
Essa questão está dentro da regra: se estamos falando de um
estatuto, competências, organizações... lembrem-se da lei
complementar. Essa tá no art. 93: Lei complementar, de iniciativa do
Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura
(...). 
Gabarito: Letra C. 
2. (FCC/Analista Enfermagem - TRT 9ª/2010) No que se
refere ao Poder Judiciário, é certo que o Estatuto da Magistratura 
NÃO observará o princípio de que: 
a) a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias
coletivas nos Juízos e Tribunais de Segundo Grau, funcionando, nos
dias em que não houver expediente forense normal, juízes em
plantão permanente. 
b) os servidores receberão delegação para a prática de atos de
administração e atos de mero expediente sem caráter decisório. 
c) o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do
Tribunal, e a distribuição de processos será imediata em todos os
graus de jurisdição. 
d) as decisões administrativas dos Tribunais serão motivadas e em
sessão secreta, sendo a disciplinar tomada pelo voto da maioria
simples de seus membros. 
e) o acesso aos Tribunais de Segundo Grau far-se-á por antiguidade e
merecimento, alternadamente, apurados na última ou única
entrância. 
Comentários: 
Essa questão é de um estilo muito presente em concursos: pega o
art. 93, que possui diversos princípios (dispostos em incisos) que
serão norteadores para o Estatuto da Magistratura. 
 
 
 
 
 
 
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Letra A - Correto. Literalidade do inciso XII. Sobre a atividade
jurisdicional, podemos elencar: 
XII - a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo
vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo
grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente
forense normal, juízes em plantão permanente; 
XIII - o número de juízes na unidade jurisdicional será
proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva
população; 
XIV - os servidores receberão delegação para a prática de
atos de administração e atos de mero expediente sem
caráter decisório; 
XV - a distribuição de processos será imediata, em todos os
graus de jurisdição. 
Letra B - Correto. Literalidade do inciso XIV. 
Letra C - Correto. Relacionou o inciso VII (o juiz titular residirá na
respectiva comarca, salvo autorização do tribunal) com o inciso XV. 
Letra D - Errado. Essa questão é muito cobrada em concursos. Trata
do inciso X do art. 93. Se juntarmos o inciso X ao IX, podemos fazer
a seguinte esquematização: 
• Todos os julgamentos → Serão públicos, mas a lei pode limitar
a presença às partes e a seus advogados, ou somente a estes 
para preservar a intimidade; 
• Todas as decisões → Serão fundamentadas, sob pena de
nulidade; 
• Se decisão for administrativa: 
ƒ será em sessão pública; 
ƒ se disciplinar → voto da maioria absoluta; 
Letra E - Correto. É a literalidade do inciso III. É muito importante
que o candidato tenha conhecimento das regras de promoção.
Vejamos: 
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente,
por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes
normas: 
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três
vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de
merecimento; 
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de
exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira
quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não
houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; 
 
 
 
 
 
 
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c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos
critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício
da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos
oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; 
d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá
recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois
terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e
assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-
se a indicação; 
e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver
autos em seu poder além do prazo legal, não podendo
devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão; 
III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por
antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados na
última ou única entrância; 
IV - previsão de cursos oficiais de preparação,
aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo
etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a
participação em curso oficial ou reconhecido por escola
nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados; 
Gabarito: Letra D. 
3. (FCC/TRT 15ª/2009) As decisões disciplinares dos tribunais
serão tomadas pelo voto da maioria simples dos presentes à sessão. 
Comentários: 
O art. 93, X da Constituição determina que as decisões
administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública,
sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de
seus membros. 
Gabarito: Errado. 
4. (CESPE/DPE-ES/2009) A atividade jurisdicional deve ser
ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos e tribunais,
devendo ainda haver juízes em plantão permanente nos dias em que
não houver expediente forense normal. 
Comentários: 
Em se tratando dos "tribunais", a questão generalizou, pois tal
disposição só se aplica aos tribunais de 2º grau e não quaisquer
tribunais (CF, art. 93, XII). 
Gabarito:Errado. 
 
 
 
 
 
 
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5. (FCC/TRT 15ª/2009) O número de juízes na unidade
jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e ao
respectivo número de eleitores. 
Comentários: 
Segundo a Constituição em seu art. 93, XIII, o número de juízes na
unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à
respectiva população e não ao "número de eleitores". 
Gabarito: Errado. 
6. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos
termos da Constituição Federal, exercer a advocacia no juízo do qual
se afastou, a partir do afastamento do cargo por exoneração.
Comentários: 
Após o afastamento do cargo, seja por exoneração ou aposentadoria,
os juizes (bem como os membros do MP) devem passar pela
"quarentena", ou seja, um período de 3 anos sem poder exercer a
advocacia no juízo do qual se afastou (CF, art. 95, parágrafo único, 
V). 
Vejamos o art. 95, parágrafo único, o qual deve estar bem decorado:
Aos juízes é vedado: 
I. exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função,
salvo uma de magistério; 
II. receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação
em processo; 
III. dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV. receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições
de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas
as exceções previstas em lei; 
V. exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou,
antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por
aposentadoria ou exoneração. 
Também seria bom nos atentarmos às garantias dos juízes:
Os juízes gozam das seguintes garantias:
I. Vitaliciedade: que no primeiro grau, só será adquirida após 2
ANOS de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse
período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada
em julgado; 
 
 
 
 
 
 
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II. Inamovibilidade: salvo por motivo de INTERESSE PÚBLICO, na
forma do art. 93, VIII. 
III. Irredutibilidade de subsídio: ressalvado as hipóteses
constitucionais (ultrapassou o teto, efeito cascata e etc.). 
Gabarito: Errado. 
7. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos
termos da Constituição Federal, dedicar-se à atividade político-
partidária. 
Comentários: 
Trata-se de vedação imposta pela Constituição Federal em seu art.
95, III. 
Gabarito: Errado. 
8. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos
termos da Constituição Federal, exercer na ativa ou em
disponibilidade uma única função de magistério. 
Comentários: 
A regra é ser vedado aos juízes exercer, ainda que em
disponibilidade, qualquer outro cargo ou função. Porém, a própria
Constituição assegura a ressalva para uma (única) função de
magistério (CF, art. 95, I). 
Gabarito:Correto. 
9. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Um quinto dos lugares dos
Tribunais dos Estados será composto de membros do Ministério 
Público, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados, com mais
de 10 anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. 
Comentários: 
Trata-se do "quinto constitucional", previsto no art. 94 da
Constituição. Versa tal artigo que: "Um quinto dos lugares dos
Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito
Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério
Público, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados de notório
saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 anos de efetiva
atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes"; "Parágrafo único. Recebidas
as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder 
 
 
 
 
 
 
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Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus
integrantes para nomeação" 
Esquematizando:
Lembrando que no caso de TJ, quem nomeará é o Governador, mas
no TJDFT SERÁ O PRESIDENTE, pois a cabe à União manter o Poder
Judiciário do DF. 
Gabarito: Correto. 
10. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Nos tribunais com número
superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão
especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco
membros, para o exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-
se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por
merecimento. 
Comentários: 
Quando um Tribunal "nasce" e começa a fazer suas funções, ele tem
um certo número de juízes que são o suficiente para suprir a
demanda. 
Conforme a demanda aumenta, deve também aumentar o número de
juízes. Acontece que chega um momento que fica muito difícil
continuar a trabalhar, sempre tendo que reunir todo o tribunal para
votar alguns projetos. Imagine reunir 100 juízes para que se possa
decidir pela constitucionalidade de uma lei. 
Então, a Constituição permite (art. 93, XI), que nos tribunais com
número superior a 25 julgadores, poderá ser constituído órgão
especial (OE), com o mínimo de 11 e o máximo de 25 membros.
Assim o OE absorve as funções que antes eram exclusivas do pleno
(reunião da totalidade dos membros) para que consigam dar maior
celeridade aos processos. 
A questão parece estar correta, não é mesmo? Mas ela é maldosa,
veja: CF art. 93 XI – Nos tribunais com número superior a 25
julgadores, poderá ser constituído órgão especial (OE), com o mínimo
de 11 e o máximo de 25 membros, para o exercício das atribuições 
Lista
SÊXTUPLA,
formada pelas
representações 
da classe. 
(6)
O tribunal
recebe e
forma uma
lista 
TRÍPLICE. 
(3)
O Poder
Executivo
recebe a lista
e em 20 dias 
escolhe 1.
(1)
 
 
 
 
 
 
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administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal
pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a
outra metade por eleição pelo tribunal pleno. 
A outra metade se faz por eleição e não por merecimento... ê
maldade! 
Gabarito: errado. 
11. (FCC/ TRT 15ª/2009) Somente pelo voto da maioria absoluta
de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial
poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público. 
Comentários: 
Essa é a chamada "Cláusula da reserva de plenário", está no art. 97
da Constituição, que determina que a declaração da
inconstitucionalidade de leis ou atos normativos não podem ser feitas
pelo órgão fracionário do tribunal, somente pelo órgão especial ou
pleno e com o voto da maioria absoluta de seus membros. Assim,
para que um TRIBUNAL (não vale para juízos, apenas para os
tribunais) declare uma lei como inconstitucional, ele só poderá fazer
isso através de seu pleno, ou então de seu órgão especial. Além
disso, depende ainda da maioria absoluta dos votos do referido pleno
ou órgão especial (OE). 
Gabarito: Correto. 
12. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) O Supremo Tribunal Federal: 
a) compõe-se de nove Ministros, escolhidos dentre cidadãos com
mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de
notável saber jurídico e reputação ilibada. 
b) tem competência para processar e julgar originariamente os
membros dos Tribunais Superiores nas infrações penais comuns e nos
crimes de responsabilidade. 
c) é composto por Ministros nomeados pelo Presidente da República,
depois deaprovada a escolha pela maioria absoluta do Congresso
Nacional. 
d) é composto por Ministros nomeados pelo Presidente da República,
depois de aprovada a escolha pela maioria relativa do Congresso
Nacional. 
e) tem competência para processar e julgar originariamente os
habeas corpus, quando o coator for Ministro de Estado ou
Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. 
Comentários: 
 
 
 
 
 
 
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Letra A - Errada. O STF é composto por 11, e não por 9 ministros. 
STF (somos time de futebol) 11 
STJ (são três juntos) No mínimo, 33 
TST (trinta sem três) 27 
STM (são todas moças - 15 
anos) 
15 
TSE No mínimo 7 
TRE 7 
TRT No mínimo 7 
TRF No mínimo 7 
Veja que todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, 
quando não tiver, é porque o número de membros é 7 (no mínimo). 
Obs. Segundo a doutrina, o número de membros do TRE, pode ser
superior a 7. Porém, a Constituição estabeleceu como apenas 7, e o
CESPE, recentemente, em 2010, considerou que este número deva
ser taxativamente 7. 
Letra B - Correto. O órgão de cúpula do Poder Judiciário é o STF,
todos os órgãos de cúpula seguem a regra de: 
• Julgamento do crime de responsabilidade no Senado. 
• Julgamento do crime comum pelo STF. 
Os tribunais superiores, por sua vez, estão logo abaixo na "cadeia
hierárquica", em relação ao STF. Assim, o que muda é que tanto nos
crimes de responsabilidade quanto nos crimes comuns, o STF será o
responsável pelo julgamento. Veja o esquema: 
 
 
 
 
 
 
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Obs. 1: No caso de crimes de responsabilidade conexos com os do
Presidente da República ou Vice-Presidente, os Ministros de Estado
serão julgados juntamente com aqueles, pelo Senado (CF, art. 52, I). 
Obs. 2: Os parlamentares são julgados por crime de responsabilidade
pela sua casa respectiva - Senadores pelo Senado, Deputados pela
Câmara dos Deputados (CF, art. 55 §2º). 
Obs. 3: O Governador é julgado por crime de responsabilidade de
acordo com o definindo pela Constituição Estadual. 
Obs. 4: O prefeito é julgado pelos crimes comuns pelo Tribunal de
Justiça e nos crimes de responsabilidade pela Câmara Municipal. 
Letra C e D - Errado. É o Senado que aprova (por maioria
ABSOLUTA), e não o Congresso. 
Letra E - Errado. O STF só é capaz de julgar o habeas corpus
envolvendo ministros de Estado e comandantes das Forças quando
eles forem os pacientes da Coação, e não quando forem os coatores. 
Gabarito: Letra B. 
13. (CESGRANRIO/Advogado-BNDES/2004) O recurso
especial tem a função de: 
(A) manter a autoridade e unidade da lei federal. 
(B) tutelar a autoridade e integridade da lei magna federal. 
(C) uniformizar a jurisprudência das diferentes câmaras ou turmas de
um mesmo tribunal. 
(D) reexaminar acórdão não unânime proferido por outro tribunal.
Comentários: 
Um tribunal tem 2 tipos de competência, a competência originária -
aquelas que tem origem diretamente no tribunal, e a competência
recursal, aquela que se iniciou em outro órgão e chegou ali através
de um recurso. 
Bom, geralmente os recursos são ordinários, seguem a ordem normal
das coisas... 
Há, porém, 2 recursos "diferenciados": O recurso especial ao STJ e o
recurso extraordinário ao STF. 
O STF é o guardião da Constituição, assim, deverá julgar em R.Ex.
todas as causas decididas por tribunais em que a decisão tenha
"contrariado" a constituição federal ou tenha decidido pela
permanência de uma lei em face da Constituição. Por ex. Julgou que
uma lei é válida face a CF - A lei "brigou" com a Constituição e o
tribunal decidiu que a lei é válida = manda para o STF analisar. Se o
tribunal decidisse que a lei era inconstitucional, nem caberia recurso,
pois prevaleceu a CF sobre a lei. 
 
 
 
 
 
 
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Assim o art. 102, III da Constituição diz que cabe ao Supremo julgar,
mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou
última instância, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei
federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em
face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
(EC 45/04). 
As alíneas "a" e "c", como eu dito, trata do Supremo como guardião
da Constituição. Ele também atua na forma da alínea "b" em favor da
preservação do ordenamento infraconstitucional federal. 
A alínea "d" foi incluída pela EC 45, antes dela, esta competência
pertencia ao STJ, mediante recurso especial, assim a redação do art.
105, III, b dizia ser o STJ competente para decidir o recurso da
decisão que julgasse válida lei ou ato de governo local contestado em
face de lei federal. A partir da EC 45, passou-se a entender que no
conflito "lei fedeal X lei local" estaria ocorrendo um conflito
federativo, pois estavam se chocando leis de ordenamentos jurídicos
autônomos, desta forma, caberia então ao STF decidir a controvérsia,
continuando no âmbito do STJ apenas o conflito "ato de governo local
X lei federal". 
Assim como o STF é o guardião da Constituição, o STJ é o guardião
do ordenamento "infraconstitucional", fazendo com que as leis
federais prevaleçam e uniformizando a sua jurisprudência. 
Assim o art. 105, III da Constituição diz que cabe ao STJ julgar, em
recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância,
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes
vigência; 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face
de lei federal (EC 45/04). 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe
haja atribuído outro tribunal. 
Percebe-se claramente pelas alíneas "a" e "b", o STJ como guardião
do ordenamento federal infraconstitucional, e segundo a alínea "c", a
ele caberá uniformizar a aplicação das leis federais. 
Lembrando que: 
 
 
 
 
 
 
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ATO local X Lei Federal = R. Esp. no STJ. 
LEI local x Lei Federal = Conflito federativo = R.Ex no Supremo. 
Assim, o gabarito da questão é a letra A. Já que: 
Letra B - Competência do Supremo 
Letra C - Uniformiza entre os diversos tribunais, não dentro de um 
mesmo tribunal. 
Letra D - Viajou completamente... 
14. (FCC/TRE-AM/2010) No tocante ao Supremo Tribunal
Federal, é correto afirmar que lhe compete processar e julgar,
originariamente: 
a) as causas decididas em única ou última instância, quando a
decisão recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado
em face da Constituição. 
b) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o
mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais
Superiores, se denegatória a decisão. 
c) as causas decididas em única ou última instância, quando a 
decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição Federal. 
d) as causas decididas em única ou última instância, quando a
decisão recorrida declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei
federal. 
e) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou
indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos
membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta
ou indiretamente interessados. 
Comentários: 
Questão típica da banca. O segredo desta questão está no enunciado- palavra "originariamente". 
A competência do tribunal, como vimos, pode ser de 2 tipos:
Originária - quando ele é o primeiro a conhecer da causa. 
Recursal - quando ele conhece da causa de forma derivada, advinda
de outro órgão. 
Letra A - Errado. Sempre que decisões estiverem versando sobre
"afrontas à Constituição", caberá R.Ex ao Supremo (CF, art. 102, III,
"a" e "c"). Assim, trata-se de competência do STF, porém, recursal e
não originária. 
 
 
 
 
 
 
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Letra B - Errado. Mais uma vez, trata-se de competência do STF,
porém, que será exercida através de recurso ordinário (CF, art. 102,
II, a). 
Letra C - Errado. Mais uma vez, trata-se decisões emanadas por
outros órgãos com "afronta à Constituição". Desta forma, caberá R.Ex
ao Supremo (CF, art. 102, III, "a" e "c"). Assim, trata-se de
competência do STF, porém, recursal e não originária. 
Letra D - Errado. Mais um caso de R. Ex. agora para que o supremo
julgue a manutenção do ordenamento federal (CF, art. 102, III, "b") 
Letra E - Correto. Esta é uma competência que o supremo exercerá
diretamente, sem receber o feito de nenhum outro órgão. Trata-se do
teor da Constituição Federal em seu art. 102, I, "n". 
Gabarito: Letra E 
15. (FCC/TJAA-TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe
processar e julgar, originariamente, 
a) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de
Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica ou do próprio Tribunal. 
b) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o
Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas
entidades da administração indireta. 
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for Governador de
Estado, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição,
Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 
d) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória. 
e) os mandados de segurança decididos em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. 
Comentários: 
Questão bem interessante que dá para tirarmos muitos aprendizados
e macetes. 
Letra A - Os comandantes das Forças Armadas (FFAA) antigamente
eram Ministros, assim, eles possuem praticamente as mesmas
prerrogativas constitucionais dos Ministros de Estado. 
Dica: Os Ministros (incluo aqui os comandantes das FFAA), assim
como qualquer pessoa, podem praticar atos (chamarei de coator) ou 
 
 
 
 
 
 
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sofrer atos (chamarei de paciente). Assim, a competência para
julgamentos será da seguinte maneira: 
Se coator - STJ 
Se paciente -STF 
Como a questão fala "contra ato do Ministro", ele foi coator, logo será 
o STJ e não o STF. 
Letra B - Correto. Sempre que falar em conflito federativo, o
competente para resolver será o STF. 
Letra C - Errado. Ministro coator = STJ! 
Letra D - Errado. 
Recurso contra remédio constitucional denegado por Tribunais
de 2º grau = STJ. 
Recurso contra remédio constitucional denegado por Tribunais 
Superiores = STF. 
Letra E - Errado. Idem à letra D. 
Gabarito: Letra B. 
16. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Superior Tribunal
de Justiça processar e julgar originariamente: 
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. 
b) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória. 
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro
de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica ou do próprio Tribunal. 
d) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente
ou domiciliada no País. 
e) as causas decididas pelos Tribunais dos Estados, quando a decisão
recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência. 
Comentários: 
Mais uma. O segredo desta questão novamente está na palavra
"originariamente". 
Se queremos a competência originária já iremos, de pronto, excluir
as letras "a", "b" e "e", pois se são coisas que foram decididas por 
 
 
 
 
 
 
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outro tribunal, chegará até o STJ através de recurso e não
originariamente. Sobra então a letra "c" e "d". 
A resposta correta é a letra C, pois em se tratando de mandado de
segurança temos a seguinte regra para os Ministros e Comandantes: 
Se Coator - STJ 
Se Paciente - STF 
Na letra D - as Causas em que forem as causas em que forem partes 
Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do
outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País, serão
julgadas pelo Juiz Federal - CF, art. 109, II -, embora também
possam alcançar o STJ, mas somente através de recurso (ordinário) -
CF, art. 105, II, "c". 
Gabarito: Letra C 
17. (FCC/TRT 15ª/2009) Compete ao Supremo Tribunal Federal,
além de outras, processar e julgar, originariamente os mandados de
segurança e o habeas data contra ato de Ministro de Estado. 
Comentários: 
Essa é só para fixar. Já vimos que em se tratando de ministros de
Estado. Sempre que eles forem "pacientes" eles terão as suas ações
de mandado de segurança e habeas data julgadas pelo STF, porém,
quando eles forem "coatores" (ações contra os seus atos), as ações
serão julgadas no STJ. 
Gabarito: Errado. 
18. (FCC/AJAA - TRT 9ª/2010) Considerando o Superior Tribunal
de Justiça, é certo que 
a) julga, em recurso especial, a extradição solicitada por Estado
estrangeiro. 
b) compõe-se de, no mínimo, vinte e sete Ministros, que serão
nomeados pelo Presidente da República. 
c) processa e julga, originariamente, o habeas data contra ato do
Comandante do Exército. 
d) tem a iniciativa da ação declaratória de constitucionalidade. 
e) funcionará junto a essa Corte o Conselho Nacional de Justiça.
Comentários: 
Letra A - Errado. Quem julga a extradição solicitada por estado 
estrangeiro, ou seja, a extradição "passiva" - é o STF ! Lembrando
que a extradição ativa (solicitada pelo Brasil ao estado estrangeiro) 
 
 
 
 
 
 
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não passa pelo Judiciário, devendo ser pedida pelo Presidente da
República. 
Letra B - Errado - STJ (São Três Juntos) = 33 membros. O Tribunal
que tem 27 membros é o TST (Trinta Sem Três). 
Letra C - Correto. Em se tratando do julgamento remédios
constitucionais onde estejam envolvidos Ministro de Estado ou
Comandantes das Forças Armadas, temos: 
• Se eles forem os impetrantes (pacientes de uma coação) = o
STF julgará 
• Se forem contra os seus atos (eles é que estão promovendo
alguma coação) = STJ julgará 
Letra D - Errado. ADC, ADI e ADPF são ações que podem ser
impetradas apenas pelos legitimados do art. 103: 
1- O Presidente da República; 
2- O PGR; 
3- O CONSELHO FEDERAL da OAB; 
4- Partido político com representação no CN; 
5- A Mesa de qualquer das Casas Legislativas;6- A Mesa de Assembléia Legislativa Estadual ou Câmara 
Legislativa do DF; 
7- O Governador de Estado/DF; 
8- Confederação sindical ou entidade de classe de 
âmbito nacional. 
Letra E - Errado. Quem funciona junto ao STJ é o "Conselho de
Justiça Federal" e a "Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados (ENFAM)". 
Gabarito: Letra C. 
19. (FCC/TJAA-TRT24/2011) Conselho da Justiça Federal
funciona: 
a) junto ao Superior Tribunal de Justiça e lhe cabe exercer, na forma
da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal
de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com
poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. 
b) junto ao Supremo Tribunal Federal e lhe cabe exercer, na forma da
lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus, como órgão superior do sistema e com
poderes correicionais, cujas decisões terão caráter discricionário. 
 
 
 
 
 
 
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c) em cada Tribunal Regional Federal e lhe cabe exercer, na forma da
lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus, como órgão superior do sistema e com
poderes correicionais, cujas decisões terão caráter discricionário. 
d) em cada Tribunal Regional do Trabalho e lhe cabe exercer, na
forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça
Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema
e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. 
e) junto ao Tribunal Superior do Trabalho e lhe cabe exercer, na
forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça
Federal de primeiro e segundo graus, como órgão superior do sistema
e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter
discricionário. 
Comentários: 
Questão simples, bastava saber que o CJF funciona junto ao STJ (CF,
art. 105, parágrafo único). Mas o que o CJF faz mesmo? Lembrem-se
dos termos chaves: 
• supervisão administrativa e orçamentária (órgão central do
sistema); 
• Faz isso perante a Justiça Federal de primeiro e segundo
graus; 
• Tem poderes correicionais e suas decisões são vinculantes.
Gabarito: Letra A. 
20. (FCC/TJAA-TRF4/2010) Funcionará junto ao Superior
Tribunal de Justiça o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe
exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária
da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central
do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter 
a) horizontal. 
b) unilateral. 
c) bilateral. 
d) vertical. 
e) vinculante. 
Comentários: 
Vamos fixar os termos chaves do CJF: 
• supervisão administrativa e orçamentária (órgão central do
sistema); 
• Faz isso perante a Justiça Federal de primeiro e segundo
graus; 
 
 
 
 
 
 
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• Tem poderes correicionais e suas decisões são vinculantes.
Gabarito: Letra E 
21. (CESGRANRIO/Oficial de Justiça-TJ/RO/2008) O órgão
competente para julgar conflito de competência entre o Superior 
Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) é o: 
(A) Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 
(B) Supremo Tribunal Federal (STF). 
(C) Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
(D) Tribunal Superior do Trabalho (TST). 
(E) Tribunal Regional Federal (TRF). 
Comentários: 
Conflito de competências ocorre sempre que dois órgãos do Poder 
Judiciário alegam que são os competentes para uma certa causa, ou
ambos alegam que são incompetentes para julgar tal causa.
Geralmente devido à questões de jurisdição territorial ou devido a
matéria objeto da causa. 
Assim, caberá a uma autoridade "superior" a eles decidir quem será o
competente. Como a questão trata de Tribunais Superiores, somente
o STF é que poderá dirimir este conflito de competência. 
• Quando falar em conflito de "competência" = "briga" entre
órgãos do Judiciário: 
- Se entre tribunais superiores, a competência é do STF 
- Se entre tribunais de segundo grau, competência do STJ. 
• Quando falar em conflitos de "atribuições" = "briga" entre
autoridades administrativas X autoridade judiciárias de entes
diversos. Neste caso, o competente é o STJ. 
• Quando falar em conflito entre União X Estado, Estado X
Estado, ou Estado X DF = conflito federativo, o competente é
o STF. 
Gabarito da questão é a letra B. 
22. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Prevê
expressamente a Constituição Federal que compete aos Tribunais 
Regionais Federais 
a) julgar, em recurso ordinário, causas em que forem partes Estados
estrangeiros, de um lado, e de outro Município ou pessoa residente
ou domiciliada no país. 
 
 
 
 
 
 
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b) processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição nos
crimes comuns e de responsabilidade, excluídos os da Justiça Militar e
os da Justiça do Trabalho. 
c) julgar os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz
federal ou órgão fracionário do próprio Tribunal. 
d) processar e julgar conflitos de competência entre juízes estaduais 
e juízes federais vinculados ao próprio Tribunal. 
e) julgar, em grau de recurso, causas decididas pelos juízes estaduais
no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 
Comentários: 
O TRF tem poucas competências, vale a pena ler e reler o art. 108.
Vejamos: 
Letra A - Tá errado, lembram: litígio com Estado estrangeiro ou
Organismo internacional: 
• Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território -
Julgado pelo STF 
• Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país -
Julgado pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao
STJ. 
Logo, a competência é do Juiz Federal, não do TRF. 
Letra B - Errado, os crimes excluídos são apenas os eleitorais, os
crimes militares e do trabalho são incluídos (CF, art. 108, I, a). 
Letra C - Errado, segundo o art. 108, I, d o TRF só julgará habeas
corpus quando o coator for juiz federal. Não tem essa de "quando o
coator for órgão fracionário do próprio TRF" (órgão fracionário é
aquele órgão que não é o pleno, ou seja, são as diversas turmas,
câmaras e etc. onde se dividem os juízes no "dia-a-dia"). No caso de
uma coação feita por um órgão do TRF, ainda que fracionário, o
habeas corpus será julgado pelo STJ (CF, art. 105, I, c). 
Letra D - Errado. Segundo o art. 108, I "e", os TRF vão julgar
somente os conflitos de competência entre juízes federais vinculados
ao Tribunal. 
Letra E - Está correta, é o gabarito, isso tá lá no 108, II. Existem
alguns lugares onde não há juízes federais, então vão ser chamados
alguns juízes estaduais para atuar na competência da justiça federal.
Este juiz estadual atuando em competência federal vai ficar sujeito ao
TRF respectivo, cabendo, assim, a este TRF julgar os recursos contra
os julgamentos deste juiz estadual em exercício de competência
federal. 
Gabarito: Letra E. 
 
 
 
 
 
 
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23. (CESGRANRIO/Técnico de Defesa Aérea - MD/2006) São
de competência originária dos Tribunais Regionais Federais os
julgamentos de: 
a) mandados de segurança contra ato do próprio Tribunal. 
b) membros do Ministério Público da União que oficiem perante
tribunais. 
c) ações contra o Conselho Nacional de Justiça. 
d) extradições solicitadas por Estado estrangeiro. 
e) conflitos entre a União e os Estados. 
Comentários: 
Letra A - Correto. Foi o entendimentodo Supremo que o levou a
editar a sua Súmula nº 624: Não compete ao STF conhecer
originariamente o mandado se segurança contra atos de outros
tribunais. Assim, decidiu-se que a competência para apreciar o
mandado de segurança contra atos e omissões de tribunais seria do
próprio tribunal. 
Letra B - Errado. A regra para julgar os membros do MP é simples:
Regra - quem julga os membros do MP são os Tribunais: 
Se for membro do MP Estadual - TJ 
Se for membro do MP da União - TRF 
Agora: Se esses membros do MPU oficiarem perante Tribunais o 
julgamento "sobe um nível" ou seja: 
Membro do MPU que oficie perante tribunal - STJ 
Resta agora apenas 1 caso, o do PGR. O PGR é o chefe do MPU! 
Quem realiza o julgamento da mais alta cúpula da administração?
Crimes de responsabilidade - Senado; 
Crimes comuns - STF. 
Assim a letra B está errada, já que se o membro do MPU estiver
oficiando perante tribunais, ele será julgado pelo STJ e não pelo TRF. 
Letra C - Errado. O CNJ é um órgão atua administrativamente
vinculando quase todo o Judiciário, ele "obedece" somente ao STF.
Assim, só é o STF que julga as ações contra o CNJ e contra o CNMP
(conselho nacional do Ministério Público). 
Letra D - Errado. Essa é atribuição do STF. Aproveito aqui para deixar
uma observação: 
Com a EC 45/04, a competência para homologar as sentenças
estrangeiras e conceder o exequatur (cumpra-se) às cartas rogatórias
passou do STF para o STJ. 
 
 
 
 
 
 
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Assim, quando uma autoridade estrangeira condenar alguém ou pedir
o cumprimento de algo, será o STJ que irá homologar a sentença e
expedir o "cumpra-se" do pedido. ATENÇÃO - QUEM É RESPONSÁVEL
POR EFETIVAMENTE CUMPRIR (processar e julgar) É O JUIZ
FEDERAL, o STJ apenas homologa e concede o exequatur. 
Essa observação que fiz acima é muito cobrada em concursos! 
Letra E - Errado. Sempre que houver um conflito federativo, será
competência do STF. 
Gabarito: Letra A. 
24. (FCC/TJAA-TRT 4/2010) Compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe julgar
em recurso ordinário 
a) a extradição solicitada por Estado estrangeiro. 
b) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a
União, o Estado e o Distrito Federal. 
c) o crime político. 
d) o pedido de medida cautelar das ações diretas de
inconstitucionalidade. 
e) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho
Nacional do Ministério Público. 
Comentários: 
Questão maldosa, mas típica da FCC. 
Todas as assertivas trazem matérias cuja competência de julgamento
será do STF, porém, as letras a, b, d, e trazem competências
"originárias". 
A única assertiva que traz uma competência recursal ordinária é a
letra "C" - crime político. 
A competência recursal ordinária é fácil de decorar, pois são apenas 2
casos: 
1- No caso de remédio constitucional que foi denegado por um 
Tribunal Superior em única instância (uso da competência
originária deste tribunal); e 
2- No caso de crime político. 
Gabarito: letra C. 
25. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
Federal julgar, mediante recurso especial, as causas decididas em 
 
 
 
 
 
 
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única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei
local contestada em face de lei federal. 
Comentários: 
Não existe recurso especial ao Supremo. Recurso especial se faz ao
STJ, ao Supremo se faz recurso extraordinário. O Caso em tela, lei
local em conflito com lei federal, seria julgado em recurso
extraordinário pelo Supremo, já que se trata de um conflito
federativo (ordenamentos diferentes). Não confunda com o conflito
entre lei federal e "ato de governo local", neste caso, quando se
tratar de "ato local", e não de "lei local", o julgamento será do STJ. 
Gabarito: Errado. 
26. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
Supremo Tribunal Federal propor ao Poder Legislativo a criação e a
extinção de cargos da Secretaria do Tribunal. 
Comentários: 
De acordo com a Constituição, em seu art. 96, II, b. Competirá ao
STF a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus
serviços auxiliares. No caso dos demais órgãos do judiciário federal
essa competência caberá ao respectivo tribunal superior. E no caso
da justiça estadual competirá ao TJ. Lembrando que nos termos da
CF, art. 96, I, competirá privativamente aos tribunais organizar
suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem
vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional
respectiva. 
Gabarito:Correto. 
27. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
Federal processar e julgar, originariamente, os conflitos de
competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer
tribunais, entre Tribunais Superiores ou entre estes e qualquer outro
tribunal. 
Comentários: 
Conflitos de competência são resolvidos por instâncias superiores aos
órgãos conflitantes, desta forma, somente ao STF competirá resolver
tal conflito, quando um dos órgãos for o STJ ou Tribunal Superior. 
Gabarito:Correto. 
28. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
Supremo Tribunal Federal rever, mediante recurso extraordinário, 
 
 
 
 
 
 
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decisões de única ou última instância que julguem válida lei local
contestada em face de lei federal. 
Comentários: 
O caso onde lei local esteja em conflito com lei federal, é julgado em
recurso extraordinário pelo Supremo, já que se trata de um conflito
federativo (ordenamentos diferentes). Não confunda com o conflito
entre lei federal e "ato de governo local", neste caso, quando se
tratar de "ato local", e não de "lei local", o julgamento será do STJ. 
Gabarito:Correto. 
29. (FCC/TJAA-TRT7ª/2009) O controle da atuação
administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes compete 
a) ao Supremo Tribunal Federal. 
b) ao Conselho Nacional de Justiça. 
c) aos desembargadores do Tribunal de Justiça. 
d) ao Procurador-Geral da República. 
e) ao Superior Tribunal de Justiça. 
Comentários: 
Questão simples, que traz o teor do art. 103-B § 4º - compete ao 
Conselho Nacional de Justiça o controle da atuação administrativa e
financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres
funcionais dos juízes(...). 
Gabarito: Letra B. 
30. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) O Conselho Nacional
de Justiça exerce função jurisdicional em todo o território nacional. 
Comentários: 
A função do CNJ não é jurisdicional e sim administrativa, fiscalizadora
e correicional. O CNJ é órgão do Poder Judiciário, despido de poder
"jurisdicional". 
Trata-se de órgão administrativo de controle externo do Poder
Judiciário e da atividade da Magistratura. Cabe a ele zelar pelo
cumprimento do dever funcional dos juízes. 
Na jurisprudência do STF, ratificada em julgado de 2010 (STF, MS
28598 AgR-MC/DF, rel. Min. Celso de Mello, 14/10/2010 -
Informativo. 604) firmou-se o entendimento de que: embora o CNJ
esteja incluído na estrutura constitucional do Poder Judiciário, sua
natureza é meramente administrativa. Desta forma, o CNJ, sob pena
de extrapolar suas competências, não pode interferir em atos de 
 
 
 
 
 
 
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conteúdo jurisdicional emanados de quaisquer magistrados ou de
Tribunais. Ainda que em análise de deliberações administrativas, se
elasestiverem impregnadas de conteúdo jurisdicional não caberá ao
CNJ o apreço, já que o órgão não é capaz de interferir no
desempenho da função típica do Poder Judiciário. 
Assim, ao CNJ não compete controlar a ‘função jurisdicional’, não
podendo rever nem modificar decisão judicial, apenas questões
administrativas. 
Gabarito: Errado. 
Fim de papo e fim de curso! 
Pessoal, obrigado pela confiança em nosso trabalho, espero
receber em breve a notícia da aprovação de vocês!!! 
Excelentes estudos, e um ótimo concurso a todos!!! 
Vítor Cruz 
Resumos e dicas importantes sobre o Poder 
Judiciário
Número de membros dos Tribunais: 
STF 11
STJ No mínimo,
33 
TST 27 
STM 15 
TSE No mínimo 7 
TRE 7 
TRT No mínimo 7 
TRF No mínimo 7 
Observação: Segundo a doutrina, o número de membros do TRE,
pode ser superior a 7. Porém, a Constituição estabeleceu como
apenas 7, e o CESPE, recentemente, em 2010, considerou que este
número deva ser taxativamente 7. 
 
 
 
 
 
 
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Competência para Julgamento de autoridades: 
Obs. 1: No caso de crimes de responsabilidade conexos com os do
Presidente da República ou Vice-Presidente, os Ministros de Estado
serão julgados juntamente com aqueles, pelo Senado (CF, art. 52, I). 
Obs. 2: Os parlamentares são julgados por crime de responsabilidade
pela sua casa respectiva - Senadores pelo Senado, Deputados pela
Câmara dos Deputados (CF, art. 55 §2º). 
Obs. 3: O Governador é julgado por crime de responsabilidade de
acordo com o definindo pela Constituição Estadual. 
Julgamento de membros do Ministério Público: 
Regra: 
Membros do MP Estadual - Julgados pelo TJ 
Membros do MP da União - Julgados pelo TRF 
Exceção: 
Se os membros do MP da União oficiarem perante os tribunais serão 
julgados pelo STJ. 
Julgamentos de recursos referente a remédios constitucionais
denegados: 
Se o remédio constitucional foi denegado por Tribunais de 2º grau =
STJ. 
Se o remédio constitucional denegado por Tribunais Superiores =
STF. 
Julgamento remédios constitucionais onde estejam envolvidos
Ministro de Estado ou Comandantes das Forças Armadas: 
 
 
 
 
 
 
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• Se eles forem os impetrantes (paciente de uma coação) = o
STF julgará 
• Se forem contra os seus atos (eles é que estão promovendo
alguma coação) = STJ julgará 
Competência para julgar conflitos internos: 
• Quando falar em conflitos de "atribuições" = conflito entre
autoridades administrativas X autoridade judiciárias de entes
diversos. Neste caso, o competente é o STJ. 
• Quando falar em conflito entre União X Estado, Estado X
Estado, ou Estado X DF = conflito federativo, o competente é
o STF. 
• Quando falar em conflito de "competência" = conflito entre
órgãos do Judiciário: 
- Se entre tribunais superiores, a competência é do STF; 
- Se entre tribunais de segundo grau, competência do STJ. 
Recursos envolvendo conflitos com a lei federal: 
• Conflito "ato" local X Lei Federal = R. Esp. no STJ. 
• Conflito "lei" local x Lei Federal = Conflito federativo = R.Ex
no Supremo. 
Assuntos internacionais: 
1. Processar e julgar a extradição (passiva) = STF 
2. Homologação das sentenças estrangeiras e concessão do
exequatur às cartas rogatórias: 
• Com a EC 45 a homologação e a concessão do exequatur
passou do STF ao STJ. 
• Quem irá efetivamente promomver a execução de carta
rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após
a homologação, será o Juiz Federal (CF, art. 110, X) 
3. Processar e Julgar os crimes de ingresso ou permanência
irregular de estrangeiro e as causas referentes à
nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à
naturalização = Juiz Federal 
4. Litígio com Estado estrangeiro ou Organismo internacional: 
• Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território -
Julgado pelo STF 
 
 
 
 
 
 
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• Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país -
Julgado pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao
STJ. 
LISTA DAS QUESTÕES DA AULA: 
1. (FCC/TRT 24/2011) No tocante ao Poder Judiciário, o
Estatuto da Magistratura é disposto por Lei: 
a) ordinária, de iniciativa do Senado Federal. 
b) ordinária, de iniciativa da Câmara dos Deputados. 
c) complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal. 
d) ordinária, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça. 
e) complementar, de iniciativa da Câmara dos Deputados. 
2. (FCC/Analista Enfermagem - TRT 9ª/2010) No que se
refere ao Poder Judiciário, é certo que o Estatuto da Magistratura 
NÃO observará o princípio de que: 
a) a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias
coletivas nos Juízos e Tribunais de Segundo Grau, funcionando, nos
dias em que não houver expediente forense normal, juízes em
plantão permanente. 
b) os servidores receberão delegação para a prática de atos de
administração e atos de mero expediente sem caráter decisório. 
c) o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do
Tribunal, e a distribuição de processos será imediata em todos os
graus de jurisdição. 
d) as decisões administrativas dos Tribunais serão motivadas e em
sessão secreta, sendo a disciplinar tomada pelo voto da maioria
simples de seus membros. 
e) o acesso aos Tribunais de Segundo Grau far-se-á por antiguidade e
merecimento, alternadamente, apurados na última ou única
entrância. 
3. (FCC/TRT 15ª/2009) As decisões disciplinares dos tribunais
serão tomadas pelo voto da maioria simples dos presentes à sessão. 
4. (CESPE/DPE-ES/2009) A atividade jurisdicional deve ser
ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos e tribunais,
devendo ainda haver juízes em plantão permanente nos dias em que
não houver expediente forense normal. 
 
 
 
 
 
 
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5. (FCC/TRT 15ª/2009) O número de juízes na unidade
jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e ao
respectivo número de eleitores. 
6. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos
termos da Constituição Federal, exercer a advocacia no juízo do qual
se afastou, a partir do afastamento do cargo por exoneração. 
7. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos
termos da Constituição Federal, dedicar-se à atividade político-
partidária. 
8. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos
termos da Constituição Federal, exercer na ativa ou em
disponibilidade uma única função de magistério. 
9. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Um quinto dos lugares dos
Tribunais dos Estados será composto de membros do Ministério 
Público, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados, com mais
de 10 anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. 
10. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Nos tribunais com número
superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão
especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco
membros, para o exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-
se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por
merecimento. 
11. (FCC/ TRT 15ª/2009) Somente pelo voto da maioria absoluta
de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial
poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público. 
12. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011)O Supremo Tribunal Federal: 
a) compõe-se de nove Ministros, escolhidos dentre cidadãos com
mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de
notável saber jurídico e reputação ilibada. 
b) tem competência para processar e julgar originariamente os
membros dos Tribunais Superiores nas infrações penais comuns e nos
crimes de responsabilidade. 
c) é composto por Ministros nomeados pelo Presidente da República,
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Congresso
Nacional. 
d) é composto por Ministros nomeados pelo Presidente da República,
depois de aprovada a escolha pela maioria relativa do Congresso
Nacional. 
 
 
 
 
 
 
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e) tem competência para processar e julgar originariamente os
habeas corpus, quando o coator for Ministro de Estado ou
Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. 
13. (CESGRANRIO/Advogado-BNDES/2004) O recurso
especial tem a função de: 
(A) manter a autoridade e unidade da lei federal. 
(B) tutelar a autoridade e integridade da lei magna federal. 
(C) uniformizar a jurisprudência das diferentes câmaras ou turmas de
um mesmo tribunal. 
(D) reexaminar acórdão não unânime proferido por outro tribunal. 
14. (FCC/TRE-AM/2010) No tocante ao Supremo Tribunal
Federal, é correto afirmar que lhe compete processar e julgar,
originariamente: 
a) as causas decididas em única ou última instância, quando a
decisão recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado
em face da Constituição. 
b) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o
mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais
Superiores, se denegatória a decisão. 
c) as causas decididas em única ou última instância, quando a 
decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição Federal. 
d) as causas decididas em única ou última instância, quando a
decisão recorrida declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei
federal. 
e) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou
indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos
membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta
ou indiretamente interessados. 
15. (FCC/TJAA-TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe
processar e julgar, originariamente, 
a) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de
Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica ou do próprio Tribunal. 
b) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o
Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas
entidades da administração indireta. 
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for Governador de
Estado, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição,
Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 
 
 
 
 
 
 
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d) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória. 
e) os mandados de segurança decididos em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. 
16. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Superior Tribunal
de Justiça processar e julgar originariamente: 
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. 
b) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória. 
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro
de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica ou do próprio Tribunal. 
d) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente
ou domiciliada no País. 
e) as causas decididas pelos Tribunais dos Estados, quando a decisão
recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência. 
17. (FCC/TRT 15ª/2009) Compete ao Supremo Tribunal Federal,
além de outras, processar e julgar, originariamente os mandados de
segurança e o habeas data contra ato de Ministro de Estado. 
18. (FCC/AJAA - TRT 9ª/2010) Considerando o Superior Tribunal
de Justiça, é certo que 
a) julga, em recurso especial, a extradição solicitada por Estado
estrangeiro. 
b) compõe-se de, no mínimo, vinte e sete Ministros, que serão
nomeados pelo Presidente da República. 
c) processa e julga, originariamente, o habeas data contra ato do
Comandante do Exército. 
d) tem a iniciativa da ação declaratória de constitucionalidade. 
e) funcionará junto a essa Corte o Conselho Nacional de Justiça. 
19. (FCC/TJAA-TRT24/2011) Conselho da Justiça Federal
funciona: 
a) junto ao Superior Tribunal de Justiça e lhe cabe exercer, na forma
da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal
de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com
poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. 
 
 
 
 
 
 
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b) junto ao Supremo Tribunal Federal e lhe cabe exercer, na forma da
lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus, como órgão superior do sistema e com
poderes correicionais, cujas decisões terão caráter discricionário. 
c) em cada Tribunal Regional Federal e lhe cabe exercer, na forma da
lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus, como órgão superior do sistema e com
poderes correicionais, cujas decisões terão caráter discricionário. 
d) em cada Tribunal Regional do Trabalho e lhe cabe exercer, na
forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça
Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema
e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. 
e) junto ao Tribunal Superior do Trabalho e lhe cabe exercer, na
forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça
Federal de primeiro e segundo graus, como órgão superior do sistema
e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter
discricionário. 
20. (FCC/TJAA-TRF4/2010) Funcionará junto ao Superior
Tribunal de Justiça o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe
exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária
da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central
do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter 
a) horizontal. 
b) unilateral. 
c) bilateral. 
d) vertical. 
e) vinculante. 
21. (CESGRANRIO/Oficial de Justiça-TJ/RO/2008) O órgão
competente para julgar conflito de competência entre o Superior 
Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) é o: 
(A) Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 
(B) Supremo Tribunal Federal (STF). 
(C) Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
(D) Tribunal Superior do Trabalho (TST). 
(E) Tribunal Regional Federal (TRF). 
22. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Prevê
expressamente a Constituição Federal que compete aos Tribunais 
Regionais Federais 
a) julgar, em recurso ordinário, causas em que forem partes Estados
estrangeiros,de um lado, e de outro Município ou pessoa residente
ou domiciliada no país. 
 
 
 
 
 
 
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b) processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição nos
crimes comuns e de responsabilidade, excluídos os da Justiça Militar e
os da Justiça do Trabalho. 
c) julgar os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz
federal ou órgão fracionário do próprio Tribunal. 
d) processar e julgar conflitos de competência entre juízes estaduais 
e juízes federais vinculados ao próprio Tribunal. 
e) julgar, em grau de recurso, causas decididas pelos juízes estaduais
no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 
23. (CESGRANRIO/Técnico de Defesa Aérea - MD/2006) São
de competência originária dos Tribunais Regionais Federais os
julgamentos de: 
a) mandados de segurança contra ato do próprio Tribunal. 
b) membros do Ministério Público da União que oficiem perante
tribunais. 
c) ações contra o Conselho Nacional de Justiça. 
d) extradições solicitadas por Estado estrangeiro. 
e) conflitos entre a União e os Estados. 
24. (FCC/TJAA-TRT 4/2010) Compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe julgar
em recurso ordinário 
a) a extradição solicitada por Estado estrangeiro. 
b) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a
União, o Estado e o Distrito Federal. 
c) o crime político. 
d) o pedido de medida cautelar das ações diretas de
inconstitucionalidade. 
e) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho
Nacional do Ministério Público. 
25. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
Federal julgar, mediante recurso especial, as causas decididas em
única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei
local contestada em face de lei federal. 
26. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
Supremo Tribunal Federal propor ao Poder Legislativo a criação e a
extinção de cargos da Secretaria do Tribunal. 
27. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal
Federal processar e julgar, originariamente, os conflitos de
competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer 
 
 
 
 
 
 
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tribunais, entre Tribunais Superiores ou entre estes e qualquer outro
tribunal. 
28. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do
Supremo Tribunal Federal rever, mediante recurso extraordinário,
decisões de única ou última instância que julguem válida lei local
contestada em face de lei federal. 
29. (FCC/TJAA-TRT7ª/2009) O controle da atuação
administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes compete 
a) ao Supremo Tribunal Federal. 
b) ao Conselho Nacional de Justiça. 
c) aos desembargadores do Tribunal de Justiça. 
d) ao Procurador-Geral da República. 
e) ao Superior Tribunal de Justiça. 
30. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) O Conselho Nacional
de Justiça exerce função jurisdicional em todo o território nacional. 
GABARITO: 
1 C 11 Correto 21 B 
2 D 12 B 22 E 
3 Errado 13 A 23 A 
4 Errado 14 E 24 C 
5 Errado 15 B 25 Errado 
6 Errado 16 C 26 Correto 
7 Errado 17 Errado 27 Correto 
8 Correto 18 C 28 Correto 
9 Correto 19 A 29 B 
10 Errado 20 E 30 Errado